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Chapter 8 - Capítulo 8: Faro pela morte

Quarta-feira, 28 de Fevereiro, 18:30

Tinham se passado alguns dias desde que Zeke comprou o seu traje. E não foi pra escola desde então. Sinceramente, não estava com cabeça pra assistir aulas e muito menos ver seus colegas, especialmente Fábio e sua gangue. Mas já estava começando a levantar suspeitas, principalmente em Aquiles, que estava ficando preocupado com a ausência de seu amigo. E não demoraria muito para ele fazer perguntas que Zeke não poderia dar as respostas. Porque ele mesmo não saberia como responder. Afinal, ele não sabia de nada do que estava acontecendo.

Porém, esse espaço de tempo foi bem usado por Zeke. Estava com um controle melhor de seus poderes, como se seu corpo já estivesse mais acostumado com sua nova forma. Isso graças à algumas idas ao ferro velho (tomando cuidado para não ser pego por aquele funcionário novamente), onde aos poucos foi conseguindo ter um melhor domínio de sua força e velocidade. Além disso, já conseguia escalar paredes, apesar de ter dificuldade em desgrudar suas mãos e seus pés algumas vezes.

Sua mãe acabou precisando extender a sua viagem de negócios por mais uns dias. O que era bom por um lado, com Zeke conseguindo ter mais privacidade. Mas por outro, era ruim não ter sua mãe por perto. Alguém que poderia buscar conforto quando parecia que o mundo todo estava contra ele. Claro, poderia sempre contar com seus avós, mas como diz o ditado: "Mãe é mãe".

Ele andava pelas ruas com sua mochila nas costas, usava uma camiseta de anime, calça azul, tênis vermelho e o seu gorro verde claro. E deixou o seu disfarce na mochila, caso houvesse alguma emergência, como: alguém descobrisse suas antenas debaixo do gorro ou coisa do tipo. Se tudo desse certo, não precisaria recorrer a isso.

Zeke acabou parando em um mercearia pra comprar uns doces, algo que já estava virando um hábito para o garoto. Mas tinham tantas opções, que ele não conseguia se decidir qual levaria.

-Hum... chocolates, pirulitos, chiclete, jujubas? Ai, mano! Qual eu levo??? - Disse Zeke, praticamente deixando escorrer baba de sua boca.

Enquanto tentava se decidir, a televisão do estabelecimento passava o jornal local, com uma notícia bastante assustadora:

< É o segundo corpo encontrado nesta semana. A primeira vítima era um homem de 40 anos e a segunda, uma mulher de 25 anos. A vítima foi encontrada na antiga fábrica de fundição, na zona oeste da cidade. Possuía os mesmos traços de agressão da anterior: cortes profundos na pele e também nos ossos, marcas de luta e desmembramento e o mais chocante, sinais que as vítimas tiveram sua carne devorada pelo agressor.>

"Peraí, é o quê?" - Pensou Zeke, se virando em direção a televisão.

< Não apenas sua carne, como também seus órgãos internos, e em respeito ao nosso público, não podemos mostrar as imagens.>

- Meu Deus! - Disse Zeke, espantado, enquanto colocava a mão em sua boca.

- Caramba! Como foi que eu perdi isso? Isso é muito bizarro, tá ligado? Se for alguém, como esse doente pode devorar uma pessoa??? - Disse Zeke, abismado.

Depois de ouvir a notícia, o garoto perde totalmente o seu apetite e vai até a saída. Quando estava com a mão na porta, se preparando para sair(era uma porta de empurrar e puxar), o balconista o impede, dizendo:

-Ei garoto! Cuidado lá fora, com esse doido por aí, e tal! Do jeito que você é pequeno, eu teria cuidado redobrado!

Zeke ainda sentindo calafrios, vira sua cabeça para encarar o balconista e diz:

-Não se preocupa, tio! Eu sei me cuidar!

-Tomara, rapaz! Tomara! - Disse o balconista, não muito convecido.

E então o garoto sai da loja e segue o seu rumo, sem saber o que o aguardava.

