Sentado em uma das mesas do Salão Principal, comendo seu café da manhã. Harry tinha uma expressão sombria como se mal dormisse noite passada, como se as coisas não tivessem ido conforme os planos e algo o deixava profundamente irritado. Ele mexia a comida no prato, absorto em seus pensamentos quando Hermione se aproximou, notando sua inquietação.
- Harry, o que há de errado? Você está tão quieto e parece bastante chateado. Aconteceu algo? - Indagou ela vendo como estava ele afastado dos outros da Sonserina.
Harry suspirou e olhou para Hermione, encontrando conforto em sua presença.
- Hermione, é frustrante demais para dizer em palavras. - Harry disse enquanto se abraçava a garota, parecendo todo manhoso com ela.
- Ah, Harry, não me diga que criou confusão logo no primeiro dia na Sonserina? - Hermione suspirou sabendo como seu melhor amigo não ligava para nada, e esse era um dos principais fatos dos outros se ofenderem e buscarem briga.
- Não... - Harry começou se lembrando de noite passada. - Digo, sim... eu briguei com os merdinhas, mas esse não é o problema. - Harry disse quando ao lado Hermione viu três alunos cabisbaixos com ataduras e gesso em volta dos braços e pernas.
- Mas tinha que ver, quando cheguei no meu dormitório... descobri que é compartilhado. - Harry disse como se fosse a pior coisa do mundo. - Os Sonserinos não tem quartos privados como imaginei, é tudo compartilhado igual na Grifinória. Bando de filhos da puta! Fui enganado. - Disse Harry olhando feio para a mesa dos professores, no qual Severus e Albus olhavam ele e riam juntos ao cochichar algo entre si.
- E esse é o problema? - Hermione se afastou de Harry com um olhar estranho.
- Lógico, não sei se aguento mais um ano com pré-adolescentes perto de mim. - Harry suspirou enquanto cavava seu prato e provava os ovos com bacon.
- Olha, eu entendo... digo, sou mais velha que minhas colegas de dormitório e isso me deixa um pouco deslocada, mas acho que só precisará aguentar. - Hermione disse enquanto se sentava ao lado de Harry, sob desconforto de alguns alunos. - Digo, você foi enganado a pensar que era uma coisa e agora é outra, infelizmente por ser o novato vai ter que aguentar o lugar que sobrou em meio a turma já formada deles e saber como se enturmar nas panelinhas deles. - Finalizou ela, com Harry afirmando inocentemente com a cabeça, tendo um riso sarcástico vindo do outro lado da mesa.
- Aceitar? - Era um garoto moreno de olhos castanhos que disse em puro sarcasmo na voz. - Ele pegou o Draco no colo e jogou a força para longe da única cama de frente a janela, e quando começou uma briga no dormitório ele amarrou todos nós em cada cama e começou a arrumar suas coisas como se fosse a atitude mais natural do mundo... esse cara é um psicopata isso sim.
- Se não calar a boca, Blaise Zabini... te amarro de novo, e com magia dessa vez. - Harry ameaçou com um olhar sanguinário, sob uma tosse fingida vindo de trás de si.
- Sr. Potter... - Era Severus. - Eu lhe daria detenção essa noite pelo que fez, mas pelo visto terei de atrasar isso já que não fui o primeiro da fila. Ou seja, amanhã as 20:00, e sem atrasos. - Severus finalizou com uma anotação sendo entregue. - Sua grade curricular, não se atrase ou será mais uma detenção. - Se afastou assim enquanto ia entregar para seus outros alunos. - E Srta. Granger, volte logo para sua mesa.
Vendo sua melhor amiga sair correndo para pegar a grade dela com Minerva na mesa da Grifinória, foi que Harry enfim leu a dele e se manteve pensativo no fato de Snape parecer tão passivo essa manhã:
== Quarta-feira ==
Café da Manhã das 06:00 as 07:30
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[ Poções ]
Severus Prince Snape
Sonserina e Grifinória das 07:45 as 09:45
Obs: Obrigatório Livro de Poções, Caldeirão e Varinha.
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[ Transfiguração ]
Minerva Jasmine Mcgonagall
Sonserina e Corvinal das 10:00 as 12:00
Obs: Obrigatório Livro de Transfiguração e Varinha.
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Intervalo para Almoço das 12:00 as 13:00
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[ Feitiços ]
Filius Flitwick
Sonserina e Lufa-Lufa das 13:15 as 15:15
Obs: Obrigatório Livro de Feitiços e Varinha.
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[ História da Magia e Trouxa ]
Cuthbert Binns
Sonserina e Grifinória das 15:30 as 17:30
Obs: Obrigatório Livro de História da Magia.
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[ Defesa Contra as Artes das Trevas ]
Gilderoy Jaskier Lockhart
Sonserina e Corvinal das 17:45 as 19:45
Obs: Obrigatório Livro de DCAT e Varinha.
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Intervalo para Jantar das 20:00 as 22:00
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[ Astronomia ]
Aurora Sinistra
Sonserina e Lufa-Lufa das 22:15 as 23:15
Obs: Obrigatório Livro de Astronomia e Telescópio.
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== Quinta-feira ==
Café da Manhã das 06:00 as 07:30
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[ Herbologia ]
Pomona Sprout
Sonserina e Corvinal das 07:45 as 09:45
Obs: Obrigatório Livro de Herbologia e Varinha.
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[ Voo ]
Rolanda Hooch
Sonserina e Grifinória das 10:00 as 12:00
Obs: Obrigatório Livro de Manutenção Esportiva e Varinha.
