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Assistente do CEO

BessieNee
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Synopsis
O luxuoso Baile de Máscaras era o evento mais esperado por Park Soo Jin, uma jovem ambiciosa, que para realizar seus desejos tinha como peça fundamental, Sophia, que apesar de se sentir deslocada, aceita acompanhá-la a festa. No entanto, a noite dá uma reviravolta inesperada quando Sophia passa mal e, acidentalmente, entra no quarto errado, onde acaba por ter um encontro inesquecível com um desconhecido. Quando Sophia começa seu tão sonhado emprego em uma prestigiada empresa, descobre que o homem daquela noite, nada mais é que, Kim Jae Hyun, o imponente e reservado CEO da empresa onde acaba de ser contratada. Agora, como sua nova assistente, Sophia deve fingir que nada aconteceu, mas até quando conseguirá esconder seu segredo? — “Assistente do CEO” é uma comédia romântica repleta de encontros acidentais, segredos e a complicada dança entre desejo e profissionalismo. Entre risos e suspiros, esta história explora o que acontece quando o destino decide brincar com nossos planos.
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Chapter 1 - Capítulo 1: O Baile de Máscaras

O som suave e envolvente da música ecoava pelo luxuoso salão do Hotel Imperial. O ambiente estava repleto de convidados com máscaras elegantes, vestidos e ternos caros, jóias brilhantes e sorrisos calculados. O baile de máscaras Imperial, era um dos eventos anuais mais esperados por quem desejava fazer parte da elite, e Park Soo Ji, uma jovem ambiciosa, tinha um plano perfeito para sua noite de estreia na sociedade dos ricos. É claro, que contava com a ajuda de sua melhor amiga, que após certa insistência e algumas promessas, Sophia aceitou.

— Vamos fazer um brinde ao nosso primeiro baile. – Soo Ji entregou uma taça para Sophia.

— Soo Ji, me sinto um peixe fora d'água aqui. – comentou a jovem desconfortável.

— Deixa disso, você está maravilhosa. – Soo Ji encostou sua taça na dela — Um brinde a nós.

Sophia deu um primeiro gole no champanhe sob o olhar da amiga. O sentimento de desconforto permanecia evidente em suas mãos frias e suadas, e de certa forma ela queria ser grata a Soo Ji por trazê-la ao que seria seu primeiro e último evento exclusivo na vida, mas aquele lugar só a lembrava que não foi feita para estar ali; ninguém a destratou; a mediu dos pés a cabeça; basicamente sua presença não fazia diferença. Sophia sempre preferiu a simplicidade das coisas, enquanto Soo Ji queria riqueza e status, e embora fossem tão diferentes uma da outra conseguiram desenvolver uma boa amizade.

— Soo Ji, não estou me sentindo bem. – um calor descomunal atingiu o corpo da jovem a deixando tonta.

— Oh, meu Deus. Venha, tinha reservado um quarto pra gente caso bebêssemos demais. – Soo Ji passou a mão na cintura da amiga a guiando em direção a saída — Não imaginei que você fosse tão fraca pra álcool.

Ouvindo a baixa risada humorada, Sophia tentava focar apenas em seus pés, em cada passo que dava, não poderia cair no chão, isso seria extremamente vergonhoso. O momento não poderia ser pior, o vestido parecia sufocá-la enquanto alfinetava a pele, e a sensação de que poderia morrer continuava crescendo por dentro, poderia ser sua pressão que subiu ou estava de fato prestes a morrer.

— Preciso ir pro hospital. – pediu sentindo o coração acelerado.

— Não é pra tanto Sophie, nada que deitar um pouco não resolva. – disse Soo Ji fazendo pouco caso da situação — Veja, já estamos perto do elevador.

Sophia, ainda um pouco confusa e tonta, agradeceu a amiga e entrou no elevador. Os minutos ali dentro pareciam os últimos da sua vida, e o mal estar continuava tornando-se pior a cada segundo.

E ao chegar ao andar indicado, ela caminhou lentamente pelo corredor, tentando lembrar o número do quarto que Soo Ji havia mencionado e algo sobre a porta está destrancada. No entanto, sua cabeça rodava e tudo parecia um pouco turvo.