***

19:00

Zeke fazia o seu caminho de volta pra casa ainda um pouco pertubado com o que ouviu do jornal. Estava habituado a ver e ouvir sobre crimes de extrema violência, mas esse, com certeza, estava acima da média. Parecia até mesmo alguma "creepypasta" que ouviu em um canal do "Yourverse" que era inscrito. Com exceção que dessa vez era real e não era narrado pela doce voz da narradora.

"Cara, ainda não tô acreditando! Isso parece doido demais pra ser verdade, tá ligado? Quer dizer? Comer até os órgãos?! Só pode ser obra de algum animal!" - Pensou Zeke.

O garoto para por um momento e uma dúvida surge em sua mente.

"E se não for um animal? E se for um "serial killer", canibal, sinistro de verdade?? Muita gente pode acabar morrendo!" - Pensou Zeke, preocupado.

"Será que eu devia dá uma olhada na fábrica abandonada? Onde o repórter disse que ficava mesmo? Ah, é! Na zona oeste da cidade! Eu podia ir lá, dá uma olhadinha!" - Pensou Zeke, considerando a idéia.

Mas então, o garoto, pensa novamente desconsidera a idéia.

"E por que eu faria isso, tá ligado? Dá última que resolvi bancar o herói, acabei virando a maior ameaça sem ter feito nada de errado! E também, aquele cara me chamou de.... monstro..." - Pensou Zeke, triste com a lembrança.

...

"Mesmo se eu acabasse encontrando o maníaco, não é como se alguém viesse me dar os parabéns! Se "pá", até iriam preferir me bater, do que ir atrás do assassino!" - Pensou Zeke, cada vez mais desconsiderando ir até o local.

Mas então, ele pensa de novo, e o seu lado humano começa a falar mais alto.

"Mas se eu fosse, poderia encontrar alguma pista e isso poderia impedir que muita gente se machucasse!" - Pensou Zeke.

"Ahh... merda! Tá! Não faz mal dar uma olhadinha! Eu vou lá, olho um pouco e depois vou pra casa! Fim da história, "Bye-bye", tchauzinho!" - Pensou Zeke, enquanto se dirigia ao local da fábrica.

- Isso vai dá merda! Tô até vendo! - Disse Zeke, um pouco desanimado.

***

20:14

Zeke chega ao local do crime. Estava cercado com faixas amarelas em todo o local. Mas por sorte, não tinha nenhum policial por ali.

"Beleza, eu tô aqui! E agora? O que eu tô realmente procurando aqui?" - Pensou Zeke.

Ele passa pelas faixas amarelas e se depara com o local do crime. Era mórbido, para dizer o mínimo, mesmo se tratando de uma cena de crime. A atmosfera era pesada e soturna e a fábrica possuía uma aparência desgastada e mal cuidada, além de ter um forte odor por toda parte. Com certeza não era um lugar convidativo. O próprio Zeke estava se sentindo um pouco mal de estar ali.

"Tá, tá! Relaxa, cara! Lembra? É só dá uma olhadinha e ir pra casa! Jogo rápido! "Easy"! - Pensou Zeke, ainda um pouco assustado.

Zeke adentra a fábrica, procurando alguma pista do paradeiro do assassino. Algo que não se mostrou uma tarefa fácil, pois os investigadores já tinham vasculhado muito da área. Além de estar muito escuro, mesmo Zeke usando a lanterna do seu celular. E o cheiro que impregnava o local já estava incomodando muito o garoto.

Era uma mistura de algo podre com sangue. Muito provavelmente, o cheiro do corpo encontrado na fábrica. Mesmo o corpo já tendo sido recolhido pelos legistas, o cheiro continuava forte e constante.

"Ahh, mano! Esse cheiro é horrível! Acho que eu vou vomitar!" - Pensou Zeke, enojado.

-Blerg... - Disse Zeke, sentindo muito enjoo.

Sem perceber, ele acaba chegando onde o corpo da vítima foi achado e se espanta ao ver a enorme mancha de sangue no chão. Pela brutalidade parecia mesmo ser obra de algum animal selvagem, mas que tipo de fera poderia fazer tal estrago? Não tinha como saber. Tudo que Zeke sabia é que não queria mais estar ali, naquele local sórdido e macabro.