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Intervalo para Almoço das 12:00 as 13:00
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[ Transfiguração ]
Minerva Jasmine Mcgonagall
Sonserina e Lufa-Lufa das 13:15 as 15:15
Obs: Obrigatório Livro de Transfiguração e Varinha.
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[ Poções ]
Severus Prince Snape
Sonserina e Corvinal das 15:30 as 17:30
Obs: Obrigatório Livro de Poções, Caldeirão e Varinha.
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[ Defesa Contra as Artes das Trevas ]
Gilderoy Jaskier Lockhart
Sonserina e Grifinória das 17:45 as 19:45
Obs: Obrigatório Livro de DCAT e Varinha.
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Intervalo para Jantar das 20:00 as 23:15
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== Sexta-feira ==
Café da Manhã das 06:00 as 09:45
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[ Herbologia ]
Pomona Sprout
Sonserina e Corvinal das 10:00 as 12:00
Obs: Obrigatório Livro de Herbologia e Varinha.
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Intervalo para Almoço das 12:00 as 15:15
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[ Transfiguração ]
Minerva Jasmine Mcgonagall
Sonserina e Corvinal das 15:30 as 17:30
Obs: Obrigatório Livro de Transfiguração e Varinha.
--------------------------------------------------------------------
[ Feitiços ]
Filius Flitwick
Sonserina e Lufa-Lufa das 17:45 as 19:45
Obs: Obrigatório Livro de Feitiços e Varinha.
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Intervalo para Jantar das 20:00 as 23:15
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== Sábado ==
Café da Manhã das 06:00 as 09:45
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[ Voo ]
Rolanda Hooch
Sonserina e Grifinória das 10:00 as 12:00
Obs: Obrigatório Livro de Manutenção Esportiva e Varinha.
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Intervalo para Almoço das 12:00 as 13:00
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[ Transfiguração ]
Minerva Jasmine Mcgonagall
Sonserina e Lufa-Lufa das 13:15 as 15:15
Obs: Obrigatório Livro de Transfiguração e Varinha.
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[ Poções ]
Severus Prince Snape
Sonserina e Corvinal das 15:30 as 17:30
Obs: Obrigatório Livro de Poções, Caldeirão e Varinha.
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[ Defesa Contra as Artes das Trevas ]
Gilderoy Jaskier Lockhart
Sonserina e Grifinória das 17:45 as 19:45
Obs: Obrigatório Livro de DCAT e Varinha.
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Intervalo para Jantar das 20:00 as 23:15
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== Domingo ==
Folga dos Alunos e Professores
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Café da Manhã das 06:00 as 08:00
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Almoço das 12:00 as 14:00
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Jantar das 20:00 as 22:00
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== Segunda-feira ==
Café da Manhã das 06:00 as 07:30
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[ Poções ]
Severus Prince Snape
Sonserina e Grifinória das 07:45 as 09:45
Obs: Obrigatório Livro de Poções, Caldeirão e Varinha.
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[ Transfiguração ]
Minerva Jasmine Mcgonagall
Sonserina e Corvinal das 10:00 as 12:00
Obs: Obrigatório Livro de Transfiguração e Varinha.
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Intervalo para Almoço das 12:00 as 13:00
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[ Feitiços ]
Filius Flitwick
Sonserina e Lufa-Lufa das 13:15 as 15:15
Obs: Obrigatório Livro de Feitiços e Varinha.
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[ História da Magia e Trouxa ]
Cuthbert Binns
Sonserina e Grifinória das 15:30 as 17:30
Obs: Obrigatório Livro de História da Magia.
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[ Defesa Contra as Artes das Trevas ]
Gilderoy Jaskier Lockhart
Sonserina e Corvinal das 17:45 as 19:45
Obs: Obrigatório Livro de DCAT e Varinha.
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Intervalo para Jantar das 20:00 as 22:00
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[ Astronomia ]
Aurora Sinistra
Sonserina e Lufa-Lufa das 22:15 as 23:15
Obs: Obrigatório Livro de Astronomia e Telescópio.
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== Terça-feira ==
Café da Manhã das 06:00 as 09:45
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[ Voo ]
Rolanda Hooch
Sonserina e Grifinória das 10:00 as 12:00
Obs: Obrigatório Livro de Manutenção Esportiva e Varinha Mágica.
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Intervalo para Almoço das 12:00 as 15:15
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[ Poções ]
Severus Prince Snape
Sonserina e Corvinal das 15:30 as 17:30
Obs: Obrigatório Livro de Poções, Caldeirão e Varinha.
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[ Defesa Contra as Artes das Trevas ]
Gilderoy Jaskier Lockhart
Sonserina e Grifinória das 17:45 as 19:45
Obs: Obrigatório Livro de DCAT e Varinha.
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Intervalo para Jantar das 20:00 as 23:15
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[ ... ]
{ 07:45 }
Harry caminhou pelos corredores de Hogwarts em direção à sala de Poções, tendo Hermione tagarelando sobre como estava ansiosa pelas novas receitas desse ano. Ao chegar à sala de aula, ele encontrou alunos divididos em cada canto, sendo de um lado Grifinória e do outro Sonserina. Pouco tempo depois, Severus Snape, o professor de Poções, entrou na sala de forma dramática, com sua capa preta esvoaçando.
