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Chapter 9 - Capítulo 9: A Morte do Político

A noite caiu sobre a cidade, mergulhando as ruas em uma escuridão inquietante. Enquanto Lucas Ferreira e Ana Souza se dirigiam rapidamente para a residência de Miguel Andrade, um pressentimento pesado pairava no ar. O tempo estava se esgotando, e a possibilidade de chegarem a tempo para impedir mais um crime atrofiava seus corações.

Miguel estava em um evento de caridade, e a equipe policial se dividiu entre a segurança do político e as investigações sobre O Artista. Lucas e Ana chegaram ao local apenas para descobrir que a festa estava em pleno andamento, iluminada por luzes brilhantes e cercada por convidados sorridentes, sem a menor ideia do que poderia acontecer.

"Precisamos entrar," Lucas disse, determinado. "Verifique se ele está seguro."

A equipe de segurança da polícia foi chamada rapidamente, e, enquanto escaneavam o local, Lucas sentiu um frio na espinha. O Artista poderia estar em qualquer lugar, esperando o momento certo para agir. Eles rapidamente localizaram Miguel, que estava cercado por admiradores e repórteres.

"Estão fazendo de tudo para garantir que ele esteja protegido," Ana comentou, observando a cena. "Mas não podemos baixar a guarda. O Artista é astuto."

Quando a festa atingiu seu clímax, a tensão aumentou. Lucas e Ana se dispersaram, tentando monitorar cada canto do local. O clima festivo contrastava com a gravidade da situação, e eles precisavam encontrar O Artista antes que ele pudesse atacar.

Mas, então, o inesperado aconteceu. Um grito ecoou pela sala, e Lucas e Ana correram em direção ao som. O que encontraram foi aterrorizante: Miguel Andrade estava caído no chão, uma poça de sangue se espalhando ao seu redor, enquanto um grupo de convidados em choque se afastava. O Artista havia agido, e tudo aconteceu em um piscar de olhos.

A cena era caótica. As pessoas gritavam, algumas tentando ajudar Miguel, enquanto outras ligavam apressadamente para a emergência. Lucas sentiu a adrenalina disparar enquanto se aproximava do corpo do político. Miguel estava inconsciente, sua vida se esvaindo rapidamente.

"Chame uma ambulância!" Lucas gritou, enquanto tentava avaliar a situação. Ana já estava em contato com a equipe de apoio, mas Lucas sabia que o tempo era crucial. O Artista havia deixado sua marca novamente, e a cidade estava prestes a ser abalada por mais uma tragédia.

Enquanto a equipe médica chegava e tentava estabilizar Miguel, a mídia começou a se aglomerar do lado de fora. As câmeras estavam prontas para capturar cada momento, e a notícia do assassinato se espalhou como um incêndio na floresta. As emissoras de televisão rapidamente começaram a transmitir ao vivo, e a cidade se viu presa em um frenesi de especulação e horror.

"Mais um assassinato brutal, e mais uma vez, a arte se transforma em crime," a âncora de um canal de notícias comentava, sua voz repleta de drama. "O Artista, como é conhecido, está à solta, e a cidade não está mais segura."

As imagens da cena do crime foram transmitidas junto com relatos de testemunhas que falavam sobre o pânico e a confusão. As redes sociais explodiram com hashtags relacionadas, e a população começou a clamar por justiça, exigindo respostas.

Lucas e Ana, ainda no local, sabiam que a repercussão na mídia seria imensa. O assassinato de Miguel Andrade não apenas marcava mais um crime na lista de O Artista, mas também expunha a fragilidade da segurança política na cidade. Eles precisavam agir rapidamente antes que a situação saísse ainda mais do controle.

"Precisamos encontrar O Artista antes que ele faça mais uma vítima," Lucas disse, sua voz tensa. "Se ele está se tornando mais ousado, precisamos entender seus próximos passos."

Ana assentiu, sua expressão determinada. "Vamos analisar as imagens de segurança, fazer uma lista de possíveis testemunhas e, se necessário, trabalhar com a mídia para garantir que a população saiba que estamos em ação."

Enquanto a ambulância levava Miguel para o hospital, Lucas e Ana se prepararam para a próxima fase da investigação. A cidade estava em alvoroço, e a pressão sobre eles era palpável. O Artista havia se tornado uma figura que não apenas aterrorizava, mas também inspirava uma onda de apoio e até mesmo de simpatia em alguns setores da população.

"Se ele se apresenta como um mensageiro da justiça, isso pode complicar ainda mais as coisas," Ana comentou, percebendo a complexidade do caso. "Precisamos desvendar a mente dele e, ao mesmo tempo, nos certificar de que as pessoas entendam o que realmente está acontecendo."

A caçada estava longe de terminar, e a batalha entre Lucas, Ana e O Artista se tornava cada vez mais pessoal e intensa. O assassinato de Miguel Andrade não era apenas um crime; era uma mensagem. E agora, mais do que nunca, Lucas sabia que precisava decifrar essa mensagem antes que a cidade se tornasse um canvas de dor e destruição.