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Chapter 14 - 14

JORRA-ME AMOR EM FLORES

DA-ME PAIXÃO EM ROSAS

BANHA-ME EM ÁGUAS DE PÉTALAS

Os dias que se passaram foram agradáveis. O conde podia se alegrar com os sorrisos de sua esposa. Qualquer coisa que Emália mencionasse ou demonstrasse interesse, ele logo providenciava para que se realizasse e assim manteria os seus sorrisos constantes. Ela falara que voltaria a trabalhar no atelier do pai e reformaria a casa para alugar. Vladminsk não se opôs quanto a isso, quando conversaram sobre essa possibilidade. Ele lhe deu toda a liberdade para que a fizesse. E ela fez. Seu pai ficara feliz que a filha voltara a se dedicar aos negócios da família. Mas com a onda de assassinatos ocorrendo na cidade, principalmente tendo como vitimas as mulheres. Vladminsk repensou o caso. Pois a esposa ficaria o dia inteiro fora. Não gostou da idéia de ficar tão distante dela, mesmo que fosse num bairro próximo. Mesmo sua irmã lhe fazendo companhia. Porém Marienny tinha um humor instável e sempre procurava se aventurar em outras rotas da cidade. Já era noite e Emália acabara de chegar em casa. Assustou-se quando viu todos reunidos na sala.

- O que houve? Por que parecem tão preocupados?

- Não é nada querida – disse Marienny. – Vladminsk fez um alvoroço por você.

- Vamos subir para no quarto – Vladminsk falou em tom serio. Emália o seguiu nas escadas. Ele entrou no quarto de encontro deles.

Ele se manteve de costas para ela transpirando ansiedade. Mas respirou para se acalmar por dentro.

- O que aconteceu? – perguntou se virando para ela.

- Nada demais – começou. – Tive muitos pedidos e precisei providenciar peças. Precisei ir a lojas para encontrar. Mas o que há afinal?

- Você deveria saber – ele a avaliou e percebeu seu semblante exausto. Ela falara a verdade. Aproximou-se e lhe deu um beijo piedoso. – Eu não posso ficar sem você Emália – a abraçou como se ela fosse fugir dai.

- Você nunca ficará sem mim. Seria impossível – disse apreciando os lindos olhos do marido.

- Não quero que saia mais de casa – disse com firmeza.

- Eu não quero ficar só dependendo de você? Digo do seu...

- Eu sou seu marido. Tudo que é meu é seu – apertou-lhe os ombros.

- Eu não quis ofendê-lo.

- Eu não me ofendo. Só temos que mudar o atelier da sua família para perto daqui. Londres está muito perigosa para damas. Não sei o que faria se...

- Xiu... – ela pôs a mão na boca dele. – Não diga mais nada. Está decidido. Vamos mudar o atelier. Papai também ficara feliz se conseguirmos um espaço maior. E aqui é um bairro de alta classe. Então teremos bons clientes – ela sorriu aplacando o semblante mórbido que ele mantivera. Quis sair para se trocar, mas ele a segurou pelo braço.

- Onde pensa que vai milady? Ainda não acabou – ele sorriu arqueando a sobrancelha.

- Mas eu.. – ele calou sua boca com um beijo.

- Acha que vai sair assim, sem receber um castigo?

- Ah! Então serei castigada? E como será esse castigo milorde?

- Você faria qualquer coisa que eu pedisse agora?

- Depende do que vai pedir. Não sou uma mulher tão capaz.

- Oh que modesta!

Ele a pediu que se despisse na sua frente. Coisa que Emália morria de vergonha de fazer. Mas ele é seu marido e já tinha visto tudo nela, ou no seu ingênuo pensamento apenas tocado. Ele conhecia muito bem todas as partes de seu corpo. Ela não sabia disso, pois era sempre hipnotizada e induzida a agir e fazer coisas para o esposo que normalmente não ousaria ou saberia como. Ele poderia hipnotizá-la agora se quisesse. Mas não. Emália então meio tímida começou a desprender o espartilho externo.

- Seduza-me – o marido falou sorrindo maliciosamente. Ele deslumbrou a ação dela ao se livrar das peças de roupa vagarosamente de modo delicado e puramente feminino. Depois de ficar nua, ele a pediu que se aproximasse.

- Ajoelhe-se e desabotoe meu colete – ela o fez. Ele a ajudou com o restante. – Levante-se e me beije – pediu sem tocá-la. Emália por sua vez obedeceu. Depois descera a boca para o pescoço, os ombros largos dele e marcou seu peitoral com mais beijos. O marido se deliciava a vontade com o feito da esposa que pousava sua boca macia na sua pele.

- Seu perfume é tão bom. Sua pele alva e macia quando tocada pelas minhas mãos me leva ao céu - disse já explodindo de desejo. Não resistiu e a levou para cama. Se pôs em cima dela com ferocidade. Se desfez das calças e a possuiu. Com uma mão prendia os cabelos dela e com a outra massageava seus seios. Ele podia soltar seu sêmen quantas vezes quisesse dentro dela, pois sabia que não haveria a mínima possibilidade de engravida-la.

O calor interno que Emália sentia era somente dela mesma. Sabia que ele expelia algum liquido dentro dela, mas nunca reparara se era frio ou quente, pois se misturava com o seu gozo e o prazer que sentia era tão intenso que isso não importava. Ao terminarem, ele a deixara dormindo e fora se encontrar com o tio.