- Como já devem ter percebido, hoje exploraremos um novo aspecto das poções. Depois de tudo o que vocês sofreram no primeiro ano, é hora de aprenderem como lidar com situações adversas de forma eficiente. - Severus disse com um aspecto extremamente diferente dois quais agira com os primeiranistas no ano passado. - Durante todo o ano letivo passado vocês foram treinados inconscientemente a saber agir nas adversidades de problemas na cervejaria. Foram ensinados a agir rapidamente em acidentes de poções, a pensar de forma ágil e a manter a calma em situações perigosas mesmo com distrações rondando em volta de todos, mesmo que estivessem em um ambiente seguro com poções simples, ainda, sim, o primeiro ano foi e para sempre será o responsável por manter vocês focados ao entrar em um laboratório de poções. Agora é a hora de aplicar esses ensinamentos obtidos durante todo um ano para focar no preparo de poções avançadas.
Hermione ergueu a mão, com uma expressão de dúvida no rosto.
- Professor Snape, o que exatamente iremos explorar hoje?
Snape olhou fixamente para Hermione, tendo todos aguardando alguma ofensa ou critica a garota curiosa, porém que logo o mesmo suspirou e disse:
- Hoje irão se aprofundar nos caldeirões avançados e nos receituários completos de como fermentar poções complexas. Claro, em um ambiente controlado e seguro, pois são poucos na vida que irão ter uma masmorra com todos os requisitos necessários para o processo de fermentação.
Harry sentiu um misto de empolgação e apreensão no professor. Ele sabia como era Severus em particular, e parece que a conversa do ano passado, junto a perder um braço amaldiçoado, fez a mente do homem clarear e largar qualquer sensação sombria que o fazia agir de maneira maldosa ou arrogante.
- Cada um de vocês comprou um caldeirão avançado e receberá instruções detalhadas sobre a maneira correta de utilizá-los. Vocês aprenderão a lidar com ingredientes perigosos e a aplicar técnicas avançadas de mistura e fermentação. - Snape continuava caminhando pela sala enquanto explicava, tendo tudo magicamente anotado no quadro. - E por fim, é de extrema importância que não esqueçam das broncas que receberam ano passado, é com elas e os ensinamentos obtidos que irão evitar catástrofes ao usar de ingredientes tão perigosos no que chamamos de fermentação mágica ou mais conhecido como a Cervejaria de Poções.
Draco Malfoy levantou a mão, com um sorriso arrogante no rosto:
- Professor Snape, será que os sangue-ruins e os nascidos trouxas também serão capazes de acompanhar essa aula avançada? - Disse ele com graça por tudo que seu professor estar dizendo ser algo aprendido há muitos anos em casa com sua mãe.
- Sr. Malfoy, sua habilidade em Poções será avaliada com base no seu desempenho, não em sua origem ou sangue. Espero que esteja à altura do desafio. - Snape olhou fixamente para Draco, sua expressão impassível. - Sou mestrado em fermentação mágica e carrego o título de mestre de poções mais jovem do século, quaisquer motivos que um de meus alunos criar que possa sujar meu nome, será levado como ofensa pessoal e motivo de expulsão de minhas aulas.
Harry notou um brilho determinado nos olhos de Snape. Parecia que o professor estava testando seus alunos de uma maneira diferente desta vez.
- Lembrem-se não apenas de seguir as receitas, mas de compreender os processos por trás de cada etapa. Isso é fundamental para se tornar um verdadeiro mestre das poções, quem sabe enfim surja algum gênio que possa me surpreender com técnicas novas. - Snape disse tirando um livro surrado de poções do sétimo ano. - Aquele que for capaz disso nos próximos anos, irá receber como posse pessoal esse livro editado com minhas maiores técnicas de cultivo e cervejaria atualizado durante todo meu período como estudante aqui no castelo. - Disse ele com Hermione parecendo eufórica nisso, e Draco arregalando os olhos. - E devo dizer... ninguém em doze anos conseguiu isso... vamos ver se são capazes, ou claramente poderei dizer novamente que fracassei com mais uma geração.
A sala ficou silenciosa enquanto todos os alunos absorviam as palavras de Snape. Harry sentiu uma mistura de entusiasmo e determinação. Ele sabia que a aula seria desafiadora, mas também uma oportunidade de continuar seu progresso em poções que visou se estagnar desde o fim do primeiro ano, o que poderia ser pouco a olhos de terceiros, mas que para ele no qual se aventurou em bolhas temporais com os Flamels, era muito tempo.
- Agora, sem mais delongas, vamos começar. Peguem seus equipamentos e lembrem-se das lições que aprenderam no passado. Poções podem ser uma arte perigosa, mas também uma fonte de poder e conhecimento. - Snape disse se virando com sua capa esvoaçando em um barulho, no qual logo os ingredientes e modo de preparo passaram a ser escritos no quadro.
[ ... ]
{ 10:00 }
Harry Potter e seus colegas se reuniram na sala de Transfiguração para a segunda aula do dia, estando juntos aos alunos da Corvinal foi que enfim a professora Mcgonagall entrou na sala, seu olhar firme e determinado.
- Bom dia, alunos. Hoje, vamos fazer uma revisão do que vocês aprenderam no primeiro ano em relação à transfiguração.
- No primeiro ano, vocês foram treinados a desenvolver a intenção mágica por meio de catalisadores, que são suas varinhas. O foco não era apenas transformar objetos, mas treinar suas mentes para explorar a criatividade e o foco singular no alvo desejado.
- Professora Mcgonagall, por que focamos na intenção mágica e não diretamente na transfiguração em si? - Uma aluna da Corvinal, com o cabelo preso em um rabo de cavalo indagou.