- Chega! Eu vou embora daqui! - Disse Zeke, nervoso e muito assustado com aquilo.

Então, sem perder mais tempo, o garoto sai dali o mais rápido que pôde. Esperando nunca mais ter que lidar com algo assim novamente.

***

21:30

Zeke caminhava, cabisbaixo pelo centro comercial, ouvindo uma música com seus fones de ouvido, por uma rua que quase não tinha ninguém passando. Mas em compensação, era bastante movimentada por carros. Para Zeke estava bom desse jeito, pois nunca gostou de estar no meio de aglomerações de pessoas. Ainda mais agora com os últimos acontecimentos.

A maioria das lojas que tinham na rua já haviam sido fechadas e as únicas abertas eram algumas lanchonetes e lojas de eletrônicos. Apesar do cenário, um tanto solitário, isso deixava Zeke mais tranquilo. Pois com o "mix" de emoções que estava sentindo naquele momento, a atmosfera mais quieta da rua, era estranhamente acolhedora. Como também, facilitava a organização das ideias em sua mente.

"Mano, que 'idéia de Girico'! Eu só podia tá 'noiado' de ir naquele lugar, tá ligado? Qual é o próximo rolê, Zeke? Masacre em escolas? Acidente de trânsito? Queda de avião? Escolhe um! Vai ser ótimo, seu otário!" - Pensou Zeke, na besteira que tinha feito.

Ele troca de música , e o modo aleatório seleciona a "Get me out", da banda "No Resolve". A música por si só, já conseguiu animar um pouco o garoto.

"Hum...mano, essa música é muito boa!" - Pensou Zeke, balançando a cabeça no ritmo da música.

Ele já estava mais calmo e já não estava mais se xingando mentalmente. Mas não conseguia para de pensar no que viu na fábrica abandonada.

- Aquela poça de sangue... se eu fiquei assustado, imagina a vítima! Não consigo nem imaginar o terror que ela passou, papo reto! E aquele cheiro? Acho que foi o pior cheiro que eu já senti! Ahh... é como se eu ainda conseguisse sentir, tipo agora, tá ligado? - Disse Zeke, baixinho, enquanto caminhava.

Porém, a realização de um fato, o fez parar na mesma hora, e essa realização fez sua espinha gelar. E com os olhos arregalados, ele diz:

- Peraí... e... eu tô sentido esse cheiro agora!

Sim. Aquele era exatamente o mesmo cheiro que sentiu antes. E se o assassino ficou dias devorando a vítima, então muito provavelmente, o cheiro ficou em suas roupas. Foi o que Zeke pensou na hora, e mesmo não gostando da ideia, o garoto sabia que tinha que lutar contra o canibal.

Ele vira sua cabeça lentamente para a esquerda e se depara com um beco escuro (tirando os fones de ouvido, os deixando pendurados na sua camiseta). Mesmo hesitando por um momento, ele se vira e se prepara para lutar.

"É agora!" - Pensou Zeke.

Porém, ninguém sai de lá. De fato, ninguém estava lá no beco.

-Ué? Cadê o maluco, homicida? - Pergunta Zeke, confuso.

Zeke se aproxima devagar para olhar mais de perto (não abaixando sua guarda em momento algum). E novamente não encontra ninguém lá. Porém, Zeke ainda sentia o mesmo cheiro que na fábrica.

-Ok, não tem ninguém aqui! Então da onde tá vindo esse cheiro, tá ligado? - Perguntou Zeke, sem entender nada.

"Será que ..."  - Zeke começou a formular uma hipótese, mas parou no meio, não querendo pensar no pior.

Então ele adentra o beco lentamente para investigar.

Felizmente, para o alívio de Zeke,não tinha nenhum corpo se decompondo no beco. Mas ainda não se sabia a origem do cheiro.

