Bruno cambaleava pelo corredor, sua mente turva pela embriaguez e pelos eventos perturbadores que havia testemunhado. Ele não conseguia distinguir o que era real daquilo que era fruto de sua imaginação distorcida pelo álcool. Tudo parecia embaçado, como se ele estivesse preso em um pesadelo do qual não conseguia acordar.
Subitamente, seu corpo cedeu sob o peso de sua confusão e ele caiu no chão, seu corpo chocando-se com o chão frio e duro do corredor. Por um momento, ele permaneceu ali, perdido em seus pensamentos tumultuados, lutando para encontrar uma âncora na realidade que o cercava.
Após um momento de clareza relativa, Bruno pegou seu celular e usou a luz fraca para iluminar o caminho à sua frente. Com esforço, ele se levantou do chão, determinado a continuar sua jornada mesmo que estivesse desorientado e confuso.
Enquanto ele avançava pelo corredor, seus olhos se fixaram em algo no chão à sua frente. Era um cartaz amassado, caído de uma das paredes próximas. Com curiosidade vacilante, Bruno se aproximou e pegou o cartaz, seus olhos tentando focar nas palavras impressas nele.
À luz fraca de seu celular, ele viu as iniciais "PEV" escritas em negrito na parte inferior do cartaz. Um arrepio percorreu sua espinha quando ele reconheceu aquelas letras. Elas haviam sido mencionadas anteriormente em algum lugar, mas sua mente turva lutava para lembrar onde.
Com esforço, Bruno tentou puxar as peças soltas de memória de sua mente confusa. As iniciais "PEV" estavam ligadas a algo sinistro e perturbador, algo que ele havia encontrado antes em suas explorações pelos corredores escuros do bar noturno.
À medida que a névoa de sua embriaguez começava a se dissipar lentamente, Bruno se viu lutando para reunir suas lembranças e entender o significado das iniciais "PEV". Ele sabia que aquelas letras estavam ligadas aos eventos estranhos que haviam acontecido no bar, e ele estava determinado a descobrir a verdade por trás delas, mesmo que isso significasse enfrentar seus medos mais profundos e sombrios.