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Chapter 6 - Oitavo Aniversário na Corte

Hoje acordei e vieram-me os pensamentos: hoje é meu oitavo aniversário, estou ficando mais velho. Levanto-me da cama, meu quarto é muito grande e luxuoso. Um barão comum nunca teria um castelo assim, nem viveria nesses luxos. Só tenho a agradecer ao meu pai por ser um homem bastante ambicioso e competente.

Ouço uma batida na porta e escuto: "Meu senhor, posso entrar?" É minha serva pessoal, Ava, de 16 anos. Ela é minha serva desde que nasci e provavelmente será até sua morte. Eu digo: "Entre." Ela é bastante bonita, sua pele é branca, seus olhos são verdes e seu cabelo, castanho. Ela coloca uma bacia de água na minha frente e lavo meu rosto. 

Ava fala: "Parabéns, meu senhor, pelo seu oitavo aniversário." Eu aceno e respondo: "Sim, hoje é meu aniversário. Vou tomar um banho relaxado e comer. Hoje ficarei entediado o dia inteiro recebendo convidados." Ela dá uma risadinha e vai preparar meu banho. Longos segundos depois, ela volta avisando que está preparado. Vou até a banheira, Ava retira minha roupa, coloco meus pés na banheira e entro nela. Logo me sinto relaxado, como se um peso tivesse saído de mim.

Ava logo começa a me lavar. Eu digo: "Você é a melhor, Ava." Ela responde: "Faço tudo por você, meu senhor." Eu concordo: "Sim, você faz tudo por mim. Você pertence a mim, você entende, Ava?" Ela responde: "Sim, meu senhor, sou sua. Vou sempre te servir de corpo e alma." Eu solto uma risada e ela logo coloca a mão em minha parte íntima e começa a subir e descer. 

Ela pergunta: "Você se sente bem, meu senhor?" Eu respondo: "Sim, Ava, sim, isso. Faça mais rápido." Ela acelera e longos minutos depois estou gemendo. Eu digo: "Sim, Ava, estou indo." Ela chega perto do meu ouvido e fala: "Venha, meu senhor." E solta uma gemidinha. Eu logo chego e solto um longo suspiro.

Ava termina de me lavar e me visto. Saio na porta e vejo os guardas. "Meu senhor", dizem eles. Eu saio em rumo ao salão para comer. Chego na porta e os guardas me cumprimentam. Entro e lá vejo meu pai e minha mãe. Eu os cumprimento, pai e mãe. Logo minha mãe fala: "Venha, meu filho, comer." Rapidamente terminamos de comer.

Meu pai fala: "Prepare-se, vamos receber os convidados hoje." Eu aceno e voltamos a comer. Terminando, vamos à porta do castelo, esperando os convidados e finalmente conhecer minha noiva e futura esposa.

Pov Alice Hoster:

Ao chegar à cidade, fiquei impressionada com a imponência e a beleza do Castelo Marienburg, erguido majestosamente no alto de uma colina. Suas torres imponentes pareciam tocar o céu, enquanto os muros maciços circundavam a cidade, emanando uma sensação de segurança e poder.

As ruas estreitas e sinuosas estavam repletas de atividade, com mercadores anunciando suas mercadorias e camponeses indo e vindo com seus afazeres diários. Pude ver os sinais da riqueza do baronato por toda parte: casas bem construídas, lojas elegantes e jardins bem cuidados.

O som dos sinos das igrejas ecoava pelo ar, misturando-se com o burburinho animado da vida cotidiana. Senti uma mistura de emoções enquanto absorvia a atmosfera vibrante da cidade, sabendo que em breve seria parte integrante desse mundo fascinante e complexo.

Ao me aproximar do portão do Castelo Marienburg, fiquei maravilhada com a imponência da estrutura diante de meus olhos. As muralhas altas e robustas se erguiam como guardiãs impenetráveis, envolvendo o castelo em uma aura de proteção e majestade.

As torres altas se destacavam contra o céu, suas silhuetas dominando o horizonte. O portão principal, adornado com detalhes intricados em ferro forjado e madeira maciça, parecia convidar os visitantes a entrar em um mundo de nobreza e poder.

As bandeiras tremulando no topo das torres ostentavam orgulhosamente um leão alado dourado em um fundo preto, simbolizando a força e a grandeza da Casa Lourenços. À medida que passei sob o portão, meus olhos encontraram os guardas posicionados ao longo da muralha, com suas armaduras e expressões sérias, prontos para proteger o castelo e sua família governante a qualquer custo.

O Castelo Marienburg era verdadeiramente um monumento à opulência e ao poder da família Lourenços, e mal podia esperar para explorar seus salões e conhecer meu noivo.

Pov Konrad:

Logo vi uma comitiva de guardas passando pelo portão. A comitiva parou e vi minha noiva descer.

Alice era uma visão de beleza encantadora, com seus cabelos loiros que caíam em suaves ondas até os ombros, capturando os raios de sol e brilhando como fios de ouro líquido. Seus olhos azuis como safira irradiavam uma profundidade cativante, refletindo a serenidade de um céu claro em um dia de verão.

