Chegamos a estação algumas horas antes do previsto, porém ainda noite e coisas estranhas acontecem nessa cidade a noite...coisas cabulosas depois que reencenei como um agente funerário em outro mundo.
(Algumas horas antes dos acontecimentos com a Saccubus)
Sandy: -estou linda! – se olhando no espelho de uma loja de roupas.
Usando um vestido amarelo com mangas longas, bem penteada, Sandy parecia uma nova mulher após se limpar e com roupas novas.
Sakegi: -bem melhor que aquele trapo velho que você usava. – pagando a uma moça pela ajuda com a garota.
Sandy usava apenas uma camisa grande que havia achado no lixo, a senhora a qual ela chamava de Mama vivia remendando após brigas ou quando homens tentavam violentar a menina por ela ser especial.
Sakegi: -e agora Howl, guia de viagem, o que vamos fazer até amanhã anoite quando o trem partir...
Howl: -bom, temos que arrumar um local para passarmos o tempo, uma pensão talvez. – em forma de broche.
Sakegi: -então vamos lá... – se espreguiçando.
Sandy: -ei espera por mim! – com dificuldade para andar com o vestido.
Sakegi: -então aprenda a andar rápido pirralha. – carregando as malas.
Sandy: -já disse que tenho 16 anos! – ficando a frente dele.
Sakegi: -grande vantagem para uma anã... – mexendo na cabeça de Sandy.
Sandy: -ora seu... – mordendo a mão de Sakegi.
Sakegi: -aaaaaaa! –gritando de dor. -sua pirralha idiota. – com a mão toda babada.
Sandy: -você mereceu... – fazendo bico. –e eu tenho 1,50 de altura...
Sakegi: -que seja... – olha para as luzes da cidade que fica um pouco afastada da área da estação.
Já dentro da cidade, eles encontram alguém um tanto diferente para não dizer outra coisa na ponte que liga o lado comercial ao lado burguês.
Mendigo: -vejam, o "mau triste" é real! Cuidado com seus maridos a noite, pois ninguém sabe o que pode acontecer.
Homem com roupas chiques: -do que tá falando seu maluco. – empurrando o mendigo que quase cai no rio que corta a cidade.
Mendigo: -depois não diga que não avisei senhora. – olhando para a mulher que estava acompanhando o homem.
Homem com roupas chiques: -já falei para você parar com isso! – socando o mendigo no meio do estomago. –sorte sua que não estou de serviço hoje, ou lhe levaria para prisão por desacato.
Se tratava de um oficial da cidade e sua esposa que passeavam a noite pela parte comercial da cidade.
Sakegi: -esse que morrer. – observando tudo.
Mendigo: -o "mau triste" é real! – ainda no chão.
Sakegi: -vamos indo. – indo na mesma direção do oficial.
Mendigo: -ei você, forasteiro...não tem medo do "mau triste"? – com os olhos vermelhos.
Sakegi: -ignorem... – passando por ele.
Sandy: -o que é o mau triste? – olhando para o mendigo.
Sakegi: -não, não pergunta... – colocando a mão no rosto.
Mendigo: -que bom que perguntou jovem donzela. – sorrindo. –alguns dizem que é uma doença que afeta os homens depois de uma certa idade, outros dizem que é uma ilusão, já eu acredito que seja o fruto do pecado...
Howl: -o que acontece com eles? – falando em forma de broche.
Mendigo: -ficam desanimados, fracos, perdem suas esposas, namoradas e até amantes. –olhando para cima. –oh voz do além.
Sakegi: -tenho até medo de perguntar mas...por que... – olhando para o mendigo.
Mendigo: -eles ficam... – se aproximando de Sakegi. –broxas... – com a boca aberta por onde sai uma mosca.
Sakegi: -hein? – enojado com aquilo.
Mendigo: -eles broxam...entendeu? – pegando uma banana e quebrando ao meio.
Sakegi: -até demais... – olhando para ele comer a banan.
Sandy: -eles ficam o que? – olhando para Sakegi.
Sakegi: -nada que te interessa, garota. – olhando para o mendigo. –vamos embora.
