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Chapter 9 - A Viagem no Tempo!

"Nós não vemos o que vemos, nós vemos o que somos. Só vêem as belezas do mundo, aqueles que têm beleza dentro de si."

-Rubem Alves.

Itsumo, se sentou em uma pedra não muito distante do altar da Chimamire, e abaixou com pouco a cabeça tentando absorver o que Hanasaki estava falando. A garota, o seguiu com os olhos, e o observou com cuidado.

—Espera um pouco, você está me dizendo que está espada é amaldiçoada? —pergunta arqueando uma das sobrancelhas.

—Não, ela não é amaldiçoada. Ela é presente de Satã para os homens. —Hanasaki guarda a Chimamire na bainha.

—Não é mesma coisa? —Itsumo faz uma expressão de confuso.

—Ela é uma espada criada pelos anjos. Que Satã roubou, e deixou impura. Depois deu aos homens. —explica, depois de suspirar. Em seguida se apoia na parede e cruza os braços. Continua. —E o único, que poderá deixá-la pura de novo era Shinsei Sentaku. Um homem puro de coração, que foi morto injustamente. —fala com receio.

Itsumo quando ouviu aquele nome de novo pensou:

Esse nome me parece familiar, será onde escutei?

Hanasaki, então se aproximou para mais perto de Itsumo.

—Você.. já ouviu falar da vila chamada Kurosufaiabirejji? —pergunta.

O corpo de Itsumo estremeceu com aquela pergunta. Ele tentou, responder de uma forma mais natural possível.

—Eu já ouvi histórias...—engoliu a seco e piscou várias vezes. —E boatos dizem que já faz anos que ela foi encontrada e destruída. —soltou o ar aliviado. Chegou a pensar que não iria conseguir terminar a frase.

Hanasaki, ficou tentando pensar em um motivo, para Itsumo ter ficado agonizando por dentro com aquela pergunta.

Eu acho que ele está me escondendo alguma coisa. Meus instintos me dizem isso. Ele não me respondeu com total verdade, e eu sei o comportamento de um mentiroso.

Pensa Hanasaki, observando Itsumo de canto. Suspira e repensa:

Mas por hora vou deixar passar. No momento, não estou com muita paciência para discutir com Itsumo.

Hanasaki, se sentou atrás de onde Itsumo estava a descansar um pouco as pernas. Olhou para a Kitsune, que parecia perplexa com o que os seus olhos estava a ver.

—Era uma vila secreta, que possuía o poder de controlar e deixar as espadas dóceis e verdadeiras companheiras de batalha. —revela.

O garoto, de olhos carmesim se surpreendeu. Aspira e pergunta:

—Como sabe de tudo isso? Não devia ter documentos, que registram a vila de Kurosufaiabirejji.

Hanasaki, rapidamente responde. Não deixou nem um minuto, passar.

—Quando criança, gostava bastante de viajar entre as passagens secretas de meu pai, e assim eu descobrir sobre a vila de Kurosufaiabirejji. —fecha os olhos por um segundo. —Ainda, me pego pensando em como eles encontraram a vila. Ele era protegida por uma intensa névoa, e ainda possuía uma incrível barreira.

—Eu também quero saber como eles conseguiram entrar, espero um dia descobrir quem foi. —encosta seu corpo, contra o de Hanasaki.

Hanasaki, virou a cabeça para o lado

—Porque quer saber sobre uma coisa dessas? —Hanasaki virou a cabeça para o lado.

Itsumo, fechou os olhos por um segundo, e se lembrou de seu pai morrendo em seus braços. Sentiu uma pontada em seu coração.

—É um assunto bastante particular, então prefiro não tocar nesse assunto. —responde arrastado.

Hanasaki, sentiu a dor de Itsumo mesmo não olhando cara a cara. Ela apenas, preciso fechar os olhos e se concentrar. Deste de pequena, tem está habilidade. Conseguia adentrar fundo nós sentimentos das pessoas. Ao se concentrar, seus instintos ficavam mais aguçados.  

Eu não tenho capacidade, para entendê-lo ainda. Contudo ainda consigo sentir sua respiração, voz e batimentos cardíacos. A sua triste profunda, que o corrói de dentro para fora.

Logo após, segundos de reflexão. Hanasaki, coloca a mão sobre seu peito e sobre as costas de Itsumo.

—Está inseguro? Ou talvez se sinta..apenas sozinho? —pergunta ainda com os olhos fechados.

Itsumo ficou surpreso com a pergunta, demorou alguns segundos para respondê-la, mas conseguiu.

—Ainda não sei o que o sinto ou desejo. —fala triste. —Depois que perdi uma pessoa especial para mim, me sinto vazio e perdido. —esclarece.

Hanasaki se levantou para ficar frente a frente com Itsumo.

—Muito normal se sentir assim, mas o importante é achar o caminho certo. Focar pensar em aquilo que quer proteger, e viva com perseverança! —grita e ergue uns dos punhos. —Lute, caia e contra- ataque! A vida é assim! 