Seu rosto delicadamente esculpido apresentava traços suaves e proporcionais, com maçãs do rosto levemente coradas, realçando sua aparência angelical. Seu sorriso era radiante e acolhedor, capaz de iluminar qualquer ambiente ao seu redor. A elegância natural de Alice era complementada por sua postura graciosa e sua presença serena, emanando uma aura de confiança e charme irresistível.

Peguei em sua mão e me apresentei: "

Prazer, sou Konrad vós Lourenços, herdeiro de Marienburg." Ela acenou e me cumprimentou: "Prazer, Konrad, meu nome é Alice Hoster." Eles logo ficaram de mãos dadas. Eu disse: "Vou te chamar só de Alice, e espero que você me chame só de Konrad." Ela concordou: "Sim, entendo, obrigado, Konrad."

Logo as outras pessoas desceram da carruagem, o segundo filho do conde se apresentou e logo fomos para dentro. Konrad e Alice percorreram os caminhos sinuosos do jardim do castelo, envolvidos pela atmosfera tranquila e serena que permeia o local. O aroma das flores em plena floração dançava suavemente no ar, enquanto os raios do sol douravam cada pedaço de grama verdejante e iluminavam as cores vibrantes das pétalas.

A medida que caminhavam, o som suave da água corrente de uma fonte próxima acrescentava uma melodia calma ao cenário, proporcionando um pano de fundo relaxante para suas conversas. Os passos ecoavam de maneira discreta pelo jardim, ecoando a sensação de paz que permeava o ambiente.

Konrad, com sua postura confiante e expressão pensativa, parecia imerso em seus próprios pensamentos, enquanto Alice, com sua elegância natural e olhos azuis brilhantes, observava atentamente os detalhes do jardim ao seu redor.

O cenário idílico do jardim contrastava com a complexidade das relações políticas que permeavam suas vidas, mas por um momento, enquanto desfrutavam da tranquilidade do ambiente, eles pareciam encontrar um refúgio temporário da intriga e das conspirações que os aguardavam além dos muros do castelo.

Logo chegou a noite e o banquete ia começar. Eu estava no meu quarto, as servas movendo-se com graciosidade e eficiência, ajustando cada detalhe de minha vestimenta para o banquete que se avizinhava. A luz suave que entrava pela janela iluminava o ambiente, destacando os tecidos finos e as cores vibrantes das vestes nobres.

Eu permanecia de pé, enquanto as servas trabalhavam ao meu redor, ajustando os laços, alinhando os botões e cuidando dos mínimos detalhes. Meu semblante sério refletia a determinação que eu carregava consigo, mesmo em momentos de aparente descontração.

Enquanto uma das servas ajustava o colarinho de minha camisa com delicadeza, outra posicionava com precisão o broche familiar em minha lapela. Cada movimento era executado com uma destreza que denotava anos de prática e experiência.

Eu observava o reflexo em um espelho próximo, avaliando a imagem que se formava diante de meus olhos. Eu me vestia com a elegância de um nobre, mas meus olhos refletiam uma determinação e uma astúcia que iam além das aparências.

Logo alguém entra no quarto, eu aceno para as servas saírem. Elas saem e minha mãe aparece, exibindo uma beleza tão sublime que parece transcendental. Seus cabelos loiros brilham como fios de ouro, caindo em suaves ondas que emolduram seu rosto delicado. Cada mecha parece tecida com a luz do próprio dia, irradiando uma luminosidade quase celestial.

Seus olhos, de um tom vermelho profundo, são como rubis incandescentes, refletindo a paixão e a determinação que queimam dentro dela. Sobrancelhas perfeitamente arqueadas acentuam a intensidade de seus olhares, dando-lhes um ar de mistério e poder.

Ela fala: "Está pronto, meu filho?" Eu aceno. Ela vem e arruma meu cabelo e saímos para o salão de festa. Na porta, como sempre, dois guardas guardando a entrada me cumprimentam. Começamos a andar até o salão.

O salão do castelo é adornado com luxuosos tecidos, tapeçarias elaboradas e candelabros cintilantes, criando um cenário digno da nobreza. Longas mesas de carvalho polido se estendem pelo salão, cobertas por ricos tecidos e ornamentos de prata e ouro.

À medida que os convidados chegam, são recebidos por um bardo tocando melodias suaves e envolventes, criando uma atmosfera de elegância e sofisticação. Os aromas deliciosos de iguarias culinárias enchem o ar, provocando os sentidos e despertando o apetite dos presentes.

Os servos circulam habilmente entre os convidados, oferecendo uma variedade de pratos finamente preparados, desde carnes suculentas até pratos de vegetais frescos e frutas exóticas. Vinhos e licores são servidos em taças de prata, brilhando à luz das velas que iluminam o salão.

A conversa flui livremente entre os nobres, enquanto compartilham histórias, planos políticos e brindam ao aniversariante. Risos ecoam pelo salão, intercalados com o som suave da música e o tilintar de talheres.

Konrad, o anfitrião da festa, é o centro das atenções, recebendo felicitações e presentes de seus colegas nobres e familiares. Sua mãe, a nobre dama, observa com orgulho o filho, irradiando uma mistura de amor maternal e determinação em garantir o sucesso do evento.

À medida que a noite avança, o banquete se transforma em uma celebração extravagante.