— Hm, oii? — O jovem fechou seus olhos e sorriu enquanto se levantou, seu cabelo grande não mostrava mais os seus olhos.— Inari levou a mão a testa dele e jogou o cabelo que cobria os olhos para trás mostrando os olhos vermelhos.
— É muito melhor assim. — Os olhos dele brilharam, mas ainda tinha uma expressão desinteressada no rosto.
Já os olhos dela brilharam em um azul-claro. — Você cresceu tanto, Swon, já eu apenas para os lados. — Inari abaixou a cabeça e fez uma carinha triste.
— Para mim, você continua linda.
Inari sorriu para ele e levantou a cabeça. — Achei que me odiasse…
Swon ficou em silêncio e o gato já tinha ido embora quando ele se virou.
Vendo o clima estranho que se formou, Inari se despediu e voltou para o seu objetivo principal, que a fez sair de casa.
Seu telefone toca, ela o atende enquanto olha para trás e percebe que ele não estava mais ali.
— O pessoal tá impaciente, vai demorar muito?
Inari se aborrece com o comentário. — Se eu for vai chamar outra? — Percebendo a situação Wei tenta acalmá-la
— Foi, mal não quero pressionar ninguém se não quiser, ok.
— Eu já estou chegando, poderiam ter mandado um carro me buscar.
— Foi mal, ultimamente estou mal das pernas em relação ao dinheiro.
Inari suspirou. — Ok… Chego em 30 minutos.
Demorou um pouco para chegar em um prédio residencial desgastado com o tempo, subindo as escadas foi até o segundo andar onde entrou no quarto número 7.
Bebidas e álcool estavam espalhadas pelo local, o cheiro de cigarro era forte.
Um dos jovens a puxou pelo braço e outro fechou a porta.
1h se passou, Inari estava se arrumando insatisfeita com o que aconteceu.
Ela estava colocando suas meias para colocar seu tênis.
— Desculpas pelo que aconteceu. — Inari não olhou para ele e colocou suas meias.
— Eu estou falando com você, não vai me escutar? — Se sentindo ignorado, puxa o braço dela, mas ela o afasta.
— Não me toque, eles me tratavam feito lixo e você não fez nada, e mentiram para mim dizendo que iriam usar proteção e não usaram. Você é um babaca como minha amiga falou.
— Não vem com essa de se fazer de vítima você topou fazer sexo com a gente.
Inari colocou seu tênis e as meias de forma apressada, ela estava furiosa, seu cabelo ainda estava uma bagunça e seu corpo e roupas sujas.
Tentando pegar em seu braço, ela se solta e o repreende. — Nunca mais vamos nos ver e nem você me tocar.
Ela passou pela sala onde os três amigos de Wei riram, enquanto bebiam e viam a cena.
— PORRA, FOI MAL. — Inari abriu a porta, mas antes de sair do local, se virou para os quatros sentados no sofá.
— VOCÊS SÃO UNS BROXAS. — Eles riram mais ainda.
— Será que é nossa culpa?
— Tem certeza que não é você o problema?
— Me dá outra chance bebe.
Batendo a porta com força, segurou as lágrimas se sentindo humilhada.
Inari andou o mais rápido que pode, sua mãe a ligou, mas ela resolveu ignorá-la.
Alguns minutos se passaram, respirava pesado, o sol da pele ardeu em sua pele branca.
Não demorou tanto para chegar onde o Swon estava antes, lá parando perto de uma árvore resolver ver as mensagens de sua mãe.
"Estou muito desapontada com você, seus tios já estão aqui e sua avó está cobrando sua presença para seu pai."
Digitando no telefone apressadamente, respondeu a sua mão e ela exigiu que o tal "amigo ou amigos" fossem com ela para pedir desculpas caso contrário iria ficar de castigo por mais de 1 mês e sem Internet.
Inari ficou desesperada, até que ela escutou uma voz familiar vindo atrás dela e seu coração bateu forte.