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Chapter 6 - GRUPO SUSPEITO

Deslizei o meu dedo por toda a tela do celular, e encontrei apenas a troca de mensagens entre duas pessoas com usando niknames, em vez de seus nomes verdadeiros, e outras notificações de mensagens que foram deletadas há algumas semanas atrás

K-piloto

Eu estou recebendo ameaças!

Newsenpai

Relaxa mano! Você acha que ele vai ter coragem de fazer alguma coisa contra nós?!

Fui na barra de participantes, olhei quantos participavam do grupo e seus nomes, o total de pessoas que participavam do grupo era apenas quatro, e nenhum deles usavam nomes reais, eram tudo nomes ficticios e não tinha nenhuma foto no perfil.

- Esse grupo, é um grupo muito misterioso!

Olhei a troca de mensagens entre K-piloto e Newsenpai, novamente. 

- Esse K-piloto estava recebendo ameaças. Preciso descobrir quem é esse K-piloto!

Levantei da cama, coloquei o celular de Samuel em cima da escrivaninha, peguei o meu celular e liguei para Beatriz.

- Beatriz, qual o nome da antiga escola do Samuel?

- Colégio José Pascual.

- O CJP?!

O CJP era o colégio que o Ryan estudava antes de ir para o Colégio Francisco Tadeu, que é o colégio que estou estudando.

- O Ryan estudou nesse mesmo colégio, há dois anos.

Verdade, e eles entraram no CFT, no mesmo ano.

- Beleza! Me encontra amanhã no mesmo lugar de hoje.

Desliguei o celular, puxei a cadeira, sentei em frente ao computador e pesquisei no google sobre o CJP. Encontrei algumas fotos de alunos e em uma delas, tinha a foto de Samuel ao lado de um rapaz de pele morena e cabelos preto ondulado, fiz o download da foto e enviei para o meu celular.

 ...

No dia seguinte fui ao jardim perto do colégio me encontrar com Beatriz, chegando lá ela já estava me esperando sentada em baixo do arbusto, no mesmo banco que eu esperei ela ontem.

- Bom dia!

Salvei ela e sentei do seu lado.

- Bom dia! O que você descobriu?

Olhei surpreso para ela, ao ver o seu foco na investigação de um jeito totalmente diferente da garota popular do colégio. Ou será que aquela garota é uma farsa e essa é a real!?

- Você não quer saber primeiro se conseguir desbloquear o ceular do Samuel?

- Não! Depois do ue vir você fazer nessa investigação, não duvido mais nada de você.

Peguei o celular de Samuel no bolso da minha calça, desbloquei a tela, entrei no grupo e entreguei para Beatriz que encarava atentamente a minha mão digitando a senha.

- Quem são esses?! K-piloto e Newsenpai?! São tudo nomes ficticios?

- Ainda não sei quem são, mas vou descobrir. Você percebeu que o K-piloto estava recebendo ameaças?

- Acabei de ler agora.

- Entra na barra de participantes.

Beatriz entrou na barra de participantes do grupo, assim como eu mandei.

- Todos eles usam niknames.

- Exato! Quero descobrir quem são eles e o porquê de usar nomes niknames.

Beatriz me entrega o celular novamente e passa a mão no seu cabelo delicadamente enquanto olha para mim. Olhei para ela ainda sem acreditar que eu, o nerdola da escola estava sentado ao lado da garota mais bonita do colégio e conversando com ela. Não sei se eu estava comesando a ter algum sentimento por ela ou se era o meu hormônio em ação por está ao lado de uma mulher loira, olhos azuis, um rosto angelical e cheirando a morango.

- O que você pretende fazer agora?

- Eu estava pensando hoje, enquanto eu me arrumava para nos encontrarmos, que um desses niknames pode ser do Ryan. Se os dois estudavam no mesmo colégio, foram transferidos par o CFT no mesmo ano e mortos um após o outro. A probabilidade deles ter algum contato é de 60%.

- Eu também estou pensando a mesma coisa.

- Então, a nossa próxima investigação vai ser na casa do Ryan.

- Será preciso eu ir com você?

- Não. Assim como eu não acompanhei você na casa do Samuel, também não será preciso você ir comigo na casa do Ryan.

Do nada, Beatriz segurou o meu braço e me puxou para trás dos arbustos atrás de nós e me fez baixar.

- O que foi?

- Marta do terceiro ano.

Ergui a cabeça, olhei e vir uma garota aparentemente de 1,60 de altura, cabelos longos e castanhos, lisos, pele branca e magra, vindo em direção ao jardim.

- O que ela está fazendo aqui?

- Você conhece ela?

- Ela estudava com o Samuel.

Um rapaz branco de cabelos pretos, magro, bem mais magro que eu, se aproxima de Marta e ambos conversam bem próximos um do outro. Depois ele sai e vai embora. E Marta anda para fora do jardim, indo embora também, parecendo apreensiva.

- Quem é ele?

Pergunto para Beatriz

- Não sei.

No momento, surgiu uma ideia em minha mente. Sentei no chão, peguei o meu celular e fui ver a foto dos alunos do CJP que eu tinha feito o download nessa manhã, a foto tinha todos os alunos. Dei um zoom em uma foto expesifica de um menino.

- É ele!

Diz Beatriz assustada ao olhar a foto no meu celualar.

- Então quer dizer que ele é do CJP, e era colega do Samuel.

- A Marta também.

Dou o zoom na foto de Marta e mostro para Beatriz.

- Meu Deus! 

Beatriz fica em choque e passa a mão em seu cabelo.

- Estamos mais perto do que nunca de encontrar os culpados.

Digo com confiança e troco olhares com Beatriz que também demonstrava confiança no que acabamos de descobrir.

Me levanto e guardo o celular no bolso da minha calça.

- Bom... Amanhã nos encontramos. 

Olho novamente para Beatriz que paira em silêncio, nos despedimos e cada um vai para o lado oposto um do outro.

 ....

 A campainha da escola toca e todos os alunos entram para a sala. Eu entro por último, por está atrasado, passo por Beatriz sentada na primeira carteira da segunda fileira, não olho para ela e finjo sermos desconhecidos, como sempre foi.

- Bom dia alunos!

- Bom dia professora!

- Estudaram para a prova?

Ergo a minha cabeça e olho assustado para a professora de biologia e lembro que fiquei tão focado na investigação durante esse final de semana e esqueci que tinha prova hoje. Troquei olhares com Beatriz, peguei o meu celular e enviei uma mensagem para ela.

- Você estudou?

- Estudei. Você não...?

- Não!

- Juliano, guarda o seu celular!

Olho para a professora em pé na minha frente, me entregando a folha da prova. Guardo o meu celular no bolso da calça, recebo a folha da mão da professora e olho um total de 10 questões objetivas.

- Estou lascado! Se eu for reprovado nessa prova, a minha mãe me mata.

Passo a mão na minha cabeça bem nervoso, e troco olhares com Beatriz que parecia está preocupada comigo.

- Podem começar a responder. 

Escrevo o meu nome na folha e olho para meus colegas, bem mais preparados que eu.