Ela se apoiou na parede, fechou os olhos por um momento e desejou com todas as forças que aquela sensação de morte desaparecesse de uma vez; percebeu que o quarto à frente poderia ser o que Soo Ji reservou.

— 408 era esse número. – a menina atravessou o corredor com dificuldade.

Ao tocar na maçaneta percebeu que a porta estava apenas encostada.

Com certeza é esse.

Em outras circunstâncias, Sophia analisaria melhor a situação e nunca entraria naquele quarto, para começo de conversa, quando ouvisse de sua amiga que havia um quarto de porta destrancada esperando por ela, com certeza Sophia iria para casa sem pensar duas vezes. Mas sobre o efeito do álcool e o mal estar desconhecido, ela não conseguia raciocinar direito.

Ao abrir a porta, Sophia encontrou um ambiente escuro, iluminado apenas pela luz suave da cidade que entrava pela janela. Sem prestar muita atenção aos detalhes, Sophia se aproximou da cama e deitou; pensando que logo se libertaria daquele estranho mal estar pavoroso.

No entanto, ela não estava sozinha. Do outro lado do quarto, havia um homem sentado numa poltrona, olhando pela janela com um copo de uísque na mão. Era Kim Jae Hyun, mais conhecido por sua frieza e seriedade. Ele era uma figura temida e respeitada no mundo dos negócios. Nunca se casou e não tinha intenções de formar uma família, preferindo se concentrar inteiramente em seu império empresarial.

Jae Hyun estava ligeiramente bêbado naquela noite, algo raro para ele. Ao ouvir o som da porta, ele se virou, seus olhos semicerrados focando na figura feminina mascarada que havia entrado no quarto.

Ao perceber Sophia deitada em sua cama, ele franziu o cenho.

— Quem é você? — perguntou ele, deixando sua voz grave e autoritária ecoando pelo quarto.

Sophia abriu os olhos lentamente, ainda atordoada, ao ver o homem à sua frente, ela se assustou, mas antes que pudesse responder, uma onda de vertigem a atingiu novamente. Era possível que tivesse entrado no quarto errado?

Nervosa e tomada pela sensação crescente de calor sobre o corpo, a jovem abriu a boca pronta para ameaçar até a quinta geração dele caso cogitasse atacá-la.

— Me desculpe, não foi minha intenção. – pediu ela imediatamente — Eu não estou me sentindo bem, mas isso não significa que você pode se aproveitar de mim.

Indignado com o que ouviu, Jae Hyun a fitou franzindo as sobrancelhas. Uma mulher bêbada invadiu seu quarto, deitou na cama por livre e espontânea vontade e ainda ousou ameaçá-lo, sendo que ele se sentia ameaçado por sua falta de modos.

— Poderia sair por onde entrou? – pediu ele com certa rispidez na voz.

Sophia respirou fundo lutando contra si mesma, a sensação de morte havia diminuído, porém o calor devastador a fez pensar e querer coisas totalmente fora do comum. Entre elas, tirar a roupa do homem parado à frente, chegando a ignorar a expressão de interrogação no rosto dele.

— Me ajude, por favor. – pediu Sophia com sinceridade ao sentar na cama — Tem alguma coisa errada comigo, eu não estou bêbada. Minha amiga disse que tem um quarto nesse andar para mim, devo ter entrado no seu, não foi de propósito.

— Apenas saia e vá para o seu. – Jae Hyun levou a mão ao bolso a fitando com curiosidade, percebendo a pele dela vermelha e a dificuldade em manter a respiração equilibrada.

— Tem algo de errado, me ajude. Eu não sei o que faço. – Sophia passou a mão no pescoço arranhando a pele — Acho que colocaram alguma coisa na minha bebida. Chame uma ambulância pra mim, por favor.

Ouvindo a voz chorosa da desconhecida, Jae Hyun passou a mão no rosto frustrado consigo mesmo e se aproximou percebendo que ela realmente não estava bem e tão pouco fingindo.

— Venha comigo, sei do que precisa. — disse ele e sua voz já não tinha o mesmo tom rígido.

Sophia assentiu, levando-se com a ajuda dele, porém o calor das mãos masculinas sobre seu corpo tornava cada passo quase impossível. E a vontade incessante de beijá-lo crescia a cada segundo dentro dela.

