"Sonhe apesar das ilusões, caminhe apesar dos obstáculos, lute apesar das barreiras e acima de tudo acredite em você mesmo."
-Sabedoria Oriental.
Com a sensação sinistra vindo do túnel atrás de Hanasaki, fez com que, Itsumo retrocedesse alguns passos. Hanasaki por sua vez, ficou bastante curiosa para saber o que o fez se comportar dessa maneira de uma hora para outra. A garota querendo acabar logo as dúvidas pergunta:
—O que aconteceu, Itsumo? —tomba a cabeça de lado. —Algo de errado?
Itsumo, colocou a mão na sua espada e se fez uma postura de ataque.
—Não está sentindo, uma sensação de longe gritando: "Saia daqui imediatamente!" —responde a Hanasaki, com uma expressão séria no rosto.
Hanasaki olhou para Itsumo um pouco confusa, mas logo se deu conta do que estava falando e rapidamente ela perguntou com certa surpresa:—Está mesmo sentindo essa sensação? —apontou para o túnel atrás dela, mas não desviou o olhar de Itsumo.
Itsumo fez uma cara para Hanasaki e respondeu:
—Acha mesmo que eu tenho cara de que vou fazer brincadeiras agora!? e mais eu nem gosto de brincadeiras! —a responde com a cara séria e completa: —Acho muito patéticas pessoas que fazem brincadeiras com coisas sérias.
—Será que ele é o descendente do Shinsei Sentaku?! —sussurra para si mesma.
Itsumo percebeu que Hanasaki, estava perdida em seus pensamentos e pensou:
Ela realmente, acha necessário se perder nós pensamos logo agora!
Enquanto, Itsumo e Hanasaki estavam distraídos, uma voz misteriosa falou do vazio e de um lugar um pouco distante.
—O que vocês estão fazendo nesta parte do templo? Ninguém além da família Irashi pode atravessar este portão! —uma voz um pouco distorcida ressoa pelo o lugar.
Hanasaki se virou rapidamente para atrás para ver o que estava acontecendo e Itsumo falou:
—O que está fazendo, aí parada, Hanasaki? —ele estendeu a mão para ela, mas ela o ignorou.
Hanasaki depois de escutar aquela voz, pensa:
Eu já ouvi estes voz antes, mas onde? Me parece muito familiar....
Hanasaki, se virou para olhar melhor o rosto de Itsumo. Que agora ia ao seu encontro.
—Fique onde está e não se preocupe comigo. —pede e continua. —Ela falou que apenas da família Irashi pode atravessar, então eu de certo modo irei ficar bem.
Itsumo, sempre foi muito teimoso, então ele não queria deixar Hanasaki sozinha.
—Eu não irei embora, até você ir também! —grita e se aproxima mais uma passo.
Ao ouvir isso a garota puxou todo o ar que havia, e o colocou para fora. Sua paciência, estava por um fio e Itsumo não estava há ajudar em nada. Aliás, complicando tudo! Hanasaki, na maioria das vezes sempre sabe o que faz. Então, ela pegou o tamanco de seus pés e sem pestanejar os jogou na direção de Itsumo.
—Não se aproxime mais nenhum passo! Senão já sabe! —grita. —Você irá sim, porquê eu estou mandando!
Itsumo, ao invés de desviar, ele pegou o tamanco com umas das mãos.
—O que é agora? Por que, você está jogando o seu sapato em mim? —pergunta perplexo. —Por acaso ficou louca, Hanasaki?
Hanasaki, não falou nada, apenas pegou o outro tamanco e jogou. Só que agora não foi em Itsumo, foi em alguma coisa atrás dela.
E logo depois de jogar o tamanco ela gritou:
—Deixa de brincadeiras sem graça, Kitsune! —nesta mesma hora o tamanco retornou para ela, e o que estava com Itsumo ela também devolveu. Hanasaki pegou com agilidade o da frente e que venho atrás.
Uma bela raposa apareceu de trás da porta, como se tivesse saído da pintura que ali estava pendurada. E bem, tecnicamente falando sim! Saiu da pintura. Seus pelos eram amarronzados, e outra parte era branca. Tinha pinturas de símbolos, acima de sua sobrancelhas. E duas chamas azuis sobrevoavam ao lado dela.
Descendo com elegância, e indo até o encontro de Hanasaki. A raposa fala:
—Herdeira da casa dos Irashi, o que acha que está fazendo trazendo um humano para este local sagrado? —pergunta. Hanasaki revirou os olhos com a pergunta. Em seguida cruzou os braços e fechou um de seus olhos.
—E que você está tentando fazer, me assustando assim, desse jeito? —não responde a pergunta apenas faz outra. Tinha um sorriso cínico no rosto.
A raposa se sentou de uma forma comportada e a responde:
—Lembra que foi você que começou com está brincadeira, Hanasaki. —falava de uma forma sutil e educada.
Itsumo, que esteve calado até agora. Naquele instante, estava muito indignado pelo o que estava vendo, mas ainda sim ele teve coragem de se intrometer na conversa.
—Desculpe incomodar a conversa maravilhosa de vocês, mas poderia por favor explicar uma coisa?
