Lucas emergiu do vestiário, os sentidos aguçados pela tensão que permeava o ar. Ele seguiu os ruídos misteriosos que ecoavam no corredor, seus passos determinados ecoando no chão de azulejos. O som da chuva começou a se intensificar lá fora, misturando-se com o pulsar de sua própria respiração acelerada.
Seus olhos capturaram um vislumbre fugaz de um vulto se movendo em direção ao beco escuro, desaparecendo na tempestade que se aproximava. Uma sensação de urgência o impulsionou para frente, sua mente calculando os próximos passos em meio à confusão.
Lucas avistou a porta do armazém à sua frente, uma possibilidade tentadora de encontrar respostas para os mistérios que o assombravam. Com determinação renovada, ele se aproximou da porta, sua mão hesitando por um momento antes de girar a maçaneta.
Ao abrir a porta, ele foi saudado pelo cheiro de mofo e umidade, o interior escuro do armazém envolto em sombras ameaçadoras. O som da chuva torrencial martelando o telhado criava uma sinfonia de medo e esperança, impulsionando-o para o desconhecido além da porta.
Com um passo hesitante, Lucas adentrou o armazém, os olhos varrendo o espaço em busca de qualquer sinal do que quer que o tivesse levado até ali. Ele sabia que estava prestes a descobrir segredos que desafiariam sua compreensão da realidade, mas sua determinação de desvendar o mistério era mais forte do que qualquer medo que o assombrasse.