"Nunca te orgulhes de haver vencido a um adversário, ao que vencestes hoje poderá derrotar-te amanhã. A única vitória que pendura é a que se conquista sobre a própria ignorância"
–Jigoro Sano.
O pai de Hanasaki a puxou pelo braço até chegar em seus aposentos. Chegando, no local ele a joga no certa brutalidade fazendo-a cair no chão. Após se recuperar da sua queda ela dá uma mirada feroz para o seu pai.
—Porque fizeste isto seu velhote? —ela pergunta revoltada. Estava querendo, desafiar seu pai com o olhar.
O pai de Hanasaki, continuou com a expressão séria. Sua filha, ainda era imatura para que entendesse suas ações.
—Você não sairá desse quarto mais hoje. Precisa se arrumar para hoje a noite. —fala fechando a porta e saindo do cômodo.
Hanasaki, se apoia com o braço esquerdo e com a perna encima da outra.
—Mas que droga! Eu não consigo nem ao menos desafiar o meu pai. —bate fortemente o punho contra o chão.
Hanasaki, se levanta após se lamentar de sua própria fraqueza diante da força de seu pai. Ela se dirige até fudou que ficava em seu quarto e se deitou para relaxar depois de o seu dia foi muito cansativo e cheio.
—Posso ser livre, mas ao mesmo tempo vivo presa nesta gaiola em que meu pai fez. —sussurra para si mesma.
Seus olhos pesavam de cansaço, e seu corpo ficou sem forças após o contado com o pano macio e aconchegante assim se rendeu ao sono e dormiu tranquilamente.
Enquanto, Hanasaki descansava pra o próximo dia de sua vida; Itsumo estava sendo levado para a prisão que ficava entre as partes mais escuras da propriedade Irashi.
Os guardas, puxavam Itsumo por debaixo dos braços fazendo assim os pés de Itsumo rastejar pelo chão ocasionando um leve com som grave que acabava por fim acordando os outros prisioneiros, e por onde Itsumo passava havia homens que colocavam a mão para fora da grade e que estavam.
—Coloca ele aqui! Coloca ele aqui! Coloca ele aqui! —gritavam um uníssono.
Causando um alvoroço e um barulho horrível. Outros prisioneiros não facilitava nada, pois ficavam batendo as suas correntes na grade.
Os guardas continuaram em silêncio mesmo com aquela situação barulhenta e quando chegaram em uma cela que ficava bem no fundo, um dos guardas soltou Itsumo para que abrisse a cela. Enquanto, o outro continuou segurando pra que não fugisse. Após ter aberto a cela o guarda jogou Itsumo com brutalidade, mas não o bastante clara fazê-lo cair.
Itsumo, se virou para frente e com uma expressão de indiferença ele observou os guardas se retirando em uma marcha muito bem sincronizada.
Possa sair daqui na hora que eu quiser, mas primeiro tenho uma coisa a fazer neste lugar. Não me esqueci da minha missão aqui. Vou cumpri-la de qualquer maneira!
Pensa Itsumo e suspira. Fechou os olhos por um segundo, e os abriu de novo.
—Meus alvos são: Tadashi Irashi e Hanasaki Irashi. —sussurra.
Ele se encostou-se na parede, mas se afastou rapidamente. A parede era úmida e cheirava muito mal.
—Quantas pessoas já passaram por este lugar para cheirar tão mal assim? —faz uma expressão de enojado.
—Mais que você pode pensar neste momento meu rapaz. —uma voz misteriosa e rouca, foi emitida bem no fundo da cela.
Após, responder Itsumo a pessoa começou a tossir a seco e Itsumo rapidamente se virou para ver para ver quem era, mas estava muito escuro pra ver. Então, ele se aproximou mais para ver quem era, e cada passo que ele dava ele sentia que algo era muito estranho.
Como eu, não senti antes a presença dessa pessoa deste que eu pisei os pés aqui?
Itsumo achou aquilo muito estanho. Não era, muitos o que sabiam ocultar a presença desse modo.
Depois que ele fez a aproximação certa, pode ver um pouco melhor. Antes só dava para ver a sombra, mas agora dava para ver que era um homem que aparentava ter uns quarenta anos. As suas roupas estavam desgastadas e rasgadas, dava para notar que a sujeira era nítida e que não tomava banho a um tempo, seus cabelos pretos estavam grande e bagunçados e seus olhos pretos pareciam mortos, pareciam que iria perder a consciência a qualquer momento.
