Na frente do espelho estava um homem de estatura imponente, com uma presença que dominava o espaço ao seu redor. Seu cabelo loiro, como fios de ouro reluzentes. Seus olhos, de um vermelho profundo como rubis incandescentes, pareciam arder com uma intensidade única, revelando uma determinação feroz e uma paixão ardente queimando em seu interior. Sua pele, tão branca quanto a neve recém-caída, contrastava com seus cabelos dourados e seus olhos rubros, criando uma imagem impressionante e inesquecível. Esse era Konrad Vós Lourenços. Daqui a dois meses vou completar quinze anos e em breve também serei uma pessoa casada. Alguns ficariam tristes por isso, mas eu não. Alice será uma boa esposa. Ela está cada vez mais linda. Trocamos cartas desde o banquete. Aquela garota me ama profundamente. Mas se pensam que ela é ingênua, vocês são tolos.
Uma batida na porta, e escuto: "Meu senhor, posso entrar?". Entre, Ava, trazendo uma bacia de água. Com o passar dos anos, ela ficou mais madura, agora é uma beleza madura. Ela coloca a bacia de água, e vou até lá e lavo meu rosto. Ela me passa um pano, eu pego e limpo meu rosto. Olhando para ela profundamente, mando-a se aproximar. Ela se aproxima sem hesitação. Passo meus dedos pelo seu rosto, passo pela bochecha dela, vou até seus lábios rosados, desço até seu queixo e o levanto para mim. Ela me olha profundamente e não diz nada. Desço até seu pescoço e seguro ele, não o bastante para machucar, mas aos poucos apertando. Ela me olhou com aqueles olhos de um cachorro olhando para seu dono. Dou uma leve apertada e a trago até mim, tomo seus lábios nos meus. O beijo se aprofundou, os lábios se uniram com mais fervor, como se estivessem famintos um pelo outro. Cada movimento era cheio de desejo. Eu a solto, ela solta um longo suspiro. Eu ando até a cama e me sento lá. Ela fica em pé na minha frente. Eu falo: "Você me pertence, você entende, sempre me pertenceu". Ela fala: "Entendo, meu senhor, sempre fui sua de corpo e alma". Ela tira suas roupas lentamente e vem e beija sua mão, e diz baixinho: "Eu lhe pertenço, meu senhor". Eu a pego e a levo para a cama. Logo estávamos nus, com sua intimidade à mostra, com pelos lá. Ela sobe em cima de mim e começa a cavalgar, e logo meu quarto estava cheio de gemidos e um cheiro forte.
Enquanto permaneciam em seus postos, os guardas captavam os sons que escapavam do quarto de Konrad com uma mistura de surpresa e constrangimento. Os gemidos abafados e os suspiros profundos que ecoavam pelo corredor não deixavam dúvidas sobre as atividades íntimas que estavam ocorrendo do outro lado da porta. Um olhar de desconforto passou entre os guardas, cada um tentando manter uma expressão impassível, apesar da crescente sensação de constrangimento. Eles estavam acostumados a proteger a família Lourenços de ameaças externas, mas lidar com situações tão íntimas e pessoais era algo completamente diferente. O som dos gemidos continuava, intercalado com suspiros entrecortados e murmúrios indistintos, criando uma atmosfera carregada de tensão e desconforto. Os guardas trocavam olhares nervosos, sem saber ao certo como lidar com a situação. Enquanto o tempo passava, os gemidos se intensificavam, tornando-se mais audíveis e persistentes, até que finalmente cessaram abruptamente. Um silêncio constrangedor se instalou no corredor, enquanto os guardas tentavam processar o que acabavam de ouvir e manter suas posturas profissionais. Apesar do constrangimento, os guardas permaneceram em seus postos, mantendo-se vigilantes e prontos para qualquer eventualidade que pudesse surgir.
Pov Sir Cedric: Estou caminhando pelo corredor do castelo em direção ao quarto do meu senhor. Ele terminou seu aprendizado comigo quando completou 14 anos, mas continuei servindo como seu cavaleiro e conselheiro. Chegando perto do quarto, vejo os guardas na porta. Chego lá e bato na porta pedindo permissão para entrar. Entro no quarto e fecho a porta. Me viro e vejo meu senhor e sua serva pessoal nus. Ela estava em cima dele, cavalgando, não demonstrando nenhum pouco de constrangimento, e os gemidos cada vez mais altos.
Pov Konrad: Ava desmoronou em cima de mim, cansada e respirando rápido. Olhei para Sir Cedric parado no canto, não demonstrando nenhum pouco de emoção. Vou para o banho e Ava vem me lavar. Volto pro quarto, enquanto Ava me
veste, eu pergunto quais são os planos de hoje. Ele responde: "Nenhum, meu senhor. Em breve, o senhor fará 15 anos, e seu pai lhe dará alguns problemas no território para o senhor resolver". Eu aceno. Eu sabia disso. Em breve, eu ganharia deveres para fazer no território. Terminando de me vestir, saio do quarto em direção ao salão para comer. Os guardas me cumprimentam. Rapidamente, chego à porta do salão, e os guardas abrem a porta para mim. Lá dentro, vejo meu pai na cabeceira da mesa, imponente como sempre. Ao seu lado está minha mãe. O tempo só fez ela ficar cada vez mais linda. Eu os cumprimento e sento para comer. Meu pai fala: "Em breve, você começará a assumir algumas responsabilidades no território". Eu aceno, entendendo. Comemos, e minha mãe me chama para uma caminhada. Caminhando pelo jardim de braços cruzados com minha mãe, conversando sobre o reino. Ela está zombando da família real. A família real só controla no nome Pradia, por isso, quase não temos lealdade a família real. Somos mais poderosos que eles. A região de Pradia é uma área rica com minérios e minas de bronze, prata e ouro. Nobres da região de Pradia são os mais arrogantes, mas essa arrogância tem poder por trás dela, e os nobres de fora da região nem se comparam em riqueza conosco. Mudando de assunto, ela falou: "Você se tornará um homem daqui a uns meses e se tornará um marido". Ela deu uma risadinha. Caminhamos a tarde toda e bebemos chá. Caminho até meu quarto e entro. Mando prepararem um banho pra mim, e entro na banheira e mando saírem, quero ficar sozinho.
Konrad vai até a janela, do alto do morro que abrigava o imponente castelo, observava a cidade estendendo-se abaixo dele como um emaranhado de telhados de palha e casas de madeira. A luz do sol poente banhava as construções em tons dourados, enquanto as sombras se alongavam lentamente, envolvendo cada canto e recanto da paisagem urbana. Ao longe, podia-se ouvir o murmúrio distante da vida na cidade: o som dos mercadores anunciando suas mercadorias, o tilintar de moedas sendo trocadas, e o ruído de crianças brincando pelas ruas estreitas. Fumaça subia em espirais preguiçosas das chaminés das casas, adicionando uma aura etérea à cena. Konrad observava tudo isso com uma mistura de fascínio e distância. A cidade, com toda a sua agitação e atividade, parecia tão distante da tranquila solidão do castelo no topo da colina. No entanto, era ali, naquele mundo em miniatura aos seus pés, que residia o poder e a influência que ele um dia herdaria. Enquanto o sol se punha lentamente no horizonte, pintando o céu com tons de laranja e vermelho, Konrad permanecia ali, imerso em seus pensamentos. Aquela visão da cidade abaixo era um lembrete constante de suas responsabilidades e do destino que o aguardava, um mundo repleto de desafios e oportunidades que ele estava destinado a conquistar.