Com a morte da conselheira, a equipe de Lucas e Ana se viu em uma corrida contra o tempo. Determinados a descobrir quem era o informante dentro da delegacia, eles intensificaram a investigação interna. Após algumas semanas de trabalho meticuloso, conseguiram identificar um dos policiais que estava fornecendo informações a O Artista.
"É o agente Carlos," Ana informou, olhando para as evidências que haviam reunido. "Ele teve acesso a todos os nossos planos e movimentos. Mas o problema é que ele não parece saber a verdadeira identidade de O Artista. Ele só está repassando informações sobre as investigações."
Lucas franziu a testa. "Isso significa que ainda estamos no escuro quanto a quem realmente é O Artista. Precisamos interrogar Carlos para descobrir o que ele sabe e como O Artista conseguiu se infiltrar entre nós."
No entanto, enquanto a equipe se preparava para confrontar Carlos, O Artista estava em movimento novamente. Ele havia observado de longe, planejando seu próximo ato com precisão. Seu alvo: o chefe da polícia, que, apesar de parecer um defensor da lei, estava envolvido em esquemas corruptos que comprometiam a integridade da força policial.
Naquela noite, enquanto o chefe da polícia revisava relatórios em seu escritório, O Artista entrou silenciosamente, como uma sombra que se aproxima de sua presa. "Você achou que poderia escapar da sua corrupção?" O Artista sussurrou, sua voz fria e calculada.
O chefe, surpreso, levantou a cabeça. "Quem é você? O que quer de mim?" Mas O Artista não respondeu. Em vez disso, ele se aproximou, e a conversa rapidamente se transformou em um ato brutal. O chefe da polícia, que parecia estar acima de qualquer suspeita, tornou-se mais uma vítima do ciclo de vingança que O Artista havia iniciado.
A cena foi meticulosamente elaborada, com O Artista transformando o local em uma obra de arte que expunha a hipocrisia e a corrupção dentro das instituições que deveriam proteger a cidade. Quando a polícia finalmente chegou ao local, ficou chocada com o que encontraram. A mensagem de O Artista era clara: ninguém estava a salvo, não importa quão poderosos fossem.
Enquanto isso, Lucas e Ana foram chamados para a cena do crime logo após receberem a notícia da morte do chefe da polícia. A atmosfera era pesada, e a gravidade da situação se tornava cada vez mais evidente.
"Ele estava por baixo do nosso nariz," Lucas disse, olhando para a cena. "Como não percebemos? Precisamos entender como O Artista conseguiu se infiltrar tão profundamente."
Ana, observando os detalhes da cena, começou a ligar as peças. "Se o informante é Carlos, precisamos descobrir como ele se conectou a O Artista. Alguém deve ter facilitado essa comunicação."
Logo, eles trouxeram Carlos para interrogatório. O agente parecia nervoso, suando ao ser confrontado. "Eu não sabia que ele era O Artista!" ele exclamou, sua voz tremendo. "Eu só repassava informações sobre os movimentos da polícia. Eu pensei que estava ajudando a desmantelar a corrupção."
"Você não percebeu que estava ajudando O Artista?" Ana questionou, a frustração transparecendo em suas palavras. "Você precisa nos dizer tudo o que sabe, Carlos, ou será você o próximo a ser exposto."
Carlos balançou a cabeça, desesperado. "Eu nunca soube quem era ele! Fui abordado por um homem em um café, que me ofereceu dinheiro para passar informações. Eu não sabia que era tão grave!"
Lucas e Ana trocaram olhares. A situação estava mais complicada do que pensavam. O Artista não era apenas um artista em busca de justiça; ele era astuto, manipulador e tinha aliados nas sombras.
Com a morte do chefe da polícia, a cidade estava em estado de alerta. O ciclo de corrupção e assassinatos continuava, e a pressão sobre Lucas e Ana aumentava. Eles sabiam que tinham que agir rapidamente, ou O Artista poderia continuar sua caçada, imune às consequências. O tempo estava se esgotando, e a verdade estava mais distante do que nunca.