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Chapter 8 - Capítulo 8 - Batalha na floresta

Após o breve encontro com o cavaleiro de armadura negra, Solaris e Nimbus decidiram seguir em frente. A floresta parecia mais sombria e opressiva a cada passo, e ambos mantinham os sentidos atentos. As árvores pareciam sussurrar, o vento carregava um frio sobrenatural, e a sensação de estarem sendo observados era inegável.

Nimbus: olhando nervosamente ao redor, enquanto ajeita suas "Asas de Dragão"

— Certo, eu tenho uma péssima sensação sobre isso. Eu sei que eu sempre reclamo, mas dessa vez... isso aqui está realmente errado. Ouviu isso? — ele vira a cabeça abruptamente, como se tivesse ouvido algo.

Solaris: concentrado, mantendo a calma

— Fique atento. Algo está nos observando, mas ainda não sei o quê.

De repente, um sussurro baixo começou a ecoar pela floresta, crescendo em volume e se tornando um lamento perturbador. Nuvens de fumaça cinzenta começaram a surgir entre as árvores, se moldando em figuras flutuantes, pálidas e ameaçadoras.

Nimbus: arregalando os olhos e dando um salto para trás

— Espíritos?! Não, não, não, não. Isso já passou dos meus limites. Não posso lutar contra fumaça, Solaris!

As figuras espectrais começaram a avançar lentamente, seus olhos vazios brilhando em um tom sombrio. Suas mãos alongadas e etéreas se estendiam, prontas para atacar.

Solaris: levantando a mão direita, com determinação nos olhos

— Fique atrás de mim! Vou cuidar disso.

Com uma onda de energia brilhante, Solaris começou a canalizar sua magia. Seu corpo emanava um brilho dourado, e as runas antigas de seu livro começaram a flutuar ao redor dele.

Solaris: concentrando-se, suas palavras ecoando com poder

— Lux Purificare! (Luz Purificadora!)

Um feixe de luz branca disparou de suas mãos, atingindo os espíritos diretamente. As criaturas gritaram, suas formas sendo desintegradas pela magia de purificação.

Nimbus: observando com olhos arregalados, mantendo uma distância segura

— Impressionante! Mas, por favor, me avise antes de usar um feixe de luz que cega todo mundo! Eu ainda estou vendo manchas!

Solaris: rindo de leve, mas mantendo o foco

— Precisamos continuar. Esses espíritos são apenas o começo.

Enquanto avançavam, a floresta não ficava menos perigosa. Criaturas rastejantes saíam da escuridão, suas formas bizarras desafiando a lógica. Bestas sombrias, com olhos brilhantes e corpos envoltos em trevas, começaram a cercá-los.

Nimbus: olhando para uma criatura grotesca de nível C que parecia metade inseto, metade besta

— O que... é isso?! Eu nem quero saber! Isso vai explodir, virar ácido, ou pior?!

A criatura se lançou para cima deles, seus dentes afiados reluzindo à luz fraca da floresta.

Solaris: conjurando outra magia rapidamente

— Ignis Tempestatis! (Tempestade de Fogo!)

Labaredas rodopiaram ao redor dele, formando uma tempestade incandescente que consumiu as criaturas ao redor, deixando apenas cinzas e brasas no chão. Mas antes que pudessem respirar aliviados, outra onda de monstros surgiu das sombras, incluindo uma fera gigantesca de nível B, com chifres e garras afiadas.

Nimbus: visivelmente suando, mas tentando manter o tom sarcástico

— Certo, isso é oficial. Eu odeio essa floresta. Isso é pior que qualquer pesadelo!

Ele puxou um pequeno frasco de vidro de seu cinto e jogou-o no chão. Um vapor roxo se espalhou pelo ar ao redor, criando uma barreira temporária que desacelerava os monstros.

Nimbus: sorrindo com orgulho

— Isso deve segurá-los por um tempo. O que seria de você sem minha alquimia brilhante, hein?

Solaris: lançando um olhar divertido para Nimbus enquanto prepara outro feitiço

— Admito, sua alquimia é útil às vezes. Mas vamos acabar com isso.

Solaris: levantando ambas as mãos, preparando um ataque maior

— Fulmen Divinum! (Relâmpago Divino!)

Raios de energia sagrada caíram do céu, atingindo os monstros restantes com precisão mortal. A criatura de nível B rugiu de dor antes de ser desintegrada, e o silêncio reinou novamente na floresta.

Nimbus: ofegando, com as mãos nos joelhos

— Ufa, isso foi intenso. Ainda acha que vale a pena encontrar esse cristal?

Solaris: sorrindo levemente, sua expressão determinada

— Não podemos voltar atrás agora. Estamos perto, eu posso sentir. Vamos continuar.

Enquanto Solaris e Nimbus caminhavam, em meio ao silêncio opressor da floresta, um som agudo cortou o ar. Era o som metálico de garras afiadas colidindo contra uma espada. Ambos pararam imediatamente, trocando olhares.

Nimbus: franzindo o cenho, inclinando-se levemente para frente

— Isso definitivamente não soa como boas-vindas. Ouviu? — ele falou em um tom irônico, embora houvesse uma pitada de preocupação em sua voz.

Solaris: atento, segurando seu livro de feitiços mais firmemente

— Sim, e seja o que for, não está muito longe daqui. Parece uma luta. Vamos lá, precisamos descobrir o que está acontecendo.

