Em um hotel qualquer no centro da cidade, um grupo se reunia em uma piscina. Quatro homens e sete mulheres riam, bebiam, comiam e se divertiam. O grupo era liderado por uma mulher magra e baixa, sua pele branca parecia brilhar à luz da lua. A maioria das pessoas falharia em adivinhar sua idade.
A noite foi bem animada, e após muitas horas de diversão, ela se deparou com um homem chegando próximo ao saguão. Ela se levantou e caminhou até a porta, enquanto homem falava com a recepcionista.
Ela observou calmamente enquanto ele identificava o grupo ao qual fazia parte, mostrando a ela sua capa carmesim. O homem terminou a conversa e se dirigiu ao elevador.
Rapidamente ela abriu a porta de vidro e deu um assovio alto.
Ele se virou, encarando-a com seus olhos verdes e selvagens. Ele se voltou na direção dela e fez um sinal para que ela se aproximasse.
-Olá, bonitão. -Ela sorriu. Ele não. -O quê foi que fez você demorar tanto tempo pra voltar?
-Cataclismo. Eu encontrei com ele e reportei a situação. Mas pelo visto nós vamos ter muito mais problemas.
-Ah não. -Ela suspirou -O quê foi que aconteceu?
-Alguém notou ele me observando e fugiu.
-E o quê isso tem de errado?
-Tudo. Ninguém teria motivo pra fugir dele. Se fugiram, sabem no mínimo alguma coisa sobre nós.
-Vocês foram atrás desse "alguém"?
-Não. Eu não percebi essas pessoas. Só saiba que eram duas. No momento tudo que eu posso fazer é esperar por informações.
-Certo. Mas escute, Crash, -Ela chamou o homem pelo codinome, atraindo a atenção total dele. -Talvez, apenas talvez, isso possa ter alguma relação com dois fugitivos da organização.
-Fugitivos? Por que dois fugitivos seriam tão importantes assim?
-Você acha que o Cataclismo em pessoa viria até aqui só pra ficar de olho em algum de nós?
-Hm... -Ele olhou em volta. -Faz sentido. O quê esses dois fugitivos fizeram pra ser perigosos ao nível de atrair a atenção daquele cara?
-Parece que são apenas dois. Eram aprendizes, mas acontece que um deles conhece algum segredo do próprio chefe. Seja quem for esse homem, ele arrumou problema com a pior de todas as pessoas.
-E como você sabe de tudo isso?
-Todos que fazem parte da Divisão de Comando estão sabendo disso. Niccolo Arlong, é tudo o que sei sobre o homem que irritou o Chefe.
-Se o Chefe, em pessoa está caçando esse cara, então é bom nós abrirmos os olhos. Aposto que quem encontrar aquele cara vai ter uma promoção das boas.
-Exatamente. -A mulher sorriu, com uma expressão malévola. -Eu adoraria que você me ajudasse a encontrar o traidor. Preciso de um homem bem forte pra me proteger, Crash.
Ela passou a mão no peito dele.
-Não me toque. Apenas diga o quê precisa ser feito. Meu trabalho é simples.
-Encontre o Cataclismo para mim, e ofereça nossa ajuda. Vamos subir para o topo juntos, Crash.
O olhar sedutor da mulher era incapaz de conquistar Crash. Mas a ideia de conseguir uma promoção era. Entretanto, Cataclismo estava num nível totalmente diferente. Ele não seria conquistado por essas ideias. Não, conseguir a ajuda dele seria muito difícil.
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Já era passada das uma da manhã quando os garotos chegaram em suas casas. Scott hesitou por um momento antes de abrir a porta da frente. As luzes estavam acesas, sua casa estava barulhenta. As crianças gritavam e corriam pela casa.
Ele parou por um segundo antes de entrar. Olhou para o céu e pensou em como aquele foi um dos poucos dias maravilhosos que ele teve em toda a vida. Naquele momento, uma luz vermelha se acendeu no céu, e um meteoro cruzou rapidamente pelas estrelas.
'Acho que nunca vou esquecer isto' ele pensou.
Ele entrou em casa. Ele até pensou que aquilo poderia ser ele mesmo dali a muitos anos, seu eu futuro o observando através de memórias.
