Amaldiçoada a Desejar o Toque Lascivo dos Meus Irmãos Adotivos

🇺🇸Kwinn_Angel
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Synopsis

Chapter 1 - Sonhos Cheios de Desejo

Aria estava presa sob um peso que fazia seu corpo tremer de antecipação e medo. Seu cabelo prateado espalhava-se pelas lençóis de seda, brilhando na luz dourada e fraca que banhava o quarto. O ar estava pesado, denso, e carregado de desejo.

Mãos, fortes, firmes, mas gentis, seguravam seus pulsos acima de sua cabeça, seu aperto sendo ao mesmo tempo implacável e agonizantemente lento enquanto percorriam seus braços. O toque era elétrico, acendendo sua pele a cada roçar, a cada carícia.

Uma boca seguia pressionando contra seu colarinho, quente e insistente, deixando um rastro de beijos abertos até seu ombro. Lábios roçavam sua pele, provocando, mordendo suavemente antes de acalmar a picada com a flick da língua.

Um gemido escapava dela, baixo e ofegante, enquanto seu corpo arqueava involuntariamente para encontrar o calor ardente pressionando contra ela.

Dedos, ásperos ainda que deliberados, traçavam a curva de sua cintura, descendo com um propósito que fazia seu coração acelerar.

Cada toque, cada carícia, era uma dança agonizante de prazer e tormento, deixando-a sem fôlego.

Outra presença surgia ao seu lado, seu toque leve como uma pena, mas eletrizante. Uma mão acariciava sua coxa por dentro, subindo com uma lentidão enlouquecedora, o calor de sua palma queimando sua pele.

Ela engasgou, suas pernas tremendo enquanto a mão apertava sua coxa, abrindo-a mais. A proximidade, a intimidade, enviava ondas de calor sobre ela, deixando-a completamente impotente e consumida.

Um moan suave escapava de seus lábios enquanto o toque se tornava mais insistente. Dedos acariciavam seus seios, circulando seus mamilos endurecidos, provocando-os com uma pressão suave. Ela arfava, suas costas se arqueando, olhos fechando-se enquanto a sensação enviava ondas de prazer através dela.

Bocas e mãos reivindicavam cada centímetro dela. Dentes roçavam a pele sensível de seu pescoço, seguidos por lábios que pressionavam com uma fome crua e desenfreada.

Os dedos de Aria se fechavam em punhos, seu corpo doendo e tensionando sob o peso de seus próprios desejos...

De repente ela despertou.

Deitada imóvel na grande cama com dossel, sua respiração era superficial, seu corpo brilhava de suor, enquanto os dedos tremiam ao agarrar os lençóis de seda, tentando dissipar os restos do sonho que persistiam, queimando sua pele com sensações proibidas.

Isso havia acontecido de novo.

O mesmo sonho.

Os mesmos rostos.

O mesmo calor.

Os mesmos desejos.

Seus irmãos adotivos, entrelaçados com ela de maneiras que ela nunca poderia falar, maneiras que a deixavam ofegante por ar e desesperada para escapar das vívidas memórias. Cada toque, cada palavra sussurrada em seu sonho parecia real, real demais. Suas mãos em seu corpo, seus lábios traçando fogo sobre sua pele, faziam-na acordar com um calafrio, seu coração batendo como um tambor de guerra.

Por anos, esses sonhos vinham até ela ocasionalmente, uma vez na lua azul, fugazes e fácil de esquecer. Mas desde seu aniversário de 18 anos, alguns dias atrás, eles tinham se tornado implacáveis, assombrando-a quase todas as noites.

Por que ela estava tendo esses sonhos?

Suas mãos corriam por seu cabelo prateado enquanto ela se sentava, olhando para o espelho dourado do outro lado do quarto. Seu reflexo a encarava de volta, olhos prateados embotados pela exaustão, sua pele pálida pela febre que havia tomado conta depois que ela desmaiou durante a cerimônia de noivado alguns dias atrás. No entanto, havia algo diferente. Um brilho sutil sob sua pele, um calor desconhecido fervilhando em suas veias. Ela não se sentia tão fraca quanto alguém que acabara de suportar uma febre.