Itsumo, ficou chocado com Hanasaki e sem perceber ele puxou Hanasaki pelo pescoço. Assim, suas festas ficaram coladas uma a outra.

—Obrigado, por dizer estás palavras! Foi de grande ajuda, darei o meu máximo! —fala olhando fixamente para os olhos de Hanasaki.

—É assim que se fala, e nunca desista diante das dificuldades. —Hanasaki sorri.

Mas logo este sorriso, saiu do rosto de, e agora ela estava com uma cara séria. Empurrou Itsumo e pigarreou.

—Vamos parar com este papo esquisito, e vamos falar sobre a história por trás de Shinsei Sentaku.

Itsumo, ficou com um olhar sério. apenas ficou calado ouvindo o que ela tinha para falar.

Hanasaki ficou com um sorriso de canto.

—Vejo, que está a levar está história muito a sério. E nem passou pela a minha cabeça você sabia escutar outras pessoas. —Hanasaki sorri de canto.

Itsumo, se sentiu um pouco ofendido.

—Vai contar logo ou vai ficar falando mal de minha pessoa? Fique sabendo princesa que eu mudo de ideia muito fácil! Então não encha minha paciência!

Hanasaki, cruzou os braços e foi em direção ao altar da espada. Apertou, então um tipo de botão. O chão e as paredes de rocha, começaram a estremecer. Um pouco, ao lado de Hanasaki apareceu uma porta. Ela se virou para Itsumo.

—Vamos entrar em um lugar que seja mais apropriado para contar está história. —aponta para a porta.

Quantas surpresas ainda, eu vou ter?!

Pensa Itsumo.

A Kitsune, tem poderes para ler a mente das pessoas, e ela acabou ouvindo o que Itsumo pensou.

—Creio que haverá muitas. O que a, família Irashi, esconde atrás daquela porta é uma coisa jamais vista. —declara.

Itsumo, olhou para a raposa e logo em seguida ele segue Hanasaki até a entrada do lugar.

—Não, irá pegar uma tocha? Está muito escuro aqui. —encara a porta.

—Não é preciso. Lá dentro tem a sua própria fonte de luz. —sorri.

No momento, que ela pisa o pé no chão; uma luz forte aparece na sala revelando uma fonte de água que caía de cabeça para baixo.

Itsumo, ficou bastante surpreso pelos detalhes espalhados pela sala. Além, da fonte havia também várias katanas de variados tipos e as máscaras de oni , que espalhava um energia assustadora.

—É por isso, que dizem que estas  máscaras foram feitas para assustar o inimigo a sua frente. —entendeu. Caminhou alguns passos, e percebeu que no canto mais profundo da sala, havia um altar mais enfeitado do que a de Chimamire. Se aproximou e leu a mensagem cravada:

ここ,この場所には,新星戦術の最も貴重な思い出があります!

—"Aqui, neste lugar reside a memória mais preciosa de, Shinsei Sentaku!"—leu a mensagem.

Hanasaki, se virou para olhar Itsumo de frente, e foi até a espada.

—Nós três, vamos tocar neste objeto e vamos ver a memória, história de Shinsei Sentaku. —explica como se fosse a coisa mais simples.

—Por que a raposa, tem que ir com a gente? —recua alguns passos.

—Ela é essencial, para isso dar certo até porque ela era a fiel companheira de Shinsei Sentaku. —Hanasaki responde.

A raposa, vendo aquela pergunta e reação de Itsumo pergunta seriamente:

—Não gosta de mim, meu jovem rapaz?

Itsumo, ficou um pouco desconfortável com aquilo.

—Não é, que eu, não goste. Apenas, não sei o que fazer quando vejo por tanto tempo uma coisa tão felpuda.

—Coisa felpuda? Do que está se referindo? —inclina a cabeça e pergunta confusa.

—Você, é a coisa felpuda...parece ser bem fofa. —ele tenta explicar e em meio a explicação dia nervoso. Se aproxima da raposa, e a pega em seus braços.

Enquanto, Itsumo passava a mão sobre os pelos macios da Kitsune, e a mesma se derretendo em seus braços. Adorava uns carinhos.

—Vendo, este lado de Itsumo, estou começando a duvidar que ele é um espião ou assassino. —solta o ar decepcionada. —Bom, as aparências enganam. E mais! Essa Kitsune! Me enganou quando disse que não gostava de outra pessoas; sem ser o seu mestre. —mexeu os braços revoltada. —Como eu fui burra! —pisa o pé com força.

Itsumo, parou de mexer na Kitsune, mas ainda estava com ela nos braços.

—Está tudo bem, Hanasaki? —pergunta, achando o comportamento dela um pouco estranho.

Hanasaki, ajeitou a sua postura e arrumou a sua roupa.

—Sim, estou muito bem. Agora vamos direto ao ponto de uma vez por todas.

Todos eles tocaram em uma espada quebrada. Foram sugados por uma energia sem igual, e quando acordaram estavam em um lugar completamente diferente.

—Onde é que fomos parar?! —pergunta, com os olhos arregalados e passando o olhar sobre a paisagem completamente diferente de antes que estava.

Continua....