Lucas adentrou o refeitório do armazém com cautela, seus passos ecoando pelo ambiente vazio e sombrio. As paredes descascadas e os móveis empoeirados contavam a história de um lugar que havia sido abandonado há muito tempo, deixado para trás pela passagem implacável do tempo. Ele acendeu a lanterna de seu celular, lançando uma luz fraca sobre os objetos esquecidos que preenchiam o espaço.
Enquanto explorava o refeitório, Lucas sentia uma sensação de inquietação se apoderar dele. O ar parecia carregado com uma energia estranha, como se houvesse algo mais além das sombras que dançavam ao redor dele. Ele continuou avançando, seu coração batendo acelerado em seu peito enquanto seu instinto o impelia a descobrir o que quer que estivesse escondido ali.
À medida que sua lanterna iluminava os cantos escuros do refeitório, Lucas notou algo peculiar no canto mais distante da sala. Uma porta de metal, enferrujada e coberta de teias de aranha, parecia levar a algum lugar desconhecido além do alcance de sua luz. Intrigado, ele se aproximou, sentindo uma mistura de curiosidade e apreensão borbulhar dentro de si.
Com um empurrão hesitante, Lucas abriu a porta, revelando uma escada estreita que se estendia para baixo, desaparecendo na escuridão profunda abaixo. Um arrepio percorreu sua espinha quando ele percebeu que aquela escada poderia levá-lo a lugares desconhecidos e perigosos, mas sua determinação em desvendar os segredos do armazém era mais forte do que qualquer medo que pudesse sentir.
Com passos firmes, Lucas desceu pela escada, a escuridão engolindo-o à medida que ele se aventurava mais fundo nas entranhas do armazém abandonado. O ar úmido e o cheiro de mofo preenchiam seus pulmões, enquanto o silêncio pesado pairava ao seu redor, interrompido apenas pelo som distante de seus próprios passos.
À medida que ele avançava, Lucas podia sentir uma presença sinistra ao seu redor, como se estivesse sendo observado por olhos invisíveis na escuridão. Ele apertou o punho da lanterna com mais força, sua mente girando com perguntas sem resposta sobre o que poderia estar escondido nas profundezas do armazém.
Finalmente, depois de uma eternidade de descida, Lucas chegou ao fim da escada, encontrando-se em um corredor estreito e sombrio. Portas fechadas alinhavam as paredes, cada uma ocultando seus próprios segredos e mistérios. Com o coração acelerado, Lucas se preparou para explorar o que quer que estivesse por trás da próxima porta, sabendo que a verdade estava lá fora, esperando para ser descoberta.