A mente de Esme girava em choque, não porque ela estava indecisa sobre qual decisão tomar para salvar seu irmãozinho, mas porque esse demônio possuía o que deveria ser um segredo do palácio.
Como ele descobriu seu dilema? Pelo que ela sabia, ainda não havia sido divulgado a ninguém fora das paredes do palácio, então quem contou a ele sobre a condição do Finnian?
Ele estaria espionando-a ou teria tido algum envolvimento nisso?
O olhar de Esme caiu sobre a moeda na mão dele, irritada com o pensamento do que o destino reservaria para ela caso concordasse com os termos dele. Ela balançou a cabeça e deslizou para o chão, incerteza e pura impotência a afogando em um mar profundo do qual era incapaz de sair. A ideia de depender de um metamorfo demônio a repelia, mas uma voz da razão lhe dizia que ele era a única esperança para salvar Finnian. Ele era a chave, sua presença aquela noite não era coincidência, então por que ela hesitava em morder a isca?