Bruno subiu as escadas com dificuldade, sua respiração pesada ecoando no silêncio da noite enquanto ele emergia pelo acesso de emergência. Ele se encontrou diante de uma escada de incêndio que levava ao próximo andar, uma rota potencial para escapar do pesadelo que se desenrolava abaixo.
A falta de luz tornava a situação ainda mais desafiadora, com cada degrau representando um obstáculo no caminho para a segurança. Com determinação renovada, Bruno avançou, colocando um pé diante do outro enquanto se esforçava para vencer a escuridão que o envolvia.
Ao alcançar o próximo patamar, ele encontrou uma porta diante de si, uma passagem para o desconhecido além. Com um suspiro de antecipação, ele girou a maçaneta e empurrou a porta, preparando-se para enfrentar o que quer que encontrasse do outro lado.
O que ele viu o deixou sem palavras. Diante dele se estendia um corredor estreito e sombrio, as paredes revestidas de papel de parede descascado e o chão coberto de poeira. O ar estava impregnado com o cheiro de abandono e negligência, enquanto o silêncio pesado pairava sobre tudo como um manto sombrio.
Bruno hesitou por um momento, seu coração batendo descompassado em seu peito enquanto ele ponderava sobre o que fazer a seguir. Ele sabia que cada passo o levava mais fundo no desconhecido, mas a esperança de encontrar uma saída para a escuridão que o cercava o impelia para frente.
Com a coragem nascida da necessidade, Bruno deu o primeiro passo no corredor desolado, seus olhos varrendo o ambiente em busca de qualquer sinal de vida ou esperança. Ele sabia que estava se aventurando em território desconhecido, mas estava determinado a enfrentar o que quer que o destino tivesse reservado para ele.