Assim que o desbloqueou, vários pops ups de mensagens apareceram em sua tela, mas uma em específico chamou sua atenção, era o Wei, chamado para um "encontro" com seus amigos.
Sabendo do teor do encontro, decidiu mandar uma mensagem dizendo que não toparia, mas logo ele a enviou outra dizendo que todos estavam animados para a experiência e que seria ótimo para todos.
— Não existe ninguém melhor que você, você sabe disso.
— Ok, eu irei e espero que não me desapontem.
Enquanto mandou a mensagem, se julgou por suas ações. "Eu realmente sou uma puta, nem precisou se esforçar tanto, mas quer dizer, eu gosto de transar e talvez algo novo seja bom."
Colocando o telefone de lado, tomou banho no chuveiro, não demorou muito para sair de lá enrolada em uma toalha branca, sua mãe a esperava em seu quarto.
Como prometido, sua mãe penteou o seu cabelo em frente ao espelho.
— Mãe, eu preciso sair…
— Hm… Para onde?
— Encontrar uns amigos.
— Hm… Ok, confio em você.
— Obrigada.
— Pode ir agora, mas volte para encontrar com seus tios e sua avó.
— Pode deixar, não irei desapontar a senhora. — Inari abraçou sua mãe, que sorriu de volta para sua filha. Ela, por sua vez, ajudou sua filha a se arrumar.
Agora com um vestido preto e detalhes vermelhos, além de um laço preto e um sapatênis ela saiu do quarto guardando o telefone em seus seios.
— Não vai levar uma bolsa, minha vida.
Virando-se para sua mãe, lhe deu um grande sorriso.
— Oii, mãe, não precisa, posso deixar o telefone dentro do sutiã. Meus peitos grandes têm que ser úteis para alguma coisa.
— Se você diz… Te amo e cuidado.
— Ok, vou me cuidar.
Inari saiu de casa e pegou um ônibus, o sol da primeira era refrescante, diferente do verão.
Dias como aquele não lotavam os ônibus, aumentavam a possibilidade de ir sentada.
Olhando constantemente o telefone, avisou para Wei que estava e ele lhe enviou a foto de seu membro.
Inari suspirou enquanto pesou: ''idiota", mas logo deu um sorriso. Ela também teve curiosidade dos outros.
— Quantos serão? E me mande foto, espero que não sejam esquisitos.
Ele a respondeu rapidamente. — Vão ser alguns amigos, eu e mais dois vamos te mandar a foto.
— Ok. — Assim que viu as fotos, já os reconheceu da escola onde estudava.
"Ufa, menos mal, bom que não são esquisitos… Mas, às vezes, sinto que não deveria fazer isso.''
O ônibus parou em vários lugares, até chegar na parada de Inari. Ela então apertou o botão e o motorista parou na parada mais próxima.
Descendo do ônibus, pensou no que estava fazendo e se sentiu excitada. Andando por algumas ruas, viu um jovem que parecia de sua idade acariciando um gato preto com branco.
Continuou andando pela calçada até chegar ao lado do jovem que estava acariciando o gato.
Não podendo disfarçar, o encarou e notou seu cabelo preto com mechas vermelhas.