Ele não sabia o quão certo ele estava.
Naquele momento, um lapso instantâneo cruzou sua mente.
Em uma cidade muito distante, em um tempo ao qual Scott não pertencia, um garoto se sentava na calçada. Com lágrimas nos olhos, ele olhou para as estrelas e fez um desejo:
"Eu nunca mais irei sofrer! Eu serei o maior de todos!'
E naquele momento, um brilho igual ao que Scott viu surgiu no céu, mas desta vez era verde.
Ele voltou a si.
Scott abriu a porta, ela estava destrancada. Ele entrou, e viu os pais sentados no sofá, rindo e conversando.
-Olha só quem chegou! -Seu pai sorriu e levantou do sofá para cumprimentar ele. -Essas horas, Scott? Trouxe a garota pra gente conhecer?
Seu pai e sua mãe riram. Ele não viu graça na piada. Na verdade, ele nunca via graça em nada.
-Se divertiu? -A mãe perguntou.
-Sim.
Ele respondeu somente o necessário. Não precisava de mais palavras. Não lhe perguntaram o quê houve na festa, então ele não tinha porquê contar. Simples assim.
Ele apenas andou até o quarto e foi se deitar.
'Merda' ele pensou. Desde o primeiro dia de aula, ele pensava sem parar em Myrella. Quando Joe lhe contou sobre os contratos, a primeira pessoa em quem ele pensou foi ela. Não em Ralf, e nem ninguém mais. Somente ela. Todos os dias.
Mas era melhor não chamar ela. Ela poderia ficar em perigo. Ela poderia não ser confiável. Ou talvez fosse a única pessoa em quem ele podia confiar. Depois de Joe, é claro.
Ele se sentou na cama. Estava ficando louco.
Ele suspirou. Deitou-se novamente e ficou pensando nela até que pegou no sono.
Ele não sonhou nada naquela noite. Ele apenas acordou de manhã cedo, pronto para recomeçar a rotina.
Como sempre, ele levantou, tomou café, banho, arrumou os irmãos para o colégio, se arrumou, almoçou. Essa era sua bolha, essa era sua vida.
Mas o meteoro no céu na noite anterior ainda era um evento que estava grudado à sua cabeça. Ele se perguntou se mais alguém viu.
'Será que a Myrella viu?' ele pensou e logo se incomodou com aquilo. 'Não. Esqueça ela.'
Enquanto ia ao encontro dos amigos, ele pensou de novo se havia algum significado naquele meteoro. Alguns diziam que se olhasse para o meteoro e fizesse um desejo, ele se realizariam.
Mas ele não fez nenhum. Não acreditava naquilo.
-Galera, mais algum de vocês viu aquela estrela cadente ontem?
Ele não viu motivo para não perguntar. Talvez algum deles tivesse visto.
-Eu vi. -disse Joe. -Eu até esqueci que a gente pode fazer desejos para essas coisas. Você desejou algo?
-Casar com a Myrella! -Hector interrompeu e começou a rir.
Max riu sem parar também.
Joe apenas deu um sorriso.
-Nada. Essas coisas não realizam nenhum desejo. -Scott respondeu, ignorando os amigos.
-Devia ter pedido algo. Nunca se sabe, não é? -Joe riu. -Aliás, gente, eu queria pedir pra vocês me procurarem no intervalo. Vou apresentar vocês aos meus amigos.
-Cacete, é uma notícia nova todo dia agora. -Disse Zack. Ele parecia meio melancólico desde a noite da explosão.
-Espera... -Scott pensou um pouco. Notícia nova? -PUTA QUE PARIU HECTOR! -Ele gritou. -Você ia mostrar o que ganhou na cerimônia seu imbecil!
-Ei! -Gritou Joe. -Olhe a boca!
-PUTA MERDA É VERDADE! -Hector também gritou.
-Parem! -Joe tentava fazê-los parar de xingar.
-Nossa, mano, foi mal. -Ele tentava se desculpar enquanto ria. -Então, resumindo, eu ganhei um martelo mágico.
