Isabella Petrov
Eu estou grávida, estou grávida do meu inimigo, do homem que ama a minha irmã, do homem que me odeia, do homem que me mataria sem nem pensar duas vezes, ele nem sequer se importa com a minha segurança, nem sequer liga para saber como eu estou, como é que eu posso estar grávida dele. Se ele não gosta de mim agora, quem me garante que vai gostar depois. Eu não posso ter essa criança, não posso trazer um inocente ao mundo só para ele sofrer como eu sofri. Ele será infeliz assim como eu.
— Senhora, a estrada está fechada, parece que estão revistando os carros — o taxista fala apreensivo.
Eu fiquei tão submersa em meus pensamentos que nem prestei atenção no que estava acontecendo ao meu redor. A estrada está toda cheia de carros da polícia, os carros estão sendo revistados, um por um, será que é Aleksander?
— O que acha que aconteceu? — questiono ao motorista, estou com medo que seja ele. Se fôr realmente ele, deve estar extremamente bravo e com raiva de mim o que significa que, eu estou frita e feita ao bife..
— Parece que alguém sumiu, a mulher de um bilionário — o taxista fala e o meu coração pula no peito.
É ele, ele está me procurando, ele acha que fugi dele, ele está furioso deve estar me aguardando em casa, pronto para acabar com a minha vida.
Os seguranças e policiais, revistam carro por carro, até chegarem no meu táxi, o taxista abre o vidro e logo de cara eu vejo o meu segurança com cara de poucos amigos. Ele parece nervoso e cansado, parece que ficaram o dia inteiro me procurando, ele assim como outros respiram aliviados quando saio do táxi.
— Nós a encontramos senhor — o segurança fala no microfone em seu braço e me guia até o nosso carro.
A estrada toda é liberada, todas as pessoas que tiveram seus trabalhos interrompidos, voltam aos seu afazeres e eu sou encaminhada até o meu banco. Eu serei morta hoje, se Aleksander fez toda essa comoção, é porque ele foi obrigado a deixar tudo na sede e voltou para casa. Ele provavelmente pensou que fui sequestrada ou pior, que fugi dele, o que torna ainda mais pior, ele deve estar me esperando para me matar agora. Justo hoje, que eu quero dormir sem ninguém para atrapalhar, eu quero chorar e pensar no que farei, tem um bebé crescendo dentro de mim e o homem que devia me amar, simplesmente me odeia.
— Chegamos — sou tirada do meus devaneios pelo segurança que bate no vidro do carro.
Desço do carro com algumas escolas em minhas mãos, estou trémula com bastante medo, a cada passo que dou, o meu coração erra uma batida. Abro a Porta com calma, não encontro ninguém na sala, talvez ele tenha voltado ao escritório e devido a hora talvez os empregados estejam em suas casas. Saio da sala, vou até o meu quarto, assim que chego no mesmo, encontro o quarto vazio também, totalmente escuro e sem nenhuma luz entrando. Jogo as minhas sacolas de qualquer jeito na cama, procuro por algum mecanismo, para ligar as luzes, mas eu não encontro, elas são automáticas e são ligadas de uma só vez.
— Isso é hora de chegar em casa? — grito assustada quando a voz de Aleksander verbera no quarto.
Ele está sentado em sua cadeira de rei, sua postura parece assassina e em suas mãos ele tem um copo de whisky.
— E Você finalmente recordou que tem uma casa? — O desafio não me abalando nem um pouco com sua cara assassina.
Não posso ver a expressão que ele tem nos rosto, mas com certeza, é uma expressão assassina. Eu posso escutar a respiração pesada dele, ele está muito furioso comigo, ele está extremamente bravo, parece um lobo faminto, ele ruge e parte o copo na parede perto de mim. Pulo do seu lado, sua acção realmente me deixou assustada.
— Não me provoca porra! — Aleksander grita furioso comigo, ele se levanta da cadeira de rei e vem até próximo de mim — Eu estou fazendo um esforço enorme para não matar você agora, porque diferente de outros líderes da máfia, eu sempre tenho dado o benefício da dúvida aos meu inimigos traidores — ele fala dando voltas por todo o meu corpo, me estudando como se eu fosse algum tipo de planta exótica no circo.
Eu não entendo o porquê de ele estar tão bravo, não é a primeira vez que eu fujo dele e dos seguranças, por que ele está furioso comigo? Será que descobriu que estou grávida e não quer a criança?
