Chapter 10 - Maldições

Dentro todas as formas de morrer, existe uma que é a pior...morrer sem poder realizar aquilo que sempre desejou pelas mãos da pessoa que ama, e foi assim que reencenei como um agente funerário em outro mundo.

Howl: -você tem certeza disso, Tulipa? – preocupado com algo.

Tulipa: -eu nunca estaria errada sobre algo com isso, eu sei o que vi. – colocando a mão no rosto.

Sakegi: -do que vocês estão falando? – sendo ignorado por eles.

Howl: -o que ele quer por aqui depois de tanto tempo...e de tanto mal que ele causou. – cruzando as penas das asas em feição de pensamento.

Tulipa: -não sei...mas isso muda tudo...tenho que avisar as outras. – olhando para o guarda-sol negro.

Howl: -sim, irei cuidar de levantar o véu na cidade. – pegando o galho. –não podemos deixar que aquilo aconteça de novo. – tendo visões de corpos ensanguentados.

Sakegi: -será que dá para alguém me explicar o que diabos está acontecendo aqui! – grita alto.

Howl: -é verdade você não sabe de nada. – evitando olhar para ele.

Madame: -aquele ser na fumaça...sabemos de quem se trata. – se recuperando do baque.

Holw suspira fundo e sai da cadeira onde estava, se dirigindo até a frente do quadro de Eitor, ele olha para o mesmo por um temo que começa a falar.

-a muito tempo, quando o doutor estava entre nós, ele conheceu alguém em uma de suas missões, eu era muito pequeno na época e não me lembro de tudo mas lembro como se fosse hoje daquela mulher amaldiçoando ele.

(Flashback)

-estávamos em viagem pelo norte a mando do príncipe Albert, era para ser uma missão de reconhecimento para obtermos informações sobre uma possível entidade que estava causando um caos na região, porem.

Eitor: -isso não me parece obra de uma simples entidade... – analisando um corpo retorcido sobre a calçada.

Howl: -doutor, o que pode ter causado isso? Uma calamidade? – ainda pequeno.

Howg: -não seja tolo, Holw, calamidades não saem a luz do dia – ainda pequeno.

Howl: -então o que é? – deixa a pergunta no ar.

Eitor: -um demônio. – pegando a bengala que estava no chão.

-Howg e eu éramos apenas filhotes, mas já tínhamos passado por muita coisa com tudo nunca tínhamos enfrentado uma demônio, a entidade de maior grau entre o mundo espiritual.

Sakeg: -uma demônio? – se pergunta.

-naquele dia, encontramos uma bela mulher, que trajava roupas vermelhas e bem chamativas, diferente daquela região, assim que o doutor viu logo percebeu que era nosso alvo mas antes que pudesse ter uma chance de matá-la ele foi amaldiçoado por aquela criatura...

(presente)

Sakegi: -então Eitor morreu por causa de uma maldição? – olhando para Howl. –pensei que maldições aprisionassem o seu portador a algo, como aquela Succubus.

Tulipa: -e é exatamente isso que fazem, porem existem 3 tipos de maldições diferentes, as impostas, as propostas e contrapostas.

Howl: -a primeira e mais comum, são as maldições sanguíneas, feitas a partir de pactos, ou seja, propostas, quando alguém propôs a maldição a alguém e isso perdura para toda a sua linhagem e a única forma de quebrar uma maldição assim é comprido com o ato de firmação do pacto.

Sakegi: -aquela Succubus, tinha que fazer seu corpo ser penetrado por alguém que aguentasse a sua sugação de vitalidade até ela conseguir fica totalmente em extasse antes da meia noite, então quer dizer que o pacto de família foi feito por alguém que fez isso com uma entidade poderosa?

Howl: -sim, porem pactos de sangue podem ser impostos e os únicos serem que podem impor uma maldição são bruxas e demônios...

Sakegi olha para Tulipa que já esperava aquela reação quando ele soubesse.

Tulipa: -sim, nós bruxas podemos amaldiçoar alguém com pactos de sangue, diferente de demônios que podem impor uma maldição por meio de um simples contato com o sangue daquele que deseja amaldiçoar, mas todos perdemos algo em troca de amaldiçoar alguém por imposição... – fechando os olhos. –perdemos nossa dignidade como ser, perdemos nossas habilidades e nos tornamos humanos comuns.

