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Chapter 4 - INVESTIGANDO NA CANTINA

Assim que o sinal tocou, indicando o término das aulas e os alunos saírem da sala. O meu plano entrou em ação.

Beatriz ficou responsável em averiguar a escola para ver a quantidade de aluno que tinha na escola para ela poder me avisar e formos para a cantina, então ela saiu com as suas amigas, despediu delas ao sair na porta da sala e foi para um outro lado, e eu fiquei dentro da sala, mexendo com o celular, lendo uma webtoon que eu tinha comecado a ler hoje, esperando ela voltar e me chamar.

Quando ela voltou, eu já estava lendo um segundo capítulos da webtoon.

- Vamos! Os alunos já saíram, só restam alguns alunos do primeiro ano que estão saindo da aula de educação física.

- Vamos! - Levantei, peguei a minha bolsa, que eu já deixei no jeito em cima da mesa, coloquei nas costas e rompi na frente da Beatriz.

No corredor, passamos por duas garotas, que também já estavam indo embora e três rapazes com a roupa de educação física.

A minha distância entre Beatriz, era de uns cinco metros, não estávamos andando próximos um do outro e nem tendo qualquer tipo de contato, e assim seguimos o caminho em direção a cantina.

 ...

- Têm alguém aí? - Beatriz pergunta, escondida logo atrás de mim.

- Não! Vamos! - digo, após ter observado toda a cantina, atrás da parede.

Fui na frente e ela veio logo atrás de mim. Ao aproximar d porta de entrada para a cozinha, empurrei-a e entrei. Dentro da cozinha estava escuro, liguei a luz e entrei.

- Eu olho na despensa e você olha por aqui.

- Como assim?! Você quer que eu seja pega primeiro?!

- Não! Se você ouvir algum barulho, corre para a despensa.

- Tá bom!

Assim que ela me obedeceu, ela abaixa, em baixo da pia, e começou a procurar alguma pista por lá. Eu abrir a porta da despensa, e assimcomo a cozinha, a despensa também estava toda escura, e para conseguirmos esconder, decidi nãoligar a luz.

Peguei o meu celular, no bolso da calça, liguei a luz do celular e comecei a olhar aos lados, da despensa, depois fui para as prateleiras de alimentos, olhei com cuidado para não deixar nada cair e fazer algum barulho.

Ouço um barulho vindo de fora e Beatriz entra na despensa, correndo e assustada.

- É o faxineiro. - Diz ela em sussurro.

Segurei na mão dela. - Vem comigo. - E escondemos atrás de uma caixa grande, em baixo de uma janela, pequena.

O faxineiro entrou na despensa, segurando uma lanterna em sua mão, olhou aos arredores da despensa e saio, ao perceber que não havia nada estranho no local.

A proximidade que Beatriz é eu estávamos, era possível sentir a respiração um do outro.

Beatriz e eu ficamos tão próximos um do outro que dava para sentir a respiração um do outro.

Assim que o perigo passou, saímos do esconderijo. Liguei a lanterna do celular novamente, olhei para Beatriz, e ela estava desesperada, com a mão na boca, andando de um lado para o outro, ansiosamente, parecia que ela estava tendo uma crise de pânico. 

Aproximei-me dela, segurei em sua mão que estava na boca e baixei.

- Calma! Vou conseguir nos tirar daqui! - tentei acalma-la com essas palavras, mas não era o suficiente para acalmar alguém em estado de crise de pânico.

- Como você vai nos tirar? Eu sabia que isso ia acontecer! - Ela estava completamente ansiosa, e já estava começando a tremer.

Tive outra reação, e puxei ela e abracei-a calorosamente, para passar algum tipo de apoio e proteção para ela. No momento em que eu estava abraçado com ela, olhei para cima e vir a janela, acima da caixa.

- A janela! - falo me soltando dela.

- Qual janela?! - Diz ela já mais calma.

Mostro a janela para ela. - Vou passar por essa janela.

Subir em cima da caixa, empurrei a janela.

- Como você vai passar por aí? - Beatriz pergunta.

- Eu vou passar e você passa depois de mim.

Ela não disse nada, parece que ela sabia que não tínhamos outra saída e era o jeito fazer o que eu disse.

Guardei o meu celular na bolsa e joguei a bolsa pela janela.

- Liga a lanterna do seu celular.

Beatriz ligou a lanterna do seu celular e iluminou em minha direção. Passei primeiramente as pernas e depois o resto do corpo. Pulei a janela e cair em cima dos sacos de lixo que ainda estavam lá, e amorteceu a minha queda.