Sandy: -então tá... – curiosa com aquilo.
Mendigo: -é verdade, está acontecendo! - mexendo as mãos.
Sakegi: -é cada uma que temos que ouvir... – esbarando em alguém. –ai... – segurando a mão de uma moça antes que ela caísse no chão. –me desculpa, não lhe vi.
-tudo bem, a culpa foi minha. – olhando no fundo dos olhos de Sakegi.
Sakegi: -esta bem? – sentido o coração acelerar.
-sim...muito melhor agora. – acariciando a mão de Sakegi.
Sakegi: -que bom. – sem jeito.
-bom, parece que hoje é meu dia de sorte. – sorrindo.
Sakegi: -se você acha que quase cair é sorte... – sorri de volta.
–acredito que o destino nos proporciona momentos, te vejo por ai. – dando um beijo no rosto de Sakegi e depois volta pelo beco.
Sakegi fica olhando a moça bem vestida, pele clara, olhos azuis, cabelos loiros, usando um vestido longo na cor ciano e um laço no pescoço vermelho, luvas brancas e um chapéu pequeno sobre sua cabeça que tinha um penteado bem feito.
Sandy: -já ficou todo animado seu pervertido. – apontando para a calça dele.
Sakegi: -vê se me erra garota. – cobrindo sua frente com a mala.
-encontrei você...meu virgem. – olhando Sakegi e Sandy entrarem em um beco mais à frente.
Após algum tempo procurando por um local barato para ficarem, eles encontram um prédio na parte do subúrbio da cidade.
Sandy: -é aqui? – com cara de nojo.
Sakegi: -segundo o endereço é... – sem gosta do que ver.
Howl: -acho que melhor deixar de ser pão duro e pagar algo descente.
Sakegi: -dinheiro não dá em árvore. – falando alto. –além do mais...trouxe pouco dinheiro por causa daquelas 3 que me infernizaram lá no banco.
-ei vocês, querem um lugar bom e barato? – um velho enrugado se aproxima após ouvir a conversa.
Sakegi: -bom e barato na mesma frase me parece roubada... – desconfiando.
-entendo mas esse lugar é garantido.
Sakegi: -não sei...não.
Sandy: -decida logo, eu tô apertada.
Sakegi: -ora mija ai, você vivia na rua mesmo. – olhando para garota.
Sandy: -quer mesmo em ver fazer as necessidades na sua frente? – olhando para Sakegi. –seu doente.
Sakegi: -tudo bem... mostra onde é esse lugar. – olhando para o velhote.
O homem os leva para o final da rua onde fica uma instalação bem iluminada, limpa e arrumada porem o caminho era escuro e frio.
Sakegi: -rapaz, não botava fé nisso não, mas o lugar e bacana. – olhando para o casarão que estava a sua frente.
-é como eu disse, bom e barato.
Sakegi: -eai quanto te devo por nos trazer aqui
-nada, foi um prazer ajudar alguém perdido...
Sakegi: -"perdido?" – pensou. –ok, obrigado.
-não á de quer... –sorrindo de forma estranha.
Sandy: -dentes estragados... – resmungou a garota.
Sakegi: -vamos entrar logo pirralha. – empurrando a garota.
Sandy: -ouuu, olha que lhe mordo de novo...
Sakegi: -problema seu, é a mão que coço meu saco.
Sandy: -seu nojento! – passando a língua no vestido.
Howl: -ta meio escuro aqui dentro...
Sakegi: -meio? Não vejo um palmo na frente do nariz.
Sandy: -aaa, senti algo pegar nas minhas coxas...
Sakegi: -isso não me parece bom...
-Bem-vindos a casa do cabuloso!
No instante que a voz surgi o chão sob os pés deles se abre e todos são levados por tuneis subterrâneos para lugares diferentes no subsolo.
Sakegi: -... – acordando meio zonzo. –o que aconteceu? – vendo que estava em um local cheio de velas e escritas estranhas na parede. –Quê que isso? – vendo uma mulher esquartejada no chão como se tivesse tido as partes do corpo arrancadas de forma brutal.
