No meio do campo de treinamento da Academia de Cavaleiros Perlasca, uma espada mágica estava sendo testada. Chamas poderosas saíam dela, e seu calor era enorme. No entanto, Léo não sentia esse calor. Ele desferia golpes com sua espada nos bonecos de treino, auxiliado pelo Professor Armandus. Léo já havia treinado sua mana o suficiente para usar a espada sem correr riscos de consumir todo o seu mana. Seus golpes faziam as chamas dançarem no campo de treinamento.
— Muito bem, Léo. Agora você pode descansar. — O professor elogiou. Agradecendo, Léo começou a sair do campo, mas o professor o lembrou. — Não esqueça que hoje tem o jogo de tacos mágicos. É um bom meio de descontração após os treinamentos diários.
Léo respondeu prontamente.
— Claro, professor. Estarei lá.
O campo mágico da Academia de Cavaleiros Perlasca estava repleto de expectativa e energia. As arquibancadas vibravam com a empolgação dos espectadores, ansiosos para testemunhar o amistoso entre os Tigres Brancos e as Águias Douradas, times criados por alunos da academia.
Os campos de tacos mágicos parecem um espetáculo de tirar o fôlego. Os cavaleiros, com seus tacos de metal gravados com símbolos arcanos, concentrando-se para lançar magias e acertar as bolas de metal. E os aros flutuantes, movendo-se de forma imprevisível, desafiando os competidores a atingi-los. A energia mágica no ar, criando faíscas e ondas, que são hipnotizante para quem assiste.
O campo era um verdadeiro espetáculo. A grama brilhava com nuances de azul e verde, e pequenos cristais mágicos emergiam do solo, emitindo luz suave. As linhas demarcavam o campo, mas não eram pintadas; em vez disso, eram feitas de pura energia, cintilando conforme os jogadores se moviam.
As arquibancadas estavam lotadas. Alunos, professores e até alguns visitantes se reuniram para assistir à partida. Bandeiras com os símbolos dos times tremulavam no ar, e os torcedores gritavam e aplaudiam, criando uma atmosfera eletrizante.
Os Tigres Brancos usavam túnicas prateadas com detalhes em azul, enquanto as Águias Douradas vestiam túnicas douradas com plumas nas mangas. Os uniformes eram encantados para aumentar a agilidade e a resistência dos jogadores.
Os tacos eram feitos de madeira especial, entrelaçada com fios de mana. Cada jogador tinha o seu, personalizado com runas e símbolos. Quando empunhados, os tacos brilhavam, prontos para canalizar a energia mágica e acertar as bolas.
Léo encontrou seu amigo Lucas perto das arquibancadas. Lucas estava com os olhos brilhando de empolgação.
— Mal posso esperar para ver os feitiços e truques que eles vão usar! — disse ele. Léo concordou, sentindo a mesma ansiedade.
Lucas, vestido com a túnica prateada e detalhes em azul, exibia o símbolo dos Tigres Brancos no peito. Seu rosto estava determinado, e ele parecia pronto para torcer pelo seu time. Os outros torcedores do time também usavam uniformes semelhantes, cada um com sua própria energia e confiança.
Lucas explicou a Léo que os Tigres Brancos eram o primeiro time criado pelos pioneiros da academia. Eles haviam estabelecido uma tradição de excelência e vitórias. Desde então, os Tigres Brancos acumularam títulos da Liga Perlasca, tornando-se lendas entre os estudantes. As Águias Douradas, seus oponentes, também tinham uma história rica. A rivalidade entre os dois times era intensa, e cada partida era um espetáculo à parte. Os estudantes vibravam com a competição saudável, torcendo por seus favoritos.
O campo estava eletrizado. Os jogadores se alinharam, olhando para o placar flutuante com determinação. Os feitiços já começavam a se formar em suas mentes. Os espectadores seguravam suas cartolinas mágicas, prontos para aplaudir, lançar feitiços de apoio e celebrar cada golpe.
O campo mágico da Academia de Cavaleiros Perlasca estava em êxtase enquanto Elara dos Águas de Prata e Cedric dos Tigres Brancos entravam em cena.
Elara, com seus cabelos prateados, irradiava uma aura de mistério e poder. Sua túnica era adornada com padrões de ondas e conchas, refletindo sua afinidade com a água. Ela segurava um bastão de cristal, cuja ponta brilhava com tons aquáticos. Seus olhos estavam focados, prontos para conjurar magia. Ela pretende lançar as magias para desviar as bolas de metal dos aros e criar ilusões para confundir seus oponentes.