- Excelente pergunta. A transfiguração não se trata apenas de poder, mas sim de concentração, criatividade e foco enquanto a magia está em ação. A intenção mágica é o que guia a transformação, e é por isso que focamos tanto nesse aspecto no primeiro ano. - Minerva disse enquanto tudo o que era explicado estava sendo anotado ao quadro. - Agora, no segundo ano, vamos elevar as coisas a um novo patamar. Vocês terão a oportunidade de criar transfigurações fixas. Até o momento, o que vocês criaram era temporário, mas agora vamos explorar a possibilidade de transfiguração real dos mais variados tipos com base em toda a intenção e foco magico que conseguiram aprender no ano letivo passado.
- No entanto, antes de chegarmos lá, é essencial que aprimorem sua criatividade e foco. Afinal, não se pode criar algo permanente sem antes dominar a arte de transformação com maestria. - Disse ela mostrando um cálice de prata. - Quando virem um objeto a ser transfigurados, foquem nos detalhes de antes do processo e como irá se tornar depois.
Durante a aula, os alunos mergulharam em exercícios de visualização, estimulando suas mentes a explorar a criatividade e a imaginação. Mcgonagall incentivou-os a se concentrarem em detalhes e a cultivar um foco único em cada transformação que tentavam realizar, seja na opção base do cálice de prata, ou até mesmo na transfiguração de outros aspectos, como ferro, madeira ou plástico.
- Vejo que todos vocês estão se esforçando e mostrando um progresso notável. - Minerva disse em respeito a como pela sala de aula era notável cálices de vidro, madeira, cobre e até mesmo alguns que conseguiram alcançar o latão dando um ar bonito como se fosse ouro de verdade. - O foco que vocês treinaram no primeiro ano está se manifestando com sucesso agora.
- E lembrem-se, alunos, a transfiguração é uma arte complexa, que exige paciência e dedicação. Continuem a explorar sua criatividade e foco singular, e no devido tempo, vocês serão capazes de alcançar a transfiguração fixa que tanto almejam.
Dando fim a sua explicação, foi que Minerva indicou a todos que estavam liberados para o almoço, pois na aula seguinte iriam começar a focar em transfiguração de móveis e objetos diversos.
[ ... ]
{ 13:15 }
Filius Flitwick, o professor de Feitiços, entrou na sala de aula com um sorriso animado no rosto. Os alunos se acomodaram em suas cadeiras, ansiosos para saber o que ele tinha preparado para eles, pois muitos alunos mais velhos murmuravam e comentavam que ficariam surpresos na novidade mágica que estava por vir.
A uma distância considerável dos Sonserinos, um trio de alunas com um garotinho murmuravam e conversavam euforicamente enquanto encaravam Harry, sentindo a atenção de alguém foi que com um suspiro o Potter pode notar ser o centro da atenção de Susan Bones, Justin Finch e Hannah Abbot. Assim, notando que não era nada negativo, foi que o mesmo suspirou novamente com sua habilidade das sombras se desativando, só poderia estar ficando paranoico, não era possível.
- Bom dia, queridos alunos! Espero que todos estejam prontos para mais uma jornada no maravilhoso mundo dos feitiços. - Os alunos responderam em uníssono, entusiasmados para começar a aula. - No primeiro ano, vocês aprenderam sobre os catalisadores mágicos, suas propriedades e como manipular seu contorno por meio de feitiços simples, como levitação de objetos, destrancamento de fechaduras e desarmamento de objetos. Essas habilidades são essenciais para aprimorar sua destreza como bruxos e bruxas.
- Agora, nesta segunda etapa do curso de Feitiços, vamos nos aprofundar em uma nova área de estudo. Vamos explorar o Rukh oculto que existe dentro de cada um de vocês.
Um murmúrio de curiosidade percorreu a sala. Os alunos se perguntavam o que era o Rukh e como ele estava relacionado à magia, e principalmente o que era esse Rukh.
- O Rukh é a energia mágica que existe dentro de todos nós, um poder que moldamos e utilizamos ao lançar feitiços. Para entender melhor essa energia, usaremos um cristal mágico conhecido como a Escala de Flamel. - Flitwick disse sob atenção de Harry, que notou como o professor usava um feitiço para aumentar o tamanho de uma pedra idêntica à incrustada em seu braço, porém dourada. - Essa, é a famosa Pedra Filosofal. - O professor riu da reação de choque dos alunos, notando estranhamente como um dos maiores alunos da classe somente afiava o olhar para o objeto sem reação alguma.
- Com a Escala de Flamel, cada um de vocês será capaz de medir e contabilizar a quantidade de Rukh que forma em sua essência mágica. Isso nos ajudará a direcionar seu treinamento para a melhor maneira dessa energia presente em todo o corpo, que ao ser moldada e lançada a chamamos de Magoi. - Vendo o brilho excitado de seus estudantes e ninhada da Lufa-Lufa, foi que o mesmo transitou pela classe enquanto citava observações feitas por ele mesmo em sua juventude. - À medida que avançamos nessa nova etapa, vocês aprenderão a sentir e controlar seu Rukh de maneira mais precisa. Trabalharemos juntos para desenvolver técnicas específicas que permitirão que vocês moldem e direcionem essa energia com maestria até o fim do mandato de cada um lá no sétimo ano, ou seja... ainda teremos que nos ver muito.