Mas não era só uma, tinhas 4 delas, uma em cada ponto da sala.
-Senhor Cabuloso, receba essa oferenda como prova de nossa devoção. – um homem encapuzado e com um manto branco entra no local puxando duas mulheres acorrentadas e sem roupas.
Sakegi: -oferenda? Essa não isso é algum tipo de culto religioso? – ficando assustado pois estava preso pelos pés e mãos a uma mesa de pedra no centro da sala. –que cheiro horrível é esse? – com ânsia de vomito.
Em uma sala mais ao fundo, Sandy acordada desorientada, suas roupas estavam rasgadas deixando seu quadril e tórax com vestimentas, seus braços e pernas estavam a mostra, cordas de coloração rubra esticavam seus membros.
Sandy: -o que aconteceu? – tentando se lembrar do ocorrido. –é mesmo...nós caímos e tudo escureceu de repente. – as cordas estavam agarradas a um circulo de bronze que mantinha ela em pé mesmo sem tocar os pés no chão.
-finalmente acordou. – uma figura misteriosa sai de destras dela. -parece que aquele velho finalmente trouxe uma do tipo certo... – era uma mulher encapuzada com um manto rubro que começa a acender velas que circundam toda a sala.
Sandy: -quem é você, e o que quer comigo? – vendo a mulher acender vela a vela de maneira lenta.
-o que quero? Bom é somente aquilo que o senhor cabuloso deseja. – tirando o capuz e o manto que lhe cobria.
Sandy: -...! – vendo a mulher com roupas que cobriam somente seus seios e região intima assim como ela estava.
-você está no ponto ideal, jovenzinha. – puxando um chicote bem longo de sua parte de baixo.
Em outra sala Howl desperta dentro de uma gaiola de ferro e junto dele várias galinhas vivas e outras penduradas mortas fazendo sangria.
Howl: -cruuu... – fazendo barulho de coruja. –minha cabeça dói...que lugar é esse? – tentando se localizar.
-acordou! – um homem meio gordo com a língua grande e salivando coloca no rosto na grade da gaiola. –essa pressão...você é a galinha mais rechonchuda que já vi.
Howl: -galinha? Não sou galinha não me solta! – tentando usar seu galho mas de nada adianta. –o que você fez?
-eu não fiz nada, foi o senhor Cabuloso, ele quem faz tudo, ver tudo e pode tudo. – respirando de forma a desejar Howl. –e você será meu sacrifício a ele.
Howl: -já ouvir falar de vocês uma vez quando o doutor estava em viagem...vocês são uma seita que obedecem a um deus chamado de cabuloso e sacrificam vidas para saciar a vontade dele.
-então você nos conhece...
Howl: -os pecados capitais...
-hahhahhahhaha!
De volta a Sakegi, o homem encapuzado retira seu capuz e manto e se mostra cheio de brincos e joias.
-pelo que olhei você é bem rico...
Sakegi: -quem é você e porque nos trouxe aqui, e acima de tudo que raios está fazendo sem camisa!
-em pouco tempo você estará nos braços do cabuloso, então irei te contar, eu sou o pecado da ganância e essa é a seita do cabuloso. – com as mulheres lambendo seu corpo nu.
Sakegi: -então é uma seita mesmo... – olhando a cena deplorável.
Ganância: -e respondendo essa última pergunta, sou um homem perfeito e tenho quantas mulheres eu desejar, como essas duas que erram as mais belas de seus países e agora estão tão encantadas comigo que passam o dia a me saciar.
Sakegi: -maldito. – Percebendo que elas estavam fora de si, pois seus olhos estavam brancos, como se estivessem em transe. –você está manipulado elas.
Ganância: -elas são somente uma parte de minha coleção de beldades terrenas, mas chega de falar de mim, e falaremos de você...você irá passar sua fortuna para mim e depois disso seu corpo será de Cabuloso.
Sakegi: -vai sonhando que irei fazer algo que você deseja seu maldito. – tentando se soltar.
