Chereads / O Delegado 02 / Chapter 14 - Capitulo 14

Chapter 14 - Capitulo 14

Raquel

Morri e fui para o inferno? Ou fui para o céu? Quando acordei e me vi ali nos braços do Davi essas palavras ficaram povoando em minha cabeça e sorrio que nem besta quando me recordo delas.

Tento me levantar da cama e sinto os braços do Davi ao meu redor me segurando e ele diz bem baixinho:

— Aonde, você pensa que vai, feiticeira? — ele pergunta me trazendo mais contra o seu corpo.

— Estou um pouco apertada, preciso ir ao banheiro. — peço para ele que ri baixinho quando tento me soltar dos seus braços e assim que ele me libera corro para o banheiro e lá faço as minhas necessidades. E quando estou para sair do banheiro ouço o Davi dizendo:

— Ei maxi, aonde você pensa que vai hein amigão? — O ouço dizer e fico curiosa para saber com quem ele estava falando. Não poderia ser um homem, porque convenhamos seria muito estranho se ele estivesse escondido de mim e chego até rir desse pensamento.

Lavo as minhas mãos e me olho no espelho e ali encontro uma nova pessoa, ou melhor, a Raquel de antigamente estava ali de volta. Era como se tudo o que eu passei sumiu do meu celebro.

Saio do banheiro e encontro o Davi sentando com um pacote nos braços fazendo carinho nele. E olho encantada quando chego perto do Davi e vejo que ele estava fazendo num gatinho preto a coisa mais fofa que já vi.

— Ah, Davi você tem um gatinho... — falo encantada e indo para cama e enquanto olhava para o felino e o Davi estava olhando para mim em vez do gato.

— Na verdade agora eu tenho dois gatinhos. — ele diz piscando o olho pra mim e sorrio. Esse homem era terrível, sento na cama e puxo o lençol sobre o meu corpo e o observo com o gatinho.

— É, mesmo? — brinco e olho para o Davi e pergunto já curiosa. — E me fala qual é o nome desse lindo gatinho aí?

— Meu nome é Davi Hauffernan. — me apresento a fazendo rir e ela diz:

— Você é um bobo, Davi! Você sabe muito bem que estou perguntando desse gatinho lindo aí em seus braços. — pergunto apontando o dedo para ele.

— Ah... Esse lindo menino aqui é o Maxi. — ele fala apaixonado e me mostrando o Maxi para mim e estendo as minhas mãos e o pego quando o Davi o coloca em meus braços.

Fico fazendo carinho nele em meus braços e a forma de como o gatinho se aninhava em mim, fez me apaixonar por ele mais do que já estava.

— Ele é tão lindo... — falo para ele.

— Sim... Ele é mesmo. — Davi concorda sorrindo e uma coisa me chama a atenção é que o Maxi estava de gravata e começo a rir baixinho e o Davi me olha curioso e pergunta o que houve e mostro pra ele que sorri ao dizer: — Eu o deixei também pronto afinal de agora em diante ele vai fazer parte de nossas vidas.

— Ele está mesmo uma graça, aonde você encontrou, ou melhor, aonde você o comprou? — pergunto ainda fazendo carinho nele.

— Na verdade eu o encontrei quando estava saindo da delegacia, estava miando muito. — ele conta. Que depois que pegou o gato e viu que era pequeno o levou no veterinário que mostrou pra ele que o Maxi era menino e que era filhote. O veterinário deu as vacinas que ele achava que não tinha tomado por ter sido abandonado.

—Tadinho dele. — falo pegando ele e o colocando de pé e dando um beijo nele. O Maxi era um felino cheiroso, limpinho e usando uma gravata dando um charme nele.

— Acabei adotando ele, comprei algumas coisas que ele iria precisar. — Davi finaliza a história e falo pra ele:

— Agora o Maxi tem dois pais. — brinco com ele que sorri concordando comigo e logo me ocorre que a Nella não está sabendo de nada e acabo perguntando isso e ele me responde dizendo:

— Ainda, não! Por que do jeito que conheço a Nella é bem capaz das duas uma ou comprar coisas sem necessidades para ele ou acaba querendo o levar embora e isso não permito, afinal quem o encontrou primeiro fui eu. — ele avisa todo protetor e ciumento, fazendo o meu coração se enche de mais amor e carinho por esse lindo homem.