De repente, um som ainda mais alto ecoou pela floresta. Um "BOM" que sacudiu as árvores ao redor, fazendo folhas caírem como chuva.

Nimbus: arregalando os olhos, erguendo as mãos

— Sério? Um BOM? Isso não é bom, Solaris. Nada que faz esse barulho é nosso amigo.

Antes que pudessem se aproximar mais, uma figura foi arremessada com força entre as árvores. O cavaleiro de armadura negra, o mesmo que haviam encontrado antes, voou pelo ar e se chocou violentamente contra o tronco de uma árvore, derrubando-a com o impacto. Ele caiu no chão, a armadura amassada, mas ainda consciente.

Solaris: arregalando os olhos

— O cavaleiro...?

Nimbus: suspirando profundamente, balançando a cabeça

— Isso que dá ser misterioso e andar sozinho em florestas assombradas. Aposto que ele se acha o herói de uma história sombria.

Enquanto os dois tentavam entender o que estava acontecendo, uma figura emergiu das sombras da floresta. Um monstro gigante, com garras enormes, dentes afiados e uma pele coberta de pelos escuros. Seus olhos brilhavam em um tom ameaçador, e sua presença impunha medo. Era um Fenrei, uma besta lendária, conhecida por sua força e ferocidade.

Fenrei: rosnando profundamente, as garras arranhando o chão

— Grrrr...

Nimbus: olhando a criatura, o rosto pálido

— Ah, ótimo. Um Fenrei. Claro, porque só o espírito da floresta não era suficiente, né? Temos que lidar com uma lenda viva agora.

Solaris: tentando manter a calma, sua voz firme

— Precisamos nos preparar. Isso vai ser complicado. Ele está com raiva, e não vamos poder resolver isso só conversando.

Nimbus: com um olhar sarcástico, mas a tensão óbvia

— Sério? Eu já estava preparando uma mesa para tomar chá com ele. Vamos logo acabar com isso antes que ele nos esmague.

O Fenrei avançou, seus passos pesados fazendo o chão tremer. O cavaleiro negro tentou se levantar, cambaleando um pouco, mas parecia gravemente ferido.

Solaris: levantando a mão direita, pronto para conjurar um feitiço

— Nimbus, me dê cobertura. Vou tentar afastá-lo com um feitiço de contenção.

Nimbus: recuando um pouco, puxando algumas poções do cinto

— Certo, eu vou fazer o possível... Mas, sério, essa coisa voou com o cavaleiro. Não estou a fim de ser o próximo.

Enquanto o Fenrei avançava, Nimbus, ágil, tirou alguns frascos do cinto, o olhar travesso em seus olhos.

Nimbus: com um sorriso sarcástico, balançando um frasco

— Ok, grandalhão... vai adorar essa surpresa. — Ele lançou o frasco contra o Fenrei.

O frasco se estilhaçou no chão, liberando uma densa nuvem de fumaça. Por um momento, o Fenrei hesitou, seus olhos vermelhos se movendo confusos na névoa espessa.

Nimbus: recuando com um sorriso malicioso

— Isso deve segurar o grandalhão por uns segundos. Solaris, talvez seja hora de algo mais... chamativo, quem sabe?

Solaris: já em concentração, as palavras antigas fluindo de sua boca

— Invocação da Terra: Correntes de Gaia! — Ao seu comando, raízes e vinhas irromperam do solo, enrolando-se nas patas do Fenrei, tentando imobilizá-lo.

Por um breve instante, parecia que o feitiço havia funcionado. As raízes apertaram com força, prendendo o monstro no lugar. Mas então, com um rugido selvagem, o Fenrei se libertou, rasgando as vinhas como se fossem fios de teia.

Solaris: arregalando os olhos, surpreso

— Impossível... ele quebrou as correntes tão facilmente!

O Fenrei, agora furioso, ignorou a fumaça e virou-se diretamente para Nimbus, avançando com suas garras estendidas.

Nimbus: com os olhos arregalados, pulando para trás rapidamente

— Não, não, NÃO! Fica longe de mim, seu peludo gigante! — Ele jogou outro frasco, dessa vez cheio de ácido.

O frasco explodiu no peito do Fenrei, o líquido corrosivo começou a queimar o pelo do monstro, fazendo-o recuar e soltar um rosnado de dor. No entanto, a dor apenas o deixou mais furioso.

Fenrei: com um rosnado profundo, os olhos brilhando em fúria

— GRRRRRRR...!

De repente, o Fenrei levantou a cabeça e soltou um uivo profundo que reverberou pela floresta, fazendo as folhas e galhos tremerem com a intensidade do som.

Solaris: franzindo a testa, segurando o cajado com força

— Esse som... não pode ser um bom sinal.

Nimbus: recuando, tentando manter o tom sarcástico, mas claramente nervoso

— Nem um pouco. E normalmente eu sou o cara positivo aqui... ah, não, pera, não sou não.

De todos os lados, figuras escuras começaram a aparecer entre as árvores. Lobos negros, menores que o Fenrei, mas ainda assustadores, surgiram da escuridão, cercando Solaris e Nimbus.

Solaris: erguendo a mão novamente, decidido

— Não temos outra escolha. Vamos lutar com tudo que temos.

Nimbus: olhando ao redor, a tensão evidente em sua voz

— Claro, porque o passeio na floresta nunca termina com apenas um monstro gigante.