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Chapter 15 - Espero pelo o momento certo!

A noite já havia caído completamente. O ar estava bastante frio e os ventos inquietos. No fundo da mansão dos Irashi, se encontrava um casebre. Ali era onde os corpos mortos eram despachados.

Itsumo saiu da montanha de corpos, sem ar e com náuseas. Já que o cheiro de decomposição era prevalecente e o mofo do lugar não facilitava as coisas.

Saindo tonto do casebre, Itsumo dar uma breve pausa. Se encosta na parede e suspira.

— Ah, droga! Ainda estou sob efeito da droga. — rosna.

Ele desencosta da parede e caminha, para quando sente a aura de suas companheiras. Segue o rastro da energia e as encontra finalmente.

— Não é que aquele homem estava certo nos cálculos. — fala para si mesmo e coloca uma das espadas em sua cintura e a outra amarra em suas costas.

Ele olha para cima, e pula. Se esgueirou no telhado da casa, já que era mais fácil e dificultaria as pessoas o acharem. Além do mais, a noite estava ao seu favor.

— Me aguarde! Irei te tirar daí! — fala correndo sobre o telhado.

Enquanto, Itsumo ia ao encontro de Hanasaki. A garota estava com tédio e raiva. Mais quatro guardas foram ao seu encontro para escoltá-la. E pensar que era a chance perfeita para fugir.

Já conseguindo enxergar as sombras dos guardas, Hanasaki solta um suspiro longo.

— Já vi que a noite irá ser bem longa. — fala já pensando em todo o estresse que irá passar.

— Senhorita, nós formos enviados para escoltá-la em segurança até o local da cerimônia. Ordens diretas do senhor Irashi! — uns dos guardas se pronuncia com a voz grave e abafada.

Hanasaki reviva os olhos e se levanta de onde estava sentada. Vai em direção a porta, e a abre. Ele reveza discretamente o olhar entre os homens. Após fazer uma pequena verificação, ela passa reto dos homens a sua frente e caminha sozinha na frente.

Percebendo que a garota já estava indo na frente deles, os guardas logo a cobriram de todos os quatros lados. Dois na frente e dois atrás.

O corredor era extenso, e pela a primeira vez Hanasaki achou que era até demais. Nunca havia dito tão eterno passar por aquele corredor, como desta vez.

Com as mãos dentro das mangas de sua roupa, com a cabeça erguida e com tamancos um pouco mais alto que o normal. Hanasaki, virava mais uma vez. Conhecendo bem a casa onde mora, um sorriso discreto cobriu o rosto da garota. Sabia que estava chegando ao seu destino e iria se livrar daqueles pesos mortos, denominados guardas pelo o seu pai.

Como ele pode ter contratado homens tão inúteis e fracos? Eu podia muito bem passar por eles muito fácil.

Enquanto, Hanasaki ficava presa em seus pensamentos Itsumo ainda passava furtivamente pelo o telhado. Pulava de um lado para o outro. Parava por um instante para ver em que canto da casa estava ou quando ainda faltava até chegar no local da cerimônia.

O quão grande está residência pode ser? Estou correndo já faz um tempo e mesmo assim não vejo ou ouço sinal de que está acontecendo uma festa.

O vento sopra mais uma vez por aquele lugar, levando assim para um único lado os cabelos pretos de Itsumo. Com a noite fria e escura suas orbes carmesim ficam mais vivas do que nunca. Destacando-se ente tudo.

Determinado Itsumo começa mais um vez a sua busca, logo que em pouco tempo chega ao uma espécie de portão. Onde se encontrava bastante iluminado e enfeitado. Os sons de tambores, de flauta e de palmas. Pessoas indo e vindo em abundância. Rindo e se divertindo.

— Finalmente encontrei. — fala Itsumo calmo. Coloca sua mão sobre a sua espada. Tinha a certeza que a usaria mais cedo ou mais tarde. Tinha que cumprir sua missão a qualquer custo. Não adiantaria fica enrolando. Há muito tempo já havia descartado seus sentimentos.

