Em um período anterior à criação do mundo, existia o Espírito da Luz, dotado de onipresença, onisciência e onipotência. Esses atributos o tornavam equivalente a Deus.
O Espírito da Luz criou sete Espíritos Elementais para reger a natureza: fogo, água, trovão, planta, terra, vento e treva. Cada espírito possuía características únicas.
Após sua criação, o Espírito das Trevas foi consumido pelo mal, corrompendo sua pureza. Orgulhoso e seduzido pelo poder, iniciou uma guerra infindável contra os outros seis espíritos.
A guerra durou séculos, impedindo o Espírito da Luz de reger a natureza. Cada luta tornava os espíritos mais poderosos, ameaçando sua própria destruição.
Para evitar o caos, o Espírito da Luz criou o planeta Lunizs e enviou o primeiro homem dotado de sabedoria, imortal e sábio, para construir sete templos no centro de Lunizs, aprisionando os espíritos elementais. Antes, removeu metade dos poderes dos espíritos, transformando-os em cristais. O Espírito das Trevas, por ser o mais poderoso, teve sua metade de poder concentrada em um único cristal.
Com o fim da guerra, os primeiros seres humanos foram criados. O primeiro homem dotado de sabedoria ensinou-os a construir, governar e viver em harmonia com a natureza.
O primeiro homem dotado de sabedoria aconselhou a humanidade a criar uma monarquia para manter o equilíbrio. Seis reinos foram criados para proteger os templos, e duas profecias foram entregues aos primeiros reis e rainhas. No entanto, esses primeiros governantes modificaram as profecias, ocultando seu verdadeiro significado de seus herdeiros, mantendo essa tradição por todas as seis dinastias.
Quando o Espírito das Trevas tentou aconselhar um humano a pegar o cristal com metade de seu poder, o Espírito da Luz permitiu que os seis espíritos criassem um ciclo elemental. A cada 120 anos, um humano dominaria um elemento, protegendo os reinos das pessoas de coração mal.
O primeiro dominador de fogo, seguindo a cronologia do ciclo elemental, se tornou ganancioso e decidiu destruir as outras cinco dinastias para instaurar um único império. Após sua morte, o ciclo continuou com o elemento da água. Os reis e rainhas dos outros cinco reinos decidiram matar o dominador da água. No entanto, não tiveram coragem de matar o bebê dominador. Assim, a cada novo nascimento, os reis esperavam até os 20 anos do dominador para eliminá-lo, evitando que o espírito do elemento fosse despertado e causasse outra guerra.
O primeiro homem dotado de sabedoria escondeu da realeza a verdade sobre o conflito entre os espíritos, atribuindo a guerra a um conflito por amor.
A humanidade se aproximava do cumprimento da profecia. Os seis reinos continuavam guerreando por poder e controle, enquanto a verdadeira ameaça permanecia oculta.