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Chapter 6 - De onde vem os pães mamãe?

BERENICE VOLUME 01 - AONDE NASCEM OS PÃES

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AONDE NASCEM OS PÃES

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Então ficamos só e seguíamos viagem sozinha, mamãe disse que séria perigoso dali para frente, mas a cidade estava a um dia de distância.

Três homens a cavalo vinham, a cidade estave perto, apenas uma noite e iriamos ver a cidade, o vovô morava lá, quase não viamos, mas gostavamos dele, ele que falava sobre as flores para nós. Acreditavamos que apenas ele sabia a verdade das flores.

Observando aqueles homens a cavalo vindo eu e minha irmã ficamos com medo, eles se vestiam igual aos soldados que buscaram nosso pai e outros do vilarejo, e isso nos causava pânico.

"ora, ora, três mocinhas andando sozinha, deveriam tomar cuidado, há saqueadores logo a frente e pode ser perigoso para vocês!"

Mãe. "Não temos muita opção, se pegarmos o caminho mais seguro e longo ficaremos sem comida!"

O homem se aproximou de mamãe, ele era magro e parecia o lider deles, havia outro mais robusto e serio que causava mais medo na gente, ele era careca e forte, mintado em um cavalo Mustang, o outro mais atrás era menor de estatura um pouco mais gordo e tímido, sempre olhando para baixo.

O homem parecia gentil e sorridente, ele ao ver nós sorriu.

Homem. "Gostam de flores? Tem um lugar legal na cidade um velho cuida das flores de lá, não é lucrativo, mas todos gostam da loja!"

Eu. "Mamãe disse que esse velho é o nosso avô!"

O homem sorridente ficou surpreso e pareceu achar bom aquilo. E voltou a falar com a minha mãe, mas não escutava ele falando.

Mãe. "Eu não posso pagar pela proteção de vocês, também não sei se vou conseguir ir pelo caminho mais longo evitando passar por aqui!"

Ele cochichava com minha mãe, e olhava para nós sorrindo, eu vi nele o rosto de um demônio, eu sentia que aquele homem não era confiável, senti meu estômago e rodo meu corpo me alertando do perigo, que aquele homem era um inimigo, e isso ke causava medo.

Minha mãe olhou para nós cochichou com ele, ele olhou para seus colegas, e ela apertou a mão dele como um acordo pré estabelecido.

Mãe. "Filha, estes homens vão nós levar em segurança para a casa do vovô, então quero que trate eles bem, vão dar a proteção hoje e nós guiar até amanhã."

Nos concordamos acenando a cabeça que entendiamos que os estranhos ficariam conosco naquela noite como visitas.

O homem que falava com minha mãe segurou na mão dela e a colocou em seu cavalo, ao ver isto ficamos confusas.

Nós. "Mãe!" (gritamos)

Mãe. "Filhas, não precisam se preocupar, só vou alí com este homem, buscar pão na floresta, logo retorno para jantarmos é dormimos!"

Nós concordamos novamente é ela se foi com o homem sumindo no bosque de árvores.

Os homens que o acompanhavam ficavam sorrindo, mas o careca era sério e mantinha silêncio e descrição.

"Sortudo, para uma mãe de duas meninas tem um belo corpo!" Disse o homem obeso.

Careca. "cale a boca, quer assustar as meninas!"

Soldado obeso. "E você é bom com crianças?"

Careca. "Ao contrário de você já tive filhos e filhas!"

O homem careca se mostrou gentil e logo ficamos mais calma.

Passado um tempo minha mãe voltou com o homem.

Ao vermos elas ficam felizes. Mas logo percebemos que ela não havia trazido pães.

O homem comandantes olhou para o obeso e ele entendeu vendo nosso questionamento do pão. O cara repulsivo que não gostavamos, o gordinho pegou uma sacola de pão em sua bolsa de coro e lançou para nós caindo no chão.

Minha mãe ficou furiosa.

Mãe. "Se querem isto, peço que tenham respeito é descrição com as minhas filhas!"

O homem comandante ficou pedindo desculpas, mas o soldado obeso não falou nada apenas abaixou o rosto.

Eu. "Mentirosa, se já tinha pão aqui, por que disse que ia na floresta buscar pão!"

O homem comandante ficou rindo, minha mãe não sabia como falar conosco.

Mãe. "Vai brincar!" (gritou)

Eu. "Eu te odeio, eu te odeio!"

Saimos correndo chorando com raiva.

O comandante olhou para o careca. "Você vai lá na floresta com ela agora buscar pão ou prefere ser o último?"

Careca. "Não, eu estou bem!"

Obeso. "Se ele não quer eu posso então usar a vez dele?"

Comandante. "Nada disto!"

Obeso. "Então agora é a minha vez?"

Comandante. "Me diz soldado por que não quer fazer parte disso? E só uma forma de pagamento, uma moeda de troca. oferecemos um serviço ela disse que não tinha como pagar, oferecemos uma opção e concordamos!"

Careca. "Se eu fosse o comandante a teria levado gratuitamente!"

Comandante. "Estamos em guerra, nada é grátis!"

Estavamos escondidas atrás de uma árvore ouvindo aquilo, até o homem gordo levar ela a cavalo embora, estavamos frustadas e irritadas, porém também curiosas. Se eles não iam buscar pão na floresta, por qual motivo estavam indo lá?

Decidimos sair correndo atrás para descobrir, mas o homem careca nos parou, advertindo a gente.

Careca. "Nada disso mocinhas, Voltem já!"

Ficamos com medo, eu segurava a mão de minha irmã fortemente.

Eu. "Mamãe ta mentindo, queremos saber!"

O comandante sorriu e falou baixo de maneira irônica. "Vai, conta para elas, elas querem saber a verdade!"

Mas o homem o ignorou.

Careca. "Tudo bem que não acredita em sua mãe, mas vocês sabem acender uma fogueira?"

Minha irmã e eu se olhamos comfusas.

Eu. "Claro que não!"

Careca. "Vou ensinar vocês a fazer uma fogueira bem grande e poderosa passo a passo, o que me diz?"

Nos se empolgamos e fomos facilmente distraída de nossos objetivos.

Careca, primeiro abrimos um buraco, mas vamos coletar gravetos então vou ensinar a acender a fogueira.

Saimos correndo procurando galhos secos, enquanto o homem careca em cima de seu cavalo olhava nosso trabalho.

Comandante. "Crianças, são tão tolas! E você é mal colocando elas para acender a fogueira!"

Careca. "Serio, Você me dando sermão? Senhor moeda de troca!"

Eu e minha irmã empolgadas competimos entre nós.

Eu. "Eu vou fazer uma fogueira bem grande!"

Irmã. "Eu vou fazer uma fogueira igual do vilarejo!"

Eu. "Aê, eu irei fazer bem maior!"

Irmã. "A minha então vai tocar nas nuvens!"

Eu. "A minha fogueira vai ser tão grande que vai chegar na deusa do vento lá no topo!"

Irmã (Triste). "Não é justo! Assim não vale!"