Mariana explorou cautelosamente o salão principal do bar, seus passos ecoando no silêncio opressivo do ambiente. A luz fraca de sua lanterna de celular cortava a escuridão, revelando mesas vazias e cadeiras viradas, testemunhas silenciosas do caos que havia se desenrolado ali horas antes. Enquanto ela vasculhava os cantos sombrios do salão, uma pilha de papéis amarelados e empoeirados chamou sua atenção.
Curiosa, Mariana se aproximou da pilha e começou a examinar os documentos ali empilhados. Entre recibos antigos e cartas sem importância, um papel se destacou: era um documento da misteriosa organização PEV, impresso em um papel amarelado e marcado pelo tempo.
Com mãos trêmulas, Mariana pegou o documento e começou a ler. O conteúdo era intrigante e perturbador ao mesmo tempo. O documento falava sobre técnicas avançadas de hipnose e controle da mente, detalhando os métodos utilizados pela PEV para manipular as mentes daqueles que se aventuravam em seu caminho.
À medida que ela mergulhava mais fundo na leitura, Mariana sentia um arrepio percorrer sua espinha. A ideia de que uma organização tão sinistra estivesse envolvida em práticas tão perturbadoras era perturbadora, e ela se perguntava que tipo de poder e influência a PEV exercia sobre aqueles que caíam sob seu domínio.
Enquanto ela continuava a ler, Mariana descobriu detalhes sobre os efeitos da hipnose coletiva, a capacidade de induzir estados alterados de consciência em grupos de pessoas e manipulá-las para cumprir os desejos da organização. Era uma revelação chocante, uma prova concreta do alcance sinistro da PEV e de sua determinação em alcançar seus objetivos a qualquer custo.
Com o coração acelerado, Mariana guardou o documento em sua bolsa, decidida a compartilhar suas descobertas com os outros sobreviventes assim que tivesse a chance. Ela sabia que o conhecimento que havia adquirido poderia ser a chave para desvendar os mistérios que envolviam o bar e encontrar uma maneira de escapar do pesadelo que haviam se tornado suas vidas.