Era o Wei e seus amigos, Inari tentou correr, mas teve seu braço puxado com força.
— Me solta, não tenho nada com vocês e preciso voltar para casa.
— Me escuta, pelo menos, tá bom? Eu peço perdão… Volta com a gente para casa.
— Não mesmo, agora me solta. — Os amigos do Wei riram e ele a puxou.
— Chegar-lá, a gente se resolve.
Bruscamente, Wei, que a puxava, para de fazer isso assim que seu corpo cai, Inari fica perplexa ao ver que ele soltou seu braço, mas percebe que além dele ter caído, uma poça de sangue se formou embaixo de sua cabeça.
Olhando para o lado, percebe uma pedra, provavelmente o que tinha acertado a cabeça dele.
A pedra era consideravelmente grande, Wei, que estava no asfalto quente, parecia desacordado.
Para sua surpresa, outra voz familiar ecoou em seus ouvidos logo atrás de si.
— Vocês escutaram ela.
Furioso, eles começam a xingar, tentam jogar a pedra novamente, mas ele desviou facilmente para o lado.
Olhando para Swon que tinha uma expressão de poucos amigos, ela correu para trás da árvore.
A situação parecia ficar pior, não amenizou e um dos rapazes sacou uma arma e apontou para Swon.
— Que porra se fez, filho da puta.
Os olhos e a expressão apática de Swon fizeram o rapaz tremer de raiva.
— Vamos ver se você fala algo quando eu atirar.
— Atira, bem aqui no peito. — Furioso com a provocação, o rapaz destrava a arma e atira.
A arma, por sua vez, explode em suas mãos. Os outros dois ficam assustados ao ver a cena, mas Swon caminha até eles, que tentam correr, mas são parados no meio do caminho.
No asfalto quente, a alguns metros de distância dos seus amigos que estavam no chão sangrando, os dois ainda tentam dar socos e chutes, mas era inútil, todos foram imobilizados e nocauteados, um deles por um soco na mandíbula e outro com um soco na têmpora.
Inari, que estava atrás da árvore, viu Swon indo até os quatro e checando o que parecia seus pulsos.
O que teve a arma explodida nas mãos, estava com suas mãos totalmente mutiladas. Ele gemeu de dor no chão, tentou se levantar e correr, mas foi imobilizado com um soco na garganta por Swon.
Ele caiu inconsciente, Swon então se agachou e percebeu que sua respiração voltou ao normal alguns segundos após ter apagado.
Pegando então um telefone de um deles que não tinha senha, ligou para a polícia e depois para um hospital próximo de modo anônimo.
De trás das árvores, Inari saiu assustada e Swon deu tapinhas em sua cabeça.
Ela então o abraçou e começou a chorar, retribuindo o abraço, a abraçou forte.