- Preparem-se para mergulhar nessa incrível jornada, queridos alunos. Com dedicação e prática, tenho certeza de que vocês se tornarão bruxas e bruxos habilidosos em moldar sua própria essência mágica no que um dia poderão ascender como feiticeiros e feiticeiras. - E assim, a sala de aula se encheu de entusiasmo, enquanto Filius Flitwick guiava seus alunos em mais uma emocionante aventura no mundo dos feitiços e do Rukh oculto que anteriormente só chamavam de magia. - Muito bem, como um duelista aposentado, creio que a prática é o melhor caminho a todos. Chegou o momento de descobrirmos o Magoi de cada um de vocês. Aqueles da Sonserina, por favor, formem uma fila aqui na frente, e os alunos da Lufa-Lufa, formem uma fila ao lado, meninos e meninas intercalados até o fim.
O primeiro aluno da Sonserina se separou rapidamente de seus dois brutamontes, aproximou-se rapidamente da Escala de Flamel com uma expressão de confiança e assim aguardou uma evolução de algo que sua mãe o fez examinar somente quando entrou em Hogwarts ano passado.
- Toque a Pedra, Sr. Malfoy, e vamos descobrir a contagem do seu magoi.
Draco tocou a Escala de Flamel, e um brilho etéreo envolveu sua mão. A escala se acendeu em pura energia cinzenta e, em seguida, exibiu um número.
- Incrível, meu jovem! Você possui um magoi de 80 na escala mundial dos Flamels. - Flitwick parecia realmente impressionado e Harry encarou os outros do fundo para saber se isso era puro sarcasmo ou sinceridade mesmo. - Muito promissor na sua idade.
Em seguida, foi a vez de Hannah Abbott, da Lufa-Lufa. Hannah tocou a Escala de Flamel, e a mesma reação brilhante ocorreu, porém, com uma cor diferente. O número surgiu na escala, revelando seu magoi:
- Fantástico, Srta. Abbot! Seu magoi é de 50. Isso mostra grande potencial! - Disse ele para a garotinha, que foi correndo para o fim da fila.
Os alunos da Sonserina e Lufa-Lufa continuaram a se aproximar da Escala de Flamel, um a um. Flitwick anotava as contagens de magoi de cada aluno, oferecendo palavras encorajadoras e elogios.
À medida que a fila avançava, a animação e expectativa aumentavam. Alguns alunos demonstravam números altos de magoi, indicando um potencial mágico excepcional, enquanto outros mostravam números mais moderados, mas ainda promissores para a idade.
- Excelente, Sr. Nott! Seu magoi de 65 mostra que você tem uma grande conexão com a magia.
- Parabéns, Sr. Macmillian! Seu magoi de 59 indica que você tem um talento natural para a feitiçaria.
À medida que cada aluno tocava a Escala de Flamel, uma imagem mais clara de seu potencial mágico se formava. O professor Flitwick estava satisfeito em ver o entusiasmo dos alunos enquanto exploravam seu próprio Rukh.
- Vocês estão todos fazendo um ótimo trabalho! Cada um de vocês tem um magoi único e especial, e estou ansioso para ver como desenvolverão suas habilidades ao longo do ano. - Flitwick viu como Susan Bones era a penúltima da fila e a pedra iluminava grandemente. - Oho, 85... pelo visto encontramos uma rival para a senhorita Greengrass.
Vendo a menininha olhar para Harry, foi que o professor sorriu em como um mínimo sorriso do garoto foi capaz de iluminar a herdeira Bones, no qual desde o começo ela, Susan e Justin pareciam olhar para Harry como alguma figura a obter reconhecimento.
E vendo o aluno mais alto se aproximando, foi que ele estendeu sua mão direita para o objeto.
Com um barulho de potencialização, Filius se aproximou rapidamente do lado do Potter que brilhou em esmeralda, vendo os valores crescerem da escala de dezena para a centena.
- "Mas..." - Filius pensou eufórico quando viu a escala de centena superar a dele. - "Igualzinho a mãe." - O professor olhou admirado para Harry, mas para surpresa dele o barulho da contagem continuou sem ele demonstrar esforço algum.
Foi um processo de mais um minuto enquanto os valores subiam sem parar, sob atenção de todos os alunos que pararam de conversar sobre seus valores de magoi e encaravam abismados a cena.
E assim, com uma gota de suor escorrendo de sua testa quando um valor travou e pareceu tentar subir ainda mais, foi que Harry sentiu algo tocar sua mente em busca de mais, porém bloqueado com algo formigando no meio de seu peito, e não, ele não iria desbloquear isso agora, pois seu Hogyoku estava ali para cumprir exatamente esse papel.
-- Magoi --
== [ Harry James Potter: 10.000 ] ==
- Meus alunos, vejam isso! O Sr. Potter tem um magoi de 10.000 na Escala Flamel! - Uma explosão de exclamações e suspiros de espanto ecoou pela sala. Alguns alunos levantaram-se de suas cadeiras, incapazes de conter sua surpresa diante da contagem excepcionalmente alta de magoi de Harry.
- 10.000? Isso deve estar quebrado. - Draco Malfoy, cuja expressão de confiança agora estava substituída por uma mistura de admiração e inveja, foi o primeiro a se manifestar.
Harry, embora parecendo surpreso com a contagem, permaneceu modesto aos olhos de todos. Porém, seus pensamentos em nada condiziam com a realidade:
- "Então o Hogyoku foi mesmo um sucesso?" - Harry pensou consigo mesmo enquanto encarava a Escala Flamel. - "Mas estou surpreso... não pensei que a escala inicial de bruxos fosse tão baixa... será por isso que Niklaus e Perenell criaram em base do poder humano? Pois eles realmente são como humanos, só diferentes com a canalização mágica, mas tire isso deles ao desarmá-los de varinhas, sobram só humanos, na realidade até mais fracos que humanos se essa falta de cuidado com o corpo significar algo."