Uma batida na porta interrompeu seus pensamentos, e uma criada entrou carregando uma bandeja com água e uma toalha, com a intenção de ajudar a acalmar sua febre. Ao vê-la acordada, a criada pareceu ligeiramente surpresa e fez uma reverência leve.

"Você... acordou." A criada virou-se levemente, com intenção de sair. "Vou informar Sua Majestade e Sua Majestade."

"Espere. Quanto tempo eu dormi?"

"Cerca de três a quatro dias," a criada respondeu, seu tom mal respeitoso para alguém que falava com uma princesa. Sem esperar por uma dispensa, ela saiu, deixando Aria com seus pensamentos.

Aria estava acostumada com o tom desrespeitoso e os olhares das criadas, mas presenciar isso agora ainda a deixava um pouco triste.

As palavras distantes de sua mãe ecoavam em sua mente: "Uma filha não é nada além de uma decepção." A Rainha Seraph uma vez disse essas palavras com desprezo. O nascimento de Aria havia sido um momento de tristeza e decepção para a família real, eles haviam concebido uma menina quando ansiavam por um filho. Que pudesse continuar o legado da família.

E assim, o rei e a rainha adotaram três filhos, órfãos nobres criados para carregarem o legado real. Aria era uma reflexão tardia, uma sombra esquecida em sua própria família.

Ninguém no palácio se importava com ela, nem as criadas que cochichavam atrás de suas costas, nem os cortesãos que mal reconheciam sua presença. Ela era uma princesa apenas no nome, confinada em uma gaiola dourada de solidão.

Suas mãos foram até o amuleto em seu pescoço, dado a ela em seu último aniversário sem detalhes do remetente e apenas um bilhete instruindo-a a usar sempre. Ela tinha obedecido, pensando que poderia ser um talismã da sorte. Mas a sorte nunca a favorecera, e sua vida não havia melhorado.

Com uma pontada de raiva e tristeza, ela puxou desesperadamente o amuleto de seu pescoço e deixou-o cair no chão.

Outra batida na porta a sobressaltou. Envolvendo um robe de seda em seu corpo esguio, ela hesitou antes de abri-la.

O Senhor Adrien estava na entrada. Ao vê-la, seus olhos escuros brilharam com algo perigoso. Ele era um aliado próximo da família real, um diplomata experiente conhecido por seu charme e astúcia.

Ela mal conhecia o homem além de breves menções na corte. O que ele poderia querer com ela?

"Princesa Aria," ele disse suavemente, entrando em seus aposentos sem esperar por um convite. Seu olhar percorreu ela, demorando-se na curva exposta de seu colarinho.

"Senhor Adrien," ela respondeu baixinho, sua voz rouca pela febre. "A que devo essa... visita inesperada?"

"Ouvi dizer que estava doente e senti necessidade de vê-la," ele respondeu, seu tom carregando um peso não dito.

Suas sobrancelhas se franziram, uma suspeita flicker em seus olhos cansados. "Quase nunca falamos antes. Por que minha saúde o preocuparia?"

Adrien se aproximou, o espaço entre eles diminuindo a cada movimento deliberado. "Eu tinha que ver você," ele disse, sua voz baixa. Sua preocupação fingida irritava seus nervos.

A respiração de Aria prendeu com irritação. Havia uma intensidade perturbadora em seu olhar, como se ele fosse atraído por ela por uma força invisível. Ela se mexeu desconfortavelmente, seu desconforto se misturando com confusão.

"Não entendo," ela disse com uma voz um pouco fria. "Como eu disse, mal falamos antes."

Os lábios de Adrien curvaram-se em um sorriso leve, embora não alcançasse seus olhos. "Talvez seja porque não falamos que me sinto tão intrigado." Sua mão levantou, afastando uma mecha de seu cabelo prateado do rosto. O toque era leve, quase imperceptível, mas enviou um calafrio inexplicável por sua espinha.

Ela recuou, sua voz agora mais afiada. "Você não deveria me tocar, Senhor Adrien."

Sua expressão escureceu, mas ele não recuou. Antes que pudesse falar novamente, uma batida forte na porta os sobressaltou a ambos.