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Chapter 12 - Capítulo Dose

Isabella Petrov

Faz uma semana que cheguei a Rússia, e desde cheguei nesta casa, eu nunca mais saí, Aleksander simples me abandonou aqui e foi-se embora, como se eu fosse uma de suas mobílias velhas, como se eu fosse nada. Ele proibiu a minha saída da casa, confiscou o meu celular e qualquer outro tipo de aparelho eletrônico e me deixou aqui para definhar sozinha. Eu não sou nada para ele, sou mais uma de suas mobílias, ele provavelmente deve estar em algum bordel, comendo alguém. Eu estou a uma semana nesta casa e acho que vou enlouquecer, porque eu não vejo ninguém além das cozinheiras.

Depois de uma semana, sem ver ele, o desgraçado, tem a coragem de vir me ameaçar, eu estava no meu canto, lendo um bom livro, sem fazer mal a ninguém, e ele vem me comparar com a porra da minha irmã, falar que eu não sou nada para ele, apertar o meu pescoço como se fosse nada, falar que vai me matar como se eu fosse um de seus súbditos, e espera que eu fique quieta e aceite tudo? Eu não fui treinada por anos, pelos melhores soldados da Cosa Nostra, para aceitar ser saco de pancadas de um Russo fodido que me trata igual a uma prostituta.

— Se eu sou assim tão insignificante, por quê não me mata então? Sua vida seria mais fácil, você estaria com Fiorella agora — falo com a mão ainda no pescoço, estou com tanta dificuldade de falar que dói, mas isso não vai me impedir de falar o que penso, se ele acha que casou com uma freira calminha, ele está muito enganado — Oh! Me recordei, você foi o burro que assinou um contrato sem nem sequer ler — me levanto do chão e riu da cara dele, suas pupilas se dilatam de raiva, ele está incrédulo, surpreso com a minha repentina mudança.

— Como você sabe disso? — ele me prensa contra a parede, segura em meus braços com tanta raiva que acho que eles serão arrancados. Riu ainda mais da cara dele, eu estava certa, ele não leu o contrato, ele só assinou, ele não viu a cláusula.

Homens da máfia quando estão obcecados por alguém ou alguma coisa, eles não medem meios ou esforços para conseguir o que desejam. Se ele tivesse realmente lido o contrato, ele teria retirado a cláusula e teria se casado com a minha irmã Fiorella, sem se importar com se ela faz ou não filhos. Ele teria seu herdeiro com uma amante e diriam que é de Fiorella, é assim como as coisas funcionam nas máfias, muitos casais fazem isso. Por quê ele seria diferente?

— Oh! Então é verdade? Oh! Meu Deus — ponho as mãos na boca para tentar controlar a minha risada, mas está impossível, é simplesmente engraçado, ver o diabo sem palavras — Você é mesmo o diabo ou é só um palhaço mascarado — Se estou brincando com fogo? Estou, mas eu não tenho medo de me queimar.

Meu marido olha para mim de forma incrédula, como se não cresse no que está ouvindo, como se não me reconhecesse mais.

— O diabo não cairia numa cilada com tenta facilidade, você é só um moleque mascarado, brincando com fogo — falo as palavras sem um pingo de medo, meu marido solta o meu corpo e me encara de cima a baixo, como se não me reconhecesse mais.

É isso mesmo querido, eu não sou mais a doce e pobre Isabella Constantine, eu sou Isabella Petrov agora.

Desde que cheguei a Rússia, tenho pensando bastante nos próximos passos que darei na minha vida, eu fui treinada para ser uma grande líder. Eu não fui criada para ser uma esposa obediente, uma esposa que senta e espera pelo marido. Eu sou uma líder, eu tenho sangue Constantine, não fui feita para ser um depósito de esperma nem um saco de pancadas. Eu serei a líder da Bratva, nem que para isso acontecer, eu tenha que fazer o diabo ser o meu capacho.

— Do que você me chamou? — Ele sussura em meu ouvido e me aperta contra a parede, seu pau está batendo em minha coxa, ele está duro com a minha afronta.

— Isso mesmo que você ouviu, você é um moleque mascarado brincando com fogo — repito as palavras sem medo. Os olhos de Aleksander ficam pretos de raiva e inesperadamente, ele dá um tapa forte na minha bochecha.

— Não se atreva a me chamar de moleque, nem fraco novamente, eu sou seu marido e seu dono — Aleksander berra furiosa apontando em meu rosto.

Minha bochecha dói no local onde ele me bateu, meu lábio sangra devido ao impacto do meu corpo contra o chão. Mas isso não me assusta, isso não vai me fazer recuar, eu serei a dona da Bratva e para tal, eu não vou me subjugar a ele.

— Pode até me bater, quantas vezes quiser, mas isso não vai fazer de você um líder temido, nem mesmo eu que sou sua esposa, não temo você, imagine o resto — despejo tudo o que está entalado em meu peito. A verdade é que ninguém mais teme Aleksander.

Desde que o antigo Pakhan ficou em coma, eu ouvi os meus pais e outros membros da Cosa Nostra falarem que, não sentem medo dele, que ele não passa de um moleque emocionado e inconsequente. Eu não me importei com o que ouvi naquele dia, mas agora as coisas mudaram, eu sou um membro da Bratva, sou a esposa do líder da Bratva, eu não vou deixar que as pessoas façam chacota de nós.