— Pois trate de dar esse benefício aos seus inimigos, mesmo que você me trate como uma qualquer, eu sou sua esposa, não sua inimiga, lembra? — falo com um pouco de receio, ele está extremamente furioso, provavelmente bêbado, qualquer passo em falso e eu posso descobrir por quê as pessoas o chamam de diabo.
Aleksander ri da minha cara, não uma risada do tipo debochada ou engraçada, é uma risada macabra, como se dissesse você não sabe o que te espera, eu vou te matar. Eu tento sair do quarto para o closet, mas ele me pará segurando o braço com força.
— Sabe por quê as pessoas me chamam de diabo Zayka? Sabe por quê as pessoas temem muito a minha pessoa? Acho que está na hora de descobrir isso — Aleksander sussura em meu ouvido e me prensa contra a parede, o impacto é tão forte que perco o ar por alguns segundos.
Ele aperta o meu pescoço, me sufoca sem nenhum pingo de piedade ou pena, ele aperta o meu pescoço como se quisesse me matar, mas assim que percebe que estou quase perdendo a consciência, ele afrocha o aperto. Eu tento dizer para ele que estou grávida, mas não consigo nem respirar.
— Sabe o que descobri esposinha? — ele questiona com um sorriso macabro e faço que não com a cabeça, ele me deixa respirar por alguns segundos e volta a apertar o meu pescoço — Que os ratos da sua família, estão de complô com os japoneses, dá para acreditar nisso? — arregalo os meus olhos com a informação que recebi, Aleksander ri e aumenta ainda mais o aperto em meu pescoço.
Como é que eles foram capazes disso? Sabendo com quem me casei, Aleksander pode me matar a qualquer momento, sem nem piscar, ele pode muito bem devolver o meu cadáver para a minha família, isso não seria considerado quebra de contrato, porque eles já fizeram isso primeiro, ao se unirem com os japoneses.
— Aleksander eu não sabia disso, eu juro — murmuro com as mãos em meu pescoço, ele me liberou para poder respirar.
Estou no chão com a garganta doendo e um medo absurdo de morrer agora, Aleksander parece transtornado que qualquer passo em falso, pode me levar desta para a melhor.
— Será mesmo? Será? Você me odeia e não quer esse casamento, você tem motivos de sobra para ser uma informante da sua família, o que faria você não me trair — ele puxa o meu cabelo e me força a encarar ele, ele parece um verdadeiro demônio.
Não estou falando com o Aleksander Petrov, não estou falando com o meu marido, estou falando com o diabo e ele pode me matar a qualquer momento.
— Eu juro, eu não traí você, por quê eu faria isso, você é meu marido, eu não trairia você Aleksander, eu juro — falo com lágrimas nos olhos, mas parece que as minhas lágrimas não o comovem em nada.
Ele aperta ainda mais sua mão em meu cabelo e me levanta do chão me colocando de joelhos diante dele. Ele vai me obrigar a fazer mesmo isso, ele vai me humilhar dessa forma, vai me tratar como um dos seus súbditos.
— Então juro lealdade a mim, juro Isabella e eu prometo te deixar viva e te tornar a mulher poderosa que você quer ser, jure! — ele olha para mim de cima.
Estou ajoelhada diante dele, como um nada, como um ser minúsculo inferior ao diabo, pareço uma alma no purgatório implorando por misericórdia.
— Eu juro fidelidade e lealdade a você Aleksander — murmura a contra gosto. Me sinto tão humilhada que nem consigo falar as coisas sem sentir dor no peito.
Como eu vim terminar aqui, eu estou mesmo ajoelhada diante do homem que devia se ajoelhar aos meus pés, eu estou me rendendo sem nem lutar contra ele, ele venceu a batalha muito antes de ela começar eu perdi para ele, eu sou dele agora, estou nas mãos dele, a mercê dele, a minha vida depende dele agora.
— Muito bem meu amor, agora abra essa boca e prove sua lealdade a mim — ele sussura satisfeito com um sorriso convencido nos lábios.
Ele está satisfeito por me ter a mercê dele. Aleksander abre o zíper de sua calça e seu pau pula diante dos meus olhos, grande, grosso e bastante firme, ele brilha diante dos meus olhos, seu piercing brilha na escuridão. Mesmo o quarto estando um completo breu, sendo iluminado apenas pela luz do luar, eu consigo enxergar suas duas safiras mirando em mim.
