Isabella Petrov
Acordo com uma sensação de satisfação, os acontecimentos ainda estão vivos na minha mente. Ele realmente se submeteu a mim, ele ajoelhou aos meus pés e prometeu me dar o mundo, me dar a Bratva, se eu soubesse que para ter a Bratva era só ter fingindo submissão para Aleksander, eu teria feito isso a muito tempo.
Me espreguiço na cama, com toda a satisfação do mundo, passo a mão do outro lado da cama e não encontro Aleksander, ele realmente se foi? Me deixou depois de tudo que fizemos ontem? Depois de como eu me entreguei a ele?
— Maldito diabo, como se atreve — grito irritada me levantando da cama.
Eu ainda estou nua, mas parece que depois de desmaiar de exaustão, Aleksander me deu um banho, porque não estou suja ou cheirando a sexo, muito menos a cama, tudo está limpo e organizado, como se nada tivesse acontecido ontem.
Será que foi um sonho?
Pego na camisa que está no chão, visto com pressa e desço as escadas correndo, não pode ter sido somente um sonho, eu não imaginei aquilo tudo, ele se submeteu a mim sim, depois de tentar me matar por causa da minha família.
Desço as escadas correndo e para a minha surpresa, encontro Aleksander sentado a mesa, parece que dormi bastante e perdi a hora do café da manhã.
— Boa tarde coelhinha, dormiu bem? — Aleksander cumprimenta com um sorriso nos lábios.
Ele está mesmo sorrindo? Eu nem sequer sabia que algo assim era possível, o diabo ri? Eu pensei que ele só debochasse de mim, ele está sorrindo e porra, ele fica extremamente lindo sorrindo assim para mim. Meu coração falha uma batida com seu sorriso e a minha calcinha molha automaticamente, porra nem faz vinte quatro horas que ele esteve dentro de mim e eu já quero isso de novo.
— Ah! Oi Alek, não tem trabalho? — cumprimento sem jeito, não posso deixar muito evidente que ele me afeta.
Ele não me ama ainda, não posso me apaixonar antes dele, eu quero que ele confesse primeiro, só depois disso eu falarei que o amo.
— Não, reservei o dia para a minha esposa linda e gostosa — seu elogio me pega mais uma vez de surpresa.
Porra, eu não estava a espera de uma mudança tão radical de comportamento como essa, foi só me ajoelhar para ele que, ele simplesmente mudou da água para o vinho, ele até sorri. Aleksander ainda está sorrindo para mim, mostrando uma fileira linda de dentes extremamente brancos, ele está tão casual, sem todas aquelas roupas da máfia, sem seu terno caro nem suas armas assustadoras.
— O dia todo só para mim? — murmuro ainda congelada no mesmo lugar.
Aleksander abre ainda mais o sorriso, me chama com a mão, quando tento dar um passo até ele, minhas pernas travam no lugar, a dor que sinto na minha vagina me impede de andar. Eu desci as escadas com tanta pressa que a adrenalina, me fez esquecer completamente da dor, as minhas coxas e todas as partes do meu corpo, estão marcadas, ele realmente quis deixar claro que sou dele e mais ninguém. Com passos vacilantes, vou até próximo dele, fico a sua frente. Aleksander enfia suas mãos em sua camisa e faz massagem nas minhas coxas.
— Está doendo, Uhm? — ele questiona se referindo a minha boceta.
Seus dedos exploram a minha boceta mas nunca entrando, ele simplesmente passa as mãos na minha zona pubiana.
— Um pouco — falo ofegante.
Solto um gemido tímido quando seu dedo belisca o meu clitóris inchado. Ontem as coisas foram realmente selvagens.
— Olha só para você, já está molhada— ele sorri e mostra os dedos molhados.
Aleksander volta a explorar a minha boceta com vontade, sem nenhum pudor nem medo de sermos vistos por algum empregado, ele é tão sem vergonha.
— Aleksander, alguém pode nos ver— falo contra o gemido. Mordo os lábios para não gemer, mas porra isso está praticamente impossível.
— Eles são pagos para verem o que é permitido, venha cá — Aleksander me puxa até seu colo e abre ainda mais as minhas pernas.
Os dedos de Aleksander exploram a minha boceta, eles entram e saem de mim com pressa. Me seguro na mesa para não gritar de prezar, meu marido exploram ainda mais a minha boceta, seus dedos entram com pressa e finalmente me desmancho em seus dedos.
— Então minha coelhinha, está satisfeita? — Aleksander sussura em meu ouvido, seu pau está batendo na minha bunda descaradamente.
Minha respiração está ofegante, meu peito sobe e desce freneticamente, estou tão satisfeita que sinto vontade de cantar.
— Muito satisfeita meu diabo — retruco abraçando seu pescoço e beijo seus lábios.
Nossos lábios batalham para assumir o comando, cedo a posse dele, ceder algumas vezes não vai me matar. Seus lábios me devoram com paixão e mais algum sentimento novo. Parece que os acontecimentos de ontem, tornarão as coisas entre nós mais toleráveis.
