Mariana encontrou um lugar tranquilo para se sentar em uma das mesas do bar, a luz fraca de seu celular iluminando o documento sobre hipnose coletiva que havia encontrado anteriormente. Ela sabia que precisava entender melhor o conteúdo perturbador que havia descoberto, então mergulhou novamente na leitura, seus olhos absorvendo cada palavra com intensidade.
À medida que relia o documento, Mariana ficava cada vez mais perplexa com as informações que estava descobrindo. O texto detalhava os métodos e técnicas usados pela misteriosa organização PEV para manipular a mente das pessoas, incluindo o uso de um aparelho de longo alcance capaz de hipnotizar indivíduos em um raio de cinco quilômetros sem que eles soubessem.
A ideia de um dispositivo tão poderoso, capaz de influenciar as mentes de tantas pessoas de uma vez, deixou Mariana arrepiada. Ela imaginava as possibilidades sinistras que isso poderia acarretar, as vidas que poderiam ser manipuladas e controladas sem o conhecimento ou consentimento de seus donos.
Enquanto absorvia a gravidade das informações diante dela, Mariana sentiu um nó se formar em seu estômago. Ela sabia que precisava compartilhar essas descobertas com os outros sobreviventes do bar, que eles precisavam estar cientes do perigo que estavam enfrentando. Mas também sabia que não seria fácil convencê-los da veracidade das informações que havia encontrado.
Com determinação renovada, Mariana guardou o documento em sua bolsa e se levantou da mesa. Ela sabia que tinha um longo caminho pela frente, cheio de desafios e perigos desconhecidos. Mas ela estava determinada a enfrentá-los de frente, armada com o conhecimento que havia adquirido e com a esperança de que, juntos, eles pudessem encontrar uma maneira de escapar do pesadelo que havia se tornado suas vidas.