"Vigie seus pensamentos, eles torna-se palavras. Vigie suas palavras, elas torna-se ações. Vigie suas ações, elas tornar-se hábitos, elas formam o seu caráter. Vigie seu caráter, ele se torna o seu destino."
–Sabedoria Oriental.
O sol já estava se escondendo, podia se ouvir sons de pegadas por toda a residência dos Irashi. Pessoas gritavam animadas e estressadas, a festa da cerimônia iria começar hoje a noite.
Hanasaki, já acordada e morrendo de tédio, mas ao mesmo tempo estava angustiada para receber notícias de Itsumo e esperando um dos guardas idiotas abrirem a boca.
Mas ela não ouvia nada durante o dia todo , as estátuas que ficavam na frente de seu quarto estavam lhe tirando a paciência e ainda por cima em não vacilaram uma sequer vez, estavam com os olhos bastante abertos para com os movimentos de Hanasaki.
A garota, então de levantou de sua cama vestida com o seu hakamashita de seda, com os seus belos cabelos escorrendo sobre as suas costas e com os lábios levemente machucados.
Na noite passada, Hanasaki dormiu, mas acabou tendo um sonho horrível. Em que era sequestrada por um homem, mas que o final ela deu um jeito. Com todo o clímax do momento e sua mania feia de morder o lábio inferior, ela acabou que machucando os seus lábios rosados e macios.
Ela caminhou lentamente até na frente de sua porta.
—Eu exijo, que vocês chamem o senhor Irashi até os meus aposentos. Avisem, que eu, quero propor a ele uma coisa muito interessante. —fala com a voz rouca e sonolenta.
Os guardas, trocaram olhares, desconfiando do repentino contado que Hanasaki fez. Eles persistiram em sua postura impenetrável.
—O senhor, Irashi nos deixou bem claro que não podemos falar com a princesa, sem que seja de extrema necessidade! —respondem em tom sério e alto.
Mesmo que os guardas disseram um 'não' bem indireto, Hanasaki estava sorrindo por detrás daquela porta. Pois com aquela resposta ela podia dizer que o pai dela sabe dos truques dela, e que os guardas em sua porta é mais imbecis do que ela pensava.
Se o pai, dela falou estas palavras quer dizer que os guardas poderiam facilmente cair em um dos truques, mas o ponto da situação : Qual deles vai funcionar?
Hanasaki, andou em passos lentos e silenciosos até a janela de forma circular presente em seu quarto, se sentou na beirada que ali existia.
Então quer dizer que eu só posso sair dessa gaiola, apenas para ir para está cerimônia idiota!
Hanasaki lamenta em seus pensamentos.
Ela estava calma, mas uma agonia a cercava por dentro. A razão, dessa agonia era que ela não podia abrir sequer a janela para observar a linda sakura que ficava atrás de seu quarto. Que no caso, a sua frente agora.
Já é época de primavera, então já está mais do que na hora dela observa a beleza de sua Sakura florescendo.
Ela colocou uma mexa de seus cabelos atrás de sua orelha.
—Amanhã a partir das dez horas irei colocar em prática o meu plano, para fugir da cerimônia e soltar Itsumo. —sussurra objetiva. —Seu que não será nada fácil fazer o meu pai de palhaço, mas não custa nada tentar.
Ela apoiou, a sua cabeça em suas pernas e deixou se levar com o som de flauta e tambores. Deixou o cheiro de fumaça, e de comida invadirem as suas narinas. Faltava apenas ela se arrumar, mas se recusava com todas as forças. Mas ela pensa com o olhar distante.
O meu plano, só irá ocorrer amanhã, então não custa nada eu ir para a abertura. Assim, farei a minha atuação de boa garota, perfeita.
Ela começou a ouvir passos no seu corredor, os passos eram sincronizados e leves. A única, coisa que, Hanasaki poderia pensar naquele momento era que eram as serventes indo arrumá-la para se apresentar formalmente na festa.
Os passos cessaram, e Hanasaki podia ver pelo reflexos as silhuetas de mulheres. Logo depois uma voz envelhecida e muito calma.
—Princesa, nós viemos prepara-te para a festa. Nós podemos entrar agora?