— Se eu soubesse que era só me ajoelhar aos seus pés, para você me obedecer, teria feito isso a muito tempo — ele provoca e arranca um sorriso de mim.
Desde que nos casamos, essa é a nossa primeira refeição juntos e está sendo a melhor de todas que já tive na vida, nunca estive tão leve a mesa, como estou agora. Me aconchego em seus braços e o acompanho, rindo com sinceridade de sua piada.
— Você precisa comer Zayka, perdeu o café da manhã e isso não é bom para o nosso bebé — Aleksander sussura cortando algumas frutas para mim.
Aleksander guia o garfo até os meus lábios e me alimenta. Eu estou sendo mesmo alimentada pelo diabo, o diabo está me dando comida na boca, como se fôssemos um casal de jovens apaixonados, como se o nosso casamento fosse uma verdadeira maravilha, ele está me alimentando enquanto sorri para mim, como um bobo apaixonado. Ele está enchendo a minha boca de comida e não é a sua porra, porra acho que vou me apaixonar por ele.
— Está satisfeita? — ele Indaga sorrindo, porra o sorriso dele é tão lindo. Para piorar a minha insanidade, o desgraçado tem uma maldita covinha.
O diabo tem uma covinha? Por quê não ensinam isso na catequese?
— Estou, obrigada — murmuro de boca cheia ainda, ele me encheu de todas as coisas possíveis.
— Ah! Minha Zayka, não fique envergonhada, isso será bem comum a partir de hoje — Aleksander limpa a minha boca e nem sequer me deixa acostumar com seu carinho, ele simplesmente dá um beijo na minha testa.
Ele não pode fazer esse tipo de coisa assim, do nada, o meu pobre coração iludido não aguenta com esse tipo de coisa, ele vai me fazer ficar doida por ele e olha que não falta muito.
— O que é isso? — desconverso pegando alguns papéis na mesa. Ele parecia muito concentrado com isso e parecia que estava tirando a paz dele.
— Ah! Nada que deva preocupar sua cabecinha, são só papéis da Bratva — ele fala um pouco nervoso.
Esse idiota está mesmo cogitando me transformar numa esposa troféu? Esse carinho todo é só para me deixar caidinha por ele, para no final me trancar em casa e me encher de filhos? Ele está muito enganado se pensa que vou aceitar uma coisa dessas na minha vida.
— Se estão te deixando sem dormir, então são importantes para mim — arranco os papéis de sua mão.
Estou chateada com ele, por estar a tentar me deixar longe dos assuntos da máfia, eu não fui feita para ficar em casa cuidando do lar, eu sou uma soldado. Aleksander não fala nada e me deixa ler os documentos.
Eles falam claramente que, a máfia está perdendo muito dinheiro com os ataques dos japoneses, não só dinheiro, mas recursos e muitos homens, parece que eles sabem exatamente quando atacar, está mais do que claro, alguém está passando as informações para eles.
— Temos um traidor na máfia e você só me fala hoje? — bato com os documentos na sua cabeça e ele não parece se importar com a minha afronta, ele simplesmente ri a me abraça.
— Desculpa coelhinha, não quis preocupar você, eu vou resolver isso, não se preocupe — Aleksander me abraça e deixa um beijo em meu ombro, ele está tentado me distrair com seus beijos.
— Claro, como conseguiu resolver nesses dois meses né? — falo de forma debochada e o meu marido me surpreende novamente, ele gargalha.
Pego os documentos e leio com bastante atenção, parece que alguém está vazando informação de dentro, não qualquer pessoa, é alguém do alto escalão.
— Aleksander, alguém de dentro está vazando informações, não é qualquer pessoa, alguém do alto escalão — falo e parece que Aleksander já sabe disso, mas parece que só falta encontrar o traidor em questão.
Aleksander abana a cabeça me deixando continuar com a minha investigação.
— Tem algum palpite? — questiono e ele abana a cabeça.
— Vamos montar uma armadilha para ele — falo e isso parece despertar a atenção do meu marido.
Aleksander presta atenção em mim, ele está me dando chance para ajudar a Bratva, está me dando chance para contribuir na Bratva.
— Conte mais coelhinha — Aleksander incentiva sorrindo, mas não um sorriso qualquer, um sorriso de orgulho.
— Fale que terão uma carga nova vinda da Itália, mas só fale para as pessoas em quem mais confia, só nelas, se a informação vazar, é um deles — conto o meu plano e parece que acendi uma luz na cabeça do meu marido.
— Bella meu amor, você é um gênio — Aleksander se levanta e dá um beijo em meus lábios.
— Onde vai? — questiono surpresa.
— Preciso resolver isso primeiro, mas prometo que assim que voltar eu recompenso você, minha diabinha — Aleksander se levanta e sai correndo de casa.
Parece que o meu reinado na Bratva, está prestes a começar.
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Tommy: Oi queridos fantasmas, passando para cumprimentar vocês, visto que, vocês não cumprimentam.
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