Cedric, de cabelos pretos, emanava uma energia mais terrena. Sua túnica era simples, mas o tecido parecia absorver a luz, como se escondesse segredos. Ele empunhava um bastão de madeira escura, entalhado com runas antigas. Seu olhar desafiador indicava determinação. Ele planeja usar sua velocidade para acertar os aros em movimento, enquanto desvia dos feitiços dos oponentes.
O sexto e o sétimo lugar no rank de alunos entraram em campos, eram posições de destaque, eles eram chamados como Cavaleiros de Perlasca. Elara e Cedric haviam provado suas habilidades mágicas e agora representavam a elite da academia. Os outros estudantes os observavam com admiração e um toque de inveja.
Cedric levantou seu bastão em direção a Elara, um gesto de respeito e desafio. Elara retribuiu com um sorriso enigmático. A multidão prendeu a respiração, esperando pelo primeiro feitiço. O campo mágico aguardava, pronto para testemunhar a magia em ação. Elara e Cedric eram rivais, mas também colegas. Eles compartilhavam o amor pela magia e a busca pela excelência. Enquanto os olhares se cruzavam, a arena vibrava com a promessa de um duelo épico.
Elara e Cedric personificavam a magia e a coragem da Academia de Cavaleiros Perlasca. Seus cabelos, bastões e expressões revelavam histórias profundas, e o campo estava prestes a testemunhar uma batalha que entraria para os anais da academia.
O juiz anuncia o início da partida, e os cavaleiros se posicionam. A magia vibra no ar quando os tacos de metal se chocam com as bolas de metal. Faíscas voam, e os aros flutuantes se movem em padrões imprevisíveis. Os espectadores aplaudem e torcem por seus favoritos.
Cedric, com os olhos fixos no aro flutuante, ergue seu taco de metal assim que recebeu uma bola. A multidão segura a respiração enquanto ele canaliza sua magia. As runas gravadas no taco brilham intensamente, e a energia mágica se concentra na ponta do taco.
Com um grito de determinação, Cedric lança a bola com seu taco em direção ao aro. A bola de metal voa pelo ar, deixando um rastro de faíscas. O aro, que se movia imprevisivelmente, parece alinhar-se perfeitamente com a trajetória da bola.
Por um breve momento, tudo parece congelar. O público assiste em êxtase enquanto a bola de metal atravessa o aro com precisão. Um som metálico ressoa pelo campo, e a multidão irrompe em aplausos e gritos de admiração.
Cedric sorri, sentindo a satisfação da magia fluindo através dele. Ele abaixa o taco, saúda a plateia, comemora com seu time e se prepara para o próximo desafio. Seu coração ainda acelerado, ele sabe que esse momento ficará marcado na história com suas habilidades, coragem e magias.
E assim, o torneio continua, com cada cavaleiro buscando superar o feito de Cedric. Mas naquele instante, todos testemunharam a perfeição da magia e a destreza de um verdadeiro cavaleiro.
O sol estava no auge, lançando sua luz dourada sobre o campo de tacos mágicos. Os jogadores competiam com fervor, mas algo extraordinário estava prestes a acontecer. Enquanto os jogadores se enfrentavam, nuvens escuras começaram a se formar no céu. O vento soprava com força, agitando as bandeiras da academia. Os espectadores olharam para cima, perplexos e Cedric sabia que estava fazendo aquilo.
Foi então que Elara ergueu seu taco de metal. Seus olhos brilhavam com uma determinação feroz. Ela não era apenas uma maga e cavaleira habilidosa; ela era uma mestra dos elementos. E naquele momento, ela canalizou toda a sua energia para criar algo incrível.
As nuvens se aglomeraram acima dela, girando em espiral. Raios de luz e eletricidade dançavam entre elas. Elara sussurrou palavras arcanas, e o campo tremeu. Os aros flutuantes pararam de se mover, como se estivessem esperando algo grandioso.
Elara lançou sua magia para o alto. Um raio de luz branca atingiu o centro do campo, criando um vórtice de energia. Os aros flutuantes foram puxados para dentro dele, girando em velocidade vertiginosa.
O público assistia, boquiaberto. Os jogadores também pararam, esquecendo momentaneamente a competição. Cedric gritou para seu time usar anti-magia mas o vórtice se expandiu, envolvendo todo o campo. A tempestade arcana estava completa.
E então, Elara saltou. Ela voou pelo ar, seus cabelos esvoaçando, e mergulhou no vórtice. Dentro da tempestade, ela se tornou uma figura de luz, seus contornos distorcidos. Ela estendeu a mão e tocou os aros flutuantes, que agora brilhavam intensamente.