Um pouco mais calmo, o garoto para pra pensar e nota que o odor estava mais fraco do que no local do assassinato, como se estivesse mais distante. Mas não tinha ninguém por perto e mesmo se tivesse, Zeke não conseguiria sentir de tão longe, certo?

- Não tem nada por perto! Então como eu tô sentido isso? - Disse Zeke.

...

- Só se... e isso for outra habilidade minha? Tipo, um super faro, tá ligado? Faz sentido, né? - Disse Zeke, cogitando a sua teoria.

....

- Então, se eu consigo farejar o cheiro da vítima, eu posso achar o assassino! - Disse Zeke, constatando sua descoberta.

Ele olha para sua mão direita, enquanto pensa no quão perigoso pode ser ir atrás de um ser sinistro como esse. E ao mesmo tempo pensa que com seus poderes, conseguiria derrotar o inimigo e deixá-lo em posse das autoridades e ninguém mais teria que se machucar. Não importava se iriam chamá-lo de monstro, era o certo a ser feito.

Então, com a cabeça feita, ele fecha o punho, olha na direção de onde vinha o cheiro, e diz:

- Melhor colocar o meu traje!

***

22:05

"Beleza, o cheiro tá ficando mais forte! Eu tô perto!" - Pensou Zeke

Ele foi se aproximando da velha estação de trem da cidade. Seu avô lhe contou que na época dele, era muito comum pegar o trem para ir pra qualquer ponto da cidade. Que fosse a trabalho, ou um simples passeio. Mas isso foi a muito tempo. Agora a estação estava abandonada e todos os seus trilhos estavam enferrujados e cobertos por mato. Já não era mais necessário o uso de trens na cidade, com tantos novos meios de transporte. Seja o ônibus ou até mesmo carros por aplicativo.

Esse lugar esquecido poderia ser o lugar perfeito para que o assassino pudesse se esconder. Além de ter um acesso livre pra qualquer lugar da cidade e uma maneira rápida de escapar, caso precisasse. E por fim, a polícia dificilmente o procuraria por lá.

"Seja quem for o desgraçado, é esperto!" - Pensou Zeke, enquanto seguia pelos trilhos, usando a lanterna do seu celular para iluminar o caminho.

Zeke chega na estação de trem. Era um local relativamente grande, com os trilhos passando no meio, com um grande telhado comprido, em formato circular, onde o trem ficava e em cada ponta, ficava a área de desembarque dos passageiros. E á direita, ficava a estação. Ela com certeza, já viu dias melhores. Estava com a maioria de suas paredes pichadas, vidraças quebradas e portas de madeira arrancadas. Além de observar que no chão tinham capsulas vazias, pacotinhos plásticos vazios e seringas usadas. Provavelmente, já foi ou ainda é um ponto de drogas.

"Uma pena ver esse lugar nesse estado, tá ligado? Um local histórico sendo manchado com o pior tipo de pessoa. Quantos lixos não ficaram aqui enchendo o rabo de dinheiro com o vício dos outros? E agora tem mais um babaca aqui!" - Pensou Zeke, triste e bravo com sua reflexão.

Ele olha em direção a uma entrada sem um porta. Ao iluminar uma placa do lado da porta, descobre que é o banheiro masculino. Era dali que o cheiro vinha e onde o assassino estava escondido. E era o momento em que Zeke não poderia vacilar. Sendo um cara ou uma fera selvagem, ele tinha o poder de detê-lo e era isso, o que iria fazer.

- Ahh... hora de colocar o lixo pra fora! - Disse Zeke, determinado.

Zeke estava usando o seu traje, enquanto carregava sua mochila nas costas. Era uma emergência, no fim das contas. Porém, precisou fazer algumas modificações. Como, por exemplo: cortar a parte de cima da máscara, pois não conseguia vesti-la com as antenas e também teve que fazer 2 pequenos furos no capuz de seu moletom. Assim,podendo colocar suas antenas de modo que ficassem livres e não obstruissem sua visão. Com tudo pronto, estava preparado para pegar o assassino.

