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Chapter 11 - O pai entra em cena!

"Para se andar com segurança nos labirintos da vida, é necessário que tenham como guias a luz da sabedoria e virtude."

–Sabedoria Oriental.

Shinsei, acabou de revelar o nome da organização secreta que está tentando captura-lo para levar para o chefe deles, a cabeça do clã Kawasaki. Hanasaki e Itsumo, ficaram quietos e ouvido atentamente. Não poderia perder nenhum detalhe sequer.

—Não pode ficar aqui por muito tempo, Hanasaki! Corres perigo do outro lado! —disse a olhando sério.

—Sei dos perigos que a família Irashi corre, mas não fujo! Aceitei minha missão, e vou até o fim com ela. —Hanasaki se aproxima mais de Shinsei, levanta o seu olhar e fala com determinação.

Shinsei, ficou impressionado com a garra de Hanasaki, e começou a rir.

—Você realmente é filha do Tadashi! Igualzinho a ele quando era menor segue os passos da força, e acima de tudo da sabedoria. —ele para de rir, e puxa ar, prossegui. —Nunca se entregue a Injustiça, siga sempre o caminho da razão e sobretudo o seu coração. Desse modo, nunca terá arrependimentos sobre as suas ações. —recita.

—Onde você escutou está frase? —pergunta um tanto ansioso. Lembrava muito bem daquela frase. Era a frase, que seu pai sempre sussurrava ao vento.

—Há, um tempo atrás, o Shogun escolheu os seus melhores samurais e os mandou para as montanhas do sul. Levaram, consigo mulheres e filhas assim passaram seus ensinamentos e foi assim por vários anos. Eles, praticamente não existiam mais. Pelo menos não para as pessoas, suas identidades foram apagadas e foram ditos como mortos em batalha, apenas por um motivo.... —fez uma pausa dramática, respirou fundo e ficou esperando alguma reação dos jovens.

—E qual é este motivo? Termina Shinsei! —Hanasaki fala sem paciência alguma.

—Eles possuíam a capacidade, de conversar com as espadas especiais denominada Seikatsu. —continua. —São espadas, forjadas a partir de um metal misterioso. Elas possuem vida, escolhem seus parceiro. E o mais importante: são apenas vinte a todo. —explica.

Nunca pensei, que a na Vila de CHI no Bara tinha tantas para as minhas perguntas.

Pensa Itsumo surpreso.

—Eu sei, de uma delas. Chimamire, correto? E as outras onde se encontram? — pergunta a Shisei intrigada.

—Os samurais escolhidos, tinham em sua posse dez das vinte espadas. Chimamire, estava com Toyoko, que depois passou para mim e eu passei para a família Irashi. —Shinsei respondeu Hanasaki rapidamente.

—Estas são Kuroishi e Tamashi o Yogosu? —ele percebe, olhando atentamente para Itsumo. E avança em sua direção. 

Itsumo, pegou a espada que estava em sua cintura, e a outra que estava em suas costas enrolada em um pano preto.

—Como descobriu que está era a Tamashi o Yogosu? —pergunta desenrolando a espada do pano preto, e mostrando para os dois a sua frente.

—Pela aura, que estava emanando sobre o pano, e pelo fato que está também na companhia de Kuroishi. —responde como se fosse óbvio.

—O que tem haver a presença de Kuroishi com a Tamashi o Yogosu? —pergunta confuso.

—Anda com as duas sem saber a história dela e a lenda que envolve as duas? —pergunta surpreso.

—Meu rapaz, a Kuroishi ganhou o título de espada negra, porque ela existiu a partir da alma da Tamashi o Yogosu. —se aproxima de Itsumo, e coloca a mão sobre o ombro do mesmo. —O ferreiro, que forjou a Tamashi notou que a alma da espada era forte e grande demais. Então, ele teve a grande ideia de dividir a alma e colocar em outra, assim não tiraria o equilíbrio.

—Mas como ele fez isso? —pergunta, logo depois de prestar bastante atenção no que Shinsei disse.

—Simples. ele derreteu uma parte da Tamashi e substituí por o resto do metal normal. A parte derretida da Tamashi originou a Kuroishi, então podemos dizer que elas são uma em duas. —tirou a mão do ombro de Itsumo e se distanciou.

—Eu não fazia ideia sobre isso. Desculpa, Tamashi pela as outras vezes que eu não conseguia entender você. —sussurra, passando a mão sobre a espada

—Mas, a principal questão neste exato momento é como você conseguiu estás espadas? —Shinsei pergunta.