O professor Flitwick, ainda surpreso com a contagem de magoi de Harry, recuperou-se e dirigiu-se a ele com entusiasmo:
- Harry, esse é um potencial mágico extraordinário que você possui. Superando facilmente o meu e o de muitos desse castelo... é maravilhoso ver como puxou isso da mãe e tem energia de sobra para explorar todas as áreas da feitiçaria.
- E minha mãe alcançava que escala quando estudante? - Harry indagou interessado, sob riso do professor que sentiu onde o rapaz queria chegar.
- Quando se formou em Hogwarts, seu magoi já encontrava na contagem de 1.000, rivalizando diretamente com o meu. - Filius explicou sob surpresa da classe. - E devo dizer que uma base mediana de nossa sociedade é por volta de 250 a 500. São poucos que chegam na casa do milhar, é um mistério até hoje do porquê estrangeiros de nossa Dimensão Espelho demonstram uma maior aptidão mágica.
Tendo seu ponto feito pelo próprio professor em frente a uma classe de puro-sangue, foi que Harry sorriu com um piscar de olhos e retornou a sua carteira em silêncio. Não precisava de respostas do porquê essa sociedade estava estagnada, o próprio paradigma deles serem dependentes da magia e não focar na saúde física mostrava do porquê eles aguardavam as incursões magica acidental para evoluir seu Magoi, ninguém ali treinava para se superar, e por mais que ele ainda não saiba como potencializar o Magoi, estava já em busca de respostas sobre o assunto.
- Lembrem-se, meus alunos, o número em sua Escala de Flamel é apenas o começo. O verdadeiro poder está em como vocês moldarão e utilizarão essa energia mágica em suas práticas. Sigam adiante com entusiasmo e dedicação, e vocês irão evoluir sua contagem ainda mais nas próximas incursões mágicas até os dezessete anos. - Com as palavras de encorajamento do professor Flitwick, os alunos da Sonserina e Lufa-Lufa partiram para as próximas atividades designadas do livro em que citavam a quantidade de magoi usada por feitiços do primeiro e segundo ano. - Pois bem... comecemos com Levioso, e sim... é Levioso, diferente do Wingardium Leviosa. Varinhas em mãos. - Ordenou o professor com todos as empunhando e assim começando o treino de movimento.
[ ... ]
{ 15:30 }
Os alunos da turma do professor Cuthbert Binns se acomodaram em suas cadeiras, preparados para mais uma aula monótona sobre história mágica no qual a única atração da classe era como Hermione Granger chegou parecendo um gatinho carente e se enroscou abraçada com Harry em meio a Sonserina, era engraçado para os alunos da casa das cobras em respeito a como a cova dos leões se incomodava com isso, parecendo traídos pela garota mais inteligente de seu ano preferir correr para lá do que ficar com eles.
No entanto, para a surpresa de todos, o fantasma flutuante de Binns surgiu pela parede mais animado do que nunca.
- Bom dia, jovens! Hoje, vamos deixar um pouco de lado a rebelião dos Goblins e explorar as raízes da magia, desde os primórdios da existência de Hogwarts. - Começou ele com Hermione praticamente pulando do colo de Harry e já caçando o fichário e canetas multicoloridas dela. - No primeiro ano de Hogwarts, discutimos a importância dos Goblins na sociedade mágica atual. Agora é hora de voltar ainda mais no tempo, explorar as origens e compreender o ambiente em que pisamos hoje e como esse brilhante castelo foi o primórdio da formação dessa sociedade magica a qual vivem atualmente.
- Salazar Edmund Slytherin, Godric Peter Gryffindor, Helga Lucy Hufflepuff e Rowena Suzan Ravenclaw. - O professor citou todos os nomes dos fundadores, sob estranhar dos alunos que nunca souberam disso castelo afora. - Vejo a surpresa de cada um de vocês, isso é resultado de uma sociedade conservadora que censura sua própria história em prol de crenças infundadas... então a partir das aulas de hoje peço que larguem todo conhecimento e doutrinas que receberam... pois não há ninguém melhor do que eu para citar a veracidade da história de fundação desse castelo, quando na realidade eu vivi a fundação dele e mesmo na morte continuei vendo sua evolução durante todos os mil anos dentro dessas paredes. - Expôs ele para choque dos alunos que sempre subestimaram o fantasma mais respeitado do castelo pelo corpo de professores e diretor, mas que para os alunos apresentava ser uma piada de mal gosto, dando aulas sonolentas sobre os Goblins.
- Quatro figuras lendárias que estabeleceram as bases de Hogwarts. Suas visões e ensinamentos ecoam até hoje, moldando a vida dos alunos que passam por essas paredes. Mas a história não para nós fundadores. Ela continua com aqueles que lutaram por um mundo mágico mais inclusivo e longe da caça às bruxas no que hoje conhecemos como a Dimensão Espelho que divide o mundo mágico do não-magico. - Os alunos ouviam com interesse, sentindo-se envolvidos com a narrativa viva e apaixonada do professor Binns. Ele havia transformado uma aula monótona em uma jornada emocionante pelas raízes da magia e da história de Hogwarts, enquanto projeções fantasmagóricas do que dizia pareciam fluir pela sala escura como um filme No-mag ao redor deles. - Portanto, meus caros alunos, enquanto mergulhamos nas páginas da história, lembrem-se de que vocês são parte de algo grandioso. Vocês têm o poder de moldar o futuro da magia, assim como aqueles que vieram antes de vocês, peço com fervor que não se prendam a opiniões políticas ou esportivas, nosso mundo não é preto e branco, luz e trevas, Hogwarts e Ministério, quadribol ou copa do mundo... nossas terras são extensas com estudiosos de todas as áreas magicas que a campanha do ministério tenta esconder de todos em prol de capturá-los em cargos políticos e diplomáticos mesquinhos nos quais somente atrofiam a magia de nosso mundo.