Ele adentra o banheiro, iluminando-o com o seu celular. Até que nota algo, um vulto no caminho que fica entre os boxes e as pias, em frente aos mictórios. Focando a luz no vulto, ele vê claramente aquilo que procurava. Era uma figura contorcida,agachada, enquanto parecia segurar algo com suas mãos. Usava um moletom branco coberto com várias manchas de sangue, uma calça preta e calçava tênis, igualmente pretos.Além disso, havia um pouco de sangue fresco caindo, seja lá o que estivesse em suas mãos, estava vivo e agora não está mais.

O assassino notou a luz que vinha atrás dele e então começou a se levantar, de uma forma torta e animalesca e se vira para encarar o garoto. Já de frente, Zeke pôde notar outras características do maníaco. Ele tinha pele clara e longos cabelos pretos e lisos que cobriam seus olhos, sua boca estava coberta de sangue e notava-se cortes saindo de seus labios, até suas bochechas. O sujeito parecia ter 1,76 cm, e para surpresa de Zeke, ele parecia ter quase a sua idade, talvez só um pouco mais velho. E para fechar o pacote, ele tinha duas lâminas curvas saido das mangas do seu moletom,e uma delas segurava uma ratazana morta com uma grande mordida em seu lado esquerdo.

-Olá, amiguinho! Está perdido? - Disse o assassino, de forma irônica.

Zeke estava bastante assustado. Mas também sabia que apesar do sujeito ser aterrorizante,não conseguiria o fazer mal. Assim como aquele bandido que tentou atacá-lo, não conseguiu nem encostar nele, dessa vez não seria diferente, certo ?

Então, o garoto toma coragem e diz:

-Não! Na real, eu tava te procurando!

-Oh, e posso saber como você conseguiu me encontrar? - Perguntou o assassino, curioso.

-Foi fácil! Dá pra sentir o seu fedor do outro lado da cidade! - Disse Zeke, em forma de deboche.

- Há, há, há! Isso não foi muito educado! - Disse o assassino.

-Você matou 2 pessoas e depois comeu a carne delas! Eu não tenho obrigação nenhuma de ser educado com você, tá ligado? - Disse Zeke, irritado com o sujeito.

- Eu só estava com fome! É tão errado assim procurar uma boa refeição? - Disse o assassino, sem nenhum pudor.

Zeke fica em silêncio ao ouvir isso. Estava incrédulo e revoltado com o que acabou de ouvir. Como alguém poderia cometer um ato tão cruel e desumano, e ainda falar como se não fosse nada demais? Mas não adiantava discutir com ele. Era um verdadeiro psicopata. Tentar racionalizar com ele era inútil.

- Bom, você me achou! E agora? O que pretende fazer? - Pergunta o assassino, debochando.

- Eu vou te levar pra polícia! Você pode facilitar o meu lado e vir de boa! Mas se você tentar vir pra cima de mim, eu vou ter que usar a força e te levar assim mesmo! Mas, sinceramente, mesmo você sendo um lixo, eu não quero fazer isso! Então, me faz um favor, e vêm tranquilo! -  Disse Zeke.

- Hum... proposta interessante! E aqui vai a minha contraproposta: Eu vou te cortar em pedacinhos e te comer aos poucos! E talvez em outra vida, você aprenda a não se meter, onde não foi chamado! - Disse o assassino, em um tom calmo, porém mais agressivo.

Zeke suspira, frustado. Não queria lutar, mas não tinha outra escolha.

- Mas, ora, onde estão os meus modos? Eu devo arregaçar as mangas, antes de preparar a minha comida! - Disse o assassino,de forma cordial.

Então ele usa suas lâminas para puxar suas mangas. Mas o que se mostrou deixou Zeke completamente chocado.

Os braços do assassino não eram braços humanos. Pareciam... sim, braços de inseto. E as lâminas não eram lâminas. Eram extensões de seus braços, eram em formato de meia lua e possuiam espinhos na parte de baixo. Como se fossem os dentes de uma faca.

Zeke estava confuso. Como aquilo era possível? Ele não era o único? Várias perguntas se passaram na mente do garoto naquele momento. E naquele instante, ele só consegue proferir as palavras:

- V..você é como eu!

Continua...

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