A raposa e Hanasaki tiveram uma troca de olhares, neste instante. Ao mesmo tempo as duas pensaram a mesma coisa.
Oh, ele me enxerga!
Ele consegue ver a Kitsune, mas isto é quase impossível!
A Kitsune, responde educadamente a Itsumo.
—Bem, eu me chamo Kitsune e muito prazer em te conhecer. Que tipo de explicação deseja? —pergunta.
—A presença ameaçadora que está emanando dessa porta, vem de quem? O que está guardado atrás dessas porta? —pergunta apontado em direção a porta atrás da raposa.
Hanasaki olhou sério para a raposa e respondeu antes dela falar algo.
—É uma coisa que me pertencerá daqui uns anos. Ela é muito especial, para sair mostrando por aí como um troféu. —explica. Itsumo, não estava entendendo nada do que estava ocorrendo. A história ficou mais complicada do que ele pensou.
Aonde foi que eu me meti?!
Pensa Itsumo.
—Então é o quê exatamente que está guardado atrás da porta? —fez outra pergunta Estava bastante curioso.
A raposa, olhou seriamente para Itsumo, e nos olhos da raposa refletia a imagem de Itsumo de outra maneira. Nos olhos da raposa Itsumo tinha um aura misteriosa que até para ela era desconhecida. Olhou seriamente para Hanasaki.
—Princesa, eu acho que eu dou a permissão para ele ver o que está lá dentro. —fala sem desviar o olhar de Itsumo.
Um grande sorriso, apareceu no rosto de Hanasaki. Que não durou muito tempo.
—Por que já está sorrindo princesa? Eu ainda não terminei. —olhou para Hanasaki, que imediatamente desmanchou o sorriso. — Ele entra, mas com uma exceção de que ele primeiro vai ter que escutar a alma da coisa ali presente..
Hanasaki ficou surpresa com que a raposa falou.
—Ele não vai conseguir fazer isso!
A raposa, olha para Hanasaki e percebe que ela está um pouco eufórica.
—Chegue um pouco mais perto. —ordena e Hansaki começa a ir ao encontro dela e continua. —Para eu lhe explicar direito como vai funcionar.
Hanasaki aproximou o rosto dela com o da raposa e começaram a conversar.
—O que você acha que está fazendo sua raposa velha!? —sussurra para que Itsumo, não escute.
—Eu acho, que estou fazendo a coisa certa e tenho fé de que ele vai conseguir, Hanasaki! —Kitsune fala.
—Mas como tem tanta certeza assim? —ela olha para Itsumo, que estava olhando para elas desconfiado.
—Está vendo, aquelas espadas ali. —a raposa apontou para as espadas que Itsumo estava carregando em sua cintura.
—Claro que estou vendo, não estou cega, Kitsune. —o animal ignora a falta de educação de Hanasaki e continua a falar.
—Elas são, do mesmo tipo da coisa que está guardada detrás, daquela porta. —revela.
—Só deve ser mentira! —eleva um pouco a voz. Com certeza, estava surpresa.
—Você acha mesmo que eu minto?! —a raposa estava revoltada com aquela fala de Hanasaki.
—Mais é claro, que eu acho que você mente e muito! —Kitsune semicerra os olhos e suspira triste. E Hanasaki continua —Só que, eu acho que nesta situação, não! —ao ouvir aquilo a raposa ficou muito feliz. Suas orelhas se levantaram.
–Ei garoto , tenho uma coisa para falar com você. —chama Itsumo. Ele se dirige até a raposa sem hesitar.
—Me siga e cuidado para não tocar em nada. —Itsumo apenas assenti com a cabeça.
O que Hanasaki estará planejando, agora? Bom, eu não acho que neste momento agora isso, tenha dedo dela.
Itsumo, pensa ao olhar para atrás e ver que Hanasaki estava no mesmo lugar.
Eles caminham por um tempo e passam por um túnel, que estava completamente um breu. Após atravessa-lo, eles abrem uma porta um pouco destruída e empoeirada. A raposa se senta.
—Existem dez espadas especiais, neste lugar. Quero que tente escutar o que cada uma delas está falando, neste exato momento. —fala tranquilamente, mas olhava Itsumo com um sorriso e olhar desafiador.
Itsumo ficou calmo e apenas respondeu:
—Aquela do meio está falando "eu quero sangue." A outra a esquerda "quero retalhar cada um dos humanos." A outra direita "cadê meu mestre? Estou com saudades." —aponta a cada uma das espadas. Se move a outra direção e continua. —Embaixo fala "Quem me segurar, da próxima vez, irá sentir o que é queimar!" A de cima "não, não, não é você." E Outra uma pouco mais afastada "Me sinto tão impura.." e a outra fa- —é interrompido pela a raposa.
—Já é o suficiente, meu jovem. Você, será o primeiro estrangeiro de outra cidade que irá ver o maior segredo da vila de Chi no Bara!
Itsumo ficou confuso com aquilo, mas sua expressão de nada persistiu. Após aquilo eles voltaram para aonde estavam.
Hanasaki, foi correndo ao encontro da raposa. Estava bastante curiosa.
