Mariana avançou pelo corredor deserto, seus passos ecoando no vazio enquanto ela se dirigia ao salão principal do bar. A escuridão ao seu redor parecia sufocante, envolvendo-a como um manto sinistro enquanto ela se movia pela área deserta.
Ao entrar no salão principal, uma sensação de desolação a envolveu. O lugar estava estranhamente vazio, desprovido da agitação e do burburinho habituais que caracterizavam as noites no bar. Era como se todas as pessoas que estavam lá momentos atrás tivessem desaparecido sem deixar vestígios.
Mariana sentiu um arrepio percorrer sua espinha enquanto ela olhava ao redor, os olhos procurando por qualquer sinal de vida ou atividade. Mesas vazias, cadeiras abandonadas e copos intocados testemunhavam o silêncio opressivo que se instalara no local.
O coração de Mariana batia com força em seu peito, uma sensação de isolamento e desamparo se instalando em sua mente. Ela se sentia como se estivesse presa em um pesadelo do qual não conseguia acordar, cercada por um vazio que a consumia lentamente.
Enquanto ela lutava para compreender a estranha transformação que o bar havia sofrido, uma pergunta ecoava em sua mente: para onde foram todas aquelas pessoas? O que tinha acontecido naquela noite para deixar o lugar tão desolado e deserto?
Com cada respiração, Mariana se via mergulhando mais fundo nos mistérios sombrios que envolviam o bar noturno, seu desejo de encontrar respostas rivalizando com o medo crescente que a dominava. Em um mundo mergulhado na escuridão e no silêncio, ela teria que encontrar coragem dentro de si mesma para enfrentar os segredos que a aguardavam no abismo da solidão.