Howl: -Eitor foi amaldiçoado pela demônio com uma maldição imposta, ele ficou preso aquela demônio e o único jeito de quebrar uma maldição imposta por demônios é matando quem a jogou.

Sakegi: -então porque Eito não matou a demônio? Já que ela se tornou humana. – suando frio ao ouvir os perigos que ele pode estar sujeito.

Tulipa: -A perda de poderes não acontece de imediato, tem um pequeno período para isso que é chamado de transição espiritual, contudo não foi isso que atrapalhou... Eitor se apaixonou pela demônio, Cassandra Hans. – demostrando indignação por aquilo.

Howl: -Eitor não podia mata a única mulher que ele amou nessa vida. – suspirando fundo.

Sakegi: -ele...morreu por amar a demônio? E assim não matá-la?

Tulipa: -não exatamente, mas isso foi só o começo...de uma longa jornada.

Howl: -Eitor e Cassandra ficaram juntos e isso irritou o lorde demônio que não queria sua filha mais nova se deitando com um humano, muito menos com um agente funerário então caçou Eitor até que um dia ele foi traído e acabou sendo capturado e morto.

Sakegi: -Cassandra?

Howl: -não...seu irmão mais velho e melhor amigo de Eitor, Nestor Hans.

Sakegi: -que droga. – Pensativo. -vocês falaram sobre duas das três formas de amaldiçoar alguém...o que é a contraposta? – olhando para Howl.

Tulipa: -é a maldição mais cruel e desleal de todas, a única que o amaldiçoado não tem controle algum ou se quer poder evitar, a maldição contraposta é aquela que alguém deseja tanto ter algo que não pode que acaba recebendo o contrário para si ou para aquele que deseja...é o meu caso. – inspirando fundo.

Sakegi: -você tem uma maldição? – sentindo que ela estava incomodada mas resolveu saber mais, afinal tinha que entender tudo aquilo.

Tulipa: -sim, a da vida eterna... – furando o próprio peito para mostrar seu coração batendo mesmo após ser perfurado.

Sakegi: -caramba, isso foi assustador, mas eu pensava que bruxas viviam para sempre. – observando a pele de Tulipa se recompor após o golpe.

Tulipa: -nãos seja tolo, nada dura para sempre nem mesmo bruxas ou demônios, no máximo vivemos mais que humanos. – segurando braço esquerdo. –minha mãe em seu leito de morte desejou que eu fosse junto com ela para a outra vida, ela estava depressiva e passou a dizer que não queria morrer só, que eu deveria acompanha-la, naquela época eu só tinha 20 anos, era uma jovem bruxa filha de humanos e só queria descobrir o mundo a minha volta e abandonei minha mãe. – colocando a mão na cabeça como se ela estivesse pesada. -aos 25 anos voltei para casa pois me sentia estranha e descobrir que ela tinha falecido chamando por meu nome a pouco mais de uma mês, foi quando o tempo parou para mim... – suspirando fundo. –deixei de envelhecer, meu corpo travou do jeito que estava quando ela morreu, aquilo foi um baque terrível para mim, durante a inquisição alguém como eu estava fadada a vida eterna enquanto via as minhas colegas morrem no fogo das fogueiras e o meu corpo continuava jovem e imortal.

Sakegi: -... – surpreso pelo fato dela ser da época da inquisição. -quantos anos você tem?

Tulipa: -469 anos. – olhando para Sakegi com os olhos lacrimejados.

Sakegi: -...!

Sakegi não sabia pelo que ela tinha passado todos esses anos, mas podia entender a angustia que ela sentia e o arrependimento que ela leva consigo pois viu a visão de quando Tulipa abandou sua mãe para se aventurar como uma bruxa.

Sakegi: -me desculpe por ter perguntado...

Tulipa: -tudo bem...é algo doloroso, mas que tenho que conviver e você é a segunda pessoa para quem falo minha verdadeira idade. – limpando os olhos.

Howl: -agora você entende por que estamos tão aflitos com esse demônio?

Sakegi: então esse tal de Hans é o traíra que dedurou Eitor e entregou ele nas mãos do rei demônio não é?

Howl: -sim. – achando estranho a pergunta.