— Como é que é? Você não sente medo de mim? — Aleksander se coloca entre minhas pernas e aperta o meu pescoço de novo.

Ele assim como eu, está ofegante, suas pupilas estão dilatadas de raiva, mas para além de raiva, ele está com tesão, ele está extremamente excitado com a minha afronta.

— Não, eu não sinto medo de você, pode até me bater, mas isso não vai mudar as coisas — provoco ele com um sorriso nos lábios.

Me aproveitando de sua excitação, engato sua bunda com as minhas coxas. Aleksander Petrov, pode não me amar, pode não estar apaixonado por mim, mas eu sei que existe mais algo que ele sente por mim. Ele sente desejo por mim, eu vou me aproveitar disso para chegar onde quero, vou usar o desejo dele, para tê-lo em minhas mãos.

— Menina, você não sabe com quem está mexendo — ele sorri igual a um lobo, com sua mão ainda em meu pescoço, Aleksander aperta o local onde está sua mão, logo em seguida cheira.

Acompanho a loucura dele e sorriu também, me aproveitando de sua distração, passo meus braços atrás de seu corpo e vou até o interior de sua camisa. Introduzo minhas mãos, no interior de sua camisa e faço uma massagem em seu abdômen, subo e desço minhas mãos. Continuo descendo minhas mãos até chegar na fivela de seu cinto.

— Eu sei com quem estou mexendo, você é o meu diabo, o meu marido, o homem que casou comigo por engano — falo enquanto faço carinho em seu pau que está duro.

Aleksander fecha os olhos aproveitando a sensação, ele não está tão bravo comigo. Sua mão em meu pescoço não está tão forte. Faço movimentos em seu pau ainda em sua cueca.

— O que você está fazendo menina, está tentado me distrair? — ele murmura ofegante quando finalmente pego em seu pau fora da cueca.

— Eu? Não — Murmuro com um olhar inocente.

Continuo explorando seu pau, faço movimentos lentos e às vezes rápidos, faço carinho em seu piercing, Aleksander grunhe de tesão e sem mais aguentar, ele enfia as mãos dentro da minha saia.

— Por quê está sem calcinha — ele ruge irritado com a minha pequena surpresa.

Eu não planejei ter essa discussão com ele, mas a falta de calcinha era um outro plano que eu tinha, mas tudo saiu do controle, nem tanto porque eu ainda vou implementar meu outro plano agora.

— Eu queria fazer uma surpresa para você — falo inocente, apertando a minha boca para parecer realmente inocente.

Com um grande rugido, Aleksander aumenta o aperto em meu pescoço e me invade com força, sem dó nem piedade.

— Aaaah! — grito de dor e prazer, faz uma semana que ele esteve aqui dentro e não me acostumei ainda com seu tamanho.

Aleksander pará por alguns segundos para eu me acostumar com seu tamanho, vendo que já estou pronta, ele me invade novamente. Ele estoca com raiva, sem dó nem piedade, seu pau bate em lugares dentro do meu útero que, eu não pensei que fosse possível, seu piercing atingindo um lugar específico dentro de mim. Meus olhos reviram devido a intensidade de suas estocadas. Sua mão em meu pescoço e seu pau batendo duramente em mim, criam um misto de sensações tão forte em mim que gozo em questão de segundos. Aleksander estoca mais algumas vezes dentro de mim e num grande rugido, ele goza dentro de mim, me preenchendo com seu leite quente. A sensação que sinto é tão reconfortante que o abraço.

— Porra coelhinha, por quê você é assim? — Aleksander murmura caindo ao meu lado depois de finalmente gozar muito em mim.

Caso eu consiga ter liberdade para sair de casa, eu preciso procurar uma ginecologista, não posso ficar grávida logo, os meus planos não vão sair como previsto, com uma criança dentro do meu ventre. Sem contar que não posso trazer uma criança para um lar tão instável igual ao nosso.

— Eu sou assim porque eu posso — retruco inocente.

Parece que gozar deixou ele calmo, ao invés de dar um chilique com a minha resposta, Aleksander ri do que falo e faz um carinho em minha bochecha. Se as coisas continuarem tão fáceis assim, em pouco tempo ele será o meu cachorro.

— Por favor, vem comigo a festa, não vamos brigar mais — oi? Eu ouvi direito? O diabo sabe dizer por favor? UAU! O que uma gozada não faz?

— UAU! Estou impressionada, essa palavra existe em seu vocabulário? — retruco sorrindo e a cara de bem comido do meu marido some, ele volta a ficar com a cara de cu de antes, ele me encara como se quisesse me matar novamente.

— É impossível ter um minuto de paz com você, é impossível — berra irritadinho fechando suas calças e colocando a camisa no lugar. Acho que irritei o bebé. Ops!

— Ai, fica calmo stressado, só estou brincando com você — Murmuro em seu pescoço e beijo o local, a caranca é desfeita em segundos. Será tão fácil brincar com ele.

— Passo às seis para buscar você — ele informa se levantando para ir embora. Hora de testar a minha teoria.

— Eu não tenho roupas para ir nesse evento — lanço a isca, se ele morder este será o começo do meu reinado na Bratva.

— E o que quer que eu faça com isso? — questiona impaciente. Se ele está perguntando é porque está disposto a fazer alguma coisa.

— Quero que vá às compras comigo — existem duas respostas para essa pergunta.

primeira: Ele rir da minha cara e ir embora;

Segunda: Ele concordar com isso e me provar que, eu detenho algum poder nele..