Chereads / The Infinite Power / Chapter 1 - Capítulo 1 - O escolhido

The Infinite Power

Anthony_13
  • --
    chs / week
  • --
    NOT RATINGS
  • 1.3k
    Views
Synopsis

Chapter 1 - Capítulo 1 - O escolhido

Nick.

Esse sou eu. O garoto mais comum existente, um aluno 'normal' do ensino médio e um filho obediente. Fora a falta de interesse romântico em mim e minha vida monótona, não tenho nada pra reclamar.

Como de custume: acordei, coloquei meu uniforme, tomei café e sai de casa rumo a escola - que ficava a uns dez quarteirões. Depois de ver o horário, percebi que faltava 2 minutos pra aula começar, embora eu não ligasse muito pra escola eu corri, o mais rápido possível, porque se me atrasasse mais uma vez poderia acabar sendo expulso.

Depois de chegar na escola, fui como um raio para a sala e a um passo de lá o sinal tocou. Fudeu! Pra minha sorte, o professor me deixou entrar.

Sentei e aguardei com começo de uma aula chata e entediante. Olhava para o relógio a cada segundo, parecia até que ele não se mexia, ficava imóvel, estático, mais uma vez:

tedioso.

Cansado disso levantei minha mão. Vi o brilho nos olhos do professor de ciências, Alaric, o qual tinha acabado de perguntar algo. Feliz, pois achava que alguém estava prestando atenção disse:

"Diga, Nick."

"Posso ir ao banheiro - falei com uma voz típica de tédia, os olhos antes brilhantes do professor, agora monstravam decepção, num último ato de esperança continuei - Por favorzinho...?"

"Vai logo!"

Saltando da cadeira, fui rapidamente pra fora da sala, com medo de que por algum motivo Alaric mudasse de ideia. Indo até o final do corredor virei a direita e me deparei com o espelho. Encarando a mim mesmo, um menino moreno de olhos castanhos e 1,70 de altura. 'Puta que pariu, eu tô só o bagaço'.

Ouvindo o barulho de passos, virei-me em direção a porta, dei de cara com alguém, aparentemente da minha idade. Ele era aquele típico loiro dos olhos azuis e tinha aproximadamente a minha altura, carregava consigo um sorriso arrogante, mesmo sem conhecé-lo já o odiava.

"Então é você! - disse o loirinho - Tô sem tempo, vamos acabar logo com isso"

"Do que vo-"

"Cale-se, abra a boca." Fiquei muito irritado com o tom se superioridade em sua voz e sua raiva espontânea. No entanto mesmo com essses sentimentos obedeci ao seu comando, não sabia o porquê, somente obedeci.

Ele pegou algo do bolso dele, era uma pílula preta e colocou na minha boca. "Engula."

Novamente segui seu comando contra a minha vontade, após engolir a pílula ele prosseguiu.

"Escuta aqui moleque, tu vai morrer em dez minutos, mas não se preocupe, você reencarnará em outro mundo. Dentre todos os humanos nesse planeta medíocre, eu te escolhi então faça valer a pena e sobreviva. Até sua próxima vida."

Em estado de choque, voltei pra sala, me sentei e fiquei encarando o nada. Não havia processado nem 1% dos últimos acontecimentos, num minuto estava matando aula, no outro estava destinado a morrer e não podia fazer nada a respeito. Porém quando recuperei a calma pensei que pode ser bom ter uma nova chance e recomeçar, mas quem era ele? Sei lá, só sei que se e eu encontrar o filho da puta do loirinho de novo, vou espancar ele!

De repente senti minhas pálpebras pesadas, meu corpo cansado, como todo bom estudante do ensino médio, durmi. Sentia-me cada vez mais distante, pesado e cansado. Só queria chegar em casa e tomar um banho.

Não bastanto todas as merdas de hoje, acordei com um bebê chorando. Quem caralhos é o louco que traz um bebê pra escola!?. Passada a minha indignação fui falar para alguém calar essa criança, porém tudo que saiu da minha boca foram gritos... De um recém nascido!

Neste momento percebi uma coisa bem difício de acreditar: eu era o bebê!

Aparentemente eu morri e agora sou um bebê. Bem, já esperava isso, logo não era uma grande notícia.

Entretanto estava com escuro, sentia medo, muito medo. Como que um adolescente de 17 anos sente medo do escuro? Me lembrei, não sou mais um adolescente, me tornei um bebê de novo.

A solidão me fez refletir sobre tudo o que poderia ter feito, lavar a louça sem minha mãe pedir, dizer adeus à minha família, namorar alguém e dar um soco no Alaric.

É tarde, nunca mais terei chance de fazer isso, tenho que esquecer minha antiga vida e começar uma nova. Terei novos pais, amigos e talvez até uma namorada.

Acabei de acordar, porém já sinto sono e antes de adormecer as palavras daquele idiota vieram a minha cabeça. 'Eu te escolhi, então faça valer a pena e sobreviva.'

Dessa vez não vou sobreviver, mas sim viver. Viver uma vida feliz e divertida, como sempre sonhei.