Sakegi: -então temos mais um motivo para ir atrás dele.

Tulipa: -do que você esta falando? – levanta a voz.

Sakegi: -eu sei o que ele fez e pode fazer comigo.

Howl: -não você não sabe, nem faz ideia do tamanho poder que ele ganhou após ter entregue o doutor!

Sakegi: -não me interessa! – Convicto do estava prestes a falar. –quando cheguei aqui você me disse que era meu dever proteger esse mundo das entidades, e é isso que vou fazer, vou salvar aquela garota e matar aquele demônio, com ou sem vocês. – ofegante por ter dito aquilo tudo de maneira rápida.

Howl: -...! – supresso com o que ele falou.

Tulipa: -você fala como se isso...

Howl: -Tulipa...

Tulipa: -o que?

Howl: -o doutor não ficaria contente em nos ver assim.

Tulipa: -tem razão. – se lembra de algo dito a ela.

Sakegi: -então? Você vem comigo ou não?

Tulipa: -é claro, tenho que proteger meu investimento.

Howl: -e eu meu pupilo.

Sakegi: -então vamos nos preparar! – pegando a cartola.

Enquanto eles se preparam para partir a procura do local que Sakegi viu na sua visão, Bartô chega ao local que tanto procurou por anos.

Bartô: -finalmente terei minha vingança. – entrando na floresta chuvosa com Howg em seu ombro.

A floresta chuvosa é um local formado por energia caótica espiritual que muda o clima em certas regiões, nesse caso deixa a floresta sempre úmida em outros pode tornar um local seco e desértico.

-tenho que me esconder...antes que ele me ache de novo. – ofegante perto de uma caverna.

-garota irritante...fica correndo e se escondendo como um gato na noite... – parado sentido o fluxo de ar na floresta. –mas para seu azar, eu sou Nestor Hans o demônio da fumaça oculta. –azaração: passos dados.

O demônio cria uma cortina de fumaça que se espelha em alta velocidade pela floresta até que encontra algo chegando em uma caverna. –te achei. – sorrindo.

Na cidade onde fica a funerária, Sakegi e os demais estão prestes a partir rumo ao local que Tulipa acha ser o lugar que Sakegi descreveu.

Sandy: -eu quero ir com vocês! – quase chorando.

Howl: -Sandy...tente entender.

Sandy: -vocês vão me abandonar aqui...se acontecer alguma coisa com vocês, eu...eu vou ficar sozinha novamente.

Sakegi: -justamente por isso não posso te levar dessa vez, se algo acontecer você terá que cuidar das coisas aqui, afinal você é minha aprendiz, não é? – acariciando a cabeça da garota.

Sandy: -Sakegi... – começa a chorar. –por favor volta vivo. – abraçando Sakegi.

Sakegi: -vou fazer o melhor que posso. – retribuindo o abraço.

Sandy: -você também Holw. – abraçando a coruja.

Howl: -eu prometo que volto, todos nos.

Tulipa: -cuide bem da pensão e das meninas Stephanie, está tudo nas suas mãos agora. Stephanie: -sim mamãe, pode contar comigo.

Os três partem na carruagem de Tulipa que era puxada por cavalos espirituais e poderiam chegar ao local mais rápido que nos comuns e passar por lugares terrenos acidentados sem muitos percalços.

Sakegi: -já estamos chegando, aguente só mais um pouco, olhos de gato. – pensou ele enquanto olhava Sandy acenar.

Na floresta chuvosa Hans consegue chegar à onde estava a garota com os olhos de gato antes que ela pudesse se esconder na gruta.

Hans: -para onde pensa que vai! – segurando a perna dela com uma mão feita de fumaça.

-me solta! Aaaa! – com os olhos brilhando;

Hans: -você tentou não mostrar sua localização evitando usar seus olhos, mas para seu azar meu poder é grandioso. – sorrindo ao formar um rosto na fumaça. –já chega desse jogo de gato e rato, você servirá a um proposito glorioso graças a esses seus olhos de gato.

-eu nunca vou ajudar vocês demônios malditos!

Hans: -não seja ridícula, afinal sua mãe nos vendeu você a muito tempo e estivemos cultivando sua maldição durante anos para esse momento, você nos pertence Emilly.

Emilly: -eu...não pertenço a vocês! – criando a face de um gato de energia no ar.

