Bruno lutava para se erguer, seus membros pesados e dormentes após o ataque brutal que sofrera. Com esforço, ele se apoiou na mesa mais próxima, utilizando seu celular como uma fraca fonte de luz para guiar seus movimentos vacilantes.
Seus olhos varriam o ambiente em busca de uma rota de fuga, uma saída para a escuridão opressiva que o cercava. Ele avistou uma porta ao lado, sua mente nublada pela esperança de que pudesse levar à liberdade tão desejada.
Com passos trôpegos, ele se aproximou da porta, o coração acelerando em antecipação. Com um gesto trêmulo, ele girou a maçaneta e empurrou a porta, esperando encontrar a libertação do lado de fora.
No entanto, em vez da luz da liberdade, seus olhos foram recebidos por uma escadaria escura que se estendia para baixo, desaparecendo nas profundezas desconhecidas abaixo. Uma sensação de desespero se apoderou dele, o ar pesado da escadaria sussurrando segredos sinistros que ele não conseguia compreender.
Bruno vacilou por um momento, lutando contra a tentação de recuar e permanecer na segurança relativa do bar. Mas uma voz interior insistia que ele continuasse, que a chave para sua sobrevivência estava além da escuridão das escadas.
Com um suspiro resignado, ele deu o primeiro passo na descida ao desconhecido, sua mente uma tempestade de medo e incerteza. Ele sabia que não havia retorno agora, que o destino o aguardava nas sombras que o engoliam, pronto para revelar seus segredos mais sombrios.