— Vou encher a banheira para você. – avisou ele cuidadoso ao guiá-la no banheiro. — Um banho frio e alguns copos de água irão te deixar bem novamente.

A jovem assentiu chorosa, deixando que o estranho aparentemente gentil a ajudasse. Embora o misto de emoções a lembrasse uma vez ou outra do perigo que corria ao confiar em um homem com o dobro do seu tamanho e provavelmente força, ela se sentia encurralada por não saber o que fazer quando seu próprio corpo parecia sem controle. Infelizmente, enquanto não se recuperasse daquelas horrendas sensações não seria capaz de pensar ou agir com racionalidade.

— Você vai se sentir melhor em breve. – avisou Jae Hyun com paciência — Vou pedir roupas novas para você.

Sophia respirou aliviada quando o viu sair do banheiro e fechar a porta; com a água cobrindo seu corpo, a ardência sob sua pela diminuía e as sensações ruins prometiam desaparecer muito em breve, assim ela acreditava. Ela fechou os olhos e ficou ali por longos minutos, nem mesmo os dedos enrugados a fizeram querer sair, o medo de voltar tudo mais uma vez a deixa em pânico por dentro.

Batidas na porta, e Jae Hyun entrou com algumas peças de roupas.

— Vou deixar aqui para você. – informou ao depositá-las sobre a bancada da pia — Como se sente?

— Melhor. – Sophia baixou a cabeça envergonhada — Me desculpe por te causar problemas.

— Não precisa. A culpa não foi sua. – ele permaneceu de costas para a jovem na banheira — A propósito, há quanto tempo está aqui?

— Hm. – confusa Sophia, levantou o olhar para ele — Na cidade?

— Sim.

— Há dois meses. – a menina não sabia como responder exatamente a pergunta.

— Você veio com quem ao Baile? – Jae Hyun levantou o olhar para o espelho vendo a jovem refletida.

— Com uma amiga, Park Soo Ji. – rapidamente Sophia se preocupou que aquilo poderia causar algum problema para a amiga — Você vai chamá-la aqui? Eu assumo toda a responsabilidade.

Se antecipou a menina preocupada que seu deslize pudesse complicar a vida de Soo Ji, e interferisse no seu sonho de entrar para a alta classe. Mesmo que Sophia achasse tudo uma bobagem, não pretendia ficar no caminho.

— Apenas tome um banho e se vista. – pediu Jae Hyun e virou-se para ela com um sorriso suave — Não se preocupe com nada.

Sophia, ainda envergonhada, terminou seu banho, vestiu as roupas que ele havia trazido e se encarou no espelho, tentando se recompor. Seu coração batia acelerado, não só pelo que havia passado, mas também pela presença daquele homem intimidante, mas misteriosamente atraente. Ele parecia tão inalcançável e ao mesmo tempo havia mostrado uma gentileza inesperada.

Ao abrir a porta do banheiro, encontrou Jae Hyun de pé, olhando pela janela novamente, como se estivesse perdido em seus próprios pensamentos. Ele se virou ao ouvir os passos dela, seus olhos a analisando rapidamente, mas sem a frieza inicial. Havia algo diferente em seu olhar, algo que Sophia não conseguiu identificar, mas que a fez sentir uma estranha conexão.

— Está melhor? – perguntou ele, sua voz agora mais suave, quase cuidadosa.

Sophia assentiu, tentando esconder o nervosismo que sentia ao estar tão próxima dele. O ambiente parecia carregado de uma tensão silenciosa, uma tensão que Sophia não sabia se era fruto de sua própria confusão ou se ele também a sentia.

— Sim, obrigada. – respondeu ela, sentindo suas bochechas corarem levemente — Eu realmente sinto muito por ter invadido seu quarto assim.

Jae Hyun permaneceu em silêncio por alguns segundos, seus olhos fixos na máscara preta que permanecia sobre o rosto dela, talvez estivesse envergonhada ao ponto de não conseguir olhá-lo sem o acessório de fantasia. Ele suspirou e deu um passo à frente, diminuindo a distância entre eles.

— Eu não sou uma pessoa que lida bem com... imprevistos. – confessou com o tom grave de sua voz quebrando a barreira entre os dois.

