Aleksander Petrov
— Isabella Petrov diaba do caralho, abre essa porta! — a maldita desgraçada não abre a porta, continua me desafiando, essa maldita está ficando mal acostumada.
Quem ela pensa que é? Só porque fiz a gentileza de levar ela ao shopping, está achando que é alguém importante para mim? Ela não perde por esperar.
— Não vou, se quiser pode derrubar a porta — ela grita me afrontando, quem ela pensa que é? Ela acha que somos iguais? Eu sou o Pakhan Porra.
— Isabella porra, abre essa porta Porra — faço mais força para tentar derrubar as portas, mas malditas foram feitas de puro acção. Maldita hora em que fiz portas revestidas em aço.
— vai me deixar ir com o vestido — ela faz uma proposta, como se fôssemos parceiros de negócios e estivéssemos fazendo uma transação comercial.
Ela está louca né? Eu não vou deixar ela sair com o maldito vestido, onde já se viu? Eu paguei muito caro por ela, não vou deixar qualquer um ver o que é meu.
— Porra de vestido nenhum, troca essa porra agora — bato a porta mais uma vez, tentando abrir a porta.
— Então eu não vou, você escolhe, ou eu vou com o meu vestido ou não vamos — eu mereço isso, eu me transformei num verdadeiro desastre como Pakhan, onde já se viu? A minha própria mulher não me respeita.
— Isabella, eu juro que se colocar as minhas mãos em você, eu vou te matar! — eu juro, se colocar as mãos na maldita diaba da minha esposa, eu vou matar ela.
Eu preciso arranjar uma forma de abrir o quarto, sem que ela descubra, eu preciso pegar ela de surpresa, a casa tem várias chaves extras, só preciso encontrar a chave do quarto.
— Pode me matar se quiser, mas eu não vou sem o meu vestido — a maldita grita irritada.
Ela está brincando com fogo, ela acha que tem algum poder sobre mim, ela é extremamente louca. Como se atreve a me desafiar dessa forma? Ela esqueceu quem sou, quando eu colocar as mãos nela, vou acabar com ela. Mas antes, eu preciso encontrar as chaves do quarto.
« Pakhan, todos estão esperando » Ygor meu Consigliere, fala do outro lado da linha.
Estamos extremamente atrasados, estão todos esperando por nós, mas a maldita diaba tinha que me irritar. Procuro por Catarina, preciso das chaves logo.
— Desculpe senhor, as chaves estão na outra casa — por causa de um maldito vestido, todos os empregados tiveram que parar seus afazeres para procurar as chaves, e elas não foram encontradas.
Não acredito que terei que bater a porta, do meu próprio quarto, para me desculpar por algo que eu nem sequer fiz, eu terei que implorar para que ela saia do quarto, com o maldito vestido vermelho, diaba desgraçada.
— Isabella, sai desse quarto, nós estamos atrasados, eu prometo não fazer absolutamente nada com você — bato na porta, fazendo todo o possível para que a minha voz saia mansa.
Eu preciso ficar calmo, não temos tempo para mais brigas.
— Vou poder sair com o meu vestido? — eu estou fazendo um esforço enorme para não matar ela, mas a desgraçada testa a minha paciência ainda mais.
— Sim, você pode sair com o maldito vestido — falo baixinho, meus punhos cerram de raiva e ódio.
A desgraçada abre a porta do quarto, com calma e receio, ela tira a cabeça primeiro e observa se estou com raiva ou não. No momento em que Isabella sai do quarto, sou forçado a engolir em seco. Porra, ela está extremamente linda, o vestido marca suas curvas nos lugares certos, a fenda em V, deixa suas coxas a mostra, o batom e os brincos, porra! Ela parece uma deusa, ela com certeza vai chamar muita atenção desnecessária, atenção que eu nem preciso.
— Vamos — fala passando a minha frente, como se estivesse bem, como se não tivesse feito um escândalo desnecessário.
Seguro seu braço, a impedido de continuar seu trajeto. A prenso contra a parede e me colo em seu corpo.
— Estamos atrasados Aleksander — Isabella treme de medo, mas suas pupilas estão dilatadas de tesão.