Ganância: -não preciso que faça isso por vontade própria, afinal eu tenho tudo que desejo, correntes do desejo! – as correntes nas mãos de Sakegi começam a emitir um brilho vermelho.
Sakegi: -puta que pariu! – tendo seus braços movimentados pelas correntes sem poder controlar.
Ganância: -logo suas poses serão minhas. – com um papel na frente de Sakegi para ele assinar.
Sandy fica assustada com tal forma da mulher se mostrar, ver aquela cena dela retirando de seu ventre algo como um chicote lhe dava ânsia e pavor.
Sandy: -o que é você? Outra Succubus? – respirando muito rápido enquanto falava.
-não me compare com aquelas coisas, odeio homens, prefiro moças assim que nem você. – acariciando o rosto de Sandy. –você já sofreu nas mãos deles não é? – passando os dedos na pele dos braços marcado dela. –eu também contudo encontrei a libertação no senhor Cabuloso. – passando a mão nos cabelos longos e negros. -ele é a fonte de tudo e logo você também presenciara o qual grandioso é esse propósito. – com um liquido escorrendo pela perna.
Sandy: -você não é humana... – Sandy podia sentir almas foi assim que controlou as borboletas e por isso ela sabia que aquela mulher a sua frente não tinha uma.
-Humana? Talvez um dia. – pegando no queixo de Sandy. -sou o pecado da luxuria, aquela que cobiça o prazer em outras mulheres, sou aquela que usara seu corpo para saciar as vontades de meu senhor Cabuloso. –sentindo prazer ao dizer aquelas palavras, tanto que chegava a gemer. –mas antes quero saborear esse momento único. – sorrindo de forma sedutora.
Sandy: -Sakegi... onde você está...por favor me ajuda! – começando ater sua pernas chicoteadas com força afim de causar dor e sofrimento nela pois luxuria uma mulher que aparenta ter 30 anos, uma pele límpida e suave, olhos vermelhos, uma boca carnuda e seios fartos se mostrava ser masoquista.
Onde se encontra a coruja Howl, as coisas estão um pouco fora do controle devido as vontades impregnadas na carne de alguém com gula.
-eu não resisto, terei que provar essa galinha, mas o senhor Cabuloso vai me castigar... – tremendo os dentes como se quisesse abocanhar.
Howl: -então você é o pecado da gula... – fitando os olhos para ele.
Gula: -simmmm, sou o Gula... – lambendo a jaula afim de sentir mesmo que de longe o gosto da coruja.
Howl: -"tenho que sair daqui e ele vai me ajudar" – pensou. –se está com tanta vontade de me provar então porque não faz? – chegando mais perto de Gula.
Gula: -mas o senhor Cabuloso vai... – com a língua indo e voltando a cada vontade que tem de comer Howl.
Howl: -mas uma galinha como eu...- se matando por dentro por dizer isso. –não aparece duas vezes. – tentando instigar a vontade dele.
Gula: -não... – balançando a cabeça ao mesmo tempo que saliva sai pelos cantos da boca.
Howl: -mas essas outras galinhas parecem sempre, não é? – passando as asas nas barras da jaula.
Gula: -sim... – falando com voz tremida.
Howl: -então seu deus sempre tem galinhas e você não... – sorrindo ao ver o que ele estava fazendo.
Gula: -é... – sem perceber que abriu a gaiola para pegar Howl.
Howl: -caiu direitinho seu espectro idiota! – uma vez que a jaula estava aberta os poderes de Howl estavam de volta. –vendaval de lâminas!
Gula: -o que? Não! Gula tem que devorar – abrindo a boca enorme que ia até o tórax dele.
Howl: -mas não vai não! – colocando mais poder de ataque em seu golpe.
O vendaval de Howl é engolido por Gula que começa a ser cortado de dentro para fora pelas laminas de vento do vendaval.
Gula: -o que você fez? – sentindo que seu corpo vai explodir em algum momento.
Howl: -quem come demais acaba comendo comida estragada! – saindo voando antes que o Gula se desfizessem em partes após a explodir. –tenho que achar os outros, eles devem está em situações piores.