Sophia ficou surpresa com a confissão. Ele parecia tão seguro de si, tão controlador, que ouvir algo assim a fez perceber que, por trás daquela fachada, ele era mais complexo do que aparentava.

— Nem eu. – admitiu ela com um leve sorriso, tentando aliviar a tensão — Acho que somos dois peixes fora d'água hoje.

O comentário pareceu suavizar um pouco a expressão dele, e por um breve momento, Jae Hyun pareceu relaxar, deixando escapar um sorriso quase imperceptível.

— Talvez seja isso. — ele murmurou, seus olhos brilhando por um instante antes de ele recuperar a compostura. — De qualquer forma, eu acho que é melhor você descansar. Pode ficar com o quarto.

— Não. – disse a menina de imediato chamando a atenção dele — Desculpa, na verdade não quero te incomodar ainda mais. Muito obrigada por cuidar de mim.

Sophia sentiu uma onda de gratidão e algo mais, algo que a fez desejar prolongar aquele momento, mesmo sabendo que era impossível. Havia algo no jeito como ele a olhava, como se ela fosse um quebra-cabeça que ele estava determinado a resolver.

— Não se preocupe, estou de saída. – ele fitou o copo de uísque — Sinta-se à vontade.

A menina se viu sem uma resposta certa para aquele momento, queria dizer que iria embora, mas ao mesmo tempo queria aproveitar os poucos minutos com aquele desconhecido misterioso. Sophia se repreendo no mesmo instante quando se deu conta do que estava pensando, como poderia ficar indecisa nesse tipo de situação? Lógico que deveria ir embora e imediatamente.

— A propósito – se antecipou ele a pegando de surpresa —, o que aconteceu com você?

Sophia parou por um minuto repetindo para si mesma a pergunta, isso era algo no qual deveria pensar e até mesmo se preocupar.

— Não saberei dizer com clareza. – admitiu ainda com a mente confusa — Estava na festa com minha amiga, tomei um pouco de champanhe e passei mal. Soo Ji disse que o quarto 408 estava reservado para a gente e a porta estaria destrancada.

Falar aquilo em voz alta a fez perceber o tamanho de sua própria estupidez. Decepcionada consigo mesma, Sophia sentou na cama logo atrás de si, quase como se seu corpo despencasse ali.

— Como pude ser tão estúpida? – se questionou indignada.

Jae Hyun a fitou por alguns instantes de semblante inexpressivo. Deixou o corpo sobre a mesa e se aproximou da poltrona ao lado.

— Você foi droga, não se cobre demais. – disse ele com tranquilidade — Tão pouco deve se culpar.

— Quanto mais paro para pensar nisso, mas minha mente clareia. – Sophia levantou sentindo a pele queimar, porém dessa vez era de raiva — Como confiar em alguém que na primeira oportunidade vai te esfaquear pelas costas?

Sophia divagou irritada ao caminhar até a mesa, vendo a garrafa de uísque tão atraente para seu pequeno ataque de raiva prestes a surgir, optou por despejar o líquido no copo e beber. Não chegou nem a se importar com o par de olhos que seguiam seus movimentos.

— Eramos melhores amigas, mas para fazer parte da alta sociedade, com certeza me vendeu para algum cara rico. – reclamou a menina ao tomar mais um gole do álcool — Filha da puta desgraçada! Por isso moveu céus e terra para me trazer a essa droga de baile.

Jae Hyun permaneceu sentado na poltrona, observando a jovem mascarada com uma curiosidade crescente. Ela estava de pé ao lado da mesa, os movimentos um tanto desajeitados, mas com uma elegância natural que ele não conseguia ignorar. A maneira como ela segurava o copo de uísque, levando-o aos lábios com uma irritação estampada no rosto, chamou ainda mais sua atenção. Os olhos dela brilhavam com uma fúria contida enquanto murmurava palavras ameaçadoras contra alguém chamado Soo Ji, e por mais que a cena fosse incomum, Jae Hyun se viu intrigado. Havia algo nela — talvez a ousadia de beber o uísque dele como se fosse uma afronta, ou a confiança sutil mesmo em meio ao desconforto — que o fazia achá-la irresistivelmente atraente.