Hans: -de novo não! – sentindo seu corpo ser rasgado por algo que não podia ver. –garota desgraçada! – jogando ela contra uma arvore.

Emilly: -aaa! – cuspindo sangue ao ter suas costelas contra o tronco da árvore. –mãe... – com duas costelas quebradas.

Hans: -sua mãe, você chama por ela mesmo depois de tanto tempo? Ela te vendeu idiota!

Emilly era a filha mais velha de uma família de 5 irmãos, seu pai morreu vítima de uma doença rara que nem os médicos podiam entender, quando ela tinha apenas 8 anos foi vendida por sua mãe para poder alimentar os mais novos, mas ela nunca viu aquilo como algo ruim, afinal a sua venda foi para alimentar os irmãos que tanto amava, ela nunca teve raiva por sua mão e sempre se lembra dela mesmo depois de...

Emilly: -não fale mal da minha mãe sua aberração! – se levantando mesmo com o corpo todo ferido.

Hans: -você sempre foi a mais difícil de lidar das oferendas...garota idiota! – criando garras de fumaça que vão na direção ela afim de atingir seu corpo sem matá-la.

Bartô: -não permitirei! – chega desferindo um golpe contra as garras que se desfazem ao serem tocadas pelo fator.

Hans: -essa voz...

Bartô: -não sei o que está acontecendo aqui, mas não irei permitir que maltrate essa bela dama.

Emilly: -...!

Hans: -só podia ser...menino Bartô, o cavalheiro, o prodígio de merda de Eitor. – recolhendo toda a fumaça em volta para fazer volume em seu corpo.

Bartô: -veja bem como fala sua criatura maldita. – com fúria estampada no rosto.

Howg: -por favor de afaste garota, meu mestre vai te proteger agora. – chegando perto de Emilly.

Emilly: -uma coruja falante? – supressa com aquilo, um homem e uma coruja chegaram de repente para ajudá-la.

Hans: -vou te arrebentar como fiz com seu velho mestre. – sorrindo.

Bartô: -pode tentar. –cerrando os punhos. –Howg,

Howg: -sim senhor! – criando uma barreira de folhas a frente dele e de Emilly.

Bartô: -fatores do oficio: chuva de socos!

Bartô corre em direção a Hans deferindo vários socos que parecem como pingos de chuva caindo sobre toda a fumaça a espalhando.

Hans: -entendi, está tentando me fazer perder massa para que eu não possa usar minha expansão territorial, muito inteligente. – Desviando dos golpes que vinham na direção de sua voz.

Bartô: -isso mesmo, e se me lembro bem, você só pode atacar se tornar sua fumaça tangível, e nesse momento irei acetar bem na sua cara! – chegando cada vez mais perto de onde está saindo a fumaça.

Hans: -maldito...azaração: onda de fumaça espessa!

O demônio solta pela boca uma grande massa de fumaça que atinge Bartô que aproveitando da brecha para tentar acertar Hans enquanto estava tangível.

Bartô: -tsc, tsc! – Tossindo após inalar a fumaça. –o que foi isso?

Hans: -a forma que encontrei de evitar golpes a curta distância como os seus, fedelho dos fatores. – jogando mais fumaça na direção de Bartô que tentava atacar novamente.

Bartô: -tsc, tsc. – ofegante.

Hans: -logo estará intoxicado com minha fumaça.

Emilly: -ele está bem? – preocupada. –temos que ajudar.

Howg: -não se preocupe, ele treinou muito para esse dia.

Bartô: -já que não posso chegar perto o suficiente para acertar seu corpo real. – ficando ereto com a bengala em mãos. –terei que usar isso...para matar você.

Hans: -do que está falando, fedelho. – com os olhos amarelos brilhando. –não fale heresias! – atacando com um soco de fumaça.

Bartô: -fatores do oficio: punhos divergentes! – com os punhos emanando um fogo verde.

Bartô para o golpe de Hans usando o punho direito, o que causa um grande choque de poder que se espelha pela floresta inteira até sair dela.

Tulipa: -o que foi? – sentindo a energia espiritual passar por ela.

Howl –essa energia! É Bartô?

Sakegi: -Bartô esta aqui?

Tulipa: -aquele idiota está aqui? Temos que nos apressar.