Colo nossos corpos e a faço sentir a minha ereção.
— Agora você pensa no horário né? Não pensou nisso quando fez a birra ah? — aperto seu corpo contra a parede e a faço sentir o meu volume. Isabella ofega e morde os lábios — Se não estivéssemos tão atrasados eu te jogava nessa cama agora e comia essa sua boceta apertada, sua diaba desgraçada — Isabella treme em meus braços, suas pupilas dilatam de excitação.
— Precisamos ir Aleksander — ela tenta sair do meu aperto e a liberto.
— Precisamos realmente, mas na volta, você não perde por esperar — as minhas palavras são o suficiente para deixar Isabella assustada e descer as escadas praticamente correndo.
Desço as escadas correndo também, estamos praticamente duas horas atrasados. Segundo as a regras da Bratva, nenhum evento, pode ter início sem a presença do Pakhan. Assim sendo, todos os convidados, estão a nossa espera e provavelmente nos insultando de diferentes nomes e em diferentes idiomas.
— Se comporte — empurro Isabella até o fundo do carro. Isabella se senta no banco com os braços cruzados e fica emburrada.
Me junto a ela no carro, Isabella nem sequer olha em minha direção, está com a cara fechada e de poucos amigos. A nossa viagem corre em completo silêncio, Isabella sem olhar para mim e eu não tento chamar a atenção dela. Já estou puto demais por estar atrasado, como é que as pessoas vão olhar para mim agora? Além de ser visto como um louco apaixonado, serei visto como alguém sem compromisso, tudo porque a maldita diaba da minha esposa, quis porque quis, vestir um vestido escandaloso.
— Chegamos senhor — o motorista bate no vidro.
Isabella é desperta de seu transe, finalmente olha para mim, está com cara de poucos amigos, mas eu também estou chateado.
— Escute aqui, tome muito cuidado com o que vai falar, com quem vai falar e como vai falar — aperto seu pescoço e a encaro muito sério, mas a minha esposa não se abala — Fui claro? — berro apertando ainda mais o meu aperto. Acham que ela se abalou? Não, ela não se abalou nem sequer por um segundo.
— Eu não sou surda — minha diaba grunhe irritada e tenta sair do meu aperto.
— Eu não estou brincando, tome muito cuidado com o que vai falar, as paredes têm ouvidos aqui — falo mais uma vez só para certificar, pensa que ela ouviu? Não, muito pelo contrário.
— Pensei que você fosse o diabo, o dono da porra toda — ela debocha com um sorriso convencido nos lábios. Mesmo com a minha mão em seu pescoço, a desgraçada não se abala.
— Isso torna tudo pior, você é supostamente o meu ponto fraco, devo cuidar de você — falo com calma, para que ela realmente me entenda.
— Está certo diabinho, eu prometo me portar como uma Lady — debocha ainda mais de mim.
— Não importa, assim que descer desse carro, sorria como uma mulher recém casada e extremamente apaixonada por seu marido — dou o meu último aviso.
Se este jantar não correr bem, eu judo que mato essa desgraçada. Eu já tenho muitos problemas na máfia, para me irritar ainda mais com a minha esposa desobediente, ninguém merece.
— Eu já ouvi, agora pode me soltar? — Isabella revira os olhos impaciente, nem parece que ameacei a desgraçada a poucos segundos.
— Trate de tomar cuidado, e vê se não mostra essa buceta para qualquer um — solto seu pescoço e a desgraçada ri da minha cara, como se eu fosse algum tipo de palhaço.
— Ai, quanta classe meu Deus — a desgraçada sorri sem nenhum tipo de medo em sua face.
Descemos os dois com cara de cu, mas assim que chegamos próximos a entrada, trago Isabella até próximo de mim e abraça sua cintura, os flashes das câmeras se voltam para nós dois e todo o salão fica no mais absoluto silêncio. Todos os olhares se voltam para nós dois e parece que a minha mulher gosta da atenção que recebe. Entramos no salão principal com os olhos todos voltados para nós, ao meu lado, Isabella sorri magnificamente e me abraça, para pousar nas fotos, como se realmente fosse uma mulher apaixonada.