Sakegi estava prestes a assinar o documento que Ganância estava lhe impondo.
Ganância: -está quase lá.... – vendo que ele começou a escrever.
Sakegi: "-droga...não consigo usar minhas técnicas, pensa Sakegi, pensa". – tentado criar algo a partir de suas mãos.
Ganância: -isso...só falta o sobrenome... – com as mulheres chupando seu pescoço.
Sakegi: -que merda! – acaba de assinar a folha.
Ganância: -muito bem, agora...correntes do desejo: membros fora.
As correntes que estavam presas a Sakegi começam a puxar seus membros afim de arranca-los um a um de maneira a deixa-lo somente com o tronco.
Sakegi: -aaaaaa! – tentando puxar de volta.
Sandy começa a se desesperar e gritar por Sakegi e Howl ao ter seu corpo golpeado pelo chicote que abria feridas por onde sangue jorrava e Luxuria encantada com tanta dor se deleitava ao chicotear a sim mesma ao mesmo tempo que chicoteava Sandy.
Luxuria: -o doce sabor de algo nunca tocado por homens...como é saboroso e logo será do senhor Cabuloso, ele ficara tão feliz. – chicoteando o rosto da garota só para sentir em si.
Sandy: -me solta! – tentando chamar suas borboletas mas é em vão. -Sakegi! – grita alto.
Luxuria: -logo estará terminado. – acelerando as chibatadas na garota. –homens são todos iguais.
Sandy: -você...é como eles! – com os olhos a brilhar.
Luxuria: -não ouse me comparar a homens imundos e egoístas que sentem prazer em maltratar mulher como nós!
Sandy: -mentira! Você fala deles, mas está fazendo a mesma coisa que fizeram comigo!
Sandy se recobra de quando tinha 10 anos e despertou a habilidade de falar com espíritos, as crianças a evitavam por medo, a mulheres sentiam nojo pois diziam que ela era uma imunda amante do tenebroso, homens abusavam dela, batendo e chicoteando seu corpo nu na calada da noite longe dos olhares, muitos tentavam ter a chance de machuca-la de maneira a penetrar seu corpo mas a senhora que tinha uma pequena loja conseguiu salva a menina antes que isso acontecesse, ela cuidou de Sandy e salvou a vida da menina que costumeiramente era violentada por chicotadas e chutes, mas mesmo assim nada impediu que ela fosse pega em becos e amordaçada para sua sorte as borboletas espirituais começaram a ajuda-la clamando pela senhora que ela chamava caridosamente de mama, e ela sempre impedia o pior.
Luxuria: -o que? – vendo a garota brilhar. –como isso é possível? – com o chicote sendo queimado por um fogo azul. –você deveria ser pura...
Sandy: -eu sou pura! - desfazendo as amaras com o mesmo fogo que queimava o chicote de Luxuria. –você é somente um ser desprezível. – as borboletas nascem do fogo e ficam nos braços de Sandy. –nunca usaria minha angustia para fazer com os outros o que fizeram comigo.
Luxuria: -essa não... – se afastando ao sentir tanta fúria vindo sobre si –o que vai fazer? – com cada vela sendo apagada uma a uma.
Sandy: -suma! – Apontando a mão para a luxuria que recebe um golpe de energia que a deixa sem metade do corpo.
Luxuria: -o que você fez? – sentido uma dor imensurável.
Sandy: -não faço a menor ideia...mas me sinto muito bem...– ofegante. –minhas borboletas, obrigada. – sorrindo em meio a última fagulha de luz.
Luxuria: -não...não poder ser, isso deveria ter a deixado sem forças, sem crença na vida. – rolando no chão ensanguentada.
Sandy: -talvez antes de ter conhecido aquele cara... – com uma borboleta no dedo indicador direito. -agora tenho que achar aquele idiota. – olhando para a porta. –ele deve está em apuros. – com feridas abertas mas não ligava para isso.
Luxuria: -maldita! Maldita!
Na sala de Sakegi, Ganância rir muito alto enquanto aproveita a situação para usar o corpo das mulheres de sua coleção enquanto ver Sakegi ter seus membros arrancados fora.