Howl: -sim.

Sakegi: -Bartô... – olhando para a copa das árvores.

Hans e Bartô começam a deferir vários golpes um no outro e os punhos divergentes de Bartô começa a atingir o corpo de Hans mesmo sem ele está tangível naturalmente.

Hans: -que poder é esse! – sentindo ser atingido diretamente.

Bartô: -um que foi criado exclusivamente para enfrentar você, um ser que não está nesse mundo nem no outro.

Os punhos divergentes de Bartô usam energia espiritual de maneira a deixar para fora de seus punhos criando uma espécie de maneira de atingir algo que não esta nesse mundo nem no outro, ou seja, algo está no limbo como é o caso da azaração de Hans.

Hans: -então se é assim, só o que tenho que fazer é ficar longe desses seus punhos. – formando um corpo de fumaça em vez de espalhar como estava fazendo antes. –quero ver me atingir de longe seu... – tendo o corpo antigo por uma energia vindo de Bartô. –como? – com o corpo dividido em dois.

Bartô: -conheça evolução dos punhos divergentes, os punhos espectrais. – lançando energia a partir de socos no ar na direção de Hans.

Hans: -seu maldito! – tendo o corpo dividido em 2 partes ao ser atingido. –fedelho miserável. – unindo as partes e pela primeira vez mostrando seu corpo verdadeiro.

Nestor Hans é um demônio da classe sem chifre, demônios assim assumem aparecia humana, mas continuam a ter uma pele albina, ele era um adulto alto, com olhos amarelos, cabelos negros e usava roupas de gente rica da época.

Hans: -meu corpo está ferido depois de tantos anos... – ofegante.

Bartô: -irei elimina-lo, e vingar, meu mestre. – deixando o fogo mais intenso em seus punhos.

Hans: -vingança...

(Flashback)

Nestor: -me perdoe... – atingindo Eito pelas costas.

Eitor: -o que você fez? – sentindo sua alma ser paralisada.

Nestor: -preciso proteger meu clã..

(presente)

Hans: -não posso deixar que tudo que sacrifiquei seja perdido aqui...

Bartô: -morra, demônio! – correndo na direção dele com o punho espectral prestes a atingir o corpo de Hans.

Emilly: -não, Cuidado! – com os olhos brilhando.

Howg: -an? – vendo os olhos de gato.

Hans: -tarde demais, Emilly...

Bartô: -...!

Holw: -Bartô! – se virando para ver o que tinha acontecido.

Hans usou o mesmo punhal que usou contra Eitor a muito tempo e conseguiu parar o poder de Bartô antes que fosse atingido.

Bartô: -maldito... – falando com dificuldades.

Howg: -Bartô! – disparando folhas em forma de navalha contra Hans.

Hans: -coruja maldita! – soltando o corpo de Bartô no chão para desviar as folhas pegando uma certa distância.

Howg: -Bartô, Bartô! – tentando estacar o sangue.

Hans: -não adianta, ele está sobre o azar de minha irmã, petrificação de alma. – sorrindo. –talvez seja melhor acabar com sua agonia agora mesmo. – preparando um golpe.

Howg: -não chegue perto, seu maldito! – lançando folhas navalha contra Hans enquanto saem lágrimas de seus olhos.

Hans: -patético. – desviando novamente. – está vendo Emilly, essa é sua verdadeira maldição...você nunca poderá usar suas previsões para ajudar alguém. – olhando para a garota que estava em estado de choque.

Bartô: -fuja...Howg...e leve a garota com você... – conseguindo se levantar.

Hans: -parece que não atingir um ponto vital, que pena... – descontente.

Howg: -não Bartô...

Bartô: -Howg...vá! – criando punhos divergentes.

Howg: -aaaa! – indo até a garota. –temos que fugir daqui...

Emilly: -não... fujam, ele só que a mim...é por minha causa que vocês...

Bartô: -não seja tola...isso não nada a ver com você, mas se vou morrer aqui, pelo menos irei cumprir meu dever como agente funerário. – meio cambaleante. –fuja agora! – disparando um golpe contra Hans.

Hans: -que tocante... – socando a barriga de Bartô antes que ele pudesse mirar perfeitamente nele. –Adeus Bartô, azaração...

Howg: -...!

Emilly: -...!