Itsumo, reparou em tudo e quando o olhou para a situação do homem os seus olhos arregalaram.
—O que fez para acabar preso? —pergunta calmamente.
Com a cabeça baixa, e o cabelo entre o seu rosto não dava para identificar sua expressão ao todo. Mas dava para notar um sorriso de canto em sua boca.
—Não deveria perguntar primeiro como sair daqui? Ao invés de perguntar como vir parar aqui? —ela fala com a voz rouca e falhando.
Com um pouco de sacrifício ele apontou o dedo para Itsumo. O jovem, ficou parado apenas olhando para o homem esperando ele responder para antes ele falar ou retrucar alguma coisa.
O homem, abaixou o dedo e colocou a mão sobre os cabelos desarrumados para não deixar transparecer a vergonha que estava sentindo neste momento.
—Eu esqueci como eu vir parar aqui, parece que antes de ser jogado a está prisão eu havia perdido a minha memória. —responde travando entre palavra ou outra.
Itsumo, curioso e não se convencendo da resposta do homem.
—Então você perdeu as memórias em um campo de batalha? —pergunta curioso.
O homem fez uma expressão de surpreso, e sua cara dizia "hã"
—Deve ter sido em uma batalha entre as fronteiras, mas apenas lembro de pedaços da minha memória. —responde.
No momento que o homem misterioso falou, o chão começou a tremer e podia ouvir de cima barulho de várias pessoas a andando e gritando: Vamos! Vamos! Vamos!
Itsumo, olhou para cima e ficou segundos naquela posição e o homem a sua frente ficou o observando.
—Amanhã, haverá uma cerimônia muito importante e os preparativos estão em andamento deste manhã bem cedo. —responde na intenção de tirar as dúvidas de Itsumo.
—Eu não perguntei nada sobre o que estava acontecendo. Então porque você falou? —pergunta olhando novamente para o homem.
—Você não perguntou, mas pensou. Por esta razão eu lhe respondi. —responde.
—Você é um homem muito estranho! —Itsumo vira de costas, e fala olhando para a frente.
—Como assim? Do nada você me chama de estranho, mas tão pouco me parece normal. —fala surpreso. Por esta, ele não esperava.
—Como eu saio daqui sem ser visto? E a que horas os guardas iram sair da vigia? —Itsumo, se aproximou das barras e pergunta para o homem.
—Você, apenas pode passar direto desse corredor e ir direito pelo o portão da frente. A cerimônia será realizada no outro lado da propriedade. —responde sério. —Os guardas, saíram para vigiar a princesa bem cedo, e outros será para protegê-la de ataques externos que com certeza irá vir. —explica.
Itsumo, entende tudo. Menos uma coisa.
—Por que tem que vigiar a princesa? —ele pergunta, incompreendido.
—A princesa, não é muito obediente e sempre nos festivais ela acaba fugindo das vistas de muito sem perceber. Mas o pai, dela sempre a acha. —o homem responde. —Dizem que ela possuí um beleza enorme. E que quando a vêem, todos querem ela. Só que a princesa, não é das melhores companhias. —engole a seco e continua. —Ouvi falar, que ela já quebrou os ossos de vinte homens, por apenas ter tocado em seus cabelos. A garota, sabe como litar mesmo que nesta vila mulheres são guardadas e protegidas como um tesouro raro. Sendo assim, com isso o direto delas de conhecer a arte da espada e da luta. —completa. Achando que falou demais.
—Hanasaki, não é uma garota nada fácil mesmo. —fala para o homem, rindo baixo.
—Você conhece a princesa Hanasaki?! —o homem pergunta assustado.
—Sim. A conheci quando cheguei na vila. De imediato, esbarrei com ela. —responde indiferente.
O silêncio, pendurou no local após a resposta de Itsumo, mas logo foi quebrado.
—A princesa vai está lá na cerimônia? —Itsumo pergunta.
O homem já quase cochilando despertou, mas não se deu ao trabalho de abri os olhos.
—Mas é claro, que a princesa estará lá. Juntamente com o senhor Irashi. —boceja. —A cerimônia, em si já é para a princesa Hanasaki. Que amanhã já completa dezoito anos. —conclui.
Continua....