A BELA FLOR EM MINHAS MÃOS DESABROCHARÁ E TODAS AS POESIAS FLORESCERÃO NO MEU LEITO DE NUPCIAS
No dia seguinte Emália fora convidada para o desjejum com a condessa e o conde, porem preferiu fazer companhia a seu pai. Tempo depois um medico chegou a mansão para vê-lo. Apos o diagnostico o médico lhe passou os cuidados que deveria ter e os remédios naturais que deveria tomar. Deixou as instruções escritas num papel e deu a Emália. Ela ficou até o pai dormir novamente. Em um momento enquanto tomava banho no quarto ao próximo ao que o pai estava. Teve a sensação de estar sendo observada. Estava tão exausta, mas isso não impedia seus pensamentos de refazerem a dança que tivera com o conde. Sua mente fora capturada totalmente por ele. Não conseguia parar de pensar nele e principalmente seu coração estava ansioso por querer estar com a pessoa dele. Entre esses pensamentos vinha sempre o deprimente estado de seu pai e a impossibilidade de o conde se apaixonar por uma simples moça, filha de alfaiate. Mas ela não sabia o quanto estava enganada.
Com uma habilidade muito sutil e imperceptível Vladminsk a perseguia pela mansão. Onde quer que fosse, a seguia sem que a moça percebesse. Assim alimentava com poesias e sua presença agora constante devido a seu pai doente hospedado na casa, um amor platônico crescia. Tão obcecado que Marienny o aconselhara a pedir a mão da moça em casamento como um cortês cavalheiro o faria. Se cultivasse um amor por uma mulher, mesmo que fosse uma simples mulher. Ressaltou que seria melhor aceitar uma moça como Emália do que uma da alta sociedade que pudesse descobrir seu segredo e causar alarde nas pessoas de Londres. Não valia a pena arriscar sua reputação manchando-a com sangue. Não o seu, mas os de outrem.
Vladminsk visitara o senhor Holths e revelara suas intenções para com sua filha. O senhor Tomas pensou em como estava debilitado e na segurança da filha. Então aceitara que o conde cortejasse sua filha. Mesmo o pai dissera a Emália que aceitasse o conde. Sentira vergonha por estar hospedada na mansão do conde e ainda por cima ter que ser cortejada por ele. Temia um pouco por sua reputação. Mas a medida que os dias passavam seu amor por ele crescia e a fazia se sentir a vontade com a situação.
Marienny estava eufórica de felicidade por ter que organizar uma festa de casamento. Providenciava todos os aparatos necessário e não necessários também. ''Exagero" essa é seu gênero e não parava de comprar enfeites para decoração. Ninguém podia pedir para que parasse, mesmo Emália e o conde eram intimidados e impedidos. Isso fez com que esquecesse até de atacar seu prato de burgueses corruptos preferido no seu quarto. Mas Marienny não iria parar até deixar tudo a seu modo e perfeito.