Lucas ponderou sobre a situação enquanto retornava ao refeitório do armazém. A ideia de que a loira misteriosa poderia ter entrado no subsolo não fazia sentido para ele. Por que ela iria se aventurar em um lugar tão sombrio e perigoso? Sacudindo a cabeça para afastar esses pensamentos, ele decidiu explorar o segundo andar, onde estavam os escritórios.
Subindo a escadaria que levava ao segundo andar, Lucas sentiu uma sensação de apreensão crescer dentro dele. O ar estava carregado de tensão, como se algo estivesse prestes a acontecer a qualquer momento. Seus passos ecoavam pelo corredor vazio enquanto ele avançava, sua lanterna iluminando o caminho à sua frente.
De repente, um som ecoou pelo corredor, um ruído indistinto que fez os cabelos na nuca de Lucas se arrepiarem. Ele parou abruptamente, seus sentidos aguçados enquanto tentava identificar a origem do som. Foi então que ele viu, um pouco adiante, um vulto correndo pelo corredor.
Seu coração acelerou com a visão, seus instintos gritando para ele se afastar. Mas a curiosidade o impeliu a seguir em frente, sua determinação em desvendar o mistério da loira misteriosa superando seu medo. Com passos cautelosos, ele avançou pelo corredor, sua lanterna balançando enquanto ele seguia o vulto à sua frente.
À medida que se aproximava, Lucas pôde ver mais claramente a figura que corria diante dele. Era uma mulher, com cabelos loiros que balançavam enquanto ela se movia rapidamente pelo corredor. Seus traços eram indistintos na fraca luz da lanterna, mas Lucas podia sentir uma aura de mistério e perigo emanando dela.
Ele chamou por ela, mas ela não respondeu, continuando a correr em frente. Lucas se viu correndo atrás dela, sua mente girando com perguntas sem resposta sobre quem ela era e o que ela estava fazendo ali. Ele sabia que precisava alcançá-la, que ela detinha as respostas para os enigmas que assombravam o armazém abandonado. E ele estava determinado a descobrir a verdade, custe o que custasse.