Sakegi: -droga...se continuar assim logo será adeus Sakegi. –sentido sua carne começar a rasgar.
Ganância: -é inútil resistir, Sakegi. – chupando os seios das mulheres que ele controla.
Sakegi: -seu filha de uma porca... – sentindo seus ossos do braço direito sair. –aaaaa! – a pele sendo rasgada era dilacerante.
Ganância: -o que? – vendo algo inesperado acontecer.
Do antebraço de Sakegi um osso com forma de barbatana sai e quebra as correntes que estava presa a seu punho direito.
Sakegi: -como eu fiz isso? – vendo o osso para fora da carne como uma lâmina.
Ganância: -mas suas habilidades... – se assusta com algo. –não posso permitir que fuja. – jogando o corpo da mulher a qual se deleitava no chão. -correntes do desejo...enforcamento de ferro!
Howl: -Sakegi se abaixar! – entrando na porta. -ventania de folhas! – ao chegar percebeu logo a situação bem na hora que Ganância iria usar um golpe mais potente.
Do galho de Howl sai uma ventania cheia de folhas de vento que cortam as correntes do Ganância bem como ele que estava no caminho do golpe e também Sakegi que é lançado contra a parede junto da mesa em que ele estava preso.
Sakegi: -sua coruja burra...quase me mata... – quebrando a mesa como osso para fora.
Howl: -acho que exagerei um pouco. – sorrindo sem jeito.
Sakegi: -onde é que está a Sandy? – se aproximando de Howl ainda com a barbatana para fora.
Howl: -não sei...não encontrei com ela ainda. – olhando para Sakegi sangrando pelo antebraço.
Sakegi: -dorga...temos que ir atrás daquela pirralha, ela deve está precisando da gente. – olhando para a porta.
Ganância: -acha o que? Que podem cortar meu momento e sair de boa? – jogando o corpo de uma das mulheres que ele tinha usado para se proteger do ataque de Howl.
Howl: -maldito...usa elas como bem entende, e descarta como se não fosse nada. – irritado ao ver a forma de Ganancia agir.
Ganância: -sabe rapaz, acho que se esqueceu...que elas são minha propriedade e faço delas o que eu quiser! – visivelmente furioso com aquele comentário.
Sakegi: -Sandy...aguenta só mais um pouco, tenho que acabar com esse cara. – ficando em posição de combate.
Ganância: -maldito Gula...sempre pensando mais com barriga que com a cabeça... – olhando para a coruja.
Sakegi: -Howl como ele vivo depois dessa? – pensativo ao ver o corpo de Ganância ileso mesmo usando as mulheres ele deveria ter sido ferido.
Howl: -eles são espectros, não pertencem nem a este mundo nem ao outro...não tem como mandar com meios fiscos, somente com técnicas avançadas fúnebres de agentes.
Sakegi: -ah que ótima notícia... – sentindo sua energia voltar totalmente.
Ganância: -se já tiverem se cansado de papear...correntes do desejo: pressas de ferro! – criando correntes dos próprios braços.
Balançando suas correntes o pecado da ganância ataca Howl e Sakegi com múltiplas investidas.
Sakegi: -ossos do oficio: -cama de ossos!
Criando vários ossos a partir de círculos perto de Ganância que é atingido pelos golpes e começa a sangrar um liquido negro assim como luxuria fez quando Sandy atacou.
Ganância: -esses malditos agentes são mesmo uma praga. – sorrir. -vou matar aquele velho...por ter deixado isso conosco. – ofegante após o golpe.
Sakegi: do que será que ele está falando? – estranhando a forma de Ganância falar.
Howl: -parece que isso foi planejado, mas por quem exatamente. – apontando o galho para ele.
Ganância: -não gosto de ficar nessa forma, então se considerem sortudos em me ver assim.
Ganância começa a ter seu corpo envolto de correntes que logo ficam rubras, seus cabelos pretos dão lugar a ruivos, sua pele pálida fica cinza, seus olhos azuis ficam vermelhos.