— Davi eu me sinto honrada, por ser a mulher que vai compartilhar todo amor e carinho com o nosso Maxi. — aviso fazendo carinho e o Davi me puxa e com o Maxi em meus braços e nos beijamos até que sem querer o nosso beijo é interrompido quando a minha barriga ronca e acaba com todo o clima. — Davi como você deve ter percebido estou morrendo de fome, o que você fez para gente comer? — pergunto curiosa.

— Oh... Meu deus! Mil perdoes querida, vamos lá para cozinha que vou esquentar a nossa comida. — ele avisa, pedindo desculpas. E dou risada da cara de preocupação que esse homem estava. Coloco o Maxi em cima do travesseiro o deixando dormir tranquilamente.

O vejo indo até o seu guarda roupa e pegando uma roupa para ele. Que me olha e pergunta como eu quero ficar e respondo dizendo:

— Eu quero uma camiseta sua, pode ser uma bem velhinha, se tiver. — peço pra ele e o vejo vasculhando e não demora muito o Davi pega a camiseta e estava com o logotipo da policia nele e ele me conta que usava essa e mais duas camisas na época que fazia a escola de policia e depois o treinamento.

O Davi me entrega a camiseta e a visto e me levanto colocando a minha mão na dele. Me levanto com a sua ajuda e seguimos direto para cozinha, juntos. Ao chegarmos lá, o Davi tinha montado a mesa e ela estava linda.

O Davi solta a minha mão e puxa a cadeira para eu sentar e assim que sento e puxa o meu rosto em sua direção e me beija de leve.

— Feiticeira... — ele declara quando para de me beijar e pisca o olho.

— Sim... Sua feiticeira. — concordando sorrindo e sonhando acordada. E fico ali observando o Davi esquentando a nossa janta. E ficamos conversando sobre tudo, falei sobre a editora e ele disse sobre a delegacia, falamos sobre o que a gente gostava que ia de comida a filmes a de esporte a dança.

O Davi volta para a mesa e trazendo uma travessa com um macarrão que nunca tinha comido e achei cheiroso. Ele deixou a travessa em cima da mesa e volta para pegar mais uma travessa que era de costelinha de porco assada com batata.

E ele a deixa lá e volta agora na geladeira e pega mais uma travessa com salada de maionese tradicional. E junto com ela trás uma garrafa de vinho tinto suave e coloca na mesa.

— Meu deus... Davi! Você fez comida para um batalhão? — O questiono e o Davi da risada quando olho para tudo que estava em cima da mesa.

— E ainda falta a sobremesa... — Davi avisa e o interrompo olhando para ele chocada e falo:

— Sobremesa? Davi nem sei se vou conseguir comer tudo o que vocês fez... — mal termino de falar e é a vez do Davi me interromper ao dizer:

—Tem certeza que você vai recusar a sobremesa? — ele provoca e reviro os olhos para ele e pergunto.

— E que sobremesa, seria essa? — pergunto agora curiosa para saber o ele tinha feito.

— O que acha de Fondue? Ele já está pronto é só dar uma aquecida nele e o melhor de todos sabe o que é? — ele pergunta fazendo suspense, mais em seu olhar estava com um brilho de divertimento.

— Não o que seria? — pergunto curiosa e sonhando com essa sobremesa deliciosa que amava comer e pelo visto o Davi também.

— Essa calda do Fondue em seu corpo e ele decorado com morangos bem vermelhos... — ele começa e fico molhada novamente e me remexo na cadeira para poder ficar mais confortável. — O que acha da minha ideia?

— Davi... Você muito mau! — declaro e ele só pisca o olho e dando aqueles sorrisos perversos que só ele tinha e me sento direito, por estar ficando excitada com a sugestão dele. — Ah e Davi?

— Sim, amor? — ele responde quando o chamo enquanto ele servia a nossa comida em nosso prato e quando ele termina levo o garfo com o macarrão a boca e gemo de prazer e o provoco ao dizer:

— E respondendo a sua pergunta, sobre o Fondue em meu corpo, dois pode jogar o mesmo jogo. — aviso que faria a mesma coisa que ele estava querendo fazer com o meu corpo e ele olha pra mim e fala:

— Querida... Estou contando com isso! — pisca de novo

É realmente a noite iria terminar de uma maneira uma deliciosamente grudenta, o Davi cumpriu o que ele me disse e fiz a mesma coisa. E quem voltou para sua caminha foi o Maxi que acabou sendo expulso da cama, e o levamos para lá e assim que voltamos para o quarto à gente pode desfrutar do Fondue com morango em nosso corpo.