- E com isso peço que anotem essa introdução do quadro. - Binns indicou ao que se escrevia sozinho. - Esse será nosso foco do segundo ano, e quero a participação de todos, pois não haverá mais aulas introdutórias e muito menos conhecimento disso disponível fora do castelo, tudo a partir de agora é intensivo e voltado a fatos ocorridos de forma verídica sem monopólio e nem censura política de causas sanguíneas do Ministério e Wizengamot.
Os alunos da turma de história mágica examinaram os títulos das aulas que teriam ao longo do ano, sentindo-se cada vez mais distantes das doutrinas impostas pelo Ministério da Magia. Cada título parecia prometer uma nova perspectiva, um mergulho profundo na história mágica além dos estereótipos habituais que famílias nobres traziam a seus herdeiros. Era uma sensação de empolgação misturada com um pouco de apreensão, pois eles estavam prestes a desvendar os segredos e mistérios que os esperavam:
-- Hogwarts: O Rei Leão de Narnia. --
-- Os Quatro Reis Fundadores: A Destemida, O Justo, A Gentil e O Magnífico. --
-- Merlin: O Sonserino Mais Poderoso do Mundo. --
-- A Geração Pendragon: Reinado No-mag e Ordem de Merlin. --
-- A Pedra da Imortalidade: Alquimia Flamel. --
-- Wizengamot: Facções da Luz e Trevas. --
-- Ministérios Mundiais: Neutralidade Magica. --
-- Países Mágicos: Dimensão Espelho. --
-- Feitiçarias Estrangeiras: Magia sem Varinha e Magia de Guerra. --
-- Festivais Mágicos e seus Rituais: Calendários Originais. --
-- A Ordem das Trevas: O Mal Menor de Grindelwald. --
-- A Ordem da Luz: O Bem Maior de Dumbledore. --
-- A Guerra dos Trinta Anos: Cavaleiros de Walpurgid e Voldemort. --
-- A Era de Paz: O-Garoto-Que-Sobreviveu. --
Vendo como tudo a ser estudado era debatido em conversas dos grupinhos e uma Grifinória empolgada com seu melhor amigo presente no tema final da aula, foi que o professor não pode deixar de encarar Harry de cima para baixo, e sorriu levemente com os olhos esmeralda que nunca ele esqueceria em vida ou em morte.
- "Isso vai ficar interessante..." - O professor riu consigo mesmo quando viu Harry sentir estar sendo encarado, e o professor enfim se voltou a sua mesa, nunca deixando a sensação de estar sendo estudado e analisado magicamente. - "Meu Rei."
[ ... ]
{ 17:45 }
Os alunos da Corvinal e Sonserina na turma de Defesa contra as Artes das Trevas entraram na sala de aula com expectativas misturadas. Depois de uma aula fracassada com Quirinus Quirrell no ano passado, onde suas gagueiras e tendências preconceituosas apenas confundiram e frustraram os alunos, eles estavam ansiosos para ver como seria a abordagem do novo professor: Gilderoy Jaskier Lockhart.
Assim que Lockhart saiu de seu escritório e encarou os alunos com um sorriso confiante, o ambiente mudou instantaneamente. A música de taverna começou a tocar suavemente no violão flutuante no canto, enquanto o professor caminhava com um sorriso e exibia sua elegante capa de mago. Suas madeixas loiras brilhavam à luz das velas, e as garotas pareciam hipnotizadas pela sua presença que descia elegantemente das escadas.
- Olhem só para ele... parece que ele está se divertindo mais do que ensinando. - Blaise Zabini sussurrou, querendo rir muito do professor.
Enquanto os alunos se acomodavam em suas carteiras, Lockhart começou sua aula com um tom entusiasmado:
- Bem-vindos, meus queridos alunos! Hoje, vamos explorar as raças mágicas das trevas: vampiros, lobisomens, banshees... todos têm suas histórias fascinantes e nada melhor do que eu, que já enfrentei todas somente para lecionar como combatê-las! - No entanto, à medida que Lockhart avançava com a explicação, ficou claro que sua abordagem era mais focada em histórias e glorificação pessoal do que em fornecer um conhecimento sólido. - Ah, mas eu sei que vocês querem ouvir sobre as aventuras e façanhas do grande Gilderoy Jaskier Lockhart! Afinal, sou o melhor bruxo que já existiu! Já escrevi livros sobre minhas conquistas, vocês sabem? - Enquanto ele continuava falando sobre suas supostas conquistas, os olhares dos alunos variavam entre ceticismo e deslumbramento. Alguns, principalmente as garotas, pareciam encantadas com suas histórias, enquanto outros pareciam cada vez mais desinteressados.
Enquanto Lockhart continuava a se gabar de suas supostas conquistas, os alunos olhavam uns para os outros com um misto de descrença e resignação. Eles sabiam que, apesar das falhas do professor, ainda havia algo a ser aprendido, mesmo que fosse a arte de separar a realidade da ficção.