- Juliano, você está bem? - Beatriz grita do outro lado, preocupada se deu tudo certo eu ter pulado a janela.

- Estou, agora é sua vez. Pode pular! -Beatriz jogou a sua bolsa pela janela, e pulou, caindo em cima de mim.

O baque da queda dela sob me, fez meus óculos sair do meu rosto e cair no chão. Nossos rostos ficou um minuto olhando um para o outro, ela me via normalmente, mas eu a via toda embaçada.

Ela saiu de cima de me, pegou sua bolsa e foi andando, em direção ao portão, indo embora e me deixando desesperado, procurando pelos óculos.

- Beatriz, me ajuda a encontrar meu óculos. - grito ela e ela retorna para me ajudar.

- Ahh! Desculpa! - Ela voltou, pegou o óculos e me entregou.

- Tchau!

- Tchau!

Após despedirmos, fui pegar a minha bolsa, e acabei encontrando uma embalagem pequena, de cor amarela e o rótulo escrito em Inglês.

- Veneno para insetos! Proibido à venda por ser letal ao ser humano.

Peguei o meu caderno, arranquei uma folha, enrolei a embalagem na folha, guardei na bolsa e sair imediatamente.

 ...

Assim que cheguei em casa, fui pesquisar na internet e eu só encontrava noticias negativas a respeito do produto. E todas elas eram noticias de sites internacionais, onde o idioma é o inglês.

- Esse veneno não é do nosso país! Quem comprou, comprou de forma ilegal.- Parei para pensar um pouco.

- Ele so pode ter comprado na dark web. Aonde venderia um produto proibido.

Fiquei todo entusiasmado, com a ipotese de ter descoberto nossa primeira pista. Instalei o sistema operacional que dá acesso a dark web e comecei a pesquisar sem fazer login.

Logo de cara, encontrei sites vendendo o produto. - Eu sabia!

Peguei o celular e liguei para Beatriz.

" Beatriz, me encontra na sorveteria, tenho algo para te mostrar."

Desliguei o celular, entrei no banheiro, tomei banho, sai do banheiro enrolado na toalha, peguei o celular em cima da escrivaninha, tirei uma foto do frasco de veneno que deixei em cima da mesa, me vestir e sair para encontrar com a Beatriz.

  ...

- Quando foi que você encontrou esse frasco de veneno para insetos? - Beatriz me perguntou ao mesmo tempo que olha a imagem no meu celular, do frasco do veneno que tirei antes de vim encontrar com ela.

- Logo depois, que você saiu e me deixou só, em cima das sacolas de lixo! No momento em que fui pegar minha bolsa, vir esse frasco em baixo de uma das sacolas.

- Eu tive que sair logo daquele lugar, antes que alguém nos visse, além disso, eu precisava tomar banho, porque eu estava toda fedendo a comida estragada e sei láo que mais tinha naquelas sacolas de lixo. - diz ela com cara de nojo.

Dei para rir dela.

- Do que você está rindo?! Posso saber?!

- Da sua cara de nojo!

- Para de rir!

Beatriz ficou vermelha de vergonha por eu está rindo dela, então parei de rir, para não deixá-la mais envergonhada ainda.

- Você preferia ficar preza na despensa comigo e ser encontrada pelas merendeiras amanhã?!

- Agora me diga! Você traduziu por algum tradutor o que está escrito aqui?

- Traduzir! - Eu disse sarcasticamente.

- E esse tradutor, que você usou é confiável?

Ela continuou perguntando, encarada a foto no celular e sem olhar para mim.

- É o tradutor mais confiável que eu conheço. - Eu estava me divertindo com a situação, dela não percebendo o meu sarcasmo.

- Qual o nome do tradutor?

- Juliano. - Ela finalmente olhou para me, assustada e desconfiada.

- Desde quando você sabe inglês?!

- Desde quando eu comecei a ler webtoons em inglês.

Ver a cara de Beatriz, com uma mistura de fúria e surpresa ao mesmo tempo, me fez rir novamente.

- Para com isso Juliano! Você está parecendo uma criança com essa brincadeira besta.

- Foi mal! Não vou fazer denovo, foi ficar sério agora.

Beatriz fecha os olhos e suspira um pouco antes de falar. - Melhor! Bom... Já sabe aonde será a nossa próxima investigação?

- Na casa do Samuel! Ainda não temos pistas que liga a morte dos dois.

- E você já planejou tudo?!

- Já!

Trocamos olhares, durante o misto de emoções que sentíamos em nossos corpos, sem dizer nada um para o outro.