Eles discutiram acerca do martelo de Hector por alguns minutos.
Chegaram então no colégio, e se despediram de Joe.
-Não se esqueçam, me encontrem no intervalo!
Eles seguiram para a sala, e se sentaram em seus lugares. A única coisa que incomodou Scott foi que Hector se sentou perigosamente perto de Myrella, e ria sempre que Scott olhava na direção de um dos dois.
Scott não teve muito tempo para fazer nada. A turma recebeu um trabalho em dupla, e ele estava sem Ralf daquela vez. Normalmente os cinco tentavam socializar com os colegas, então não costumavam fazer os trabalhos em entre eles.
Scott optou por chamar Heather para ser sua dupla.
Heather era uma das poucas pessoas com quem Scott se enturmou desde que entrou no colégio, isso porquê ela quem se aproximou dele antes. A garota costumava ser bem agressiva com todos, ela fazia amizade com as outras garotas da sala, mas continuava com a personalidade instável.
Apesar de tudo, ela e Scott fizeram amizade no ano anterior. Era uma coisa simples, ela não gostava da maioria das pessoas, assim como Scott, quando estavam juntos, eles aproveitavam o silêncio um do outro.
Apesar da semelhança na maneira de pensar, suas ações e aparências eram diferentes. Principalmente na aparência.
Enquanto ele era magro e calmo, Heather já tinha um físico desenvolvido, seus braços eram grossos e fortes, ela era alta expressava bem sua força através das expressões.
Apesar de ser grande e forte, ela tinha ainda traços delicados na aparência, os quais ele não ousaria destacar na frente de ninguém, principalmente da própria.
Além da agressividade, ela também exalava uma leve hiperatividade, que a fazia parecer animada mas ao mesmo tempo perigosa.
Eles dois se juntaram e começaram a fazer o trabalho, depois de tudo, a maior semelhança entre eles era a inteligência. Sim, apesar de tudo, ela era uma garota inteligente.
-Ei, por que você anda tão estranho ultimamente? -Heather perguntou.
-Não tem nada de estranho em mim. -Scott respondeu. Ele sabia que ali atrás, Hector estaria olhando para ele, esperando para que ele olhasse de volta.
Agora, haviam três pessoas com quem ele poderia zoar Scott.
Lucine...
-Tá bem, você do nada começou a ficar silencioso, como se tivesse escondendo alguma coisa. -Ele sabia que ela estava passando extremamente perto. Se havia uma pessoa capaz de descobrir que algum daqueles meninos estava envolvido com o aparecimento de Aureus sem muita conversa, esse alguém era Heather.
-Não sei. Talvez você esteja reparando demais em mim.
-Ah garoto. Você é um idiota, sabia? -Ela fechou a cara. -Cê vem com essa de misterioso aqui do nada, fica quieto e não dá uma palavra sobre isso pra ninguém. Vamo lá, babaca, desembucha!
-Cara, calma. -Ele olhou para ela. -Não tem nada acontecendo. Nada. Eu não teria nenhum motivo pra esconder qualquer coisa.
Se alguém descobrisse sobre a Myrella, ele não sabia o quê podia acontecer.
-Ah não, aposto que você tá escondendo alguma coisa de mim. Já sei, tá gostando de alguém.
Merda.
-Não, não estou. Se estivesse, eu te contava.
Antes de Heather começar a falar qualquer outra coisa, uma briga começou ao fundo da sala.
Eles se viraram, apenas para ver Hector e Rory se batendo. A professora levantou e correu para eles, mas os garotos da turma já haviam separado eles dois.
Independentemente do quê estava acontecendo, Scott ficou ali, sentado observando. Ele não agiria sem antes pensar. Não se meteria nem mesmo na briga, se aquele fosse o caso.
Heather não se meteu na briga também, ela apenas observou.
A sala ficou em silêncio, quando a discussão começou.
-Aquele palhaço fica me provocando! -Bradou Hector. -Além de ter ficado mexendo com a Myrella!
Aquilo era motivo suficiente para que Scott atacasse Rory. Mas ele se controlou, não poderia se expor daquele jeito.
Rory começou a se defender.
-Esse otário fica me encarando, ele quem começou!
