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Chapter 2 - INICIO DAS INVESTIGAÇÕES

 Já se passaram 7 dias que Ryan morreu, segundo o exame da autópsia, o Ryan foi morto por envenenamento.

Sem o Ryan por perto, voltei a ser um nerdola solitário, tudo que faço é chegar na escola, sentar no meu lugar e ir lê minhas webtoons.

Não tenho com quem conversar, vivo uma vida isolada.

" A minha vida se tornou um deserto sem você, meu amigo"

Penso ao olhar para a cadeira na minha frente, vazia.

A Beatriz, voltou a frenquentar as aulas, e assim como eu, ela está muito isolada, fiquei sabendo que ela está fazendo tratamento psicologico.

  ...

Hoje na cantina, enquanto eu pegava a merenda, lembrei do merendeiro desconhecido, que desapareceu, desde aquele dia.

Sentei em uma mesa mais no canto, perto da janela e fiquei observando as merendeiras servir os outros alunos, ao mesmo tempo em que eu merendava, para não levantar suspeitas de que tem alguém as vigiando e também para não ser visto pelo os meus colegas, eu olhando para as merendeiras, e eu virar motivo de chacota. Desde o ocorrido, repito essa mesma atitude, todos os dias.

- Isso é muito estranho! Ele desaparecer logo após a morte do Ryan?! Preciso investigar quem é aquele merendeiro!

Levantei da cadeira, e fui perguntar para uma das merendeiras. Fui perguntar para uma das merendeiras que estava mais afastada do local em que serve os alunos, sua aparência era de uma mulher de 40 anos, medindo 1,58 de altura e branca; parecia que ela fica mais responsável em cozinhar.

- Com licença! 

- Vai querer mais? - pergunta ela.

- Não, obrigado! Eu quero falar com um merendeiro homem, da mesma altura minha e corpo de alguém que pratica algum tipo de esporte. Ele trabalha aqui com vocês!

- Aqui não tem nenhum homem, só trabalha mulheres na cozinha, como merendeiras.

"Eu sabia! Foi aquele homem que envenenou o Ryan." - pensei interiormente.

- Obrigado! - saio e volto para a sala de aula.

"A partir de hoje, irei investigar esse caso. Se eu for esperar a policia, a investigação vai enrolar, e talvez ela seja até arquivada."

  ...

Ao chegar em casa, fui diretamente para o meu quarto. Deitei na cama, peguei o meu celular na bolsa e fui verificar as redes sociais do Ryan. Rolei o feed diretamente para as fotos antigas dele, antes dele ir estudar na mesma escola que eu.

Todas as fotos antigas do Ryan, era em um campo de futebol, com outros jogadores da mesma idade. O Ryan não era de ficar mostrando sua vida nas redes sociais, ele era bem reservado.

No momento, veio uma ideia em minha mente.

"Será que a morte do Samuel e do Ryan tem algo em comum? Será que foi a mesma pessoa?"

Entrei nas redes sociais do Samuel e só encontrei fotos dele com a Beatriz, outros amigos do time de futebol e em festa com Beatriz e outras pessoas.

- Também não tem nada suspeito!  - digo. - O Samuel era bem popular, não acho que ele e o Ryan teria alguma ligação.

  ...

Hoje é dia de reunião entre pais e mestres, no colégio, para conversarem sobre os últimos acontecimentos, então não haverá aula. Como eu estava livre, fui ao jardim perto do colégio, onde o Samuel foi encontrado morto, para tentar encontrar alguma pista. A faixa amarela ainda estava no local, e nãohavia jeito de alguma investigação acontecendo por lá.

Andei ao redor do jardim procurando por algo que poderia levar até o criminoso. - Acho que os policiais levaram todas as provas!

Olhei ao redor nas ruas, para ver se havia alguém passando pela rua e não avistei ninguém, aproximei-me da faixa e resolvientrar para buscar pistas dentro do local.

"Talvez exista algo que os policias não encontrou no local do assassinato." - Pensei ao mesmo tempo que eu passava por baixo da faixa.

Ao entrar, fui perto de um arbusto redondo e pequeno, perto da cena do crime, olhando atentamente em baixo do arbusto, encontrei um pedaço de papel amaçado.

" Que papel é esse?" - peguei o papel, desenrolei e lir o que estava escrito, nele:

"Eu te avisei que me vingaria".

- A morte do Samuel foi uma vingança?! Por quê?

Guardei o papel no bolso da calça e sair de dentro da faixa. Olhei dos dois lados da rua, para ver se estava vindo algum carro, assim que não encontrei nenhum carro vindo, atravessei a rua e fui embora.

