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Chapter 11 - Capítulo 11: A Sombra do Artista

A tensão na cidade estava palpável. Enquanto Lucas e Ana se aprofundavam na investigação, O Artista estava em movimento, orquestrando seu próximo ato com precisão. A notícia de que a polícia havia começado a investigar Eduardo, um deputado conhecido por seus esquemas de corrupção, havia se espalhado rapidamente. A pressão aumentava, e a necessidade de proteger as figuras públicas se tornava mais urgente.

Lucas e Ana estavam cientes de que o foco em Eduardo poderia desviar a atenção de outra figura importante: a prefeita Regina. Com a polícia concentrando seus esforços em proteger o deputado, ela estava vulnerável, sem a mesma atenção e segurança. "Precisamos garantir que a prefeita tenha proteção," Lucas disse, preocupado. "Se O Artista está mirando em figuras de poder, Regina pode ser o próximo alvo."

Ana concordou, mas a situação estava complicada. "A segurança dela deve ser nossa prioridade, mas os recursos estão escassos. Precisamos agir rápido."

Enquanto a equipe tentava organizar uma proteção para Regina, O Artista observava de longe, atento a cada movimento. Ele sabia que a prefeita era a personificação de tudo o que odiava na corrupção da cidade. Assim que ficou sabendo da falta de proteção, decidiu que era a oportunidade perfeita para executar sua próxima obra.

Naquela noite, Regina, alheia ao perigo iminente, estava em seu escritório, revisando documentos e tentando encontrar uma saída para os escândalos que a cercavam. A luz do luar filtrava-se pelas janelas, criando sombras que dançavam ao seu redor. Ela não percebeu a silhueta que se aproximava silenciosamente.

O Artista entrou no escritório, sua presença envolta em uma aura de mistério e ameaça. Regina, ao notar a figura, levantou os olhos com uma expressão de surpresa e indignação. "Quem é você? O que quer?"

"Sou apenas um artista," ele respondeu, sua voz calma e fria. "E hoje, você será minha maior obra-prima."

Antes que ela pudesse reagir, O Artista avançou, e a escuridão tomou conta do ambiente. O ato foi rápido e decisivo, um reflexo da raiva que ele nutria contra a corrupção. Com a prefeita eliminada, ele começou a transformar a cena do crime em sua nova obra de arte. Com meticulosidade, ele rearranjou os elementos ao seu redor, criando uma instalação que simbolizava a decadência e a hipocrisia do poder.

Quando a polícia finalmente chegou ao local, foi tarde demais. A cena que encontraram era perturbadora, uma mistura macabra de arte e crime. A mensagem de O Artista estava clara: ele não apenas buscava justiça, mas também queria que o mundo visse a corrupção exposta em toda a sua feiura.

Lucas e Ana receberam a notícia do assassinato de Regina enquanto revisavam as evidências no departamento. A adrenalina disparou. "Isso não pode estar acontecendo," Lucas exclamou. "Precisamos encontrar O Artista antes que ele faça mais uma vítima."

Ana, com os olhos fixos nos documentos, começou a ligar as peças. "Ele está se movendo rapidamente. Precisamos pensar como ele, entender suas motivações. Regina era uma figura de poder, e agora ele a usou para enviar uma mensagem."

O clima na cidade se tornava cada vez mais tenso. A morte da prefeita abalou a confiança da população e fez com que a polícia enfrentasse uma pressão imensa. Lucas e Ana sabiam que a corrida contra o tempo havia começado. O Artista estava à solta, e cada segundo contava para impedir que ele realizasse sua próxima obra.