Myrella também entrou na discussão.
-Não foi o Hector, o Rory que provocou primeiro!
-Hector tava defendendo a namoradinha! -James começou a rir. -Rory tava olhando pra ela e ele ficou com ciúmes. Ele tá de olho nela faz tempo já, semana passada ela deu oi pra ele, profê. Agora ele pensa que é dono.
Ali começou um problema. A turma normalmente não concordaria com Hector. Ele era odiado por uma maioria por conta do comportamento impulsivo. Mas todos sabiam como James e o seu grupinho provocavam ele.
-Hector, -Disse a Professora. -Você tem que entender que mesmo que você goste dela, não pode sair fazendo isso por aí.
-Mas senhora Dory, eu não gosto dela! -Ele tentou se defender, mas era inútil. A professora de Ciências não gostava dos garotos. Era bem claro aquilo. E o resto da turma já estava rindo e fazendo piadas.
Não. Scott não poderia se meter naquilo. Atrairia confusão para si se provocasse James ou a professora Dory. E ele sabia que Hector jamais tentaria algo com Myrella.
-Não, vocês dois vão sentar e continuar o trabalho, e se você arrumar briga por causa da Myrella de novo, bou ter que chamar os pais dos dois para resolver as coisas aqui.
Hector baixou o olhar. Ele se virou para Scott. Lá no fundo, Scott l entendeu: ele estava triste por fazer todos acreditarem que ele gostava de Myrella.
Talvez ele soubesse também que Scott não dava a mínima, mas sua honra não o permitiria simplesmente ignorar aquilo.
A turma voltou ao trabalho, e começaram a conversar sobre a briga.
-Quem diria, Myrella e Hector, né? -Heather murmurou para ele.
-Não. Hectir gosta de uma garota. Mas nem vem perder seu tempo achando que eu vou contar quem é.
Heather riu.
-Eu nem ligo. Essa Myrella é outra assanhada. Aposto que ela ficou dando bola pro Rory, e por isso a briga começou.
Assanhada?
-Você fala como se o Rory fosse o cara mais atraente...
Ela riu de novo.
-Cara, eu preferia morrer sozinha do quê gostar de um cara daquele nível. -Ela olhou para Scott por alguns segundos, e para Rory também. -Sabe, a gente podia encurralar aqueles caras. Nós dois juntos podemos dar uma surra neles que eles nunca mais vão esquecer.
-Quê ideia é essa? -Scott a encarou. Ele não podia acreditar no que estava ouvindo.
-Pensa, eu tenho meus poderes de pedra, você tem a Marca Etérea. Só você já é poderoso o suficiente pra amassar aqueles moleques na porrada.
Ela estava falando merda. Mas ela tinha um ponto. Scott secretamente absorveu um pouco do fogo de James. James costumava se exibir muito, principalmente quando havia acabado de ganhar aqueles poderes, no ano anterior. Scott e David um dia se esgueiraram em uma apresentação noturna de James e absorveram o fogo dele.
O garoto refletiu por um breve momento. Valeria a pena?
-Não, Heather. -Claro que não valia. Era loucura. -A gente vai ter problema se isso acontecer, até porquê isso é crime.
-Para de ser frouxo...
-Não.
Ela apenas parou de insistir depois daquilo.
As aulas não tiveram mais nada de interessante depois daquilo. Ao fim da terceira aula, os três saíram para o intervalo, a fim de se encontrar com Joe. Mas foram surpreendidos quando o encontraram na porta do prédio.
Eles estudavam no terceiro andar do prédio, que possuía quatro. Depois de descer as escadas, David parou vendo Joe em pé, encostado na parede com os braços cruzados.
-E aí, parece que eu cheguei antes. -Ele riu. -Vocês podem me acompanhar?
-Vamooos! – Gritou Hector.
Os outros não disseram nada, apenas seguiram Joe até uma parte do pátio.
Lá, seis adolescentes os esperavam, quatro garotas e dois garotos. Eles sorriram para Joe.
Eles sorriram ao ver Erine.
Os cinco a conheceram no ano passado, quando ela e Joe começaram a namorar.