—Eu comprei, em uma loja que vendia espadas como qualquer outra espada. —mentiu.

—Então, você comprou as duas espadas em uma loja comum? —pergunta desconfiado, e arqueando uma das sobrancelhas.

—Sim, isso mesmo. Não vejo, problema em comprar espadas em uma loja. —confirmou a mesma coisa que havia falado antes. Queria entender agora o porquê dele insistir tanto nisso.

—Eu sinceramente, não vim aqui para ficar falado de espadas e histórias velhas. Eu vim, para perguntar uma coisa para você Shinsei. —depois de um tempo de silêncio, Hanasaki fala

—Então pergunte, Hanasaki. Vocês, não podem ficar aqui por muito tempo e seu pai sentirá a sua falta. —fala Shinsei.

—Meu pai, não irá vir me procurar tão cedo. Eu dei um jeitinho para que ele ficasse quieto. —fala estufando o peito orgulhosa. E prossegue. —Shinsei, quero perguntar como você conseguiu ficar preso nesta espada?

—Não posso falar, minha pequena Hanasaki. Fiz um juramento com a, Jikan no Hokori. —responde sorrindo. Suspira, vendo um pouco de decepção nos olhos de Hanasaki e completa. —Não posso, revelar nada sobre meus poderes ou os dela. Desculpa, se não pude lhe ajudar, Hanasaki.  

—Não precisa se desculpar. Eu entendo muito bem, como é sagrado uma relação entre uma kyaria e Ken. —bate nas costas de Shinsei. —Um dia, com certeza, você sairá desta espada e viverá entre nós. —fala com um sorriso no rosto.

—Hanasaki, devo informá-la que você não pode sonhar tão alto. Estou nesta espada faz uns cem anos, e não se preocupe comigo já estou mais que acostumado. —fala.

No momento o mundo, que estava Itsumo e Hanasaki começou a ficar borrado 

—Temos que sair e rápido! Alguém de fora está fechando, a Jikan na bainha. —Kitsune alerta. E chama a até dos três.

-Porque não se apresentou antes Kitsune! Eu estava com saudades de você.. —fala Shinsei abrindo as braços para receber a raposa, que até então estava nas sombras de algum lugar ou disfarçada.

—Também estava, mas não posso abrir a passagem a todo instante. Assim, deixa a sua segurança em perigo. —confessa, pulando nos braços de Shinsei.

Depois ela pulou, e voltou ao chão. Quando o mundo estava quase que decaindo. Shinsei, chamou a atenção de Hanasaki.

—Não esqueça Hanasaki : "O segredo para despertar o verdadeiro poder da Chimamire está no mais profundo das suas lembranças"

Hanasaki, não conseguiu escutar direito então só pegou metade da fala de Shinsei. Depois eles passaram pelo uma espécie de túnel, e foram lançados para o tempo atual. Quando eles se levantaram e abriram os olhos, um homem com uma armadura emanava uma energia assustadora.

—Novamente fugindo, não é mesmo, Hanasaki? Só não coloco você de castigo porque falta apenas dois dias para, a cerimônia. —fala com a voz abafada, já que estava a usar uma máscara.

O homem, olhou em volta e mesmo prestando mais atenção em Hanasaki. Itsumo, não passou despercebido

—Levem ele, para a prisão mais profunda da casa e o deixe lá até a cerimônia se encerrar. —ordena.

Imediatamente, os guardas pegaram Itsumo pelos braços. O rapaz, não reagiu, pois sabia que no momento em que colocarem ele na prisão ele fugiria.

—Isso é errado! Pai, por favor, solte o jovem ele não fez nada e se solta-lo prometo que vou me comportar muito bem na cerimônia. —fala toma a frente de seu pai, e o roga para voltar atrás de sua decisão.

O homem, não deu ouvidos a Hanasaki. Apenas mandou os homens dele prosseguir. Após fazer isso, puxa sua filha pelo braço.

—Quantas vezes, já falei para você não sair de casa assim?! E ainda por cima sem guardas para escoltá-la! —adverte Hanasaki. —Irá ficar trancada, por dois dias seu quarto. E quatro dos meus homens, para vigia-la para que não volte a fugir! —fala arrastando a garota.

—Mas isto é injusto! —Hanasaki grita indignada com o que acabava de ouvir.

Continua...