Ainda no caminho para a cerimônia, Hanasaki aumentava um pouco a velocidade. Só que, de repente todos os cinco pararam quando escutaram um barulho.

Os guardas posicionaram suas lanças e Hanasaki apenas fitou o lugar com o seu olhar. Olhando fixamente para o jardim. Lá tinha muitas árvores e arbustos. Perfeito para alguém se esconder.

Após minutos de silêncio e ficando apenas esperando alguém aparecer, eles finalmente descobriam quando um coelho saiu das folhagens. Os guardas suspiraram e Hanasaki continuou andando.

— Estavam com medo? — Hanasaki pergunta para os guardas ainda caminhando.

— Hã? — uns dos guardas emitiu um som com a boca. Parecia chocado.

— Não entendeu? Então irei perguntar novamente: Vocês estavam com medo do que poderia aparecer daqueles arbustos? Desta vez, eu fui clara com a pergunta? — Hanasaki parou de andar e perguntou mais uma vez.

Três dos quatros, ficaram calados se olhando, enquanto o outro se aproximou de Hanasaki. Depositou a mão sobre o ombro da garota e começou a falar:

— Quem não ficaria com medo? Não sei que a princesa sabe, mas sempre que o senhor Irashi faz está cerimônia muitos dos guardas acabam mortos e o pior de tudo é que nem sabemos quem é que faz estás atrocidades. — o guarda fala para Hanasaki, em tom de afronta. E durante a fala ele apertou com força o ombro de Hanasaki.

Diante do comportamento com guarda, Hanasaki não consegui conter o sentimento de raiva que tomava conta dela. Ele realmente acha que ela não sabe do que acontece?

— Acha mesmo que está em posição de falar comigo assim. Posso ser até fujona, mas sei exatamente o que acontece na vila e nesta droga de casa! Então, faça o favor de fazer o seu trabalho corretamente. — Hanasaki fala para o guarda.

O homem range os dentes com raiva, estava querendo 'dar um lição em Hanasaki. Mas se afastou quando percebeu o olhar de desprezo de Hanasaki.

— E mais uma coisa. Nunca mais encoste um dedo sequer em mim. Não serei tão boazinha. — ela finalmente virou a cabeça e sorriu. — Entendeu? — fez uma voz doce.

— Sim, eu entendi. Desculpa pelo o meu comportamento de agora. — o guarda abaixou a cabeça e retrocedeu uns passos. Voltando para a sua antiga posição.

Os guardas novamente ficaram em volta de Hanasaki e continuaram o percurso. 

Itsumo, ainda estava no alto observando minuciosamente cada movimento que acontecia naquela cerimônia. Estava achando estranho, que ainda não havia encontrado Hanasaki ou seu pai.

— Ah, como o dia hoje foi longo. Quero ir para casa! — Itsumo murmura e suspira cansado. Ainda sofria o efeito da droga e cada instante que passava sentia um pouco de sua energia se esvaindo. — Espero que eu aquente até tudo isso passar.

Se agachou para descansar e ficou esperando a pessoas final para agir finalmente. Enquanto isso, preferiu apreciar a vista.

A cerimônia estava muito linda. O lugar todo estava iluminado por lâmpadas de papel com o símbolo das flores de cerejeiras. Barracas de comidas todas bem enfeitadas de acordo com a comida. Umas de vermelho com branco e outra de azul e amarelo. E o principal, o caminho das árvores de cerejeiras.

Itsumo, estava achando tudo isso muito agradável. Sem percebe um sorriso se formou em seu rosto. Percebendo o ato involuntário, surpreso Itsumo desmanchou na mesma hora.

— Concentração Itsumo! Você tem que fazer o que venho fazer e acabou! Não tem mais nada haver com está vila! — fala si mesmo relembrando mais uma vez o que foi fazer na vila.