Um por um, os aros se alinharam perfeitamente. A magia de Elara os estabilizou, e eles permaneceram imóveis no ar. O público estava em êxtase, aplaudindo e gritando seu nome.
E então, com um último gesto, Elara liberou a tempestade arcana. Os aros foram lançados de volta ao campo em direção as bolas que seus companheiros jogaram pro céu, assim ela estava acertando seus alvos com precisão. O público explodiu em aplausos, reconhecendo a magnitude do feito.
Elara pousou graciosamente no chão, ofegante, mas com um sorriso triunfante. Ela havia transcendido as fronteiras da magia com sua tempestade arcana.
E assim, a partida continuou, mas todos sabiam que aquele momento épico ficaria gravado na memória. A tempestade arcana havia mudado tudo, provando que a magia podia ser mais do que feitiços e runas. Ela podia ser uma força da natureza, moldada pelos corações destemidos dos cavaleiros.
Cedric avançou. Ele canalizou sua força, o bastão brilhando com runas antigas. Com um grito de guerra, ele lançou uma magia poderosa. O solo tremeu, e uma tempestade de vento e terra se formou. Os aros flutuantes foram arrastados em sua direção, alinhando-se perfeitamente para acertar as bolas.
Os Tigres Brancos seguiram o exemplo. Eles acertavam outros aros e lançavam feitiços de fogo, criando uma cortina de chamas ao redor dos oponentes. Cedric saltou, ele girou o bastão e acertou o último aro, completando a jogada em conjunto.
A multidão rugiu de admiração. Os Tigres Brancos haviam criado uma sinfonia de força, magia e estratégia. Cedric sorriu para seus companheiros, orgulhoso da equipe que haviam formado.
À medida que a noite se aproximava, o campo mágico da Academia de Cavaleiros Perlasca começou a se acalmar. Os aros flutuantes desapareceram, e os espectadores se dispersaram, ainda comentando sobre a emocionante partida entre os Águias Douradas e os Tigres Brancos.
Léo e Lucas saíram juntos, suas vozes animadas enquanto relembravam cada lance. Léo, com sua armadura polida, gesticulava com entusiasmo, explicando os detalhes estratégicos. Lucas estava fascinado, ele apontava para o céu, onde as últimas estrelas começavam a brilhar, como se quisesse compartilhar sua empolgação com o cosmos.
— Você viu quando Elara criou aquela tempestade arcana? — perguntou Léo. — Foi como se a própria natureza a obedecesse.
Lucas assentiu.
— E Cedric, com sua força bruta, quase acertou aquele último aro. Foi uma jogada incrível!
Eles riram, lembrando-se das expressões de surpresa dos oponentes quando a cortina de fogo dos tigres brancos se ergueu.
— O placar final foi cento e três a oitenta e sete. — disse Léo. — As Águias Douradas venceram, mas os Tigres Brancos deram uma luta incrível.
Lucas concordou.
— Foi uma partida para a história. E pensar que nós estávamos lá para testemunhar tudo!
Enquanto caminhavam pela academia, a lua crescente apareceu no céu. Suas luzes prateadas pareciam ecoar os mantos dos cavaleiros.
— Lucas, você acredita que um dia estaremos lá, competindo? — Léo olhou para o horizonte, sonhando com seu futuro como cavaleiro.
Lucas sorriu.
— Quem sabe? Talvez a próxima partida seja nossa.
E assim, Léo e Lucas compartilharam a magia daquela noite, unidos pela paixão pelos tacos mágicos e pelas histórias que ainda estavam por vir.
O pombo entregador, com suas penas brancas e olhos atentos, pousou graciosamente diante de Léo e Lucas. Em sua pata, segurava uma carta selada com o brasão da Academia de Cavaleiros Perlasca. O papel era envelhecido, como se carregasse segredos ancestrais.
Léo estendeu a mão, recebendo a carta com curiosidade. Lucas inclinou-se para ver o selo.
— Do diretor Lucius Perlasca. — murmurou ele. — Isso é importante.
Os dois amigos trocaram olhares, imaginando o que os aguardava. O salão principal da academia era um lugar imponente, com colunas de mármore e vitrais coloridos. Era lá que os cavaleiros se reuniam para cerimônias e anúncios oficiais.
Com a carta em mãos, Léo e Lucas seguiram pelo corredor, passando por armaduras antigas e tapeçarias que contavam histórias de bravura. A luz das tochas dançava nas paredes de pedra, criando sombras misteriosas.
