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Chapter 2 - perdendo a virgindade

 

Depois de dizer aquelas palavras de conforto, prometendo cuidar dela, o homem se aproximou com um gesto cuidadoso. Sua mão deslizou pelo rosto de Elizabeth, subindo lentamente em direção aos cabelos. Ele parecia concentrado em cada movimento, tocando-a com uma suavidade surpreendente. Seus dedos se entrelaçaram nos cabelos dela, enquanto sua outra mão pousava com leveza na cintura de Elizabeth. Ele a envolveu em um abraço inesperado, pressionando-a contra o tecido pesado e frio de suas vestes.

Elizabeth pôde sentir a respiração dele próxima ao seu ouvido. O som era lento, mas profundo, como se ele estivesse absorvendo algo dela, ou talvez apreciando sua presença de maneira perturbadora. A sensação era confusa. Por um lado, o toque parecia gentil, mas, por outro, a atmosfera era pesada, com um desconforto que ela não conseguia ignorar.

A lembrança de abraços passados surgiu brevemente em sua mente, mas não havia comparação com aquele momento. Esse toque era estranho, íntimo de uma forma que a deixava tensa, incapaz de reagir. Seus lábios tremiam levemente, enquanto ela permanecia imóvel, tentando entender o que acontecia.

Sem avisar, ele soltou as correntes que a prendiam, mas quando Elizabeth tentou levar as mãos ao rosto para retirar a venda, ele as segurou novamente. O gesto foi firme, mas não agressivo. Antes que ela pudesse pensar ou protestar, ele a ergueu nos braços como se ela fosse frágil, carregando-a com facilidade.

— Venha — ele disse, com uma voz que parecia tentar transmitir segurança. — Vou tirá-la daqui.

Elizabeth queria acreditar naquelas palavras, mas algo na postura dele a fazia duvidar. O coração dela batia descontroladamente enquanto era levada até um sofá de couro liso e frio. Quando ele a colocou ali, o contato com o material gelado percorreu seu corpo, causando arrepios involuntários. Ele prendeu novamente as mãos dela acima da cabeça, usando correntes que a mantinham imóvel.

A sala estava escura e o silêncio parecia aumentar a tensão. Elizabeth tentou processar o que estava acontecendo, mas sua mente estava nebulosa, talvez por medo ou pela situação incomum.

Sem dizer nada, o homem começou a desabotoar a camisa que cobria Elizabeth. Seus movimentos eram lentos, quase calculados, como se cada botão carregasse um significado maior. Quando ele terminou, ela percebeu que não havia mais nada cobrindo seu corpo além de uma peça íntima. A consciência disso trouxe uma onda de pânico, mas ela estava fraca, sem forças para reagir.

Os cabelos Loiros de Elizabeth caíam em cascata, brilhando mesmo na luz fraca. O homem parecia fixar-se nesse detalhe, passando os dedos delicadamente pelas mechas antes de deixar a camisa pendurada em seus braços presos. A tensão aumentava a cada gesto, cada toque.

— Por favor, pare... — Elizabeth murmurou, sua voz fraca e embargada. Lágrimas começavam a escorrer por seu rosto, marcando sua pele pálida.

O homem se inclinou, colocando as mãos suavemente em seus ombros. Ele parecia indiferente à súplica dela, como se estivesse seguindo uma intenção maior, algo que ela não conseguia compreender.

Elizabeth fechou os olhos, tentando afastar a realidade que a envolvia. Ela queria estar longe dali, em qualquer outro lugar. Queria acreditar que isso era apenas um sonho ruim do qual logo acordaria.

— Não tenha medo... — disse ele, com uma voz quase reconfortante. — Não vai doer.

Aquelas palavras, ao invés de aliviar, fizeram o medo crescer dentro dela. Seu coração parecia querer escapar do peito, enquanto sua mente implorava por uma saída.