"Somente se aproxima da perfeito quem a procura com constância, sabedoria e, sobretudo humildade."
-Jigoro Kano, o pensador.
Hanasaki, estava contente em ver que Itsumo estava surpreso. Talvez até mais do que ela imaginava que ficaria. Ela o observava com cuidado. Não podia passar este momento, Itsumo não parecia um tipo que se surpreenderia a todo instante.
Logo depois, que, Itsumo ficou admirando aquela maravilha vista ele questiona Hanasaki.
—Então este é o tesouro, que a família Irashi guarda por gerações?—pergunta, apontando o dedo em direção ao Templo.
A garota, levanta o seu olhar a Itsumo.
—Não. O tesouro, está guardado dentro do templo. Na parte mais profunda dele. —responde simples. Parecia que queria ocultar algo ou simplesmente não queria fazer drama com a resposta.
O homem de íris carmesim, ficou abismado com tal informação. Ele fixou o seu olhar ao templo.
Se o que eu, estou vendo é simplesmente maravilhoso. Então o quão incrível será o tesouro?
Este pensamento cruzou em sua cabeça.
—Vamos nos apressar. Termos que ser rápidos, senão o meu pai notará a minha falta. —falou rapidamente, sem querer perder tempo.
Itsumo, entendeu a parte que ela quer que vá mais rápido, mas como irão chegar até lá embaixo? Não dava para pular, era muito alto. Então como?
Sem reter a sua curiosidade sobre o fato, Itsumo pergunta: —Como nós vamos descer até lá embaixo? —ainda não tinha movido em músculo. Não sabia de nada, apenas queria ver o quê Hanasaki iria fazer.
A garota, soltou um sorriso arrogante e se locomoveu até ao canto da rocha. Alí tinha uma espécie de alavanca e ela a desceu para baixo. Quase que no mesmo instante um elevador surgiu. Era de madeira e que o sustentava era cordas bastante firme.
Itsumo se aproximou mais e passou o seu olhar por toda a estrutura da coisa. Era uma engenhosidade incrível.
—Vocês tem até um negócio desses aqui embaixo? —olha perplexo para Hanasaki.
—Nós somos a vila mais desenvolvida dessa região. Nunca subestime uma vila. —suspira e anda até o elevador.
Itsumo, ficou observando Hanasaki enquanto ela subia em cima da enorme placa de madeira. Ficou se perguntando como aquela garota consegue ser tão chata. Mas como ele queria saber qual era o tesouro, a seguiu sem falar nada.
No momento que me que ele subiu. Rapidamente Hanasaki guiou a placa de madeira até o Templo. Ela puxava, as cordas em um sequência exata, para que não perdesse o equilíbrio e direção. Aquela placa, não era apenas para guiar até o templo. Tinha várias outras utilidades.
Itsumo, apreciava como muito prazer a vista e, Hanasaki apenas olhava para frente de cabeça erguida.
Ele por acaso é um pirralho? Não para de olhar para o lugar.
Pensa enquanto observa. Xuxa os braços e emite um som de reclamação.
Depois de alguns minutos eles havia chegado ao Templo de Toyoko.
A primeira coisa, que Itsumo notou no templo foi que, ele era muito mais marcante e lindo por perto. Ele se acertou mais da entrada para que, pudesse ver melhor. Viu que na porta havia umas estatuas de cobra encravadas na porta. Eram douradas, por causa de ouro e seus olhos eram verdes. Que estes eram substituídos por esmeralda.
Avançou a mão curioso, em direção a elas. Quando finalmente, iria tocar, as criaturas começaram a se mexer.
—Prove que é digno de entrar neste lugar sagrado! —falam em uníssono e colocando suas línguas para fora.
Itsumo paralisou alguns instantes, mas por reação instantânea, seu corpo retrocedeu alguns passos.
—Mas o que é isso?! —fala surpreso. Não esperava por isso. —Por quê, estás cobras que instantes atrás eram apenas pedras, estão se mexendo e falando? —olha para Hanasaki, que estava com uma expressão tediosa na cara e com um sorrisinho na cara. Parecia está se divertindo bastante com aquela cena.
—Fique calmo, Itsumo. —dava uma pausa antes de falar. Parecia está contendo o riso. —São apenas, cobras guardiões. —o riso que estava contento, saiu de vez.
Itsumo consertou a sua postura e pergunta sério: —Então, como iremos entrar aí? —ignorou os risos de Hanasaki e focou no trópico principal.
—Desse jeito e fique um pouco longe, por favor. —responde convencida e arregaçando as mangas de seu hakama.
Itsumo deu passagem para ela. Hanasaki, se aproximou das criaturas.
—Sou a protetora desse templo, exijo que vocês deixe-me entrar acompanhada de um amigo! —grita e mostra do braço.
As cobras avançaram no braço de Hanasaki e o mordeu. Fazendo com que a, garota se encolhesse de dor.
Itsumo não conseguia ver mais aquilo. Então, colocou a sua mão sobre o cabo da espada e ficou pronto para atacar. Mas quando a avançou apenas um passo, a garota o impediu de avançar mais.
—Eu mandei você ficar aí! Sem fazer nada! —grita.
Itsumo voltou a si e tirou a sua não de cima da espada e pensou com si próprio: O que estou fazendo? Eu não deveria matá-la? Então, porque eu iria sacar a minha espada para protegê-la? Isso não faz sentido.