— Vamos Isabella, prove para mim que você é leal — ele faz uma massagem em minhas bochechas e bate meus lábios com seu pau.
Eu abro a boca e contra gosto, não posso fazer nada, eu estou a mercê dele agora, a minha família fez questão de provar que eu não importo para eles. Aleksander desliza somente a cabeça de seu pau até a minha boca.
— Me chupa com essa sua boca mal criada — ele ordena pegando em meu cabelo e me forçando a engolir ele.
Seu pau é tão enorme que não consigo engolir todo, faço movimentos circulares com a língua em seu piercing, deslizo de forma lenta meus lábios até onde posso, o que não consigo engolir faço massagem com a mão, chupo de forma lenta seu pau, mas parece que ele não gosta disso. Aleksander pega em meu cabelo e introduz mais de seu pau em mim, batendo em minha garganta, me provocando náuseas. Lágrimas saiem dos meus olhos, por causa dos desconforto que sinto com ele batendo tão fundo em minha garganta.
— Percebe Zayka, eu sou seu dono, só eu posso fazer isso com você, ninguém mais, só eu posso comer essa sua boca mal criada — Aleksander grunhe enquanto força freneticamente seu quadril em minha boca.
Ele está comendo a minha boca como se estivesse comendo a minha boca, é impiedoso e implacável, ele não se importa se estou incomodada ou não, ele só quer me punir.
— Tira a roupa e me espera na cama — ele ordena tirando seu pau de dentro da minha boca.
Ele entra no closet tirando sua camisa. Eu posso me aproveitar de sua distração para fugir do quarto e ir me trancar em algum outro canto da casa, mas do jeito que ele está furioso é bem provável ele me matar.
— Você não tirou a roupa ainda? Te garanto que elas não vão sobreviver — ele sai completamente nu do closet e em suas mãos, traz uma gravata e uma arma.
Meus batimentos cardíacos aceleram a medida que ele se aproxima de mim. Sem nenhuma paciência, ele rasga as minhas roupas e me carrega até a cama. Ele me deita e amarra as minhas mãos, contra a cabeceira. Ele se coloca entre minhas pernas e passa mão em meus lábios vaginais.
— Parece que você gosta de me ver bravo, vê só já está completamente molhada — ele desliza seus dedos em meu interior sem nenhuma pressa, faz tão lentamente que chega a ser uma verdadeira tortura.
— Aleksander por favor — ofego não gostando da tortura dele.
Ele para com os movimentos, pega na arma e dá um tiro num canto do quarto, ele volta a recargar a arma e leva próximo de mim.
— O que você vai fazer? Aleksander por favor — tento me soltar do aperto dele, mas parece que quanto mais eu tento fugir, mais presa eu fico ao nó.
— Shiuuu! Você vai gostar eu te garanto — com essa promessa velada, ele passa o cano quente da arma no meu clitóris, me sobressalto na cama.
A sensação de ter uma arma carregada no meu clitóris é estranha, eu não sei se grito de prazer ou se choro de desespero. Ele enfia o cano em meu canal e porra, isso é irreal de tão bom que é, o misto entre o medo de morrer e a adrenalina, criam um verdadeiro misto de emoções dentro do meu ventre que faz a minha boceta chorar para gozar.
— Está vendo coelhinha, só eu posso fazer isso com você, eu posso te fazer provar do inferno e céu ao mesmo tempo, ninguém mais — ele grunhe enfiando ainda mais da arma em mim.
Os movimentos dele são alucinantes e intensos, não consigo dar uma resposta coerente, o que faço é gozar e pedir que ele acabe logo com isso. Aleksander acelera ainda mais os movimentos da arma na minha vagina, até que finalmente o orgasmo me atinge de modo avassalador e alucinante. Aleksander não me dá nem tempo de processar o que acabou de acontecer, ele me coloca de quatro e se enfia em mim de uma vez.
— Porra, eu senti falta disso — ele grunhe estocando em mim, com força e freneticamente.
O som de seu quadril batendo em mim freneticamente, misturado com o som dos nossos gemidos, é sem sombra de dúvidas o som mais sexy que eu já ouvi na vida.
— Meus parabéns mamãe — Aleksander sussura em meu ouvido antes de gozar como um louco dentro de mim.
O calor de seu gozo me abraça e me leva junto dele, gozo miseravelmente chamando por ele.