Ganância: -sintam a fúria de pecado seus imundos! -começa a rir alto. –vocês já eram, em nome de Cabuloso, morram! Correntes do desejo: abalo de ferro!
As correntes de Ganância saem de sua boca e começam a girar destruindo o local e tudo que toca nelas como se estivessem em brasa fervente, os corpos das mulheres que estavam no chão já mortas após serem usados por eles derretem somente com o calor emitido na exterior do pecado.
Sakegi: -ossos do oficio: escudo de ossos! – criando um escudo na mão esquerda pois na direita não conseguia usar pelo motivo de esta com o osso para fora.
Howl: -Sakegi, temos que sair e chamar reforço, isso está acima de nós. – sentindo suas penas chamuscar.
Gula: -não vão não! Galinha! – abrindo a boca bem grande de onde saem um língua que segura Howl.
Sakegi: mas que merda é isso? – vendo Howl ser pego.
Howl: -é o Gula...! – tentando se soltar. –ele já está totalmente recuperado.
Sakegi: -esse lugar só fica melhor! – abismado com tanta coisa.
Sandy: -disparo de pólen! – usando as borboletas que estavam ao seu redor.
Sandy consegue acertar a língua de Gula a destruindo e assim soltando Howl.
Sakegi: -Sandy? – aliviado ao mesmo tempo supresso com aquilo.
Howl: -isso é energia de alma... – vendo a língua se decompor em segundos.
Sandy: -podem me agradecer depois... – se aproximando deles.
Luxuria: -te encontrei garota perfeita. – chegando a sala com metade do corpo desfeito.
Sakegi: -outra dessas coisas... – colocando a mão na cabeça. –e essa só está pela metade.
Ganância: -Luxuria sua peste imunda, como deixou ela escapar, logo uma perfeita como ela? – parando os golpes no momento que viu os demais chegarem.
Howl: -luxuria? – olhando para Sandy muito nervosa.
Luxuria: -perdão, mas não podermos deixar que eles fujam de novo. – tirando o chicote do ventre mesmo com metade do corpo. -vocês serão sacrificados em nome de Cabuloso!
Gula: -senhor Cabuloso!
Ganância: -Cabuloso!
Os três preparam algo que extremasse o local, formando um círculo de ocultismo no teto da sala.
Howl: -eles estão começando o sacrifico. – criando runas para tentar impedir.
Sakegi: -fiquem atrás de mim, droga. – vendo algo que está presentes a sair do círculo.
Sandy: -Sakegi... – segurando a mão de Sakegi.
Sakegi: -... –"você é fraco". -Bartô...eu não deixarei que nada aconteça com vocês...eu prometo.
Howl: -Sakegi!
Sakegi fica em pé e começa a criar ossos no braço para disparar contra seja o que saísse do selo no teto, Sandy vendo aquilo sente uma borboleta tocar a mão que Sakegi segurava e assim ela começa a brilhar com uma luz fosforescente, a mão de Sakegi emite o mesmo brilho.
Sakegi: -que sensação é essa? É como se eu pudesse criar... – sentindo algo percorrer seu corpo. –ossos do ofício! – apontando a mão para cima. –...!
Sakegi criar um espírito formado de ossos e luz que mostra somente a parte da cintura para cima, na mão desse espirito um arco e flecha são criados ao mesmo tempo que os ossos que Sakegi estava a disparar somem.
Howl: -um Ângelo? – vendo a formação de energia criar forma de uma mulher de longos cabelos, ela usava uma tiara e asas bem longas que soltavam penas azuis.
O espirito olha para cima e dispara uma flecha branca contra o círculo, o que seja aquilo que ia saindo desfaz o círculo antes que fosse atingido, e com isso ocorre uma explosão de energia espiritual gigantesca no local.
Ganância: -não pode ser... – se ajoelhando.
Luxuria: -Cabuloso? Por que nos deixaste. – caindo com o lado do corpo que ainda restava se desfazendo por completo.
Gula: -comida? – olhando para Howl.