Segundos depois já o sangue escorrendo do braço de Hanasaki , as cobras voltaram para o lugar onde estavam.
—Você é Hanasaki Irashi, guardião do grande tesouro de Toyoko. Com isso provamos a sua identidade e pode passar em problemas.
Hanasaki deu um suspiro de alívio. Achava que seu pai, havia tirado o direito sobre o templo.
Mas depois, daquele acidente, é claro que ele iria proibir de eu vir aqui de novo.
Pensou, a jovem garota.
A grande porta do templo, se abriu e Hanasaki e Itsumo entraram na mesma hora. Após entrarem, encontram um desafio: Um corredor.
Hanasaki, pegou outra tocha e a acendeu para percorrer o caminho.
—Por que, então você apagou a outra? —pergunta Itsumo, achando que Hanasaki havia feito uma ação, um tanto ilógica. Era tão simples...
—Porque, eu queria! —falou simplista. —Tem algum problema, com isso? —vira apenas a cabeça, para olhar para Itsumo.
—Não. Nenhum problema.
Estavam agora, atravessando um grande e estreito corredor .
Como o silêncio estava perturbando Hanasaki. Ela foi a primeira a falar algo.
—Como conhece a lenda da mulher, guerreira Toyoko? —pergunta, hesitando um pouco.
—Meu pai mim contou sobre ela quando eu era muito pequeno. Me falou também ao acabar de contar, que eu deveria encontrar uma mulher com mesmas virtudes e força que Tokoyo tinha. —responde calmo. Não tinha nenhum problema, com está pergunta mesmo.
Hanasaki, pensou que o pai de Itsumo era grande homem e muito sábio, pelo visto. Reconhece, que mulheres tem outros deveres além, do que, confiaram as mulheres.
Ela logo fez outra pergunta: —Como era o seu pai, Itsumo?
Está pergunta, sim que afetou o estado de Itsumo. Seu corpo ficou rígido e ele parou de andar. Abaixou um pouco a cabeça para o lado.
—Me desculpe Hanasaki, mas isso eu não posso responder a você. —seu tom de voz, estava diferente do de antes.
A garota assentiu, mas ainda sim fez outra pergunta.
—É um assunto delicado? —abaixou a cabeça. Seu tom estava hesitante. Quase que a pergunta não saiu.
—Sim. —apenas respondeu isso. Itsumo, não queria prolongar aquilo. Estava já o deixando desconfortável.
Hanasaki, então ficou no canto dela. Não perguntou mais nada e o silêncio que havia antes voltou. Depois de alguns segundos eles tinham enxergado uma luz e eles pensavam:
Oh, finalmente! Parece que chegamos!
Itsumo colocou sua mão sobre a testa, pois a luz estava o incomodando e Hanasaki que estava com a tocha, jogou a no chão fazendo-a apagar.
Itsumo estava um pouco irritado, pois havia demorado mais que tinha em mente.
—Devia ter dito que bem em baixo do templo! —reclamou, aumentado o tom mais do que o normal.
Hanasaki sentindo uma leve irritação.
—Você tá achando eu com cara de guia. Eu não devo dizer nada, tão detalhadamente a você. É só me seguir! —se virou com raiva e cruzando os braços.
Neste instante Itsumo também se virou de costa e fechou os olhos pensando:
Ela é uma garota muito chata! E por isso estamos perdendo muito tempo. Eu estou perdendo tempo e paciência com está garota cabeça dura!
No mesmo tempo Hanasaki também estava pensando:
Ele é um grosso! Eu por acaso, tenho culpa se a pescaria do corredor é extenso demais?! Eu nunca mais olho para a cara dele!
Após eles terem fazendo greve de silêncio, os dois pararam para pensar novamente.
Ela pode ser um garota difícil, mais ainda sei que é uma pessoa muito gentil. Tem uma alma dentro dela...
E por outra lado, estava Hanasaki refletindo novamente.
Ele nem ao mesmo tenta mim compreender! E por que mesmo eu o trouxe aqui? Bem, apenas achei que ela é um homem vem interessante e sua aparência é um tanto incomum.
Então, após terem esclarecido o porque de ainda estarem se aturando, eles se viraram na mesma hora e falaram juntos :
—Descul- —paralisaram na hora percebendo que eles estavam falando juntos.
Hanasaki tentando desfaça o momento um pouco constrangedor para os dois. Tossiu duas vezes e continuou primeiro:
—Desculpa, por antes. Eu estava meio irritada por causa do ferimento em meu braço.
—Eu que te devo desculpa! Fui eu que comecei a me aborrecer. —fala e depois olha para os braços de Hanasaki. —Posso de te perguntar uma coisa?
—Claro, o que você quer perguntar? —pergunta um tanto curiosa.
Itsumo levantou o braço e apontou para o braço de Hanasaki.
—Eu quero, na verdade é te pedir autorização para olhar o ferimento de seu braço, posso? —tombou a cabeça de lado.
Hanasaki levantou a manga de seu hakama.
—Eu já estou pronta! Então você pode me vir examinar. Permissão dada.
Itsumo sorriu bem de leve e falou bem baixo :
—Você é realmente uma garota bastante forte, gosto de sua atitude Hanasaki.
—O que você está fazendo parado, ainda aí? —fala com as suas bochechas um tanto coradas. —Não era você que estava reclamando sobre o tempo.
Itsumo foi em direção de Hanasaki, mas sentiu uma presença muito sinistra vindo da porta que estava atrás de Hanasaki.
Continua....