Enquanto ele a observava de forma silenciosa, o calor crescente em seu corpo era difícil de ignorar. Talvez fosse o efeito do álcool que havia consumido mais cedo, distorcendo suas percepções, ou talvez fosse o mistério daquela mulher desconhecida, cujo rosto permanecia escondido atrás de uma máscara elegante. Cada detalhe nela parecia cuidadosamente desenhado para despertar seu interesse: a postura desafiadora, a maneira como ela enfrentava a situação, a voz suave e determinada. Jae Hyun se perguntou se era a curiosidade que o fazia vê-la de forma tão sedutora, ou se o fato de ela ser uma completa estranha — alguém de quem ele não sabia nada, exceto que estava ali, naquele momento — era o que acendia algo nele, uma faísca que ele raramente sentia.

— Eu deveria simplesmente matá-la! – resmungou Sophia ao despejar um pouco mais de uísque no copo.

Jae Hyun se levantou lentamente da poltrona, a respiração profunda e controlada enquanto atravessava o espaço que os separava. Seus olhos não se desviavam da figura de Sophia, seu olhar intenso fazia o ar entre eles vibrar. Ele parou diante dela, observando o copo de uísque em suas mãos, e com um movimento suave, mas firme, retirou o copo dos dedos dela. Sem quebrar o contato visual, ele o colocou sobre a mesa logo atrás, seus dedos roçando levemente a pele dela no processo; a proximidade era eletrizante.

— Você não deveria misturar álcool com raiva. Isso nunca acaba bem. – sua voz grave soou baixa e sedutora.

O coração de Sophia bateu descompassado ao ouvir a voz dele, cada palavra envolta em uma sensualidade que fazia sua pele arrepiar. Ela o observou por um momento, absorvendo cada detalhe de sua aparência. Ele era ainda mais atraente de perto — alto, com traços marcantes e um olhar penetrante que parecia despir sua alma. Cada movimento dele era calculado e elegante, mas havia uma intensidade latente, algo que a fazia querer quebrar todas as regras que havia estabelecido para si mesma naquela noite.

O desejo a tomou de surpresa, inflamando-a por dentro. Ela queria desesperadamente beijá-lo, como se a proximidade entre eles fosse uma tortura e a única maneira de aliviar aquela tensão fosse se perder nos lábios daquele estranho tão sedutor.

Sem conseguir suportar a distância entre eles, Sophia se moveu por impulso. Sua mão subiu e agarrou a camisa de Jae Hyun, puxando-o para mais perto. Ela levantou o rosto em direção ao dele, seus olhos agora repletos de um desejo que ela não se incomodava mais em esconder.

O choque da ousadia de Sophia o fez hesitar por um segundo, mas ao sentir a força sutil no toque dela, Jae Hyun cedeu. Inclinando-se, ele encontrou os lábios dela, e o mundo ao redor desapareceu. O beijo começou suave, quase hesitante, mas rapidamente se transformou em algo mais urgente, mais intenso, como se ambos estivessem famintos por aquele contato desde o momento em que se viram.

A força das mãos dele sobre sua cintura, fez Sophia ofegar entre o beijo, mas ela não recuou. Pelo contrário, a pegada firme apenas aumentou o calor dentro dela. Jae Hyun a puxou contra seu corpo, cada centímetro de contato entre eles eletrizando os dois. A tensão sexual que pairava no ar entre o casal crescia com cada toque, cada movimento, e Sophia não conseguia mais pensar em nada além do quanto o queria naquele exato momento. Ele parecia feito sob medida para suas fantasias mais secretas, e a maneira como a segurava fazia cada pensamento racional se dissipar.

Com um movimento decidido, Jae Hyun a levantou e a colocou sentada na mesa atrás deles, seu corpo agora posicionado entre as pernas dela. O toque frio da superfície da mesa contrastava com o calor do corpo dele, e Sophia o puxou para mais perto, suas pernas envolvendo-o instintivamente. A conexão entre os dois se intensificava a cada segundo, o desejo pulsava através deles e a excitação queimava sob a pele.

Jae Hyun olhou para ela com uma intensidade que a fez tremer, e Sophia soube que aquela noite estava longe de terminar.