Sakegi: -agora é sua vez, Ganância... – olhando para o pecado que segurava o papel que Sakegi tinha assinado.
O espirito atira mais duas flechas que atinge os pecados restantes, os destruindo por completo, a estrutura do local não aguenta e cede com todos ali.
Sandy: -aaaa!
Howl: -aaaa!
Sakegi: -fiquem perto de mim! – desfazendo a figura do anjo.
Após a poeira baixar, tudo que se via era somente destruição, o local tinha vindo a baixo por completo, não se podia nem mesmo aproveita um tijolo se quer.
Sakegi: -estão todos bem? – usou a barbatana que ainda estava em seu braço para proteger todos.
Howl: -sim... –tirando a poeira de suas asas.
Sandy: -Sakegi! – abraçando ele.
Sakegi fica sem reação, pensou em fazer piada mas percebeu que era um abraço de alivio de alguém que passou por um trauma terrível naquela noite.
Sakegi: -você está ferida? – percebendo ela toda marcada após as chicotadas.
Sandy: -vou ficar bem. – corada após dá o abraço.
Sakegi: -tem certeza? – limpando o sangue que escorria na bochecha dela.
Sandy: -me deixa tá bem! – fazendo bico. –além do mais esse abraço não significou nada.
Sakegi: -essa é a Sandy que conheço, pirralha chata. – dando de ombros ao ver ela dando língua para ele.
Sandy: -e é você que está sangrando ai... – apontando para o punho de Sakegi.
Sakegi: -sumiu? – vendo que o osso tinha desaparecido porem a carne estava rasgada no local onde estava. –deve ter sido destruído com a força dos destroços.
Howl: -quem diria que teriam 3 pecados nessa cidade. – pegando um pedaço de placa com o título, templo do Cabuloso.
Sakegi: -fomos enganados por aquele homem franzino. – olhando para u pedaço do documento que assinara obrigado por Ganância. –lixo. – pisando no pedaço de papel.
Sandy: -quando eu encontrar ele, irei fazer picadinho dele. – com os borboletas girando ao redor dela.
Howl: -não se empolgue muito, essa sua habilidade espiritual nos salvou, mas você não controla ela. – olhando para ela.
Sandy: -será que aquilo do tal "mau triste" tem a ver com esses pecados? Afinal são sete deles, não é? – olhando para ambos.
Howl: -ela tem razão, temos que investigar isso.
Sakegi: -mal saímos de uma e já querem entrar em outra? – ajeitando a cartola na cabeça.
Sandy: -você é um agente funerário, não é? – dando um sermão.
Sakegi: -para que eu trouxe você comigo...só me dá trabalho. – suspirando. –vamos atrás daquele mendigo ruim das ideias então.
Sandy: -temos que encontrar um local para ficar isso sim. –olhando dia amanhecer. –estou toda imunda, preciso de lavar depois disso.
Howl: -e dessa vez pague um local que preste...por favor, já chega de becos escuros e loucos por hoje.
Sakegi: -foi vocês que disseram para ir atas de pistas, falamos com o mendigo e vamos. – Batendo a bengala no chão.
Sandy: -mas nem pensar antes temos que nos limpar, estou fedendo. – fitando os olhos para ele.
Sakegi: -e tu acha que ele vai se incomodar com isso?
Sandy: -mas eu vou, to fedendo e muito!
Sakegi: -como se andasse cheirosa quando vestia aquele trapo velho.
Sandy: -ora seu! – pulando em cima de Sakegi.
Howl: -esses dois... – olhando para o sol nascente. -doutor...será que aquilo que vi... – se lembrando do golpe de Sakegi. –era realmente aquilo? – olhando para Sandy e Sakegi juntos. –parem com isso vocês dois!
(Algumas horas depois dos acontecimentos com a Saccubus)
Em Londres alguém recebe uma ligação logo após a partida de Sakegi, Sandy e Howl da cidade de Essex.
-Senhor, sim Conde Damone...pode deixar, resolverei isso, afinal sou o supervisor. – um homem de fala mansa e serio desliga a chamada em seu livro de registros escrito silencio.