 ....

Fui diretamente para a sorveteria, tomar um sorvete para refrescar um pouco o calor, enquanto pesquisava mais sobre o Samuel em suas redes sociais.

- O que você está fazendo, olhando as redes sociais do Samuel? - Diz uma voz feminina, atrás de me, causando me um certo calafrio ao ouvir sua voz.

Olhei para o lado e vir Beatriz em pé atrás de mim. No momento que a vir, fiquei nervoso sem saber o que falar e nem como agir.

Ela sentou-se em uma cadeira, na mesma mesa em que eu estou sentado, bem na minha frente e me encarava com desconfiança, por me flagrar stalkeando a rede social do seu namorado. O olhar dela em me, causava um certo tipo de medo e nervosismo.

- Não vai me responder? - pergunta ela, olhando fixamente para me com uma certa ira.

Abaixei a cabeça e respirei fundo, antes de respondê-la. - E.Eu... - silenciei, sem conseguir responder.

Por eu ser antissocial e ser afastado de todos na escola e mal sair de casa, ver Beatriz sentada junto comigo e conversando comigo, estava me deixando extremamente nervoso.

- Você o que? - pergunta ela, sem mudar a sua expressão.

Levantei a cabeça, olhei para ela e tentei controlar o meu nervosismo, para eu poder conversar com ela e contar toda a verdade, porque ela nãoia acreditarem qualquer desculpa que eu dissesse, Beatriz, além de bonita, ela éconhecida por ser muito inteligente, e isso significa que eu tenho que contar a verdade para ela.

- Eu decidi investigar o assassinato do Ryan e percebi que talvez a morte do Samuel e do Ryan tem alguma ligação, e comecei a investigar a morte do Samuel também.

- HAHAHAHA! Você está achando que aqui é essas webtoons que você vive lendo?!

Fiquei envergonhado ao ouvi-la rindo.

- E.Eu sei disso! Mas você confia que os policiais vão descobrir rápido; e se eles arquivarem o caso?

Não olhei no rosto da Beatriz, enquanto eu falava, continuei com a cabeça baixa, olhando para as minhas pernas, com medo do que ela iria dizer.

Após um longo silêncio vindo dela, ela finalmente falou.

- Concordo com você! Agora quero saber como você chegou nessa conclusão? E o que te levou a decidir investigar esses assassinatos?

- Bem... O Ryan foi envenenado dois dias depois que o Samuel foi esfaqueado, e no dia que Ryan morreu, eu vir um homem, da mesma altura minha, com um corpo físico de atleta, vestido de merendeiro, logo atrás das merendeiras, e nesse momento, já havia colocado a merenda na bandeja do Ryan, antes da minha, sendo que eu estava na frente dele. Nem eu e nem ele viu quem colocou. E eu decidi investigar, porque o Ryan era o meu melhor e único amigo, perder ele, me fez voltar a ser sozinho, sem amigos.

- Admiro a amizade de vocês dois! Agora, o que você falou, realmente é muito estranho. E o mais estranho é essas merendeiras, não perceber ninguém diferente entre elas.

- Foi o que pensei! E ontem, eu perguntei para uma das merendeiras, e ela me disse que não há merendeiro homem trabalhando com elas, que só tem mulheres.

- Isso está na cara que foi esse homem que envenenou o Ryan! E como elas não perceberam a infiltração de um homem entre elas?! Mas, ainda não entendi, o que isso faz com que há alguma ligação entre a morte do Samuel e a morte do Ryan.

- Primeiro: O Samuel foi morto perto do nosso Colégio;

 Segundo: A morte do Ryan foi dois dias após o assassinato do Samuel;

 Terceiro: No dia em que o Samuel foi encontrado morto,o Ryan ficou muito estranho, como se ele sentise medo dele ser o próximo, e foi o que realmente aconteceu.

- Essa sua análise, tem lógica! - ela olha para o lado, com suas duas mãos dadas em cima da mesa. - Agora que você falou tudo isso, é bastante suspeito ambos ter morto quase no mesmo dia.

- Também, encontrei esse bilhete hoje, em baixo de um arbusto, no local em que o Samuel foi assassinado. - peguei o bilhete, no meu bolso e entreguei para ela.

Beatriz ler o bilhete e me devolver. - Guarda isso!

- O que você acha que estou fazendo, se não é guardando isso?!

Ela não responde a minha arrogância diante do que ela falou. - Se você está investigando, eu também quero investigar junto com você. - Mas, sou surpreendido com a proposta dela, fico olhando fixamente para ela, sem resposta.