-Olá, meninos. -ela sorriu e acenou.
Ainda assim, ela continuava pálida, seus cabelos ruivos agora estavam estranhamente escuros.
Eles cumprimentaram-na, felizes.
-Que bom quê você saiu do hospital... -Disse Max. -Fiquei preocupado.
Erine sorriu.
-Oi gente, -uma das garotas do grupo interrompeu. -Vocês não vão se apresentar?
Ela riu.
-Tudo bem, galera. -outra das meninas disse. -A Karen só disse de um jeito legal que Erine não consegue conversar muito. Ela tá meio doente.
Max sabia o quê era a doença.
Veneno...
Mas agora não importava mais.
-Certo, pessoal... -disse Joe. -Conheçam Martha, Karen, Anne, Matt e Paul.
-Olá meninos. -Disse Paul. -Joe já falou muito pra gente de vocês cinco. Como vão?
-Bem... -Disse Zack.
O garoto Matt gesticulou um aceno.
-Me perdoem, galera. -Joe riu nervosamente. -Diferente de nós, o Matt não pode falar. Mas ele entende todos nós muito bem.
Matt abriu um alegre sorriso.
Anne era a mais quieta do grupo.
-A gente só tem dez minutos, lembrem-se. -Foi tudo que ela disse.
-Desculpem minha amiga... -Karen se impôs. -Ela é meio antissocial.
-Certo, galera... -Disse Erine. -Vamos direto ao ponto.
Ela tossiu.
-Deixem comigo. -disse Paul. -Eu soube que vocês estão investigando algo. Joe não deu detalhes, mas suponho que seja o Aureus.
Ninguém se moveu.
"Mas, como é apenas uma suposição minha, não posso afirmar isso. O silêncio de vocês é uma ótima resposta. O quê eu acho, em primeiro lugar, é que vocês provavelmente vão se meter em confusão se continuar desse jeito. Vocês não são discretos. Então, vamos esperar até segunda, eu e o Matt estamos separando algumas ideias e pistas que o Joe mostrou pra gente."
Joe riu alto.
-Não se preocupem, eu vou explicar pra vocês. Eu trouxe vocês aqui apenas pra conhecer os nossos parceiros de investigação.
Scott já estava pensando consigo mesmo. "Somos apenas testemunhas. Joe nos colocou aqui por bondade, já que somos amigos dele."
Ele olhou em volta, estava paranoico desde o ataque na noite de quinta. Matt gesticulava, fazendo um sinal com as mãos, sinal que parecia uma mordida.
A conversa do grupo já estava tomando um rumo aleatório.
-Ei! -Scott disse. -O quê ele tá dizendo?
Anne apenas respondeu em seco.
-Ele disse que tem medo de vampiros.
-Vampiros? -Scott duvidou.
Matt fez que sim com a cabeça. A confusão tomou conta dele.
-Tudo bem, gente. -Disse Joe. -Matt acredita em vampiros. Não se preocupem, não tem vampiro nenhum aqui.
Scott olhou para Zack. Os dois, por um breve momento, duvidaram da sanidade daqueles adolescentes.
Todos novamente conversaram e começaram a rir, mas Matt não. Ele apontou para a biblioteca do colégio, mas o sinal tocou e todos começaram a se dispersar.
Depois de se despedir dos outros, os meninos começaram a voltar para a sala. Enquanto caminhava, Scott correu até a biblioteca. Ao lado da porta, haviam apenas manchetes de jornal coladas.
Nenhuma fazia sentido para ele, não passavam de anúncios de livros, e coisas que se encontraria em uma biblioteca.
Ele apenas caminhou para voltar para a sala, mas algo chamou sua atenção.
Lá dentro, uma televisão passava o noticiário, e lá, novamente, a notícia sobre os estranhos desaparecimentos.
A legenda, no entanto, o fez pensar que Matt queria dizer algo importante, e ninguém o compreendia.
"Homem desaparecido é finalmente encontrado após dois meses de buscas. O corpo do desaparecido estava com estranhas marcas, as quais pareciam muito com mordidas. As autoridades ainda estão investigando a situação, pedimos aos cidadãos que fiquem alertas."