Ao chegarem ao salão principal, encontraram outros alunos do primeiro ano reunidos. O diretor Lucius Perlasca estava no centro, sua figura imponente destacando-se contra o fundo dourado do vitral. Ele os observava com olhos perspicazes.
— Caros alunos. — disse o diretor, sua voz ecoando pelo salão. — Hoje times serão montados, vocês embarcarão em uma jornada de desafios e descobertas. A magia e a honra os aguardam.
Léo e Lucas trocaram um último olhar. O pombo entregador havia trazido mais do que uma carta; havia trazido o início de uma aventura. Eles se aproximaram do diretor, prontos para ouvir o que estava por vir.
E assim, no salão principal da Academia de Cavaleiros Perlasca, os alunos do primeiro ano se preparavam para seus destinos entrelaçados com magia e coragem.
O salão principal da Academia estava repleto de expectativa. Os alunos se sentaram, olhando para o diretor Lucius Perlasca com curiosidade. Léo estava ansioso, Lucas transbordava de animação e Lumina, determinada, havia chegado recentemente.
Lumina se aproximou de Léo e Lucas, seus olhos brilhando.
— Vocês também estão ansiosos para formar um time? — perguntou ela. — Eu adoraria trabalhar com vocês.
Lucas sorriu.
— Seria incrível! Imagine as aventuras que teríamos juntos.
Léo concordou, a ideia de ter Lumina como companheira de equipe era emocionante.
O diretor Lucius ergueu as mãos, e pequenas bolas começaram a flutuar acima das cabeças dos alunos. Elas giravam no ar, todas com a mesma cor branca. Lucius explicou que, quando as bolas aterrissassem nas mãos dos alunos, mudariam de cor. Os três alunos com a mesma cor formariam os times.
Lucas pegou uma das bolas flutuando e abriu a mão rapidamente enquanto Léo, que pegou outra bola, começou a abrir a mão com o coração acelerado, e duas bolas verde apareceram, uma em cada mão. Lucas olhou para Léo com entusiasmo.
— Nós dois vamos trabalhar juntos Léo!
E então os dois amigos olharam para a mão de Lumina com esperança. Seria um sonho se Lumina também tivesse uma bola verde. Mas o destino tinha outros planos, ao revelar sua mão, Lumina segurava uma bola azul. O desânimo tomou conta de Léo e Lucas.
Lumina se despediu com um sorriso triste.
— Boa sorte, vocês dois. Vou encontrar meus companheiros de time. — Ela se afastou, e Léo assistiu enquanto ela se juntava a outros alunos com bolas azuis.
Lucas colocou a mão no ombro de Léo.
— Vamos fazer o nosso melhor, meu amigo. Lumina encontrará seu próprio caminho, e nós também.
E assim, os times estavam se formando, e o destino reservou surpresas para cada um. Léo, Lucas e Lumina seguiriam seus próprios caminhos, mas a magia da academia os uniria sempre.
A atmosfera no salão principal da Academia de Cavaleiros Perlasca estava carregada de expectativa quando uma figura de cabelos roxos se aproximou sorrateiramente por trás de Léo e Lucas. Os dois amigos se viraram, surpresos, e seus olhos se encontraram com os da garota misteriosa.
Ela levantou uma sobrancelha, revelando uma bola verde em sua mão.
— Então é com vocês este ano. — disse ela com um tom enigmático. — Meu nome é Alex Seraphina.
Antes que Léo pudesse responder, o diretor Lucius Perlasca começou a chamar os grupos para entregar as cartas de missão. Alex se afastou, mas não sem antes receber um aviso do diretor.
— Alex, é bom que desta vez você não deixe seus companheiros de time em um buraco com slimes de lama.
Ela riu, como se aquela lembrança fosse uma piada interna.
Lucius entregou uma carta de missão a Léo, elogiando-o pelas recomendações do professor Armandus.
— Vou confiar a liderança desse time a você. — disse o diretor antes de sair.
Lucas, sempre curioso, não perdeu tempo e perguntou a Alex sobre o tal acidente com slimes de lama. Ela respondeu com um olhar sério.
— Caso você continue perguntando, talvez sinta na pele o que aconteceu.
Léo abriu a carta que recebera e leu o conteúdo urgente.
— Por favor, venham com pressa. O vilarejo de Brisighella está correndo perigo.
E assim, o destino lançava os três jovens cavaleiros em uma missão que testaria sua coragem, habilidades e trabalho em equipe. Com Alex, Léo e Lucas juntos, eles partiriam para enfrentar o desconhecido e proteger o vilarejo ameaçado.