Hanasaki, lentamente colocou os pés no chão, descendo da beirada da janela e após ela ficou parada no meio do quarto.
—Vocês vão entrar aqui do mesmo jeito, não precisam da minha permissão, apenas da permissão do meu pai idiota. —Hanasaki responde em um dom de deboche misturado com raiva.
—Eu posso, entender está fala como um "sim" da princesa? —a mulher pergunta novamente. A voz, da mulher era bastante serena.
Hanasaki sorriu , tombou a cabeça para o lado e falou :
—Estou cansada desses seus joguinhos, senhora Tanaka. Entra logo e acabe com isso rápido, não estou muito animada para está festa estúpida. —Hanasaki sorriu, tombou a cabeça para o lado.
A silhueta da mulher, começou a se mover. Ela levantou os braços, e puxou a porta do quarto de Hanasaki permitindo que as outras que estavam atrás dela entrasse.
A mulher, que aparentava ser a mais velha entrou por último e com uma expressão de indiferença em seu rosto.
—A princesa, precisa primeiro de um banho quente relaxante. Depois, que acabar comecem a maquiagem e logo depois coloque a roupa que ela deverá usar especialmente para está ocasião.
As mulheres, confirmaram com suas cabeças baixas. Depois elas se viraram e viram que o estado de Hanasaki não era muito bom, mas acompanharam a garota até o banho. Lavaram as suas costas, pernas, braços e cabelos.
Após terem terminado de lavar Hanasaki. A garota, se levantou e as mulheres cobriram o seu corpo e a levando agora para em frente um espelho, onde havia um banco e várias ferramentas de maquiagem e também as suas joias e prendedores das mais formas variáveis.
Hanasaki, realmente odiava ter que usar maquiagem, mas não poderia agir agora. Estava presa ainda pela a sua racionalidade. Ela se sentou bruscamente no banco, fazendo que o seu belo cabelo molhado respingar nas vestes de uma das serventes. Hanasaki, viu o que ela fez e se desculpou sinceramente com a servente.
A servente, ficou surpresa em ver que a garota se desculpou por praticamente nada, então a serva deu um sorriso fino para Hanasaki.
—Não foi nada princesa. Foi apenas alguns pingos. Não me incomodou de modo algum!
Hanasaki, virou a sua cabeça para frente e uma das cinco serventes pegou um pincel fino e outra um pincel grosso. A da esquerda, com o pincel grosso pegou um pote de prata, o abriu mostrando um conteúdo branco. Passou o pincel , e em seguida passou em todo o rosto de Hanasaki.
A outra mulher localizada sua direita com o pincel fino em suas mãos, pegou um pote de cor prata, mas com uns detalhes diferentes do outro. O abriu revelando um conteúdo vermelho, passou o pincel com leves pinceladas e logo em seguida foi depositado delicadamente nós lábios de Hanasaki.
Havia outra servente atrás de Hanasaki, penteando cada mecha de seu belo cabelo. A mulher, pegou apenas duas mechas do cabelo de Hanasaki e as prendeu com pequenos arames, logo após ter feito isso ela pegou um prendedor de prata com detalhes lindos e com flores com pequenas pedras azuis nele.
Assim, elas acabaram de arrumar a aparência de Hanasaki. Só faltava agora elas colocarem a roupa, que estava ao lado delas.
O vestido era branco com vermelho, com desenhos em seu lado esquerdo. Lembrava a primavera, e foi feito com o mais caro dos panos.
Elas pegaram, o vestido com todo o cuidado e precisou de três mulheres para arrumá-lo direito em Hanasaki. Após, terem acabado elas dão um espelho para Hanasaki se olhar, mas ela vira a cara de lado.
—Não preciso ver como eu estou. Todas vocês, podem se retirar agora. —ela ordena indiferente. Já havia, cansado de quase tudo.
A mulher, colocou o espelho no lugar. Antes de se retirar todas elas fizeram a reverência. Hanasaki, estava finalmente sozinha, mas não vai poder apreciar isto por muito tempo.
Já podia se ouvir uns sons de passos apressados e pesados. Pertenciam, aos guardas que vão escoltar a Princesa Rebelde.
Continua....