Hoje completo 8 anos que vim para esse mundo. No começo, pensei que tivesse voltado no tempo, mas percebo que vim para outro mundo nesta vida. Nasci como nobre, o primeiro filho de Fernando, o barão de marienburg. Quando nasci, meu pai foi canonizado como barão de Marienburg, uma terra bastante rica. Meu pai é uma pessoa bastante fria e ambiciosa, mas nunca me tratou mal. Sempre me deu tudo, e minha mãe, a mulher mais linda que já vi, é muito carinhosa; ela me ama mais do que tudo. É meio estranho uma mulher mais nova do que eu ser minha mãe, mas nos primeiros 5 anos me acostumei e comecei a amar meus pais. Nasci no condado de Hoster, na região de Pradia, no Reino Germânico. O reino me lembra bastante a Alemanha medieval.
Daqui a dois dias, será meu oitavo ano de vida, e meu pai dará um banquete no castelo para toda a região de Pradia. Terminei meus estudos básicos dois dias atrás, aprendi tudo sobre nosso reino e o continente. Na região de Pradia, existem oito condes e vinte e quatro barões. Cada conde controla três barões; somos a região mais forte do reino. Por isso, a família real não se atreve a canonizar um duque de Pradia. Se surgisse um duque de Pradia, ele seria mais poderoso que a família real. Existem mais três regiões no reino: o Ducado de Findes, com a família Findes comandando essa região, a segunda mais forte. Está sob o controle dele quatro condes e doze barões, seguido pelo Ducado dos Hugger, a região mais fraca das quatro regiões. Ele tem somente dois condes e seis barões sob seu comando. A mais poderosa é a família real dos Habsburgo, que controla todo o Reino Germânico.
O Reino Germânico faz fronteira com o Reino Franco, no norte, e o Reino da Tasmânia, no leste. Saio do meu devaneio com uma batida na porta e uma voz fala "meu senhor, posso entrar?" Era a voz da minha serva. Entre, a serva entra. Ela é bastante bonita e aparenta ser bastante nova. Ela se curva e me traz uma bacia de água para lavar o rosto. Lavo o rosto, preparo o banho. Ela acena e vai preparar o banho. Nesse mundo, as pessoas são diferentes da Idade Média da Terra; eles costumam tomar banho todo dia, pelo menos os nobres. Já os camponeses, eu não sei, nunca saí do castelo. Só quando atingir uma idade adequada posso sair para olhar meu território. A serva me avisa que está pronto o banho. Vou até a banheira de madeira, lá sento. A serva vem até mim e começa a me dar banho. Desde que nasci, sou acostumado com a vida de nobre; para mim, não foi difícil deixar os servos fazerem tudo. Ela abaixa sua mão até minha parte íntima e passa a mão. Eu pego na sua mão e começo a subir e descer. Não passou alguns minutos e eu estava gemendo rapidamente. Eu aviso que vou gozar, ela acelera. Eu gozo na água, me sinto mais leve e descarregado com esse belo dia. Saio do banheiro, a serva vem até mim e começa a me vestir e me arrumar. Ela me avisa que chegou a hora de descer para comer. Eu aceno e saio do meu quarto.
Tem dois guardas guardando a entrada para meu quarto. Eles estão com um capacete cônico normando e usando cota de malha no peitoral. Nos pés, estão com sapato de couro e uma alabarda suíça nas mãos. Eles me cumprimentam. Continuo andando até a minha família para fazer uma refeição. Meu pai, andando pelo castelo, penso que ele é muito paranóico com nossa segurança. Na área de nosso castelo, tem 90 guardas com alabarda suíça. Na única entrada de nosso castelo na muralha, tem 60 arqueiros guardando a muralha; isso torna nosso castelo impenetrável, pode aguentar até os reforços chegarem. Chegando no salão, vejo guardas na porta. Eles acenam e abrem a porta. Entro no salão, vejo meu pai na cabeceira da mesa, imponente, exalando uma aura de poder. Ao seu lado, está minha mãe, linda como sempre. Minha mãe tem apenas vinte e cinco anos e meu pai trinta e seis anos. Ela sorri para mim e manda eu sentar. Eu os cumprimento.
Mãe e pai, meu pai acena, eu me sento. Ele me pergunta por que você demorou, eu falo que estava no banho. Os servos nos servem, ele bufa, com certeza ele sabe o que aquela serva faz para mim, mas isso era normal, já que ela era minha serva pessoal. Minha mãe não entende e fala para gente comer. Minha mãe pode parecer gentil, mas ela é bastante cruel; se ela soubesse que uma serva teve contato com seu bebezinho, ela mandaria cortar a cabeça da serva. Comemos, meu pai larga os talheres e fala "você completará oito anos daqui a 2 dias. Esteja preparado para o banquete. Quando terminar o banquete, você ganhará um cavaleiro para te ensinar espada e cavalgar". Eu aceno. "Se prepare, sua noiva virá para o banquete", eu aceno. Eu já sou noivo antes de nascer, a nobreza não pode se dar o luxo de casar por amor. Minha mãe entra na conversa, "meu bebezinho fará oito anos, está crescendo. Daqui a uns anos, não vou mais poder chamá-lo de bebezinho". Ela solta uma risadinha. Terminamos de comer, meu pai se levanta, dá um beijo em minha mãe e sai para seu escritório. Mãe e eu terminamos de comer e resolvemos passear pelo jardim.
Minha mãe e eu caminhamos pelo jardim, o sol da tarde lançando uma luz dourada sobre as flores e as árvores. Algumas servas estão atrás de nós, ocupadas com suas tarefas. Minha mãe fala comigo enquanto observamos as rosas em flor.
"Logo você fará oito anos, está se tornando um homem", ela diz, com um olhar carinhoso em seus olhos. Eu aceno em concordância, sentindo o peso das expectativas sobre meus ombros jovens.
"Você se tornará o Barão de Marienburg quando crescer", ela continua, orgulho e determinação em sua voz. "Nossa família vem em primeiro lugar, meu filho. Tudo para nossa família crescer no poder."
Eu assinto, absorvendo suas palavras com seriedade. Ela coloca gentilmente a mão em meu queixo, olhando-me com amor maternal.
"Você está destinado a grandes coisas, meu querido", ela diz, um leve sorriso curvando seus lábios. "Lembre-se sempre disso."
Ela me dá um leve selinho na boca antes de seguir em frente, suas servas seguindo-a obedientemente. Eu fico ali, perdido em pensamentos, ponderando sobre o que o futuro reserva para mim e para nossa família.