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Violada no porão

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Synopsis

Chapter 1 - o Mestre

Autor: Dieyson R.S. ACAO COMICS Oficial

Nota do Autor: Este livro é indicado para maiores de 14 anos. Contém elementos de suspense e ação, além de momentos que podem ser considerados intensos. Leia com atenção e aproveite a história!

 

Elizabeth estava animada enquanto viajava para Telford pela primeira vez. Queria explorar novos lugares e aproveitar o fim de semana longe de Amstetten, onde vivia. Por serem países vizinhos, a viagem era tranquila e acessível. Para economizar, ela optou por um ônibus de turismo simples, de aparência um pouco desgastada, mas funcional.

Ela sentou-se próxima à janela, com um livro nas mãos, e logo um simpático senhor ocupou o assento ao seu lado. Gentil e educado, ele puxou conversa, e Elizabeth, mesmo um pouco tímida, acabou gostando de trocar ideias com ele. Conversaram sobre a paisagem, sobre livros e até sobre lugares que já haviam visitado. Porém, com o passar das horas, o senhor adormeceu profundamente, e o silêncio tomou conta do ônibus.

Cansada da leitura, Elizabeth começou a sentir o peso nos olhos. Ela fechou o livro com cuidado, ajeitou-se no banco e, sem perceber, adormeceu.

Quando abriu os olhos novamente, algo estava errado. Havia uma sensação estranha em seu rosto, como se estivesse sendo pressionado por um pano. Tentou se mexer, mas percebeu que seus pulsos estavam presos por algo que limitava seus movimentos. Um calafrio percorreu seu corpo. Sua mente girava, como se estivesse confusa, e ela mal conseguia focar no que acontecia ao redor.

Aos poucos, Elizabeth começou a recobrar a lucidez. O que era aquilo? Seu corpo estava dormente, e tudo que podia sentir era o toque de um tecido macio envolvendo seus pulsos. Ela estava sentada em algo que parecia um colchão, mas o frio ao redor contrastava com o ambiente do ônibus. Onde estava? O que havia acontecido? Seus olhos estavam vendados, e tudo era um absoluto escuro.

Foi quando escutou passos ao longe. Sons secos e pesados que ecoavam, como se viessem de um corredor vazio. Os passos pararam, seguidos pelo som de uma porta rangendo. Seu coração acelerou, e a respiração ficou ofegante. Tentando lutar contra o medo, Elizabeth murmurou com a voz fraca:

— Quem está aí?

Ninguém respondeu. Os passos recomeçaram, agora mais próximos. A tensão era insuportável, e Elizabeth sentia o desespero crescer enquanto as correntes que prendiam seus braços impediam qualquer tentativa de fuga.

— Quem está aí? Por favor, me diga! — insistiu, quase chorando.

Os passos pararam de repente. Elizabeth sentiu algo gelado tocar seu rosto. Era uma mão enluvada, que segurou seu queixo por alguns segundos, enquanto um silêncio perturbador pairava no ar.

Uma voz grave e abafada quebrou o silêncio:

— Não tenha medo criança... Eu vou cuidar de você, minha princesa.

Elizabeth sentiu um frio em sua espinha. Quem era aquela pessoa? O tom da voz era calmo e grave, mas a situação estava longe de ser tranquilizadora. Seu coração batia tão rápido que parecia que ia explodir.

E então, tudo ficou em silêncio novamente.