— Onde estamos? — indaga assim que entramos no prédio principal.
— Na sede principal da Bratva — ela me dá um olhar confuso, como se não entendesse absolutamente nada..
Geralmente a casa do Pakhan, costuma a ser a sede da máfia, é lá são feitas as festas e reuniões. Mas o mundo mafioso, é cheio de traições e jogos duplos, não é muito seguro para o líder deixar seus inimigos entrarem pela porta de frente, deste modo, foi escolhido um lugar, só para os eventos da máfia, só para isso.
— UAU! É enorme, parece uma casa muito chique, nem parece um ninho de cobras — minha esposa Murmura baixinho sorrindo diabolicamente. Ela sabe que não posso fazer nada com ela, sabe que estamos em público, mas assim que eu colocar as mãos nela, ela vai se arrepender de ter nascido.
— É um prédio realmente majestoso — pego em seu braço e a levo comigo até o centro do salão.
A festa muito bem organizada, o ambiente está calmo, muito calmo demais para o meu gosto. Não é um bom sinal. Se depois da tempestade vem a calmaria, o que vem depois da calmaria. Isso mesmo, vem mais tempestade, calmaria na Bratva, siginifica problemas.
— Senhor, não teremos tempo, o melhor é fazer logo o seu discurso — Ygor fala todo nervoso e afobado, parece até que os cabelos dele foram arrancados, como se ele tivesse ficado muito nervoso.
— Está bem, eu vou — concordo e ele se retira de perto de mim — Vamos até o palco, tenho que fazer um discurso de abertura, já estamos muito atrasados e as pessoas estão impacientes — informo a minha esposa que repentinamente fica vermelha.
Ela estava viajando na maionese, olhando para mim fixamente, talvez estivesse pensando em coisas que não devia. Minha esposa é muito safada e sem vergonha. Sem me dar uma resposta verbal, Isabella acena e me segue, dou as mãos para ela, para que ela não fique sozinha, andando sozinha por aí, como não tivesse um marido para controlar ela, principalmente com o pedaço de pano que ela insiste em chamar de vestindo. Nós dois subimos no pequeno palco, feito num lugar estratégico, para que todos vejam e escutem seu Pakhan.
— Boa noite senhores e senhoras, sinto muito pelo meu atraso, mas você conhecem mulheres, elas adoram chegar tarde nos lugares — começo com o meu discurso e olhos dos homens estão apenas na minha mulher. Alguns homens mais velhos riem da minha piada machista e sem graça, outros simplesmente estão preocupados e comer a minha esposa com os.
Os olhos de Isabella se voltam para mim pegando fogo, parece que a qualquer momento ela vai me matar, acho que a feminista interior dela, não está super feliz em ouvir isso.
— Como todos sabem, eu me casei com uma linda mulher Italiana, a dona e senhora do meu coração e agora, a senhora da Bratva — falo com bastante convicção para que pareça tudo realmente real..
Os olhos de Isabella arregam-se ao me ouvir proferir palavras tão fortes, quanto essas, ela não crê no que estou falando, nem mesmo eu creio, mas se ela almeja algum tipo de poder na Bratva, ela precisa conquistar as pessoas e não existe, nada melhor que, ter o coração do Pakhan nas mãos, mesmo que seja um absurdo me imaginar nas mãos dela, sendo seu capacho, é bom que os outros pensem que ela é importante.
— Esta mulher , é a vossa nova senhora — pego o braço de Isabella e a faço vir até bem próximo de mim.
Ela parece nervosa, com o coração nas mãos, como se fosse desmaiar a qualquer momento.
— Não desmaia por favor — sussuro em seu ouvido e apoio seu corpo.
— Eu nunca que faria isso, esse é o meu momento — a desgraçada ergue o queixo e encara todo o mundo como seu igual, sem medo algum.
As pessoas vêem nos cumprimentar e parabenizar. A minha maldita esposa, sabe muito bem como lidar com qualquer tipo de pessoa, inclusive com as minhas ex-amantes, em nenhum momento ela se abalou. As desgraçadas tentaram diminuir em, mas em nenhum momento Isabella mostrou fraqueza ou algum outro tipo de emoção.