Enquanto a música de taverna continuava a tocar e Lockhart desfilava pela sala com seu charme superficial, os alunos se preparavam para enfrentar um ano de aulas peculiares e desafios inesperados. Afinal, Hogwarts sempre reservava surpresas, e eles estavam determinados a encontrar o verdadeiro conhecimento, independentemente do professor que estivesse à frente da turma, isso com base nos garotos já revisando o livro por inteiro em busca de algo útil, só encontrando no processo uma biografia do "brilhante" Gilderoy Jaskier Lockhart, suas ordens de Merlin, prêmios e besteiras que só faziam as garotas suspirarem apaixonadamente.
- "Ah... porra de compulsão mágica." - Harry suspirou com a mesma sensação do Caldeirão Furado. - "Será que eu bato nesse merdinha de novo?"
[ ... ]
{ 22:15 }
A sala de aula estava silenciosa quando Harry finalmente chegou. Ele havia perdido o jantar no salão principal e, em vez disso, foi convocado pela vice-diretora para uma detenção. A razão exata era desconhecida para os outros alunos, com somente a teoria de briga do dia anterior entre ele e o professor de poções.
Ao entrar na sala, Harry notou que algo diferente estava acontecendo. A professora de Astronomia, uma mulher bonita de cabelos escuros chamada Aurora Sinistra, estava rodeada por quatro alunos da Sonserina e cinco alunos da Lufa-Lufa.
- Ah, Sr. Potter, finalmente você está aqui. Sente-se, por favor. - Disse a mulher parecendo muito bem humorada.
Harry se juntou aos outros alunos da Sonserina e Lufa-Lufa, olhando curioso para a professora.
- Bem, como dito anteriormente em detalhes que nosso garoto perdeu, vocês aprenderam no ano passado que a magia nos permite explorar o espaço sideral por meio de telescópios mágicos. - Disse ela em como todos os alunos realmente estudaram as constelações e cada ponto para identificarem ao olhar para cima. - Agora vamos um pouco mais longe em nosso sistema solar, quero que vocês se aprofundem no estudo de um planeta específico. Cada equipe terá a responsabilidade de pesquisar, tomar notas e debater semanalmente os tópicos relacionados ao planeta escolhido, e assim se voltar contra mim usando argumentos com base nas aplicações teóricas designadas durante todo o ano letivo.
- Qual será o meu planeta? - Harry perguntou enquanto via todas as equipes já formadas, com ele sendo indicado pela professora a ficar com a que faltava um integrante.
Aurora Sinistra sorriu e pegou uma folha com uma lista de planetas:
- Vou deixar a escolha para você, Sr. Potter. Desde que foi o melhor aluno da turma ano passado, será sua escolha por direito. - Aurora disse com Harry vendo os outros alunos do grupo apreensivos. - Mas lembre-se, você terá que trabalhar em equipe com seus colegas.
Harry examinou a lista e seu olhar logo se fixou em um específico, com recordações dos estudos que ele teve com Vlád, Niklaus e Perenell antes das aulas:
- Quero estudar Marte. - Harry disse convicto, sob olhar horrorizado de Blaise.
- A não! - Blaise protestou, sob riso da professora que via o garoto dar um passo à frente com a maior coragem do mundo em encarar Harry e sua altura imensurável comparada a da criança. - O planeta morto não. - Os outros alunos da Sonserina na sala olharam para Harry com uma mistura de surpresa e divertimento. Parecia que eles não tinham intenção de desafiá-lo depois da noite anterior, mas um específico era meio doido.
- Cala a boquinha se não te amarro de novo na sua cama e deixo lá até de manhã cedo. - Harry ameaçou o rapaz que olhava bem para cima para ver Harry. - E não fala mal do meu planeta que ele só merece um pouco de atenção e carinho. - Harry fingiu aborrecimento, com Aurora rindo da cena.
- Muito bem, Sr. Potter. - Aurora aplaudiu com uma área da Torre de Astronomia se ascendendo com os nomes de cada integrante surgindo ali. - Marte será o planeta de estudo da equipe Ômega.
- Ótimo. Agora, cada equipe terá uma semana para preparar sua primeira apresentação sobre o planeta escolhido e suas observações. - Disse ela com o quadro sendo rabiscado de informações e vários alunos praticamente brigando pelos melhores planetas. - Espero ver trabalhos de qualidade e discussões estimulantes durante nosso ano letivo. Boa sorte a todos e não temam vir a mim sempre que precisar de auxílio.
- Bom crianças... agora que pegamos o pior planeta. - Harry começou, sob bufo de Zabini. - Precisamos arrumar um jeito de restaurá-lo e colonizá-lo... alguma ideia? - Harry indagou, com todos o encarando como se fosse louco.
Mal sabendo eles como três das pessoas mais influentes e poderosas do planeta estavam caindo de cabeça nessa tarefa, pois viam realmente um potencial grandioso ali em específico.
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E com isso dou fim ao décimo terceiro capítulo da Changed Prophecy e a Câmara Secreta.
Espero que tenham gostado dessa introdução sobre o ensino de magia do segundo ano em Hogwarts, fiz algo voltado a cada aula, e ainda faltou devido aos horários.
Então ainda faltam algumas matérias e as detenções de Harry a serem mostradas. Realmente espero que tenham gostado e não se esqueçam daquele apoio fera nos comentários.
Aguardo geral logo abaixo. XD