—Então como foi? Ele fracassou ou ele passou no teste? —pergunta séria. O silêncio permaneceu na raposa, mas Hanasaki insisti na pergunta. —Fala logo, o que aconteceu! Sua raposa velha de quinhentos anos!
A raposa levantou, umas das patas e bateu na cabeça de Hanasaki. Estava ofendida.
—Eu não sou surda, princesa. Então não grite e tenha paciência!
Hanasaki, achando que estava na razão, defendeu-se:
—Mais você ficou aí parada sem responder ou dar um sinal. O que é que você quer o eu faça?
A raposa suspirou e finalmente deu a resposta que Hanasaki queria ouvir.
—Ele é melhor do que eu esperava. —Hanasaki, ficou surpresa de ver a Kitsune elogiar uma pessoa. Muito raramente acontecia isso.
—O que quer dizer com isso? —se encosta mais da raposa. Não queria, perder nada.
—Eu mandei, ele falar o que todas aquelas espadas do quarto estavam falando naquele momento e ele respondeu sem menos pensar ou se concentrar. —respira fundo e continua. —Ele falou como se fosse a coisa mais natural do mundo e isso sinceramente me espantou.
—Até mesmo o meu pai, tem uma dificuldade enorme de ouvir aquelas espadas. Como Itsumo conseguiu fazer em tão pouco tempo? —falava tentando digerir a surpresa. Nunca havia se surpreendido tanto em um dia, como agora.
Vendo Hanasaki distraída, Kitsune deu um chute na perna direita de Hanasaki.
—Agora estamos iguais, você me bateu e eu bati em você. —solta risos e salta para um lugar alto, assim Hanasaki não irá pegá-la.
Hanasaki, colocou as duas mãos no local.
—Sua raposa velha, você ainda me paga! —corre em direção a ela mancando.
Enquanto, observava Hanasaki, Itsumo percebeu que não havia mais o ferimento de antes. Surpreso, ele correu em direção de Hanasaki e a segurou pelo o braço.
—Onde está o seu ferimento?! —ele levanta a manga de sua roupa e passa a mão sobre o braço. O ferimento, realmente tinha desaparecido.
Hanasaki, livrou o seu braço das mãos de Itsumo, rapidamente.
—Eu agora estou perto da minha guardiã, então ela mim cura automaticamente. —explica.
O garoto, de olhos carmesim ficou perdido em seus pensamentos.
Será que ela, possuí uma espada de nível superior capaz de fazer isso, como a Kuroishi? Ou será outra coisa?
A Kitsune, desceu de onde estava e puxou a parte inferior do Hakama de Itsumo. O levou até a frente de uma porta.
—Vá em frente, e der as honras de abrir a porta e ver o que está atrás dela. —balança a cabeça em positividade e incentivando Itsumo a abrir.
Engoliu a seco, e abriu a porta e logo depois de abrir a porta ele foi atacado por uma onda de pensamentos horríveis e incontroláveis como: "Me tire daqui!, Eu te odeio, Jamais irei te perdoar!"
Itsumo colocou a mãos seus ouvidos.
—Por que você está se sentindo assim? Eu quero te entender! Então me deixe chegar perto de você! —a onde de pensamentos horríveis cessaram. A espada, se acalmou e deixou ele atravessar.
Hanasaki em seus pensamentos:
Ele está realmente, falso com a Chimamire no Arashi?!
Logo depois de passar da porta eles viram um espada que tinha o cabo e a bainha vermelha , que estava em uma espécie de altar, mas parecido com um selo. Sua lâmina, brilhava e emanava uma auto vermelha em volta dela.
Hanasaki chegou perto da espada e abriu a mão para tocá-la.
—Não chegue mais perto que isso e se afaste por precaução. —ele colocou seu braço a frente de Hanasaki a impedindo. Ela o olhou de canto, o ignorando abaixa o seu braço e segue em frente.
Pegou na espada, e a tirou do altar em que estava.
—Está é a lendária espada: Chimamire no Arashi! Eu sou escolhida para empulhá-la! —aponta a espada para Itsumo. —Eu não consigo, ouvir as outras espadas. Mas com Chimamire, é diferente. Eu a escuto muito bem e ela me chama deste de que nasci. —explica e continua. —E é por isso, que ela não me machuca ou me ataca. Por um incrível milagre, ela não, te cortou, Itsumo.
Itsumo, ficou admirando a espada. Era realmente a espada que eu pai, almejava ver um dia.
—Agora, Itsumo escute muito bem o que vou falar: Irei falar sobre quem, nos confiou Chimamire. —estrala os dedos, para chamar a atenção de Itsumo. —A aventura, que tem por trás não é nenhuma brincadeira, e muitos acham que ela é uma lenda. No mercado negro, Chimamire custa em torno de 4,5 bilhões de ienes. Por isso, que a minha família protege ela a séculos. Muitas vidas, se perderam por causa disso. —na última fala, a expressão de Hanasaki mudou. Estava muito triste. — A primeira morte, que houve foi do seu primeiro guardião: Shinsei Sentaku.
Continua.....